Textos sobre Dor
Não, não quero mais saber de você...
a vida ensina quem quer aprender.
Minha lição eu já aprendi.
Não correr atrás de um amor,
que nunca soube dar valor
e que só vem pra machucar meu coração.
Não, não me entrego a ilusão,
não choro com a solidão
que o tempo apaga toda dor.
Não, não me entrego a ilusão,
não choro com a solidão
que o tempo traz um novo amor.
Há de abrandar as dores...
Meus ricos amores...
Me deixam feliz, ao meu coração faz rir.
Mas... Há ... Existem dores meus amores, que escondo
em meu sorriso...
Que ao qual finjo em meu sorrir...
Mas que seja meus amores, ser esse meu segredo...
Nunca, pois hão de saber quando em meu sorrir sorrio ou
sorrindo choro de dor!
Limites
O tempo todo eu só queria sair daqui, sair sem precisar voltar, sair sem dar satisfações nenhuma depois.
É que aqui é minha prisão temporária, a prisão que aceitei.
Através da porta de vidro o dia parece zombar de mim, o sol invadindo meu campo de visão, meu corpo afunda na cadeira me fazendo aceitar o pesar de que agora ela é minha cela.
Sinto por dentro tudo queimar. Inquietude. Todas as minhas células procurando uma saída, meu pulmão lutando por oxigênio, o coração descompassado.
Depois a fuga, só pra recompor, só pra buscar no sol um pouco de recarga, um pouco de força.
De volta, os olhos encontram o mesmo plano de fundo, é tudo igual, meus movimentos já estão limitados. Limitados. Limitados. E eu estou no ápice do limite, por um triz de algo. Minha sanidade está por um fio e, meu maior temor é que esse fio rompa e interrompa de novo, tudo outra vez.
Cinzeiro cheio
Cheio da poesia de cada um
Passaram por ele
Amor e jejum
O amor dilacerado
A esperança de mais um
Acumulou tantas cinzas
Que até são bem vindas
Para um poeta coração
Achando-as lindas
Escrevendo e admirando
Cor morta
Com o cigarro noutra mão
A caneta rabiscando
Um poema sem perdão
Cada palavra ali passada
Acompanhou uma emoção
Desde a profunda companhia
A mais amarga solidão
Existe ali tanta poesia
Que me traz mais gratidão
Por escrever e por sentir
Por amar o que me dão
Trago a dor de cada verso
Trago o que está na minha mão.
Hoje estou assim,
Em cacos
mil pedaços.
Hoje sinto saudades,
Busco verdades,
Em meio à tempestades.
Hoje queria cores,
Mas só encontro dissabores,
Sentimentos que se contorcem em mim.
Hoje queria um sorriso,
Um amor bonito,
Beijos sem compromissos.
Hoje queria vida,
Abraços,
Entrelaços,
Calor,
menos dor.
Autora: Aurilene Damaceno
O tempo cria em nossas vidas inúmeras expectativas, planos, sonhos, dores, sofrimentos, alegrias, lágrimas e sorrisos. Buscamos ideias que nos transformam em escravos de nos mesmo. Fazemos planos, juras de amor e promessas. Construímos um reinado que com o tempo passa a ser vazio. Não temos moradores dentro deste reino, apenas vazios que antes eram preenchidos por sonhos, ideias e metas. Colocamos objetivos com a falsa promessa que nos fará felizes e completos. Abrimos mãos do tempo junto com a família, do lado de uma pessoa que possa ser um grande amor, de pessoas que queremos bem, compramos do bom e do melhor, fazemos dividas estendidas dentro de carnês e boletos bancários para nos dar status e nos afogamos em trabalho e nos bem materiais com o objetivo de tampar aquele vazio e deixamos de vivenciar a nossa essência.
