Textos de grandes Pensadores
Todas as tuas boas qualidades são empanadas porque te julgas “esperto demais” E essa arrogância não te serve para nada neste mundo, simplesmente porque não podes controlar essa tua mania de querer saber tudo mais que os outros, de encontrar defeitos em toda parte, menos em ti mesmo, de querer controlar tudo e de te achares capaz de melhorar as pessoas com que te relacionas
Meus dias correm rápidos dentro de um crepúsculo permanente, cheios de alegrias, dores, preocupações e brincadeiras; mas tudo isso passa a meu lado como se fossem outros tantos viajantes, em parte alguma consigo tocar em algo de sólido, em lugar nenhum encontro o sentimento tranquilo de apenas ser e agir.
“A mais rica biblioteca, quando desorganizada, não é tão proveitosa quanto uma bastante modesta, mas bem ordenada. Da mesma maneira, uma grande quantidade de conhecimentos, quando não foi elaborada por um pensamento próprio, tem muito menos valor do que uma quantidade bem mais limitada, que, no entanto, foi devidamente assimilada”.
Se as crianças fossem trazidas ao mundo apenas por um ato de pura razão, a raça humana continuaria a existir? Um homem preferiria ter tanta simpatia pela geração vindoura, a ponto de poupá-la do fardo da existência? Ou, de qualquer forma, não se encarregaria de impor esse fardo a sangue frio.
Em consequência disso, quem lê muito e quase o dia todo, mas nos intervalos passa o tempo sem pensar nada, perde gradativamente a capacidade de pensar por si mesmo – como alguém que, de tanto cavalgar, acabasse desaprendendo a andar. Mas é este o caso de muitos eruditos: leram até ficarem burros.
Neste mundo, onde se joga com dados chumbados, um homem precisa ter um temperamento de ferro, com armadura à prova dos golpes do destino, e armas para enfrentar homens. A vida é uma longa batalha; temos de combatê-la a cada passo; e Voltaire com toda razão diz que, se temos sucesso, é à ponta da espada, e que morremos com a arma na mão.
Só o presente é verdadeiro e real; ele é o tempo realmente preenchido e é nele que repousa exclusivamente a nossa existência. Dessa forma, deveríamos sempre dedicar-lhe uma acolhida jovial e fruir com consciência cada hora suportável e livre de contrariedades ou dores, ou seja, não turvá-la com feições carrancudas acerca de esperanças malogradas no passado ou com ansiedades pelo futuro.
Acaso sereis suficientemente filósofos para me fazer esta objeção? (...)
Escolhei a BOA solidão, a solidão livre, frívola e ligeira, aquela que vos dá o direito de permanecerdes bons, num sentido qualquer(...)
O cinismo é a única forma sob a qual as almas torpes tocam ao de leve no que se chama sinceridade. O homem superior deve apurar o ouvido perante qualquer variante do cinismo, felicitar-se de cada vez que ouve IDIOTICES do FARSANTE despudorado ou do sátiro científico (...)
Para um homem dotado de profundo pudor, os destinos e as decisões delicadas escolhem caminhos por onde poucos transitaram e de cuja existência nem os seus mais íntimos confidentes devem ter conhecimento(...)
Devemos livrar-nos do mal gosto de querermos estar de acordo com muitos(...)
Aquilo que pode ser comum tem sempre pouco valor. Em última instância tudo deve ser como é e sempre foi. As coisas grandes estão reservadas para os grandes, os abismos para os profundos, as delicadezas e os arrepios para as almas delicadas e, de um modo geral, tudo o que seja raro, para os raros.
165. Da felicidade da renúncia -
Aquele que renuncia absolutamente a uma coisa e por muito tempo, se porventura volta a encontrar, quase acredita que a descobriu; e qual não é a felicidade do homem que descobre! Sejamos mais sábios do que a serpente, que fica tempo demais exposta ao sol - ( Friedrich Nietzsche - in Gaia ciência)
"Esse Deus que foi expulso por Karl Marx do céu, retirado do inconsciente por Freud, banido da ciência por Darwin, assassinado por Nietzsche, transformado em delírio por Richard Dawkins, secularizado e relativizado por cristãos pós-modernos, em breve virá gloriosamente nas nuvens do Céu para espanto, terror e decepção dos incrédulos...”
Karl Marx desenvolveu uma teoria sobre a liberdade, baseava-se na liberdade de comprar e vender, sendo assim , a desigualdade não é apenas econômica, mas também cultural, de fato se você não é livre para comprar e vender, você não está inserido diretamente nas relações sociais e só tem direito ás sobras.
Há pequenos trechos em Literatura e Filosofia que valem por toda uma Biblioteca. MARX tem um texto que escrito ocupa meia página impressa; é contudo do que melhor se pensou e escreveu nessa Terra.Este, também assim. É de ROBERT LOUIS STEVENSON, o famoso escritor inglês, de saúde precária, mas que nunca se deixou vencer. Pra se ter uma ideia foi viver com a Companheira e o Filho numa distante ilha dos Mares do Sul... Um Romântico de espírito e talento... Vocês conhecem : é o autor de, entre outras obras, O MÉDICO E O MONSTRO e A ILHA DO TESOURO. Pois bem, este texto fala obre o SUCESSO. Diz assim: Obteve sucesso quem viveu bem, quem riu com frequência e quem amou muito; quem obteve o respeito de homens inteligentes e o amor das criancinhas; quem preencheu seu lugar e realizou sua tarefa, quer se trate de uma papoula aprimorada, de um perfeito poema ou de um alma liberta; a quem nunca faltou apreciação pelas belezas terrenas, e nem deixou de expressá-las; quem buscou o melhor que há nos outros, quem deu o melhor que possuía; cuja vida foi uma inspiração e cuja memória é uma bênção. Bem __ é isso ___ disse tudo. BJS.
