Textos sobre Dor
Leituras tardias e perdidas
não pude me escrever no seu doce coração
sangrei em escritos até tornar-me em sangue
até que cada parte de mim tornou-se em escritos
ainda assim o papel de seu coração rejeitou o todo de minhas palavras
recolheu-se ao silêncio do seu Amor
cobrindo-se com lágrimas de mágoas e ilusões, deixasses de olhar para mim
olharás no entanto, quando eu em cinzas ao vento
tornar-me o poema que todos esperavam
na minha morte, a morte dos escritos que me tornei
no dia do silêncio dos escritos que rasgavam meu Amor por ti
o sol nascerá, irá se por, e os arremedos estarão calados
a lua surgirá, irá embora e nenhuma palavra mais no papel
reconhecerás quem sabe meu Amor em letras mortas
de arremedos de poesias que seu coração desistiu de ler
que o silêncio dos meus escritos desvendará
quando enfim não houver uma gota sequer de sangue na pena
seus olhos fixos no vazio do penhasco, cinzas minhas ao vento
a porta do seu coração se abrirá ao contemplar a busca
tardiamente lerá em cinzas de escritos de palavras rotas
meu Amor ofuscado pelo seu olhar que dele se desviou e desistiu
verá o nada que dos meus sonhos restou
e neles todos enfim verá que buscavam te fazer feliz
minhas cinzas ao vento, leituras tardias e perdidas..
.... A forma como você acaricia meu cabelo, a forma que você toca em mim, o jeito que você me olha.... É o que me faz lembrar de você a todo momento.... Seu cheiro que consigo sentir a quilômetros, seu sorriso de lado que deixa meu coração acelerado, sua boca que me provoca a cada instante.... São detalhes carnais que me fazem pirar ao lembrar de você.
E aquele jogo, aquela música, aquela postagem e infinitas coisas que me lembram o seu jeito.... O jogo me lembra o quanto você me faz rir, a música me lembra a sua voz, a postagem me lembra aquela situação que você me contou e me pediu para que eu guardasse em segredo.....
Você está em todo lugar e principalmente nos meus pensamentos porém saiba interpretar, saiba entender..... Você é aquela flor que está parada no campo e que eu amei muito mas se por acaso eu tentar arrancar ela.... entenda.
SANGUE
(Luís Felipe)
Eu estava ali, anestesiado de tristeza.
Procurava te encontrar, te tocar, mas era impossível.
Meus olhos já estavam pesando...
Eu estava ali, cansado, farto.
Procurava você, entre os pensamentos.
De repente, dou um salto da cadeira.
Acordo daquele sonho acordado.
Senti a coceira e vi um pernilongo pousado, já cheio, com meu sangue vermelho em suas entranhas...
Aquilo me fez perceber que passei muito tempo pensando em você.
“Hoje ao acordar, senti a cabeça pulsar e pesar. Fechei os olhos para encontrar um ponto de equilíbrio, não tive sucesso.
A cabeça é sempre um pretexto para dizer de algo que venha incomodar....
A cabeça dói porque o peso do meu ego abrupto quer invadir o minha alma livre e impor limites. Sempre acontece...
E quando a cabeça dói o ego ganha a batalha e eu fico ali paralisada...
aí penso, porque não tomar um produto do ego para aliviar o peso do ego... funciona as vezes tomando um analgésico.
Mas se a dor persistir aprofundo mais no que ela quer me dizer... sempre dá certo!
Esse cuidado é diário. Corpo e alma se completam numa fusão que transcende os limites da consciência”.
Fosso dos ossos
Neste fosso de ossos
malditas almas vagam
almas que vagam perdidas
no bosque dos ossos...
regavam sangue de moídas
em escuras ruínas,
amordaçados pela dor...
libertem das correntes os desvanecidos
arranque-os dos laços de pavor
desse fosso de cadavéricos ossos,
por que nas torres altas se chora em torpor?
alma que clama esvaída, que não atura essa dor
R.
Na noite passada eu sonhei com você
Pensei ser você quando o telefone tocou
Te lembrei com aquela música,
Quando o verso final rimou
E soube que nunca mais vou te ter.