Transformamos o nosso Eu em uma máquina, onde os sentimentos são deixados de lado, a razão e a emoção são desligadas. Neste espaço fica apenas um vácuo, alimentado no passado por inúmeras vezes de mentiras, de sonhos apagados, de amores deixados de lado e conquistas egocêntricas. Quando vemos que toda a miragem se apagou, estamos sós. O encanto, o prazer, o sorriso e alegria de viver estão soterrados em casamentos frustrados, em empregos infelizes, em momentos de prazeres sem real significados e com ilusões mortas.
Ficamos presos a estas correntes devido a inúmeros tabus, com máscaras sem expressões e mentiras. Somos obrigados a se comprometer com regras para fazer o papel de bom pai ou boa mãe. Somos tachados de exemplos, mas que na verdade gostaríamos de ser esquecidos e quebrar as regras da vida. Jogar tudo para o alto e deixar a responsabilidade de lado, mergulhar em amores proibidos, se arriscar mais em um novo emprego e que nos realize, nos transforme em pessoas desejadas. Queremos mostrar que estamos vivos, com o sangue quente correndo nas veias e sentir a alma gritar de alegria por estar se sentindo vivo novamente. Queremos esquecer as responsabilidades, prazos, metas e voltar viver com o sorriso nos lábios e chegar ao final do dia sabendo que valeu a pena viver cada minuto mesmo que sem nada, mas com todo amor sendo tudo.
Fui aquilo que você um dia amou e depois odiou, se fiz você chorar, se fiz você sorrir não importa, o importante é que tudo isso passou. Eu vou vivendo sem você, não ligando o que tem por ai pelo mundo, enfrentando tudo que eu tinha que enfrentar antes, com ou sem você eu consegui, simplesmente conquistei o que realmente importava.
Era isso que eu achava, entre o tudo ou nada eu escolhi o que menos importava, você era tudo o que eu precisava. O amor que me dava valia mais do que tudo isso que eu tenho agora, me fazia sentir alguém, uma pessoas especial dentre as outras. Temei em mentir pra mim mesmo pra ser mais feliz, só que isso só me fez ver o quanto eu era mais dependente de ti, então, cada dia se tornou um sofrimento e um tormento, nada que eu buscasse alcançava aquilo que você me dava. Quem sabe algum dia você me perdoe, e me levanta da cova que mesmo cavei, e compensa aqueles dias em que tanto teimei, enxugando aquelas lagrimas que tanto derramei...
Messalina, Cleópatra, Catarina
Enquanto o dia não chega
E a noite não termina
Metade de mim agora é assim
Messalina, Cleópatra, Catarina
No espelho do teto eu percebo meu corpo
Indo onde ninguém jamais esteve
Quero o mesmo tratamento que ofereço
Nem pena, nem afeto, nem apreço
Chego perto da obra-prima
Livre de toda a dor
Arranco de mim palavras perdidas
Ardo em febre
Aberta em flor
A Apedrejada
Meu nome é Asho
Tenho treze anos e vou morrer
Por apedrejamento.
Ao relento
Dos corações endurecidos.
Fui condenada por prevaricação.
Num tribunal paralelo.
Meu crime?
Fui violentada,
Estuprada.
Rasgada na minha inocência
Eu só tenho treze anos
Acudam-me. Quem pode salvar-me?
A primeira pedra feriu a minha cabeça.
Pulei dentro do buraco,
Cheio de pedras
Tentando fugir.
Eles vieram atrás
50 homens,
Fortes e raivosos.
Acossaram-me.
Socorram-me.
Agora me apedrejam sem parar.
A dor é aguda e atroz
Vomitei.
Gritei.
Urinei.
Defequei.
Inúmeras vezes de dor.
Agonizei.
Cadê a Anistia Internacional?
Onde está a voz dos Direitos Humanos?
Estou agonizante
Só tenho treze anos.
Não quero morrer.
Muito menos agora,
Por lapidação.
Abriram vários buracos na minha cabeça.
Esfacelaram-me.
Estou sofrendo dores
Do tamanho da maldade deles.
