Textos de Lembranças
Lembranças
A Efan está em festa
tudo em plena harmonia
celebra-se aqui hoje
o I chá com poesia.
Revelam-se talentos,
vozes cheias de emoção,
versos que tocam a alma,
inspirando o coração.
A arte tem sua ênfase na poesia popular
peças teatrais e poemas a declamar.
Cordéis, exposições rimas métricas, soneto
com um toque de carinho
tudo, simplesmente perfeito.
Aqui fica uma lembrança
coisas simples de coração
um abraço dos estudantes
tributo ao terceirão.
amplecti singula et vivere in totum
Entre o silêncio e a lembrança
Há um vazio que ainda respira
Não se trata de partida
Nem de chegada
É o eco de passos que já se foram
Mas que ainda ressoam
Bem baixo quase inaudível
Os dias seguem
Mas há momentos em que o ar pesa
Como se o tempo insistisse
Em carregar consigo fragmentos do que foi
Não é dor
Mas uma sombra leve
Que se estende ao final de cada tarde
O toque que não se repete
Mas que a pele ainda guarda
Um olhar que já não encontra
Mas que os olhos ainda procuram
Nos reflexos dos dias
Há uma paz que tenta nascer
Mas é abafada
Não é ausência
É uma presença sutil
Como folhas que caem sem alarde
Sem lembranças...
Perdida todas esperanças...
Passando muitos dias...
Desconhecendo se vê...
E, contudo, com sua fé...
Com tudo que mudou...
Com que passa e já passou...
Sem muito cuidados...
Alheio ao desejo...
De não ver-se magoado...
E vaga ainda...
No interior da carne...
Vida sem gosto...
Corpo sem dono...
Amor sem fruto...
Devaneio...
E no abrir dos olhos...
Sentindo o toque...
Cansado da caridade...
Sem rodeios...
Esquece o freios...
Levando a vida como um sorteio...
Rasga...
Toca...
Hesita...
Se refestela na sarjeta...
Perdido...
Nas noites malditas..
Distantemente uma alegria foi...
Entre os quais...
Se deita...
Com qualquer um...
Que de si se aproveita...
Na perda tal..
Não sente o mal...
Que se sujeita...
Não se condena...
Na desventura que lhe assola..
Só diz que o amor lhe guia...
Como convém...
Triste...
Sem ninguém contradizer...
Já que todos...
Tão próximos...
Disfarçando o sofrer...
Mentem para sobreviver...
Vivendo tão igual..
Apenas rindo, disfarçando, suportando...
O próprio mal...
Sandro Paschoal Nogueira
21 de setembro - Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência
Essa data é a lembrança de que a inclusão não é uma escolha, mas um direito. Para cada barreira que ainda existe, há uma força invisível que persiste, uma luta constante que não se abate diante do preconceito. As mãos que pedem acessibilidade não querem caridade, querem dignidade. São sonhos que merecem ser vividos, olhares que merecem ser vistos. Nesse dia, celebramos a coragem de quem enfrenta o capacitismo diariamente e nos lembramos que a verdadeira deficiência está na falta de empatia. Porque enquanto houver luta, haverá esperança de que todos possam caminhar lado a lado, independentemente de suas limitações. Que essa luta seja de todos, e que esta data saia da invisibilidade, hoje e sempre.
Assim seja!
Josy Maria
Quando me procurar me encontrarás nas lembranças de um passado que o tempo jamais apagará da memória
Quando me procurar me sentirás no estômago a ansiedade de um breve futuro me reencontrar
Quando me procurar estarei no pulsar do teu coração provando o tempo todo que o amor não para e não morre facilmente.
Certo dia, ouvindo a música do Roberto Carlos, O careta, veio-me as lembranças da minha adolescência, no tempo em colegas meus, metidos a entendidos, chamando-me de careta por não experimentar drogas ilícitas. Curioso, não para mim, é que atualmente já tenho mais de quatro décadas de vida, enquanto alguns "entendidos" morreram. Resumo da ópera: o que é melhor, um careta vivo ou "entendido" morto?
Fica a mensagem para a meditação.
Memória Maçônica - A lembrança fraterna
Maçom é paciente, é irmão, é singular, é tolerante sempre. Mas isso não é o ideal, visto que o ideal está no mundo das ideias. Isso é o justo e perfeito, é como a Ordem trabalha o maçom, é como ele deve trabalhar sua pedra.