Na noite passada eu estive acordada
Sem saber se também pensavas em mim
Desejei ser assim
Mas no fundo sabia, minha esperança era infundada.
Talvez você tenha se perdido
Nesse mar de decepções no qual mergulhou
Talvez nunca tenha entendido
Que não foi a única vítima quando nosso barco naufragou
Talvez você seja a estrela cadente
Que cruzou meu céu,
Realizou meus desejos
E encontrou seu destino final.
Talvez toda essa tragédia cinematográfica
Tenha me deixado deveras sentimental.
Ou talvez seja só a falta dos teus beijos
Do teu cheiro, ou do gosto daquele mel
Talvez amar tanto assim foi o que te fez infiel.
Eu queria não me arrepender
Queria olhar nos teus olhos e entender o motivo
Saber que estás bem, que estás vivo
Mas sei que nunca vou te esquecer
Queria que nossas iniciais
Na areia daquela praia
Nos tornassem eternos
Queria que todos aqueles pontos finais
Valessem à pena, nos tornassem certos
Queria ser intensa como os poemas que um dia redigi pra ti.
Nem imaginas o quanto dói.
O quando peno por esse amor que parece ácido
Que me corrói
Me deixa estática, paralisada e que destrói
Tudo, enquanto me olhas como um sádico.
Você gosta da sensação
Porque sua dor nunca passou de orgulho ferido
Porque nunca me amou, nunca foi meu amigo
E porque pra isso, não existe perdão.
As histórias que criei na minha cabeça
Não te traziam como vilão
Não como Bentinho e Capitú.
Nosso pecado era diferente,
Intenso e bem mais cheio de solidão
E acabou com a certeza
De que amor nenhum resiste a não ser prioridade, ser opção.
Ele se apaixonou por mim através de seus olhos
E eu soube no instante em que me tocou
A diferença fundamental dessa história
É que os meus, de cigana, continuam enxergando você.
Mas agora aceito e compreendo que não mais vou te ter.
A dedicatória tem teu nome,
Assim como meus poemas anteriores.
Hoje eu abri o cadeado,
Te igualei a meus amores passados
E decidi, nossa história termina aqui,
Hoje eu me permito viver
E te liberto de mim.
Thaylla Ferreira Cavalcante
ás vezes penso que minhas tristezas são ilusões, criadas pelo fato de meu cérebro sempre se auto sabotar. como pode a dor da perda de alguém, insuficiência, saudade, entre outras, é capaz de doer como a dor física. A diferença é que quando você corta o dedo, e alguém começar a fazer piadas para te distrair, não vai anestesiar a dor. uma dor psicológica aparece quando você lembra dela, como se seus sentimentos fossem manipuláveis, e uma dor psicológica não pode ser igual para todos, digamos que duas pessoas brigaram com seus amigos, a primeira pode sofrer muito com isso, passar dias se martirizando, enquanto a segunda fica triste, mas depois de dois dias ela já seguiu a vida, a dor foi pela mesma raiz, mas uma sentiu diferente da outra. e não! o segredo não é parar de dar importâncias para as coisas, não é ficar buscando vídeos na internet sobre "como ser mais confiante", em vez disso pare e se pergunte "oque vale toda essa merda?", se você achar motivos que faça do seu sofrimento válido, então chore, grite, chame todos os palavrões que tiver vontade, e em todas as línguas. Agora se você percebeu que não faz tanta diferença na sua fatídica vida, então faça oque quiser, seja ficar deitado no sofá o dia todo, ou se inscrever em um curso de pular de paraquedas.
Não deixe outras pessoas determinarem oque você sente, quais os seus medos, se sua dor é válida, ou oque você deve fazer para superar como esse texto anterior faz.
ás vezes penso que minhas tristezas são ilusões....
𝐐𝐮𝐚𝐬𝐞 𝐧𝐢𝐧𝐠𝐮𝐞́𝐦 𝐯𝐚𝐢 𝐩𝐚𝐫𝐚𝐫 𝐩𝐫𝐚 𝐥𝐞𝐫 𝐢𝐬𝐬𝐨, 𝐞𝐮 𝐬𝐞𝐢. 𝐌𝐚𝐬 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐢𝐬𝐨 𝐞𝐱𝐩𝐨𝐫 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐝𝐨𝐫 𝐞𝐦 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫.
