Textos de Jardim
De tudo que.
De tudo que eu amo estão às flores, os campos, jardins estrela e tudo mais de lindo que existe no universo.
De tudo que eu amo, eu sempre amo muito mais do que eu poderia amar.
Mas alem disso tudo que eu amo esta você, que se fez presente em minha vida e iluminou todo meu caminho.
De tudo que amo você é a razão que existe para que eu continue a amar e amar e somente viver para amar todas as coisas belas que vem de você.
Filhos são tesouros que plantamos nos melhores jardins.
Nascem, cresce e nunca morrem.
É o eterno e grande amor.
A perfeição que Deus criou na Terra.
A alegria mais bela, a razão e a emoção.
O amor em sua simplicidade sem fim.
Os pais nascem para protegerem seus filhos.
Nascem para mostrar que existe um Deus.
Os pais nascem para serem pais.
É preciso ser exemplo.
Colheita
Eu procurava o amor em jardins de cactus. Vinha buscando o fruto em árvores erradas, e nas mordidas sentia o gosto azedo, que amarga no fim da boca. Colhi amores podres, comidos pelo tempo e dor.
Foi preciso paciência – e um outro tempo – amadurecendo um fruto para colhê-lo doce, suave, terno e delicado. Simples como naturalmente é.
Eu imaginava haver segredos por trás dos espinhos. Mas é puro acaso que amores e espinhos se encontrem em botões abertos ou fechados. A rima entre amor e dor é armadilha.
O verdadeiro fruto está ao alcance das mãos – mas é tão rasteiro, que quase não se vê. É preciso passear sem fome para enxergá-lo redondo, vermelho. Para então mordê-lo distraído como numa tarde de chuva.
A gente vai passando...
Por jardins, praias
Cidades, florestas
Pelos rios e lagoas
Pelos campos cerrados também...
A gente vai passando por pessoas
Vai passando com os animaizinhos
Vai passando com amigos, familiares
E até com os estranhos...
A gente vai deixando algumas coisas
por onde passa, e levando outras...
A gente vai a pé, de carro
De trem, de ônibus e avião
Tem gente que vai de bicicleta
A gente vai indo e voltando
E do tempo a gente pensa
que é ele que está passando...
Mas se a gente para e observa
Sem medo do que vai ver...
Fica logo evidente que o tempo para,
que o sol demora, que a chuva lava
e o vento seca, que o tempo espera...
a gente envelhecer sem pressa
O corpo encolhe e a alma cresce...
A gente passa...
O Jardineiro e a Orquídea Rosa.
Vagava entre os jardins, regando algumas flores, observando a paisagem e sentindo o vento, algumas flores ainda brotando cheias de energia para descobrir o mundo, outras já mudadas, passando por vários invernos, suas aparências tristes, porém, aguardavam mais um verão em que pudessem erguesse novamente. O jardineiro passa, observando, regando algumas, sentindo aromas, e uma pergunta que o perseguia - qual é meu propósito? E ele se questionava - Tantas flores no jardim, o que devo fazer? Regar todas, cuidar de algumas?.
Em um novo dia de passagem pelo jardim, o vento sussurrou em seu ouvido, e o conduziu para uma parte do jardim que até então não conhecia, passava por lá todos os dias, mas nunca se atentou para aquele canto. Lá havia uma pedra, mas não era uma pedra natural do jardim, era uma perda que alguém havia deixado propositadamente, ao levantar aquela pedra encontrou uma flor, ela estava ali em baixo, amassada, sem cor e sem forças para levantar a pedra e ver o brilho do sol, o lindo jardim ao qual fazia parte.
Por algum motivo o vento sussurrou, o conduziu, e ele estava ali, diante daquela flor precisando de cuidados. E ele cuidou.