Maçom não alfineta, não puxa briga; na verdade, ele resolve a situação da melhor forma possível.
Maçom não infla seu ego, ele trabalha cada vez mais na sua humildade e empatia.
Maçom não diz saber tudo, pois cada vez que ele estuda, mais vê que precisa estudar.
Maçom não cria problema, ele soluciona.
Seja como aprendiz, mestre ou inspetor, estamos constantemente nos esforçando para dar o nosso melhor, buscando a excelência em tudo o que fazemos. Mas é o que fazemos para o bem do próximo, do irmão, da fraternidade, da Ordem. Não buscamos medalhas, poder, honrarias ou metais. Buscamos o bem! E principalmente, o bem do próximo.
L.e.m.b.r.a.n.ç.a.s
Brincadeira literária com palavras e expressões pré-escolhidas
Ainda menina, corria pelas ruas, pés no chão.
Brincava muito; pulava; pedalava bicicleta com guidão alto que atrapalhava o roteiro de minhas andanças.
Quantas vezes, distraída, estatelava-me por cima de pedras e tijolos. Resultado: esfoliação dos joelhos, além da luxação de dedos e tendões.
Tudo isso acontecia em frente à casa da vovó, que dizia ter nascido longe, muito longe. Num lugar muito frio, cheio de mares e de gente feliz!
A cidade em que nasceu se chamava – e ainda se chama -, Copenhagen, dizia vovó sempre contente.
Sua especialidade na cozinha remete-me às melhores lembranças. Lembro de seu inesquecível bolo de chocolate molhado, assim chamado por seus netos.
O bolo foi adaptado com ingredientes da nova terra, dizia.
A calda que recobria o bolo era levemente picante – sua marca inconfundível, cujo segredo nunca fora revelado às suas curiosas comadres, aos parentes e vizinhos.
Quando, nas noites frias, era indagada sobre tal feito, respondia sorridente e com seu sotaque inesquecível:
__ Hej, godnat, tak (1) pur perguntar, ér u cheirrú dáo ’Dinamarrk (2) ki tragú cómiga i, sempre kipóossuû, ponha’ um pitadãñ nu cardã di chucollate’ parra trazerr meo paisse maiss prróximuû...
Para trazer sua Dinamarca mais perto ainda, e brincar com seus ouvintes, emendava umas palavras dinamarquesas, deixando-as mais longas e à moda alemã, como:
__ Speciallaegeprakisplantaegningsstabiliseringsperiode!!!
Todos riam sem entender nada e, provavelmente, naquela altura de sua vida, nem minha avó querida!
(1) Olá, boa noite, obrigada...
(2) cheiro de Dinamarca
Agosto/2022
Guardo nas lembranças cada segundo com você
O primeiro olhar, o primeiro abraço, o primeiro beijo
Me senti como se ali estivesse te amando, mas me segurando por insegurança
Insegurança ou medo não sei
Insegurança de ter você tão perto e não saber o que fazer, e medo, de talvez você não sentir o mesmo por mim
Mas depois do teu olhar... percebi que eu também já estava ali, no mesmo lugar que você...
Dentro dos nossos corações....👻👻
Um Encontro de Lembranças Ardentes
Na quietude da noite, uma lembrança tua veio como um sussurro suave, despertando em mim uma mistura de saudade e desejo. Recordo-me da nossa primeira vez, quando o tempo pareceu desaparecer, e apenas nós dois existíamos no calor da paixão.
A noite estava envolta em mistério, e nossos corpos ansiosos dançavam ao ritmo da luxúria, como se fosse a primeira e a última vez. No silêncio do quarto, tua voz sussurrava desejos, teus olhos refletiam o fogo da paixão, e eu me perdia na profundidade do teu ser.
Lembro-me vividamente do toque suave da tua pele, da forma como teus lábios buscavam os meus em busca de um amor ardente, e da maneira como te entregavas sem reservas, explorando cada canto do meu ser com ternura e paixão.
Na penumbra do quarto de motel, nossos corpos se entrelaçaram em um ballet de prazer e emoção, onde cada movimento era uma sinfonia de gemidos e suspiros, e cada carícia era uma promessa de amor eterno.
E naquele momento de êxtase, quando nossos corpos se uniram em uma dança divina, o mundo exterior desapareceu, deixando apenas o eco dos nossos corações batendo em uníssono, como se fossem uma só alma apaixonada.