Karl Marx só esqueceu de prever a alienação do homem sobre o amor. Ele transfere o amor pra outra pessoa, achando que é da mesma, quando na verdade, o único amor em movimento é o amor próprio. Em alguns casos, ele achava que o sentimento era próprio, mas não era dele e acaba indo de encontro a pessoa certa. Resumindo : Baboseira de consciência coletiva.
Karl Marx (1818-1883) mostrou a alienação dos indivíduos que não ficam com o produto de seu trabalho e que o Homem se fez e se faz no trabalho, desde quando o polegar mudou de lado e com a pega consegue dominar a Natureza. Para Marx, os proletários, os assalariados, vendem-se aos poucos, na medida da entrega da força de trabalho e recebe sua recompensa, o que, muitas vezes, nem garante a sobrevivência.Outras pessoas vendem sua própria carne, prostituindo-se. O resto da gentalha, quando não têm a mente na cabeça da genitália, vende a mente, o espírito, a alma, o seu próprio ideal para o “diabo”, ou usam-na para o mal.
"Os Bobo Útil!?sempre será o capacho e a sola do sapato de Marx..."assim como Stalin e outros Bobos Úteis foram a destruição de milhões de pessoas do Nosso planeta;e ainda alienar a mente de jovens ao uma liberdade controlada pelo estado e o pensamento Gabarola de pensadores modernistas fracassados com sua motivação falida...."
Para Marx, a ordem mercantil é aquela que põe, em sua máxima radicalidade, a igualdade formal entre os agentes. E isto porque na troca mercantil os agentes intercambiantes são apagados; eles só valem pelo que eles portam de valor. Nesta troca, o único valor que interessa é o valor (de troca) das coisas; sejam elas mercadoria, seja dinheiro. O que leva à secundarização e, no limite, ao apagamento de qualquer estratificação social não-quantitativa. Se o “cliente” tem dinheiro, o fato dele ser muçulmano, judeu ou cristão; branco, negro ou asiático; homem, mulher, homossexual ou transgênero; adulto, velho ou criança; nobre ou plebeu; analfabeto, doutor ou com curso técnico; é de somenos importância. A tolerância com a diversidade – da qual a sociedade ocidental contemporânea tanto se vangloria como uma conquista ética e moral ímpar – deita suas raízes na universalização da indiferença que caracteriza as frias relações de mercado.
“Vocês sabem porque as maiores mentes que o mundo já viu, como Sócrates, Galileu, Aristóteles, Newton, não se julgavam inteligentes? Porque se fizessem isso, passariam a serem tomados por uma certeza que não existe em vida, e cedo ou tarde passariam a serem tomados pelos sentimentos de glória, arrogância e egoísmo, e por consequência se tornariam pessoas medíocres e presunçosas. Se isso ocorresse, jamais eles seriam de fato grandes mentes. As verdadeiras grandes mentes não se julgam seres inteligentes, pelo contrário, se julgam burros, e é isso que os mantêm ativos na busca do conhecimento vivo e genuíno de purezas, vindo das mais altas plenitudes celestiais.”
Vale a pena empregar cinco ou dez anos da sua vida lendo as Obras Completas de Aristóteles? Vale, mas com uma condição: que você não faça isso para conhecer "a filosofia de Aristóteles", mas para entender algo dos objetos, temas e problemas dos quais ela trata -- a estrutura da realidade, o funcionamento da cognição humana, o sistema das ciências, a linguagem e o pensamento, a ordem do Estado e da sociedade, a vida dos animais etc, etc. Em suma: leia tendo sempre em vista o conselho de Eric Voegelin: "Não estude filosofia. Estude a realidade." Se você entra no empreendimento com esse estado de espírito, não encontrará jamais um mestre melhor que Aristóteles. O homem é sempre de uma objetividade direta, intransigente e totalmente desprovida do elemento "frescura".
Quando Aristóteles dizia que a forma superior de vida é a forma contemplativa, era isto o que ele queria dizer. É entender o que está acontecendo. Se ao invés de procurar entender, busca-se apenas defender-se da situação, procurando o prazer e evitando a dor, faz-se exatamente o que um bichinho faz.
Quando você já não busca a aprovação de qualquer meio social presente, mas de Aristóteles, de Dante, de Sto. Tomás, de Shakespeare e de Leibniz, você sabe que dela não resultará provavelmente nenhum benefício exterior, mas apenas a aquisição daquela consistência íntima, daquela sinceridade profunda que lhe permitirá ser de fato 'alguém', não aos olhos dos outros, mas da comunidade supratemporal do conhecimento, ainda que ao preço de tornar-se relativamente incompreensível aos contemporâneos. A partir desse momento você está habilitado a dizer como Dom Quijote: 'Yo sé quien soy' – e a opinião dos circunstantes não pode afetar em nada aquilo que você apreendeu mediante vivência espiritual direta, solitária, sem mais testemunha ou interlocutor além da comunidade dos sábios mortos. Quando Sto. Tomás de Aquino recomendava 'Tem sempre diante de ti o olhar dos mestres', ele sabia o quanto a integração da alma no diálogo supratemporal pode custar em solidão de espírito, mas também sabia que essa solidão é o único terreno onde germina o desejo de conhecer a Deus (a não ser, é claro, que o próprio Deus decida falar com você por outros meios).
