Textos de Liberdade
É uma dor imensurável,
Uma tortura indomável,
Enquanto tomo meu café,
Ainda na liberdade da minha casa,
Seu sorriso ainda mora comigo,
Aquele, não só com os dentes à mostra,
E sim, aquele que fecha os olhinhos, até o azul desaparecer,
A riqueza de te olhar dormir,
Te ver acordar naquela preguicinha boa,
Passar a mão no seu rosto,
Te deitar em meu peito,
Parece que naquele momento,
Meu mundo para,
Num cafuné sinto tudo... Sinto nada,
Entrelaçando meus dedos em teus cachos vastos,
Brilhantes, dourados, macios,
E ainda é só o primeiro dia...
E que saudade é essa que corrói?
Eu te amo,
E nesse choro que ainda que sem querer,
É como faca fincada no peito,
Chega na alma,
E você faz muita falta.
Só é o primeiro dia...
Mas, que saudade é essa que me corrói,
Todo carinho, numa separação abrupta,
Meu bem...
Você é alguém,
Incrível,
Onde eu quero um dia poder dormir,
Acordar e ser estável,
Primeiro uma para cada,
Para que possamos ser o melhor para as duas...
Eu te amo.
O choro cai sem querer,
Como se esfaqueado meu peito,
Até chegar a Alma...
Você faz muita falta.
AMADORISMO SELVAGEM NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Democracia sem liberdade é oceano sem águas profundas; céu vazio, sem estrelas vivas; natureza que nunca fecunda. Estrelas sem brilho a pulsar, flores sem néctar divino, pétalas sem graça ou cor; um jardim sem destino. Arrebol sem policromia, justiça sem defesa ou voz, coração sem seus ventrículos, silêncio que nos deixa isolado, chuva sem gotas que caem, seca que rouba a esperança. Democracia sem liberdade, é governo que nos cansa. Tirano, bruto, arbitrário, sem ética ou devoção; transforma sonho em escárnio, oprime uma nação. Liberdade é essência, é alma do povo que avança; sem ela, a democracia perde o nome e a confiança.
Fazer administração pública não é tarefa fácil para curiosos. Amadores devem permanecer distantes da gestão pública. O ato de administrar exige foco, dedicação, compromisso comunitário e eticidade. As ações de políticas públicas precisam atender plenamente a todos os destinatários dos serviços públicos, especialmente os pagadores de tributos — os verdadeiros protagonistas do sistema. A ruptura da normalidade institucional pelo próprio gestor público é clara manifestação de rebeldia ao sistema de comandos. As ações do poder público só se justificam quando simétricas à finalidade social a ser alcançada. Opressão, indústria do ódio, desinformação e boçalidade são sinais inequívocos de fraqueza e de ausência de fatores que enobrecem a função pública.
Democracia e Liberdade: Um Canto Épico
Ó musa, desperta o brado altaneiro,
Que rompe o silêncio das nações cativas,
Canta o valor eterno e verdadeiro,
De vozes livres, fortes e vivas.
Democracia sem liberdade,
É oceano sem águas profundas,
Céu vazio, sem luminosidade,
Natureza estéril que não fecunda.
Estrelas sem brilho a pulsar,
Flores sem néctar divino,
Pétalas sem graça a murchar,
Num jardim que perdeu o destino.
Arrebol sem policromia,
Justiça sem defesa ou voz,
Coração sem vida ou harmonia,
Silêncio que nos deixa sós.
Chuva que não toca a terra,
Seca que rouba a esperança,
Democracia, quando erra,
É governo que cansa.
Tiranos brutos e arbitrários,
Sem ética ou devoção,
Transformam sonhos em escárnios,
Oprimindo uma nação.
Liberdade é chama que aquece,
A alma do povo que avança,
Sem ela, a justiça fenece,
E a democracia perde a confiança.
A gestão pública é saber nobre,
Não tarefa de curiosos vãos,
Amadores sem rumo, pobres,
Não compreendem grandes missões.
Foco, ética e compromisso,
São pilares da administração,
Servindo ao povo, sem submisso
A ambições que geram opressão.