Enfim, vou morrer
Após duas horas dolorosas.
Com a vergonhosa aquiescência do mundo
Eleni Mariana de Menezes
A chuva cai lá fora e um rio transborda dentro de mim,como eu queria não me sentir assim,sua ausência dói tanto as vezes penso que não vou suportar como dói a dor de te amar e com voce não poder estar.
No rio de emoções do meu coração voce é o barquinho a
Navegar,as vezes tenho medo de te machucar, nem sempre sou mansa,minhas águas ficam turvas me perco no breu, só quero que voce seja meu.
Que saudade é essa que me invade?
Adentra minhas entranhas, toma conta de toda parte
Nossa como arde!
Que sentimento é esse que embaralha meus pensamentos
Já perdi a noção de tudo e de tempo
Que desalento!
Que angústia é essa que me cega?
Quero caminhar e não sinto minhas pernas
Decisões incertas!
Quando vou te ter de volta no meu mundo?
Nem que seja por um descuido
Futuro obscuro.
Hoje acordei a dizer adeus às lágrimas.
Apaguei da minha vida as mágoas,
passei por cima das angústias,
estou a desatar os nós da vida
e das lembranças da memória
O inferno é perder a capacidade de amar
de perdoar, de sentir compaixão pelos outros
Somente quem passa pelo gelo da dor, pela perda
e quando chega à inocência amor
é para vive-la sempre com uma grande plenitude..!
Saudade Póstuma
Você se lembra de tudo como se fosse hoje, dos momentos felizes que se foram. Das dores, claro você esqueceu. Pois o tempo cura tudo, mas não apaga a saudade.
Desejando que o passado se transforme em futuro. E que tudo seja como antes. O passado são seus planos futuros, já seu presente, é viver o passado.
Mas são saudades póstumas, e não eternas. E é você quem insiste em segura-las. São como barreiras que te impedem de andar. Mas quem é que disse que você quer andar?
Bom, e do futuro você esqueceu. No meio desse montante de passado, ele se perdeu.
Sei que você alcança o som que vem de mim...
Sei que você escuta cada batida desacelerada deste coração.
Sei que você escuta em seu ouvido, cada suspiro que libero quando penso em ti.
Sei que você escuta o meu silêncio
Sei que você escuta os meus gritos sufocados.
Sei que você escuta a dor que vem de dentro de mim.
(Sim, a minha dor tem som)
Sei que você escuta o meu chamado todos os dias.
Sei que você gosta de me escutar....
Mas, não sei até quando conseguirei sufocar o barulho que em mim precisa morrer.
Sem Sofrimento
Os sonhos
precisam existir…
Eles que nos dão a liberdade
de sonhar como desejamos.
Sem dor…
Sem sofrimento!
Eles que nos permitem
pintar a vida de cores, de alegrias…
Se podemos sonhar com a plenitude…
Porque iremos manchar os
nossos sonhos, com a dor,
a decepção a tristeza e a solidão?
Sonhemos certo!
Sonhemos com aquilo
que nos faça felizes.
E veremos que aos poucos
aquele sonho, vai se encaixando
como um quebra cabeças.
E finalmente…
Vamos nos completando.
…e novos sonhos irão surgir.
Um desafio?
Talvez!!
Sinto-me insegura
Sinto-me insegura, melancólica e triste
As tuas palavras giram na minha cabeça
Apetece escrever o que saem dos dedos
Ficar assim, no silencio, sem sentir-me.
Ó vem matar esta paixão que anda comigo
Vem arrancar esta amargura do meu peito
Dá-me o luar da tua imensa compaixão
Oh Senhor meu Deus ilumina o meu coração
Nunca encontrei humildade ou arrependimento.
Cadáver sepultado sem mágoa do que não foi.
Erosão vulcânica de mim dentro de mim própria.
Renasce um silêncio vazio rasgado de uma morte.