Eu me considero relutantemente melancolia. Daquele tipo que admira os pingos de chuva na janela daquela cafeteria, com o meu especial clássico esfriando sobre a minha mesa porque, outra vez, meu déficit de atenção me fez criar uma trilha de pensamentos distante para uma memória distante. Suspiro, dou outro gole no meu café agora frio e me aconchego naquela cadeira de madeira com o seguinte pensamento de que...será que eu algum dia conseguirei amar alguém, senão a mim mesma? O café agora parece se virar contra mim pois está amargo, gelado. Peço outro. Agradeço e volto para o meu ponto de analise. Eu conseguirei, algum dia amar alguém? Será que seria mais fácil sem o transtorno de bipolaridade? Ou o toc? Ou a atitude incessante narcisista que bateu em minha porta no passado, e eu burra a abri?
A verdade, é que é tudo tão confuso para mim, até mesmo quando sinto algo, penso que não sinto por temer não ser real. A bipolaridade faz isso conosco. Ela te faz amar, te faz não amar, te faz querer e depois partir. Ela te faz machucar pessoas. Talvez por isso hoje eu esteja aqui, bebendo esse café sozinha numa cafeteria onde todos estão partilhando seus donuts com algum parceiro(a). Alguém um dia me disse para não ser dura comigo mesma, mas é o meu modo de defesa. Hoje foi um dia triste para mim e eu me impedi de chorar, pois isso me deixaria vulnerável. Sorri. Eu não gosto de estar vulnerável, pois sinto medo de mim nesse estado. E...não sei dizer quando me tornei essa pedra de gelo ambulante cujo único intuito e passar pela vida das pessoas, sobretudo, no final, acho que sou apenas isso: uma passageira. Porque no final, eu sei que vou magoa-las, e todas elas irão querer estar bem longe de mim.
Ausência
Hoje é um domingo de chuva
E meu coração continua frio
O mundo lá fora parece ruir
E aqui dentro tudo segue inerte e vazio
Colmei-me da esperança de que um dia você pudesse voltar
E chorei com a certeza de que nada nesse mundo
Jamais tomaria o teu lugar
Fui à janela lateral
Fumei meu cigarro enquanto olhava a chuva cair
O mundo lá fora parecia apático
Mas chovia torrencialmente aqui
Eu tossia em meio às lágrimas
O vento assanhava meus cabelos
A chuva me roubava as palavras e transbordava todos os meus medos
Me lembrava daquela noite fria
Em que juntos cruzamos a cidade
Nos amamos sem pudor
E eu sei que te fiz esquecer a vaidade
Pois ao menos naquele instante você me amava
Eu sentia.
O ar ameno adentrava as janelas do carro
E fazia minha pele arrepiar
Eu gritava porque estava viva e sabia
Você pisava no acelerador e sorria
Tão lindo, tão leve
Que poderia facilmente flutuar
Acontece que perdi-me na penumbra dessa escuridão
Perdi-me tentando freneticamente encontrar você
Me martirizei ao pensar em tudo que podia ser
Mas pra nós não há outro final nesta dimensão
Você que sempre disse odiar meus vícios
Se tornou o maior e pior deles
Diariamente dilacera meu coração
Com tua ausência e prepotência
Sequer parece ter dito que me ama tantas vezes
Eu senti um enorme pesar quando o nosso amor morreu
E jurei não mais te amar
Mas se não falhasse, não seria eu
Nunca fui fã de inícios
Menos ainda de finais
Mas se chuva apaga a chama
Você fala que me ama
E eu te digo nunca mais.
Abraço a racionalidade
Ponderando os prós e os contras em que nossa história se deteve
Assumo a responsabilidade
Aceitando que é impossível perder aquilo que nunca se teve.