Rupturas que ferem o Estado,
Rebeldia contra o bem maior,
Só revelam um fraco legado,
Onde o ódio se faz o tutor.
Ó liberdade, fonte divina,
Guia do povo em busca de paz,
Que a justiça sempre se destina
Ao futuro que a história refaz
Os sonhos
Aqueles imortais sonhos
Que nos guiam para a liberdade
Para o amor, para a vida!
Aqueles imortais sonhos
Que nos enchem de esperança
De calma, de alma.
É deles que me preencho
Toda vez que a tristeza
Se demora.
Espanto-a logo, me revisto
Dessa armadura brilhante,
Dessa ternura formosa,
Dessa insana sensação
Que é sonhar!
Ao longo da vida os sonhos nos perseguem
Uns gritam dentro da gente, nos embalam,
Nos fazem viver,
Já outros, miúdos e sem forças desaparecem
Abrindo lugar no jardim das minhas sensações.
Sou um jardim e planto nele
Deliberadamente o que eu quiser!
Já fui eterna sequidão
Hoje, floresço.
Não permito mais ervas daninhas,
Espinhos e cactos,
Só flores no meu jardim
Só rego sonhos imperiosos
Só adubo esperanças leves.
Os sonhos são asas,
Nunca me perderei!
Siomara Spineli
Serenidade da Mente e a Verdadeira Liberdade
Ao longo da vida, somos constantemente expostos a uma miríade de acontecimentos que podem ser classificados como desejáveis ou indesejáveis. Na busca incessante pelo prazer e na tentativa de evitar a dor, muitas vezes esquecemos que esses sentimentos são apenas criações de nossa mente.
Bhaktivedanta Swami Prabhupada, um mestre espiritual e fundador do movimento Hare Krishna, nos convida a refletir sobre a natureza transitória desses sentimentos. Ele nos lembra que felicidade e angústia são estados mentais que não possuem existência inerente. Nascem e desaparecem como nuvens no céu, sem nunca alterar a imensidão azul que as acolhe.
Ao reconhecermos que nossa mente tem o poder de criar e dissolver essas emoções, adquirimos a capacidade de nos distanciar delas. Esse distanciamento não é uma rejeição das experiências humanas, mas uma aceitação da impermanência. Compreendemos que tanto a euforia quanto o desespero são temporários, e não devemos nos deixar levar por eles.
Ao adotar essa perspectiva, podemos viver com mais serenidade e sabedoria. Em vez de nos apegarmos aos desejos e aversões, começamos a cultivar uma mente tranquila, que observa o fluxo da vida com equanimidade. Encontramos paz ao aceitar o presente, independentemente de seu conteúdo, e ao confiar que a serenidade reside além das flutuações de nossa mente.
Assim, seguindo o conselho de Prabhupada, não devemos nos sentir felizes ou angustiados com as coisas desejáveis ou indesejáveis. Em vez disso, acolhemos cada momento como ele é, reconhecendo que somos mais vastos e profundos do que nossos sentimentos. E nessa compreensão, encontramos a verdadeira liberdade.
"Tirar a liberdade de amar é um ato tão cruel.
Condenar alguém por amar é ainda mais cruel.
É injusto escolher quem pode amar e quem não pode.
O amor deveria ser livre, porque é a essência da alma.
Não amar é como apagar a parte mais bonita e importante da sua própria existência.
E condenar alguém por julgar o seu amor como um sentimento errado é como apagar toda a existência do amor dentro de si mesmo."
O que você tem a dizer sobre o seu ímpeto...
Você pode falar de liberdade sem hesitar...
Com sabedoria o suficiente para se esquivar de problemas...
Você pode sempre encontrar um jeito de fazer aquilo que você gosta de uma maneira melhor e diferente...
Como uma forma de evitar que os seus desejos sejam reprimidos...
Sim.
A Prudência na Expressão do Pensamento
A questão não reside meramente na liberdade de expressão, mas antes na prudência de censurar, dentro de nós, aquilo que pensamos, para que não comprometa a solidez da nossa formação enquanto seres racionais. A palavra, quando irrefletida, pode tornar-se um instrumento de destruição ou contradição, fragilizando aquilo que buscamos edificar em nós próprios.