Envelhecem as palavras do tempo a repeti-las
Nego cada lágrima caída do meu rosto nas mãos
São minhas as palavras escritas que saem dos dedos
Oh Senhor meu Deus ilumina o meu pobre coração.!
Falta tempo, e coragem para te dizer. Talvez seja razão. E sobra medo. Como posso chegar e dizer que não consigo te ver sorrir com outras garotas por aí. Que me sinto tão a vontade com você do meu lado. Pra ter ideia, me sinto muito a vontade de me mostrar sem maquiagem.
Quanto mais beijos conheço, mas tenho a certeza que é o seu que eu quero sentir todo dia. Pode vim quem for, pode ir quem já foi, liberta esse coração amedrontado por um amor passado.
Flor de cemitério ( conto)
Era uma noite gélida e sem lua quando um botão de rosa nasceu na sepultura de Amanda, Uma jovem que havia morrido de tristeza, definhado apos perder o único amor de sua vida para a morte, Jason havia morrido em batalha na guerra pelo seu pais.
Aquele botão de rosa que nascia era o sinal que ela havia encontrado seu amor em outra vida, que agora Amanda e Jason podiam fiar juntos por toda eternidade.
O vento uivando como um demônio tentando com toda fúria destruir a futura flor. Corujas e Morcegos contemplavam sua luta, rindo em deboche ao seu esforço inútil pela vida…
- Pra que lutar pela vida quando ela sera vivida neste lodaçal o inferno onde não existe alegria so morte e dor?
-Ela sera apenas uma rosa escura e sem beleza!
-Ela vai morrer antes mesmo do raiar do sol.
A flor ouvia a conversa e ao invés de murchar de tristeza, ela encontrou forças na fraqueza ergueu seu caule, ainda era uma inocente, não havia abertos seus olhos para a podridão do mundo que a cercava, ela tinha fé que seria belo seu futuro. E assim resistiu a flor a um dos mais furiosos vendavais.
Quando os primeiros raios de sol brilharam no horizonte e foi tornamo claro o céu, alguns pássaros cantavam brindando o novo dia. O botão de rosa abriu-se e sua cor tão linda jamais havia sido vista naquele lugar tão escuro era um magenta vibrante, em cada pétala o sol batia e refletia um novo tom de rosa.
Linda perfeita e unica em um ambiente totalmente controverso a si, na terra ouvia-se o sussurro de novos brotos dizendo:
”Venham, venham ver esta flor de beleza jamais vista”
E a cada dia o cemitério ia ficando colorido pra mostrar que ate mesmo na morte existe beleza, se tivermos forças pra lutar.
Conto escrito por Annh Cavalcante em dezembro de 2011.
Toc! toc!
- Quem é ?
- É o amor!
- O amor?
- Pode dar meia volta, vá bater em outra porta!
Toc! Toc!
- Por favor, não insista, to de saco cheio de mentiras...
- Só quero que saiba que tenho medo de amar, porque toda vez que estou amando, com o passar dos dias, começo a brigar.
- Me sinto tão inseguro quando o amor chega perto de mim, toda vez começa lindo, meio bonito e depois tem fim.
- Então, por favor, pode sair? Não é o melhor momento pra você estar aqui.
-Procure outro canto pra morar, aqui nessa casa o amor próprio já está.
Toc! toc!
- Quem é?
- É a dor!
- Pode dar meia volta, o tal do amor já bateu em minha porta!
- E onde está ele?
- Já mandei ir embora faz meses.
''De tanto apanhar da dor, aprendi a bater na cara do amor.''
O que é a saudade senão uma infinidade de espaços incompletos quando tudo o que a gente quer é estar perto, mas esse tudo que preenche espaços não está presente.
Talvez a culpa seja da distância, causada por quilométricas expansões geográficas.
Talvez a culpa seja do tal orgulho.
Talvez a culpa seja da vida que dá e depois tira.
Talvez não exista culpado, nem inocente.
Talvez saudade seja apenas a dor do ausente.
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