Textos sobre o destino
*Minha pequenina Grande mulher*
Não consigo mais ficar sem vc em minha vida sabia.
Você sempre foi uma pessoinha muito especial e sempre te disse isso .
Uma pessoa especial pode entrar em nossa vida de diversas formas, como trazendo alegria, amor, esperança, ou fortalecendo-nos em momentos difíceis, e muito mais coisas que só quem sente pode entender.
E como percebemos a presença de uma pessoa especial?
• Ela nos faz sentir bem e acreditar mais em nós
• Ela nos faz rir, chorar e nos fortalecer
• Ela nos acolhe com gentileza
• Ela nos ajuda nas horas difíceis
• Ela nos guia e nos põe no caminho certo
• Ela segura nossa mão e diz que vai ficar tudo bem
• O simples ato de ouvir aquela voz linda, acalenta o coração.
• O cheirinho da pele, embriaga
• O gostinho do beijo,... aquele gostinho de algodão doce, que invade a boca.
• O simples ato de tocar a pele sedosa, já traz uma sensação ótima.
• Até mesmo a chatice e a manha, acaba fazendo falta. (rsrsr)
• Etc,etc,etc..... acho que não há papel, que caiba todos os adjetivos.
Sunshine, as pessoas entram em nossa vida por acaso, sem querer, por circunstancias que nunca imaginamos ou compreendemos, ou mesmo pelo DESTINO, uma escolha de Deus para unir duas pessoas, vai saber !
Mas não é por acaso que elas permanecem, ainda mais da forma que vc permaneceu, permanece e sempre estará em minha mente e coração !
- Espero que um dia vc se sinta, segura comigo, para contar seu medos, seus segredos, seus desejos seus dilemas e duvidas, para buscar em mim o seu porto seguro.
- Quero que um dia vc me ame, mas ame, não porque eu quero, e sim ame porque seu coração assim deseja, que seu eu interior lhe peça isso, ame incondicionalmente.um amor pleno!
- Quero pode fazer parte de seu pensamento, que se preocupe comigo, que sinta minha falta, que me enxergue como um extensão de vc!
- Quero que cuide de mim , assim como quero cuidar de vc!
Ai minha doce Jujuba..... é isso e muito mais .
Gosto de vc tá !!!Muiiito
Sinto sua falta, *AMO VC*
S2
Caminho em Corda
Eu e você, na corda esticada,
seguimos juntos, sem saber a parada.
Há um destino, mas é mistério,
um lugar oculto, incerto, etéreo.
Passo a passo, sem direção,
levo no peito essa intenção:
quero te ver feliz, brilhante,
fazer de ti alguém importante.
Serás única em cada estação,
meu norte, minha inspiração.
E quando enfim o fim chegar,
juntos iremos descansar.
entre os cortes rasos de uma faca cega
e os profundos de uma espada medieval,
aos imensos vórtices do espelho que refletem a estranha sinestesia
do cheiro do sangue vermelho que jorra de alguém que já se foi;
e ecoam o som dos passos rápidos de um mago que custa ao desvendar um mistério,
mesmo já sabendo para quem seria passado o trono do império,
ou do clero que arrasatavam suas túnicas ao chão etéreo
desesperados ao som do anúncio da guerra dos ingleses,
manchando de terra o pano branco lavado pelos camponeses.
um estranho caminho já traçado me leva a segui-lo inteiro passo a passo
sentindo o toque gelado da armadura de aço,
ao cheiro forte da sala do trono feito de couro legítimo,
os mapas do comércio marítimo
e as decisões tomadas para a próxima guerra,
as toras de madeira na lareira me esquentam
e ainda ouço elas sendo cortadas ao som da serra,
que em conjunto, formam um futuro já criado que se desenterra.
designado da passagem de um trono hereditário;
na cabeça, uma coroa que pesa desde o berçário
que resultava do trabalho árduo hierarquicamente vindo dos currais
de terrenos feudais,
no fim, acabamos todos como os nossos pais.