É certo que não somos perfeitos, mas a imperfeição não nos exime da responsabilidade de evitar o erro. Pensar antes de falar é um ato de consciência e de respeito pela própria razão. Refletir sobre o que habita no íntimo da nossa mente permite-nos discernir entre o que deve ser dito e o que, por prudência, deve permanecer em silêncio.
A lógica das nossas palavras não se sustenta apenas na sua construção gramatical, mas na coerência entre o pensamento e a razão que o orienta. Só há verdadeiro sentido naquilo que dizemos se, antes, tivermos pensado com clareza e profundidade.
Lisboa, 3 de Fevereiro de 2025
Pelas 1h41 da madrugada
Acolhimento ou Prisão?
Nem todo abraço é lar seguro,
nem todo afago é liberdade.
Às vezes, o toque é muro,
disfarçado de bondade.
O olhar que aquece pode prender,
o zelo sufoca sem perceber.
O que se veste de amor e calma
pode ser grilhão na alma.
Cuidado que embala, que envolve, que esconde,
pode ser laço que nunca se solta.
E o coração, em silêncio responde:
acolhimento que aprisiona revolta.
Amor liberta, deixa voar,
não encarcera sob pretexto de amar.
AetA
Assim sou
Com beleza e encanto
Liberdade lindo canto
Cada um tem o seu ninho
Assim se fez o passarinho
Fez a noite fez o dia
Com poder de dominância
Deveras ignorância
O homem com sabedoria
A sabedoria roubou-lhe a identidade
Perdeu sua liberdade,
Não pode mais voar
Justiça dos animais
O homem que sabe mais
Caca-se onde morar.
**"Liberdade Entrelaçada"**
Há um fardo que me pesa,
Um fio invisível que prende,
E mesmo enquanto respiro a promessa do amanhã,
Há uma sombra que me segue, uma história que não escolhi.
Me busco em reflexos turvos,
Entre as grades que foram erguidas em meu nome,
E o desejo arde como chama incansável,
Por algo que sempre parece escapar.
E se a liberdade não é dada,
Que seja então conquistada,
No toque gentil do vento,
Na escolha de ser mais do que esperam.
Pois sou mais do que sou,
Mais do que dizem,
E o futuro que construo com minhas mãos
Será escrito nas margens da minha pele.
E em cada passo que dou,
Revolto-me contra a prisão que querem me impor,
Como se liberdade fosse um sonho distante,
E não a essência que já vive em mim.
---
Esse poema ecoa a busca pela liberdade, a resistência contra a opressão e o encontro com a própria identidade, temas profundos na obra de Beauvoir.
Esse poema foi escrito por mim, inspirado nos temas que Simone de Beauvoir frequentemente explorava em sua obra, como liberdade, opressão e a busca por identidade. Ele não é de Simone de Beauvoir, mas tenta capturar a essência das questões filosóficas e existenciais com as quais ela se preocupava, usando palavras e estilo diferentes.
Na minha insanidade
Procuro liberdade
Respirar ar livre
Sem que nada me prive
Em meio a tantos pensamentos
O desânimo quer tomar conta
Cheio de lamentos
E a fraqueza desponta
Entre o certo e o errado
Apegando ao passado
E ao teu lado desejando viver
Todo dia o mesmo amanhecer.
O Equilíbrio do Progresso
No campo vasto da criação,
onde a mente voa sem fronteira,
liberdade e igualdade se entrelaçam,
como luz e sombra na mesma esteira.
A inovação precisa de espaço,
mas também de solo fértil e abrigo,
pois o talento não floresce ao acaso,
e sim onde há sustento e sentido.
Que o Estado seja o guardião,
não a muralha que prende a estrada,
mas a ponte que liga a ambição
ao direito de cada jornada.
Diversidade é uma riqueza,
a essência viva de uma nação,
quando cada voz tem o seu tom,
Tecemos juntos a inclusão.