Hoje, ao relembrar aquela noite de paixão desenfreada, sinto-me tomado por um desejo intenso de reviver cada instante ao teu lado, de mergulhar novamente nas profundezas do teu ser e de me perder nos labirintos do teu amor.
Que essa lembrança avive em ti a mesma chama de desejo e paixão que arde em mim, e que possamos nos reencontrar em um novo capítulo dessa história de amor que transcende o tempo e o espaço.
Com amor e saudade,
Ítalo do Couto Ferreira.
A FAVORITA DO SULTÃO
Marcial Salaverry
Falar em “Favorita do Sultão” vem logo à lembrança os famosos “Contos das Mil e Uma Noites”, em que Scheerezade entretia o sultão com seus contos, mantendo-o longe das demais odaliscas, para ser a “Favorita do Sultão”. Mas essa linda época em que os sultões podiam ter quantas mulheres quisesse ficou no passado, pois hoje as relações são baseadas no amor, e geralmente o amor exige uma certa monogamia, caso contrário não será o amor, serão os amores, e existe uma diferença fundamental entre ter um amor, ou viver muitos amores, principalmente, se esses muitos amores forem simultâneos.
Sempre será complicado administrar essa situação, exigindo-se um perfeito jogo de cintura, para não arranjar confusão, pois sempre haverá aquela ocasião que as coisas virão à tona. Naquela época em que tal situação era permitida, era o tempo em que havia sultões e odaliscas.
O chamado “Magnífico Sultão”, tinha quantas odaliscas pudesse em seu harém. Todas viviam em paz, aguardando o momento em que ele escolhesse uma para usufruir seus favores, e sempre havia uma que ele chamava com mais frequência, e que era chamada de sua favorita. Mas isso ficou no passado, e as mulheres modernas, principalmente as ocidentais são essencialmente monogâmicas, e não gostam de dividir seu amado com outras. E os homens também assim pensam, embora sempre haja algum que aja, ou pretende agir como um sultão...
Nessas condições, não é muito aconselhável manter romances extraconjugais. Mas, sempre existe quem tenha uma irresistível vocação para uma vida de aventuras, e não resiste à tentação de montar um harém particular, desde que tenha condições, ou financeiras ou carismáticas para tanto.
Contudo, as coisas mudaram muito, e se antigamente as odaliscas aceitavam numa boa e conviviam pacificamente entre si, apenas aguardando a chamada do amo e senhor, as “odaliscas” atuais não pensam assim, e não gostam muito de saber que o “sultão” divide a atenção e os carinhos com outras parceiras. E procuram sempre chegar à condição de “favorita”, para exigir a exclusividade no “sultanato”.
Muitas vezes ocorrem disputas até que se defina qual a preferência do sultão, deixando-o sempre em situação delicada, eis que sempre será complicada uma escolha, já que existe uma atração especial em cada uma delas. Fatalmente a favorita será aquela que melhor souber prende-lo em sua teia, com carinhos e atenções especiais. E o sultão acabará por render-se à sua eleita, e a tendência natural, será a dedicação ao amor verdadeiro.
Nessa fábula moderna, cabe uma análise, para definir o que vem ser o amor, ou os amores, e as vantagens e desvantagens dessa situação.
Quando se tem diversos amores, jamais haverá uma dedicação total, pois os sentimentos ficam divididos. O ideal é ter apenas um amor, fixo, definitivo, imexível, para vive-lo em sua plenitude.
Quando se tem muitos, ficará sempre difícil escolher, pois existe uma atração especial em cada um deles, e geralmente a tendência é ficar sem nenhum, principalmente se a escolha for muito demorada, pois a uma espera cansativa, seguir-se-á uma desistência.
A favorita então será aquela que melhor souber fazer-se amar. É preciso conquistar, e saber controlar a situação. Mais do que saber amar tem que saber fazer-se amada. Descobrir os chamados “pontos fracos” da estrutura do sultão, e conquista-lo. Mostrar que é importante que ele a ame.
Muitas pessoas pensam que o amor é a doação total, e assim, anulando-se para quem ama, irá prende-lo. Não é bem dessa maneira, pois uma entrega pura e simples, tira o gosto da conquista. E essa conquista tem que ser diária. O amor tem que ser compartilhado, para ser bem vivido.