Thaylla Ferreira Cavalcante
Samba / Canção
Paz nas Copas
Há uma paz que mora no silêncio das copas
Sempre altas a dançar
Acima do sofrimento
Embaladas pelo vento
Acima do bem e mal
Não se pode ter paz
Onde há um coração
Batendo acelerado
Em um peito encurralado
Sob ordem da emoção
Há uma paz que mora no silêncio das copas
Sempre altas a dançar
Acima do pensamento
Embaladas no sereno
Com orvalho a gotejar
Não se pode ter paz
Onde há um coração
Batendo sempre inflamado
Em um peito limitado
Feito de carne e ilusão
Se eu fosse como as copas
Eu dançaria em paz
Balançando com o vento
Sob a chuva e o sereno
Eu nunca almejaria mais
Mas não posso ter paz
Quando tenho um coração
Batendo sempre acelerado
Em um peito encurralado
Sob ordem da emoção.
Espirais do meu Desvanecer
Sinceramente... Tudo isso parece uma espiral... onde começa com poucas coisas e quando você percebe, o resto é só ladeira.
Uma rampa em espiral onde não se consegue voltar, e a cada volta, eu perco...
Pode ser uma ação, um gosto, um sentimento e... chego a perder partes de mim
Demorei pra perceber e mais ainda pra entender a espiral que você é... você me suga... levando cada vez mais pra baixo...
Descendo essa rampa eu sou obrigado a dar um passo sempre que te vejo, por isso em muitos momentos eu inconscientemente imploro pra que eu não precise nem andar.
Eu entendo que você quer que eu seja oque você sempre quis, todos esperam isso, mas todos uma hora percebem que tem coisas que não se pode mudar... mas você não
Voce me suga, percebi esses dias o quanto eu mudei por você, o quanto você tirou de mim, começou com meus hobbies, meus gostos e até a minha vontade. Você disfarça falando que é o melhor, mas sinceramente eu não entendo como ou oque você espera que eu seja...
Para não ser injusto e hipócrita como tantas vezes você foi, eu não colocaria a culpa apenas em você.
Vocês... me sugam, me arrancam, me separam e me devoram de mim mesmo... vocês acham que eu sou uma escultura de marfim, acham que eu sou uma árvore que É o dever de vocês podarem até ficar da maneira que vocês querem
Queria saber em que momento eu perdi tudo isso, para que enfim pudesse voltar, ou receber de volta tudo que eu tinha... tantos sonhos, tanto potencial... jogado fora pela sua arrogância e egoísmo
Tudo destroçado e levado por essa maldita espiral...
Travesseirinho, meu velho e bom amigo
Tantas vezes encharcado de velhas histórias...
Quantas noites e dias acalentou meu rosto e olhos tristonhos
Ahhh meu travesseirinho!
Se de ti pudesse tirar as marcas
Marcas de alegria e tantas vezes dor
Se pudesse decifrar os desenhos que foram formados em ti,
mas não posso travesseirinho!
Meu velho e bom travesseirinho,
Cheio de sonhos e de amor...
Meu nome é solidão
Da mais pavorosa,
desde que nasci,
meio que em vão.
Cheguei sozinha,
tão mal-vinda
por entre escárnios
e desinteresses...
e muitas surras ainda.
Cresci sozinha sem guia,
falando apenas comigo.
desabafando em segredo
dor e medo - os conselheiros
da dor que me consumia!
Passei pela vida em silêncio
obrigada a calar a voz
para sobreviver
na vida passada a sós...
Em silêncio vivi
em solidão me recolho
olhando o nada em meu quarto,
quatro paredes sem nexo
jaula de uma animal doente
prisão de um inocente
sepulcro de quem não fez nada.
(Lori Damm)
"Em fechada mata do pensamento,
uma peste paira-se sobre, incompleto, o mapa.
E até ao sopro do vento
a mente para de voar.
O que então irá ecoar se o que resta
é o que nada mais sobra?
Se impede de abrir fresta,
no pugnar contra o ato de continuar
a obra da própria vida."
Wesley Poison - Dor[Mente]
Já ouviram a frase “é fácil falar, difícil é fazer”?
E faz sentido quando falamos sobre Perdão.
