Textos de Direito
Na inauguração
deste Ano Novo,
dou a mim
mesma o direito
de viver a minha
tristeza de verão:
Vejo cenas que
passam do
nosso continente
em convulsão;
E para o General
que foi preso
injustamente
e uma tropa
não há sequer
um sinal se irá
ser concedida
a justa libertação.
Sou testemunha
poética e ocular
na Venezuela
e na Bolívia como
começou o perigo
continental pelas
mãos traiçoeiras
da autoproclamação.
Quem discorda
da violência os fiéis
das bizarrices
da Rainha de Sabá
às avessas,
eles estão tratando
como se fosse
um perigo eminente:
ordenando prender
por terrorismo e sedição,
todos aqueles
que pensam diferente.
Diante do que
é verdadeiro,
independentemente
da direção não
há como flertar
com o relativismo,
Os massacres de Sacaba,
Senkata e Yapacaní
andam querendo dar
outros nomes
e tratar os crimes
com desonesto eufemismo.
O Estado de Direito
no Brasil é subjetivo,
só não é para
quem nasceu rico
ou foi destinado
a ser na vida político.
Para muitos mesmo
ele nunca existiu;
uma realidade latina
que nada mudará.
Os pobres continuarão
presos e sendo
presos onde quer
que se encontrem.
Nada a condenar
ou comemorar,
apenas sou mais
uma que nunca viu,
e ainda pode provar.
O Equador a chorar
pelos seus mortos,
E o Chile está
buscando se libertar.
Não sei o nosso rumo
a oposição boliviana
não encontrou
o próprio prumo.
Tocar neste assunto
só me faz sincera
aqui em qualquer
lugar do mundo seja
presa com o General,
a tropa ou caminhando
em diáspora sem
fim para com
venezuelanos regressar.
O General leal
ao Comandante
Supremo teve
o seu direito
de reunião violado,
Ele foi preso
no dia 13 de março
do ano passado,
E está tendo
o direito
de defesa negado.
Preso sem culpa
em Fuerte Tiuna,
teve o direito
de dar um abraço
na própria Mãe negado;
Não tem acesso
a nenhuma literatura
e ali para ele
até ler a Bíblia
passou a ser pecado.
O quê falta ao povo
e o quê dói nele,
A mim me falta
e também me dói,
Por isso além
do General falo
de outros que
estão presos
nos sótãos
e calabouços
em meus
versos atordoados,
rogando a intercessão
do Foro de São Paulo
para que todos
sejam libertados.
Da necessidade
sempre nasce
qualquer direito
sob a luz dos
olhos de Evita,
No mundo que se
permite enganar
pela tal lei
Helms-Burton;
Não mais busco
tentar convencer
quem busca
irredutível isso
não entender;
Há quem trabalhe
exaustivamente
para deixar
a América Latina
em escombros,
Tem gente que
é cúmplice
e outros tem
nos dado
até os ombros.
Não se sabe
onde está
o deputado,
Há mais de
um soldado
precisando
de nossas
orações,
Que Deus dê
tranquilidade
aos corações.
Canção total
para tentar
distrair a dor
do prejuízo
que a sua
alienação tem
me causado;
Desde sempre
no meu país
a educação
é o quê tem
mais faltado,
Tenho feito
de tudo
para manter
o meu espírito
alimentado
para que mais
de um General
seja libertado.
E sem esforço começo
A saber que mudar
De opinião é um total
E íntegro direito teu,
Entender é dever meu.
A reconciliação é
A única fórmula
De reconhecimento,
Ela é a retomada,
O acerto do passo
No caminho certo
E a busca por aquilo
que dizem que não é.
Em silêncio o coração
Diz que terá sucesso,
Pois quem diz o
Contrário é porque
Tem compromisso
Com o passado.
Quem quer queimar
o direito de reconquista
do Esequibo Venezuelano,
Vai acabar queimado
e ficar na vida feito
gelo derretido
eternamente,
Nada será necessário
desejar ou fazer,
Porque coloquei
nele o meu olhar
e tenho mais de
um poema escrito,
(Mesmo estando
a distância
não perco a esperança)
dele libertar da mesma
maneira que desejo
liberdade igual
à um General
e uma tropa que
seguem aprisionados
injustamente,
e meus poemas enquanto
isso seguirão
sendo os mesmos
e de espírito intermitente.