A doação tem que ser mútua, pois o tempo de sultões e odaliscas ficou para trás. A vida moderna exige sempre sentimentos em reciprocidade, com perfeita divisão de direitos e obrigações, permitindo que haja um relacionamento duradouro entre o ex-sultão e sua favorita, para que assim tanto o sultão como sua eleita possam fazer de cada dia sempre UM LINDO DIA, a ser bem vivido em clima de luz, paz, amizade, amor durante toda a vida...
QUEM INVENTOU A SAUDADE?
Num cantinho da memória, entre suspiros e lembranças, lá está ela, a saudade, envolvida no fluxo do tempo como uma história antiga, um fio dourado que nos une ao passado e nos faz sentir a falta do que já foi vivido.
Mas quem teria sido o mestre de tão delicada e dolorosa invenção?
Ah, curiosidade, sente-se aqui comigo, deixe-me contar-lhe uma história que se mistura com a bruma do tempo, uma narrativa de encanto e melancolia, onde a saudade dança ao som das estrelas e se reflete nas águas serenas do rio da vida.
Havia uma vez, num tempo imemorial, um poeta errante que vagava pelas estradas poeirentas do mundo, com os olhos fitos no horizonte e o coração repleto de sonhos. Ele carregava consigo uma pena de ave rara e um frasco de lágrimas estelares, e com esses singelos instrumentos, ele tecia versos de amor e despedida, de esperança e saudade.
Certo dia, enquanto contemplava o crepúsculo tingindo o céu de tons dourados, o poeta sentiu uma dor aguda no peito, uma saudade tão profunda que parecia dilacerar-lhe a alma. E ali, sob a luz do sol moribundo, ele compreendeu que a saudade era mais do que uma simples ausência, era a presença invisível de tudo o que amamos e perdemos.
Com a sabedoria dos sábios e a sensibilidade dos artistas, o poeta decidiu dar forma àquela emoção indomável, transformando-a em palavras que pudessem ecoar através dos séculos. Ele entrelaçou a saudade com a ternura de um abraço perdido, com a doçura de um beijo nunca dado, e assim nasceu o mais belo dos sentimentos, tão doce quanto amargo, tão suave quanto cruel.
E quem teria sido esse poeta visionário, minha cara curiosidade? Alguns dizem que foi o próprio tempo, tecendo com paciência e cuidado cada fio de saudade que une os corações dos amantes separados pela distância. Outros afirmam que foi o destino, traçando com mãos invisíveis os caminhos tortuosos que nos levam de volta ao lar, onde a saudade se transforma em nostalgia e os sonhos se transformam em memórias.
Mas eu prefiro acreditar que a saudade é uma dádiva dos céus, um presente precioso que nos lembra da fragilidade da vida e da eternidade do amor. Pois só aqueles que amam verdadeiramente podem sentir saudades, só aqueles que se entregam de corpo e alma podem compreender a dor e a beleza desse sentimento tão humano e divino.
Então, minha querida curiosidade, da próxima vez que a saudade bater à sua porta, abra-a com um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos, pois ela não é uma invenção da tristeza, mas sim uma manifestação sublime do amor que habita em cada um de nós. E enquanto houver saudade no mundo, haverá também a certeza de que o amor é eterno e imortal, capaz de transcender fronteiras, unindo para sempre aqueles que se amam de verdade.
Lembranças de criança
Doces emoções do tempo de criança,
Das brincadeiras com os colegas e das aventuras em andanças,
Da escola primária, ao velho ginásio em novas alianças,
Das casas das avós, dos carinhos e comilanças,
Das viagens de férias sempre com as alegrias das cheganças,
Das chuvas de verão, ao frio dos invernos, sempre nascia a esperança,
Das flores dos jardins de primavera, em suas diferentes nuanças,
Dos aniversários de amigos e parentes, sempre aquelas festanças,
Das festas juninas e de suas danças,
Ah, quantas boas lembranças, sem conhecer a desesperança.
A. Cardoso
Guardo na lembrança cada momento com você
Sinto tantas saudades dos beijos, dos abraços, dos carinhos
Minha razão pede para não te procurar
Mas meu coração reclama sua falta
Histórias de um passado vivido de forma única
Intensidade, paixão, amor, não sei dizer
Foram momentos únicos eu e você
Se te amo ou te odeio, não sei responder
Só sei que meu coração pede você, e minha razão me faz te esquecer
Entre amor e ódio... eu vivo você....