O jardineiro adubou, regou, e em meio a mudança e crescimento da flor, pôde começar a sentir seu aroma e desfrutar de sua beleza. Ele se apaixonou, era uma flor diferente de tantas outras do jardim, e passou a dedicar seus cuidados a ela, servindo de estrutura enquanto estava frágil, em dias chuvosos ele se molhava para protegê-la e dar mais conforto, e na ânsia de ver aquela flor bem, ofereceu tudo que estava a seu alcance. A flor mudou, as folhas que estavam quebradas foram cicatrizando, suas sépalas e pétalas mudando e ganhando cor, e o jardim ficou mais belo pois ela se mostrou ser uma linda orquídea rosa, feminina, forte, confiante de si.
Proporcionalmente a seu crescimento, suas raízes ficaram sólidas, ela pôde sentir novamente o brilho do sol, ver a paisagem, sorrir e se sentir flor. Agora com raízes sólidas, suas pétalas belas e de cor viva, sua estrutura firme, passou a suportar sozinha as adversidades das estações, os perigos que a cercava, e soube se proteger. Passou a depender menos dos cuidados do jardineiro, e decidiu ficar só.
A orquídea está lá no jardim, abrilhantando a paisagem, exalando seu perfume, mostrando sua beleza... talvez esteja esquecendo de sua essência, e o motivo que a fez se tornar o que se tornou.
Sem flor não há jardineiro, e sem jardineiro não há flor.
Nos jardins da vida, vejo os filhos crescerem como árvores. Cada um, uma promessa de cor e sonhos. Suas raízes fincam-se profundas na terra dos valores e da cultura, onde a memória é húmus e o amor, seiva. Os troncos erguem-se firmes, numa força que desafia ventos e tormentas, sustentando o céu com a dignidade dos que sabem de onde vêm.
Nas copas, que despontam com a graça das auroras, florescem frutos de humildade e bondade. Cada ramo, uma extensão do coração, abriga pássaros de esperança e folhas que sussurram segredos ao vento. A sombra dessas árvores oferece refúgio, um abrigo para os que buscam a paz e a quietude dos dias simples.
Assim, no compasso das estações, essas árvores crescem e se tornam majestosas, não pela imponência dos seus galhos, mas pela grandeza da sua essência. No jardim dos nossos sonhos, onde os filhos se transformam em árvores, ergue-se uma floresta de amor, onde cada vida é uma celebração da beleza e da eternidade.
Amigos,
Em jardins de risos e silêncios,
Florescem laços invisíveis,
Não contados,
não possuídos, Apenas sentidos, como brisas leves.
Não tenho ideia quantos são,
Pois contar é limitar,
E amizade é vastidão, Um campo sem fronteiras.
Amigos quero aqueles que dançam No ritmo do agora,
Que se alegram na presença,
Sem razão, sem demora.
Gostar de estar, mais que gostar,
É um querer sem nome,
Um encontro de almas,
Que se reconhecem no olhar.
E assim, seguimos, Sem posse, sem pressa,
Apenas sendo,
E nada mais.
RPC - 20/07/24
Roberval Pedro Culpi
Eu sonho com a chuva
Sonho com jardins
na areia do deserto
Acordo com dores
Sonho com amor
Enquanto o tempo
escorre pelas minhas mãos
Sonho com fogo
Esses sonhos estão amarrados
a um cavalo que nunca se cansa
E nas chamas
Sua sombra brinca
na forma do desejo
de um homem
Essa rosa do deserto
Cada um de seus véus
Uma promessa escondida
Essa flor do deserto
Nenhum outro doce perfume
me torturou mais do que esse
Percebo que nada
é o que parece
Eu sonho com a chuva
Ergo meu olhar ao céu vazio
Fecho meus olhos
Esse raro perfume
É a doce intoxicação
do seu amor
Doce rosa do deserto
Cada um de seus véus
Uma promessa secreta
Essa flor do deserto
Nenhum outro doce perfume
me torturou mais do que esse
Doce rosa do deserto
Essa memória do éden
assedia a nós todos
Essa flor do deserto,
esse raro perfume.
UM DIA A MAIS
Sonhos errados
Ilusões iludidas
Só foi um mau dia?
Caminhos turvos
Em jardins obscuros
Só foi um mau dia?
Vinho seco
Conhaque sem gelo...
Só foi um mau dia!
Pálidas flores
Em jardins de concreto
Só foi um mau dia?