Tudo aquilo que
não gera direito
de restituição,
Não cabe lembrar
para ferir a alma
por provocação.
Reclamação é
dizer algo que não
está bom ou que
nunca esteve bom.
Provocação é ferir
a alma do outro
para cair no vazio
do banquete de ego
e perder a razão.
Prefiro sempre
reclamar porque
uma reclamação
pode ser a ponte
para a solução.
Longe de mim
fazer qualquer
tipo de provocação,
é preciso dizer
que o velho tupamaro
está chegando a exaustão,
é preciso dizer
que há uma tropa, um General
e paisanos em igual exaustão;
é preciso dizer que tudo
isso vem sendo reclamado
por causa de uma
cultura de forte repressão.
Há parte de um território
que virou zona em reclamação,
e muitos continuam fechar
as mentes, os olhos e os corações.
Pois no Ilu-tepui e nas estações
os meus versos latino-americanos
com intimidade ali transitam
e nos outros onze tepuis habitam.
Se não for para casar
com o cortejo
dançando Moçambique
eu não caso,
Quero com direito
a Capitão Chefe e Substituto,
dois guias, dois tambores
e com direito a tudo,
quatro pajens levando
o nosso guarda sol,
nossos trajes de Rei e de Rainha,
e você me declamando poesias.
Quero dois capitães bem enfeitados,
espadas reluzentes,
um Coronel bem apanhado,
por ambição mais
de um Alferes da Bandeira
um na frente e outro na retaguarda
para garantir a bênção
para sermos um só coração.
Quero esteiras de bastões
e os dançarinos com gungas
de sacudir os corações,
Quero você bem ajeitado,
todo perfumado dando a impressão
de flores desabrochando ao léu
e banho tomado de puro mel.
Se não for para casar
assim eu não caso,
passo o restante da minha vida
sem ter alguém ao meu lado.
Vejo pessoas de outros
lugares do mundo lutando
para ter direito a sua Pátria,
o seu Idioma, a sua Bandeira,
a sua Fé e a sua Cultura,
Há quem finge que não perceba
contribuindo com o aumento
do absurdo, da dor e da tormenta.
Mesmo diante das adversidades
nada é capaz de apagar
com o afeto e a ternura
de quem está no front da luta
do seu direito de existência.
Nós temos tudo e muito mais
para viver melhor e em paz,
e que para muita gente para ter
o direito de existir quanta falta faz.
Se você não gosta disso ou daquilo,
faça por si mesmo o quê que
você deseja sem ser depreciativo
com tudo aquilo que temos
e por tudo aquilo que foi construído.
Ninguém tem o direito
de constranger o outro
ou oprimir por quem ele é,
A sua História e do mundo
não podem ser negadas
em detrimento de interesses,
Fronteiras são fronteiras
e devem ser respeitadas
da mesma maneira que
você deve se autorrespeitar
quando se deparar com
tudo aquilo que cooperar
contra o seu bem-estar,
Mesmo que custe o preço
da solidão prefira ser como
o Ipezeiro em florescimento
que cumpre o seu papel
com beleza e concede a lição.
Nada neste mundo tirará
o meu direito de ser poeta,
Nenhum infortúnio roubará
o teu direito de ver inteira:
- A poesia inabalável.
Nada neste lugar julgará
o nosso direito e leveza de ser
- unidos -
Pela poesia [inabalável;
Porque nada nos desamparará
do nosso dever romântico,
Que mesmo sem escrever
a inspiração não deixa abandonar,
O amor valente e [imensurável].
Os nossos olhares não se perderão,
Os dois estão presos pelo coração.
As nossas bocas sempre irão arder:
Os beijos jamais irão [esquecer].
Os nossos corpos não se desgrudarão,
Os dois jamais apagarão.