pelo castelo passeiam os plebeus e os bobos da corte
com falsas piadas disfarçadas de críticas sociais
sujando as américas e o europeu,
de quem desmerece tudo que passou, de quem nas trincheiras morreu.
não sou culpado, todo o meu futuro já está escrito,
desde quem mora em castas cobertos por vestes gastas
ou do mundo dourado da corte que será maquiado em alguns séculos por cineastas,
quem te dá a certeza que foi essa vida que valeu?
você me questiona muito, o por que de não mudar a realidade,
por que estamos em época de um histórico apogeu
elogiando um livro facilmente mesmo para quem nunca o leu,
entre quatro mil palavras e filosofias
diz que não nasci pra isso,
mas afinal, quem sabe para que nasceu?
A Vida É Feita de Escolhas
Existem várias direções, vários destinos.
Eu escolhi o meu caminho. Escolhi cuidar de mim, viver em paz e evitar fofocas e confusões.
Decidi encontrar felicidade à minha maneira, preservando minha fé e seguindo o caminho de Deus, Nosso Senhor.
A vida é feita de escolhas, e a minha escolha é buscar a serenidade e viver de acordo com aquilo que acredito.
O amor não precisa de passaporte,
mas se viajasse, escolheria cada lugar onde deixei essas palavras.
Em cada ponto do mapa, há um pedacinho do que sinto por você.
Alguns falam de promessas, outros de futuros.
Alguns são altos, outros profundos.
Mas todos — todos — estão conectados por nós.
Que o mundo seja pequeno diante do que vivemos,
e que cada lugar nos lembre:
Nosso amor também é destino.
Eu não sofro, meu amor...
Espero-te apenas...
Os ventos me arrastam...
Não é fácil amar o vencido...
Amo e não sou amado...
Onde hoje me sentei a perguntar...
Que sortilégio a mim próprio lancei?
Tenho esta contemplação...
Mas não chego a desfazer...
Das velhas ilusões que achei no meu caminho...
No desolado coração...
O vácuo mudo adormece o meu pensamento...
Porque na noite, farto de sofrer…
Interrogando o destino...
A sua sombra escondida...
Procuro e não encontro...
E perante esse abismo...
Da única realidade no momento possível...
Escondendo os meus gritos...
Continuo a te esperar...
Sandro Paschoal Nogueira
Neste "indo" para lá, D-us sabe onde, distraí-me e te quis. Por minutos, destruí a armadura. Destruída, sinto o estômago embrulhado, como se houvesse insetos; sei que engoli mais riscos. Destruí a inspiração da poesia.
Atraindo, distraindo, evoluindo, fugindo, traindo, iludindo, diluindo... Está diluído e exposto – tu queres? Eu quero! A poesia requer lábios, está te querendo, mas estou desfazendo cada verso.
Estou mesmo? Mesmo indo, sei onde estou. Desconheço caminhos, mas reconheço a estrada. Não há voltas; é um percurso sem retorno. Ir é mais que indo. Decidir seguir nos leva ao destino. Mas qual destino, se não tens noção de onde é o indo? O indo é arriscado!
Eu estava pensando em você. Pensando em nós. No que fomos, no que poderíamos ter sido. Tantas vezes me peguei viajando nesse mesmo caminho, refazendo nossos passos, buscando respostas no silêncio da saudade. Mas, sempre que abro os olhos, percebo... era só um sonho. Um sonho que insiste em viver dentro de mim.
O tempo passou, a vida seguiu seu rumo, mas há amores que não se apagam. Você se tornou parte de mim de um jeito que nem a distância, nem os dias, nem a ausência puderam desfazer. Seu nome ainda ecoa nos meus pensamentos, sua lembrança ainda aquece meu coração.