Noites quentes
Nestes corpos tão frios
Só foi um mau dia?
Suave inverno
De abraços vazios
Só foi um mau dia?
Embriaguez
Escondendo saudades...
Só foi um mau dia!
Presença distante
E esta alma ausente
É só mais um dia!
AMOR DE BORBOLETA
Como bailam borboletas, em meio às flores nos jardins
Meu coração se aquece quando percebo
Que só assim te tenho pra mim
Deixando-te livre para ir e vir, sem rédeas ou redes
Sem nada que te prenda, que te segure enfim
Esse é o amor que permanece, o da liberdade
E em meio à lágrimas de alívio, quedo quieta a pensar
Que não existe em mim outra escolha, a não ser te amar
Os dias....
eram mais radiantes
feitos de jardins floridos
flores belas e perfumadas
As noites....
tinham mais esperança
a lua brilhava no seu silêncio
os desejos...
murmuram sem um significado,
longe no tempo ,longe do lar,
longe do amor, longe da morte
Os dias...
foram feitos numa jornada...
desejos falsos,
de um mundo vazio e frágil
os jardins....
ficaram desertos, secos, sem vida
lamentando-se numa noite vazia,
sem luz, sem paixão onde....
o sonhador ficou em cinzas para a vida.!!!!
Jardins seminus...
As flores não podem murchar,
não deveriam.
Há vida dependendo delas
é preciso que outras venham
e floresçam os jardins
que andam seminus
e com a chegada do inverno,
ficarão sem o perfume
para o vento levar.
Deitados ali,
estão os sonhos dos poetas
que em seus versos,
fazem pousar borboletas
e cantar os pássaros
que de asas podadas,
já não podem mais voar.
Vidas Cruzadas
O que seria do mundo sem as cores,
Dos jardins sem as flores,
Do ser humano sem valores,
Da verdade se não houvesse mentira,
Da calma se não fosse a ira,
Do silêncio se não fosse a algazarra,
Do crente sem a fé em que se agarra?
O que seria da luz sem a escuridão,
Dos homens sem perdão,
Dos dedos sem as mãos,
Da água sem a sede,
Do pescador sem sua rede,
E dos pés sem o chão?
O que seria das palavras sem os gestos,
Dos pobres sem os restos,
E dos músicos sem os maestros?
O que seria do levante sem o tombo,
Do aflito sem um ombro,
Do alívio sem a agonia,
E da noite se não houvesse dia?
O que seria do livro sem quem o leu,
Do reencontro sem o adeus,
O que será dos versos meus,
E dos meus lábios sem os teus?
Entardecer sem sol poente,
Rio sem sua nascente,
Inocente que se rendeu?
O que restou da gente,
Foi esse vazio dormente,
Que de tão grande nem se sente,
O que se ganhou e se perdeu.
Eu sem ti não sou nada,
Sou pássaro sem alvorada,
Sou livre de mãos atadas,
E tenho minha vida cruzada,
Por esse amor que se escondeu.
Eu sem ti sou isso,
O inferno sem o paraíso,
O choro sem o riso,
Tudo o que não tenho e preciso,
Eu sem ti simplesmente não sou eu.
Flor no Deserto!
Entre jardins multicores
Voo de borboletas
Beijos e beija flores
Perfume de jasmim
Asas de querubim
Um amor só pra mim
Na vastidão do horizonte
Pedras de diamante
O desejado amante
Nas ondas do mar
Barcos a velejar
Anseio te encontrar
Na alegria perdida
Nos olhos, enigma
Sentimento destruído
Procura encerrada
Animo derrotado
Coração lacrado
Lugar improvável
Encontro inevitável
Surpresa agradável
O deserto floriu
Flor se abriu
O coração sorriu.
Luzia Ditzz,
Campinas, 29 de agosto de 2012.
NOTURNOS
Suavizei teu nome em tempos de jardins
Enquanto teus tempos queriam me esvair
E incluir em sonhos do que tentava ser
Em repousos noturnos
Que escapavam de seres infelizes
E nas terças de terços intensos
De vinhos baratos, de copos pequenos
A gente se abraçava
E sorria da tristeza
Transformando conhaques em fluídos ardentes...