E assim, entre o livre sonhar
e a mão que protege a esperança,
cresce um mundo a prosperar,
onde justiça e progresso caminham juntos.
Um pouco de liberdade
Me senti livre,
Nem que seja por um momento.
Me expressei e não me importei,
O julgamento alheio deixei de lado.
Minha experiência foi minha voz,
Gostei de escutar.
Não me calei
Um grande passo,
Dos muitos já dados
Mas me deixou mais forte.
Trouxe a tona minha verdade
Tive colo e carinho.
Numa simples roda de estágio
Emancipei meu grito.
A liberdade é o jogo pelo qual você pode perder e tudo depende do quanto eles podem vencer. Todas as suas habilidades podem ser colocadas em xeque diante do que você está disposto a pagar. Não espere por justiça enquanto a lei estiver em plena formação de quadrilha, num país em que o Poder Judiciário está próximo do caos e dos criminosos sob o disfarce de Constituição.
Carlos Alberto Blanc
VOO ALÉM DO LIMITE
Nas asas da liberdade, voamos,
Sobre mares de dúvidas e sonhos, planamos.
No infinito saber, mergulhamos,
Em busca de estrelas que, por amor, chamamos.
Cada escolha, um caminho; cada passo, uma história,
Nas tramas do destino, tecemos nossa glória.
Com a liberdade como bússola, o saber como luz,
Construímos pontes, derrubamos muros, carregamos a cruz.
Que nossas vidas sejam mais que um quase,
Que nossos sonhos, do papel, saltem e façam-se.
Pois quem na liberdade sua alma embebe,
No mar do saber, profundamente, bebe.
E assim, passo a passo, escolha após escolha,
Construímos um mundo onde o amor se acolha.
Pois livre é quem sabe, e sabe quem ama,
E no fim, é o amor que nossa alma reclama.
No Tecer da Liberdade
Em cada passo, a escolha é minha,
Na dança da vida, a voz se ergue,
Autenticidade é luz que se oferece,
Rompe as correntes, não mais se esconde.
Sonhos pulsantes, na alma vibrante,
Aceitar o outro, a essência plena,
Na liberdade, a vida é constante,
E florescemos juntos, na mesma cena.
Enfrentar o desafio da incerteza,
É o preço do ser, do verdadeiro eu,
Em cada jornada, há beleza,
Ser quem se é, é o sonho muito mais que meu.
No século XXI, a liberdade democrática e o exercício dos direitos fundamentais tornaram-se tópicos amplamente debatidos; todavia, há quem invoque tais conceitos não com o intuito de promover o bem comum, mas para retirar vantagens pessoais, mesmo em detrimento do próximo. A dignidade humana não deve ser submetida à súplica pelo respeito aos seus direitos, mas antes à justa reivindicação desses, de forma a assegurar que o reconhecimento dos direitos não dependa da condescendência alheia, mas da própria natureza inviolável da justiça.
Lisboa, 14 de Outubro de 2024
A liberdade não é apenas um conceito;
é um espaço que deve ser vivido,
e em Moçambique, ainda estamos a lutar por ela, nas ruas, nos bairros e nos silêncios das casas.
Mas quantos ainda terão de perder a voz
para que a justiça nos alcance? Quantos pescoços serão de ser apertados para que a Justiça nos alcance? E quantas velas serão de ser apagadas para que a justiça nos alcance?
Liberdade de Ser.
"Quero a liberdade de ser quem sou".
Um eco sussurrado nas sombras que restou.
Ela era poesia, mas não sabia ler.
Versos silenciados, um canto a esquecer.
Em cada passo, um reflexo do passado.
Caminhos entrelaçados, destinos desenhados.
Sonhos desfeitos, guardados em papel.
Palavras esquecidas que se perdem no céu.
Quero a leveza de não me conter.
Nas fissuras da vida, aprender a viver.
Ela era poesia, uma história não contada.
Na pressa do tempo, sua voz é apagada.
O sol a iluminava, mas as nuvens a cercaram.
As estrofes do ser, em silêncio, esperaram.
"Quero a liberdade de ser quem sou".
Revelar o íntimo, o que nunca mostrou.
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