DOR E AFETO
Me vem ligeiramente na mente,
uma nostálgica lembrança.
Tempo em que os pés viviam empoeirados.
Poucas atribuições, muita ciranda.
Avistava as andanças pela fresta do
portão .
As mesmas pessoas rotineiramente por ali passavam, enquanto eu, ansiosamente lhe esperava descer da condução.
Infância que dói, sentimento que constrói.
O semblante é nítido da pureza,
e com tantas pedras no caminho,
esqueceu-se da dor e voltou a brincar de vida.
NADA
Se penso em fazer voltar-te a rosa dada
Converto em dor os versos de lembrança
Sinto em mim uma sensação angustiada
Percebendo que já não mais é a aliança
Tua citação é mais nada, d’alma retirada
E, no meu cantar não mais a esperança
A outrora melodia, no meu peito, calada
Por ser mais nada, então, nada avança
Como eu posso devolver-te o mais nada
Se nada mais, tenho, nem nada a te dar
O meu versejar me serve como espada
Um escudo, a deter a lágrima a derramar
Pois, um dia se choradas, hoje enxugada
Rasurando os datados versos por te amar!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
05 março, 2024, 15’51” – Araguari, MG
Tributo ao Meu Pai: Lembranças de uma Rotina Perdida
Eu sinto falta do meu pai.
Sinto falta das manhãs descontraídas
Dos churrascos e almoços de domingo
Das conversas sobre geopolítica pós-aula
Dos momentos que passávamos juntos
Das viagens que me proporcionaram boas e velhas memórias
Do caloroso e forte abraço do Dia dos Pais
Das lições sábias que aprendia com o senhor
Do conhecimento que compartilhávamos juntos
Eu sinto falta da minha velha rotina
Da minha velha rotina que não volta mais!
Aquela rotina da qual eu costumava ser feliz
E que hoje só perdura na minha memória,
Nas profundezas do meu coração,
Em minhas vísceras,que alimentam o falso sentimento de que algum dia eu possa ser feliz de novo
Será que algum dia alguém poderá me amar e me cuidar do jeito que o senhor fazia?
Não sei!
Só sei que sinto sua falta!
E que estás marcado em cada lembrança que rege minha vida…
V.I.N.H.O
Na taça, o vinho desliza suave,
Lembranças de você, a cada gole invade.
Sozinha, estranha sensação, sem sua presença,
Cada nota, um eco do que não vivemos, uma ausência.
Queria tanto partilhar deste néctar contigo,
Olhar nos teus olhos, mergulhar no teu abrigo.
Sentir teu toque, como uma doce harmonia,
Mas aqui estou, só, na melancolia.
O vinho me embriaga de saudade e desejo,
Sonhos te trazem à mente, num doce ensejo.
Sonhei contigo, noite adentro, timidamente,
Com medo de perder-te, abraçar-te, ardente.
Mas o despertar cruel me traz à realidade,
Sem teu calor, tua voz, tua intimidade.
Bebendo este vinho, cresce a ânsia de te ter,
Não só nos sonhos, mas na vida, em meu viver.
Quero sentir teu toque, olhar em teus olhos,
Com timidez confessar meus anseios, meus desejos.
Dizer, com o coração, que é bom te ver,
E juntos, neste vinho, nos embriagar de prazer.
Memórias
Em cada lembrança nossa, sempre há aquela parte em que lembro o quanto fui feliz ao seu lado e o quanto te amei.
Hoje sou o que sou graças ao seu amor
Meu amante, meu amante da noite, foi a noite onde nossos beijos quentes aconteceram
E então nossos corpos se uniram e nossas almas se conectaram assim
Sentimos a energia um do outro, gostaria de saber se você ainda pensa em mim...
Entre mágoas sombrias e lampejos de lembranças tristes
De desenlaces e do ouro fluido como um verso de amargura
Surge a moldura do amor recôndito, dentre frutos de risos, de loucuras de elementos unidos... de moléculas de vida
Do divino lugar, onde a saudade traz a lembrança da ausência, da fragância da transparência
A alma voa, o coração soluça na amplitude da distância...
Na constância da esperança, a saudade seja fluida e de lugar a tua voz macia no ouvido, trazendo a doçura da mudança
Da presença inteira, da paixão colorida, do amor correspondido, e a saudade? Ah apenas na lembrança!
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