Os carinhos que ninguém há de negar,
As vontades jamais hão de [passar].
No fundo, sei que não se sente seguro,
porque confiava estando ao meu lado
Um protegia o outro do desdouro:
de todos, de tudo e do mundo.
No profundo de ti não sossegas,
sente muito a minha falta...,
Porque não sente sequer o teu sonho
velado com amor e toda a calma,
Sei também que estás sofrido,
carente, desprotegido e sem afago.
- Não te enganes mais! -
Sou o teu doido amor,
A chaga aberta e em chamas:
- Não cicatrizarei jamais!-
O direito a livre opinião sob a luz da Constituição é garantido, não praticar no anonimato e não violar nada no que condiz a liberdade de expressão, não dá o direito de ser alvo de intimidações por parte de quem quer que seja.
Discordar é uma coisa, fazer ciberbullying é outra. Colocar o pé na realidade é uma urgência.
A Flor del Espíritu Santo
do Panamá tem direito
a Festival Nacional onde
você comigo um dia estará.
Nas mãos a conciliação,
com a pureza na mente
e com o amor no coração
teremos a união em ascensão.
Nos ritmos gloriosos da Salsa,
da Cumbia e do Tamborito
você há de dançar comigo.
Desta Pátria Grande somos
filhos e tudo em nós leva
a viver o romance como destino.
A Crise da Família na Sociedade Moderna
A família largando tudo que é seu por direito e caminhando sem noção rumo à sua destruição. A padronização imposta pela sociedade implantou um sistema que, disfarçadamente, causa a desmoralização dos pais e o fracasso da família. O aumento significativo dos problemas de comportamento das crianças e adolescentes é resultado da organização social.
A criança se molda no comportamento dos pais como uma cópia fiel. Porém, a sociedade, da forma como está organizada, não permite aos pais esse desenvolvimento familiar natural. Antes mesmo de começar a andar, a criança precisa ir para creches ou outro cuidador, abortando o processo da formação do caráter. Em muitos casos, até os direitos do aleitamento, que é a vacina natural e o vínculo do amor incondicional, são interrompidos, causando desarmonia emocional.
Os pais saem cedo para trabalhar, sem o direito de aproveitar as delícias da infância, porque no trabalho não podem faltar de jeito nenhum. Apenas um desconto no salário tira o direito até de comer, e isso uma criança não pode entender!
Dos senhores feudais para os senhores do mundo moderno, transformaram o mundo das crianças em um inferno. Adolescentes se transformaram em vagabundos, na mira de policiais e guardas municipais que não pensam antes de acusar. Tiraram o direito e a esperança dessa criança quando a separaram de seus pais por conta de uns míseros reais.
Agora, os pais estão cada vez mais distantes da estabilidade. A sociedade usurpou a realidade, colocando-os na condução de lotação, em horários apertados, sem condição básica para viver com folga, nem para o lazer. O crescimento na carreira acabou, e o objetivo da mão de obra foi substituído por obra terceirizada. Subir em graus por esforço foi trocado por leis que só beneficiam nobres reis.
Na situação criada pela sociedade capitalista, falta para os pais, além do tempo, também o dinheiro. Nessa sociedade, família pobre não tem vez; recebe uma ração diária simplesmente para sobreviver. Os sonhos viraram pesadelos, assombrados pelas frustrações limitantes que deturparam a beleza da vida, abolindo de vez o aconchego do lar e afastando cada vez mais os filhos dos pais.
O ser humano não tem mais valor; começam de baixo e em baixo vão ficar, para não ter tempo de pensar e assim, serem descartados, vivendo com descaso, sem vínculos sociais. Os adolescentes precisam de muita atenção, mas a sociedade os deixou órfãos, sem direitos, são julgados e muitos condenados. Presos nas cadeias da ignorância de uma sociedade que vive uma miopia consciencial, incapaz de enxergar a beleza da vida real.
Sozinhos, sem apoio, fazem amizades com quem oferece uma oportunidade que pode custar a vida. A limitação oferece a eles a opção de se entorpecerem para não sofrer; é preferível a ilusão a encarar a dureza que encurrala, sem opção de escolher como preferem viver.