(eduardo pinter - 24 mai 1998)
AO CAIR DA TARDE
Agora nada mais. Tudo silêncio. Tudo.
Esses claros jardins com flores de giesta,
Esse parque real, esse palácio em festa,
Dormindo à sombra de um silêncio surdo e mudo…
Nem rosas, nem luar, nem damas… Não me iludo,
A mocidade aí vem, que ruge e que protesta,
Invasora brutal. E a nós que mais nos resta,
Senão ceder-lhe a espada e o manto de veludo?
Sim, que nos resta mais? Já não fulge e não arde
O sol! E no covil negro desse abandono,
Eu sinto o coração tremer como um covarde!
Para que mais viver, folhas tristes de outono?
Cerra-me os olhos, pois, Senhor. É muito tarde.
São horas de dormir o derradeiro sono.
Estes são os jardins das Belas Flores
Quem quiser nele andar
Para livrar-se das suas dores
Terá de despertar
Terá de acordar
Desse mundo velho de ilusão
Sua capa da ignorância enterrar
A falsidade sua com cada irmão!
Dentro dessa casa tem Verdade
A única Verdade é Deus
Quem não tiver sinceridade
Não pode cuidar dos seus
O Mandamento que ainda ressoa
De dois mil anos para cá
Tratar a seu próximo como a uma só pessoa
Que Nosso Pai deixou para amar!
Quando nascem as flores
Nos jardins do coração,
Quando os sonhos do poeta
Se perdem na imensidão,
Quando os desejos batem asas
Sobre as chamas da paixão
É o amor que vai surgindo
Nos débeis caminhos da solidão.
Descobri que era feliz
Na serenidade de teu olhar,
Nos louros de tua fronte,
Na beleza de teu sorriso.
E quando a lua da Primavera
Prateia na escuridão,
Sinto a magia de teus lábios
Trêmulos de emoção
Sussurrando promessas de amor
Por entre as brumas de minha ilusão.
Prece/Oração a Mãe Terra
Mãe querida , que tudo me dá , que seus jardins floresçam sempre com amor ,suas matas se preservem , suas águas não se extingam , seus animais irracionais e racionais te embalem com carinho e gratidão .
Sou grata ao ar ,ao alimento que extraímos de você ,a água que me presenteou sempre com abundância , você me sustenta amada Mãe Terra .
Sonho com a conscientização da humanidade e creio que ela irá acontecer , tento dar o melhor fazendo minha parte , devo isso a você .
Mãe amada cujo corpo é a Terra .
Espero sermos livrados da insensatez , da cegueira que não nos permite sermos mais simples e puros .
Que o amor cure nossos corações .
Que a ganância deixe de cegar a humanidade , livrando-nos de pagar pelos atropelos insanos cometidos contra você Mãe Terra.
Que o Universo sempre conspire a nosso favor .
Que ASSIM SEJA amada Mãe Terra!!!
GRATIDÃO
sua filha que te ama
Ro Frade
O Amor venceu
Esconderam-se nos jardins do tempo;
Capins ruidosos , que resistiam a ceifa.
Obrigando as flores crescerem no escuro,
pouca luz havia.
E um sol para todos ; na necessidade medianeira da paz.
E todos na mesma na estufa, trabalhada pelas mãos
caprichosa do grande construtor.
E; espalharam-se, sem medo as suas sementes. Chegando ao futuro.
Na intenção do bem, se faziam bater em uníssono , seus corações.
Matos ainda cresciam.Mas a poda seria certa quando;
os agricultores que vieram preparar o terreno,
também partissem.
E para nova estação, não haveria mais lugares para
formas grosseiras de se manifestar a vida.
Estariam fora da moda. Da mais medianeira forma de viver.
E se; desejarem crescer. Com rapidez digital;
Inequívoco tempo moderno; o que ora “Dante” só imaginado,
não permitiria, fincarem raízes no amanhã.
O amor venceu.
Marcos FereS
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