É realmente muito fácil dizer “Me perdoe”, mas não é tão fácil sentir. As vezes sinto que a pessoa que pede perdão com muita facilidade, talvez ainda nem tenha se arrependido o suficiente pra recebe-lo, talvez ainda nem tenha refletido sobre como aquilo pode ter afetado o outro, e talvez nem queira realmente ser perdoado.
E também, por outro lado, é difícil perdoar. Quando algo nos fere, seja essa ferida pequena ou grande, passamos imediatamente a ligar essa ferida a quem as causou. E como feridas tem um determinado tempo pra cicatrizar, a dor tem um tempo pra passar, o coração tem que ter um tempo para perdoar.
E perdoar nem sempre significa “voltar a ser como era antes”. Pode significar recomeço, pode significar paz ou simplesmente seguir em frente.
É bom perdoar, mas não é bom que te façam sentir dor de novo.
Perdoar alguém não quer dizer que precise amar de novo, perdoar é libertar. Libertar a sua consciência e aliviar seu coração.
Pense antes de pedir, e pense antes de dar.
Perdão tem que ter valorização, então não use seu perdão em vão (rsrs)...
SENTIMENTOS
Jaz o ouro do pó da terra, onde as palavras não podem expressar sentimentos. Jaz da água tanto sentimento que palavras são poucas para nós dois. Jaz o medo do amor; medo do final feliz; medo de gritar ao mundo, aquilo que sempre quis. Se eu julgo os teus olhares, encontro-me no paraíso, se jaz aqui o vento inquieto, amarei-te eternamente, sendo com ou sem teto.
Cicatrizes
Parada diante de ti percebo-me estática.
Percebo-me petrificada, estou apática.
O sereno silêncio macula a minha memória
as ondas de pensamento rememoram
a minha história concebida por estesia.
A crua paixão me arrebatou
deixou-me obtusa, vulnerabilizada.
Buscar alento nos sonhos não materializados
Abastecer-me das palavras já não articuladas
Deixou-me miseravelmente indesejada.
Enquanto a alma adejava em sonhos
O amor envelheceu, caducou entre
as tantas noites mal dormidas,
as noites de inquietante espera,
o amor feneceu e jamais ressuscito
O tempo passou, mas não afugentou
os sinais de dor mascarados, as cicatrizes.
E por trás do indecifrável teorema do amor,
uma voz reconhecida me suplica
e a deslembrada esperança responde.
Umbelina Marçal Gadelha
Somos como o início e fim do dia, tão parecidos e, ao mesmo tempo, tão distantes. Somos a chuva que outrora desfaz a seca, e por momentos causa destruição. Temos o dulçor do mel e o poder na (diabete), somos o dia chuvoso em pleno sol; o calor das cobertas no inverno; a irritação dos que anseiam o pior.
O amor nem sempre é justo, e quem disse que seria?Deveria acreditar nas improváveis da desdenha!? Aposentar-me na loucura do ser único? Deveria abraçar-te e encerrar todo esse amor, pois ele, não é justo.
Muitos dos nossos processos deixam marcas e comumente nos apegamos mais as essas cicatrizes do que ao aprendizado. É dessa contumaz relação que nascem as mais profundas angústias e os maiores desgostos.
Quanto mais rápido queremos que o tempo passe, mais apegados ao relógio ficamos.
A dor, o flagelo podem até ser marginalizados, mas na intimidade de cada ser há sempre uma busca pela casca mais fina para se puxar. Ela até coça pedindo para ser arrancada, só para voltar a sangrar.
Você até que gosta da sensação, mas faz isso pelo prazer (de sofrer) e não para reforçar a lição.
é sufocante
sufocante não se sentir o bastante
sufocante não saber oque fazer com tantos obstáculos
sufocante ouvir que seus delírios são só teatro
sufocante estar distante do que era indispensável
sufocante ser você mesmo
mas ainda mais sufocante com outros ser comparado
sufocante perder tudo aquilo que você gosta, continua sendo sufocante que virou gostaVA
me sufoca pedir "não vai embora"
o sufocado que se sufocou chora
que sufoco você não acha?
no começo do dia dizem que passa
mas antes vem a foice
do que adianta
se perco o ar, sufocando à noite
sufoquei com sentimento de asfixia
corpo cansado, peito aberto e mente vazia
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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