A sociedade volta a fingir se importar e, novamente, para ajudar, não dá outra opção senão integrar o adolescente ou jovem adulto na lista da saúde mental. Agora ele vai ficar na fila de um hospital, cujo único interesse é manipular para o dinheiro entrar. Afinal, é ele que movimenta a conta dos governantes e faz crescer a indústria farmacêutica, que distribui as drogas que controlam a população a um preço bom, mantendo o padrão tudo igual: o Abobado Social.
Eu quero falar de gente.
Eu não sei falar perfeito,
Mas tento versejar direito.
Penso mais no diferente;
Tenho gosto do meu OXENTE,
Abraço a poesia com amor,
Não quero papo com a Dor,
As vezes troco as bolas.
A GENTE É TIPO CARAMBOLAS
COM ESTRELAS NO INTERIOR.
Glosa: Noélia Dantas,
a jovem poeta banzaêense.
Mote: Eudes Sousa
Você se foi há muito tempo, tanto tempo que eu já nem lembro mais direito, como era a vida com você. Isso me deixa ainda mais triste ao lembrar da nossa história, pois essas memórias me confortavam. Mas agora elas estão se apagando...
As vezes, parece que eu nunca vivi ao seu lado. Tudo parece tão distante, tão abstrato, tão incerto.
Tanto tempo se passou...
Eu ainda lembro de você todos os dias, mas não consigo reviver esses momentos. É tão estranho, parece que até foi em outra vida.
A bondade de uma pessoa não justifica seus eros, nem é moeda de troca para seus roubos!
O erado é erado, mesmo que tenha sido feito por uma pessoa dita como integra. Ninguém deve ser isentado das consequências de suas falhas, não deve haver regalias por ser Fulano ou Beltrano. A lei é só uma, e não julga a pessoa e sim suas ações.
O Fato de alguém alimentar um mendigo, não lhe dá o direito de matar de fome uma criança!
SEM NADA
Pernas bambas, frouxas;
Nó na garganta, esganado...
Coração apertado, falta de ar;
Engasgado com palavras.
Saudades de tudo, sem ter a falta de nada...
sabendo o significado da vida,
mas vivendo sem sentido;
Dono do destino...
E agora dono de nada.
Aos olhos do mundo, radiação.
E os dias são vazios...
Mil ideias na cabeça.
E nada que encanta a alma.
Amado, amando...
Ainda assim o vazio.
Cansado do caminho, do pé na estrada,
dos versos, das rimas.
Cansado da procura na vida...
Sem sentido válido.
A música que toca insistente,
e não embala, não marca os passos;
Nem fixa na mente, não diz nada.
Gente que grita, vende de tudo...
Nada que supre,
nada que mata a fome,
nem sacia a sede.
Um tudo que não é bastante.
O dinheiro não compra o que se procura, a felicidade...
Uma eterna busca, e às vezes, tateando se procura.
- MEDO DO MEDO
Todos os dias eu sigo um caminho.
Por trieiros novos e as vezes por calçadas velhas;
Enquanto ando percebo portas fechadas...
E janelas abertas... Sinto o cheiro do medo.
Vejo pessoas que me espiam...
Pessoas que olham para a rua
E parece que se escondem de tudo...
Outras vezes, parece que buscam inspiração para a vida.
Eu passo devagar, tento adivinhar o que sentem...
São prisioneiras de seus próprios medos?
Ou os seus medos são só do mundo?
Janelas que se abrem e fecham todos os dias;
Por trieiros novos e calçadas velhas.
Ando logo que o dia começa...
Também tenho meus medos;
Não é o medo do mundo.
Sinto o medo de me tornar prisioneiro dos meus medos.
momentos mortos...
nas laterais do mundo
tudo abandonado,
sobre a chuva que desejo,
tantos instantes
envolvidos numa garrafa de vinho,
embora os dias sejam absolutos
o Armagedom puro passado,
nada pode ser único até se acabe
tantos adeus sobre tédio,
sons da madrugada sórdida,
tudo se passou.
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