Talvez nossa história tenha ficado inacabada, presa entre o que sentimos e o que o destino decidiu. Mas se existe uma verdade que o tempo me ensinou, é que o amor se vive, às vezes se perde, mas nunca se esquece. E eu sei... vou te amar para sempre.
Quando estou na tua presença, não sou apenas eu—sou um universo inteiro que se refaz. Minhas células, antes dispersas no caos do tempo, alinham-se como estrelas traçando constelações invisíveis, todas girando em torno de ti.
Minha pele sente diferente, como se cada poro aprendesse a respirar um ar que só existe quando estás por perto. Meu sangue corre em outro ritmo, pulsando um compasso que não conhecia antes de teus olhos cruzarem os meus. Até meus ossos, firmes e silenciosos, parecem vibrar com a melodia do teu nome.
Se te aproximas, tudo se ilumina—cada molécula dança, cada neurônio se acende, cada batimento do meu coração entoa teu nome sem que eu precise dizê-lo. És a força que reescreve minha existência, a tempestade que me desorganiza para depois me refazer mais vivo, mais intenso, mais teu.
E se um dia partires, não sei se voltarei a ser eu. Pois, sem ti, até minhas células esqueceriam quem são.
Era uma vez um homem que amava uma mulher... e o sorriso dela era um mistério ao qual ele desejava dedicar toda a sua vida desvendando. Cada curva daquele riso iluminava sua alma, como se o universo o convocasse a eternamente buscar essa resposta doce e infinita.
Mas o tempo, com seus desentendimentos e desencontros, os separou. Ainda assim, ele manteve sua promessa, gravada nas linhas do seu peito. Possuiu outros corpos, é verdade — breves respiros de uma ausência que nunca se curava — mas jamais os amou. Seu coração, teimoso e fiel, permanecia ancorado naquele amor primeiro, que nem a distância dos anos conseguia apagar. Amar aquela mulher não era uma escolha, mas um destino que o tempo não soube desviar.
Nos vastos abismos do pensamento, duas estrelas brilham intensamente. Cada uma com seu próprio brilho, sua própria luz. O céu que as une é vasto, mas as distâncias são reais. Às vezes, elas se alinham, e a noite se torna um espetáculo raro. No entanto, o curso do universo não muda, e cada estrela segue seu caminho predestinado...
A beleza está no momento, efêmero e intenso, onde duas luzes se encontram e dançam, sabendo que a eternidade não é seu destino, mas o brilho compartilhado, mesmo que por um instante, vale a jornada.
O diabo sabia que viria o Salvador. Sabe do profeta que Deus gera em cada ventre e tenta abortá-lo antes mesmo que esse venha ao mundo. Todo ungido já nasce com feridas espirituais e sentimentos de rejeição. Antes que o escolhido emane para o mundo a sua luz, o maligno já elaborou, confeccionou, editou e construiu um arsenal de armas, argumentos, conjurações e amálgamas para confundir os justos.
Cristo não foi à cruz por acaso.
Ter um culpado…
Colocaram fogo no restaurante comigo ainda lá dentro. As chamas lambiam as paredes como línguas de uma ira que nunca foi minha, mas, de alguma forma, sempre me escolheu como alvo. O calor não me assustou. Pelo contrário, senti uma espécie de familiaridade com ele. Eu, que vivi tantos incêndios na alma, agora era apenas mais uma peça no cardápio do caos.
Enquanto o teto ruía e o ar se tornava pesado, percebi: não valia a pena gritar. Quem acendeu o fósforo já havia saído pela porta da frente, talvez assobiando uma melodia de inocência fingida. E quem passava pela calçada, ao ver as labaredas, não pensava em salvar quem estava dentro. Pensava apenas no espetáculo da destruição. Porque é isso que as pessoas fazem, não é? Elas assistem.
Então eu olhei ao redor. Louças estilhaçadas. Mesas tombadas. Cortinas em chamas. E, pela primeira vez, senti uma espécie de alívio. Uma certeza incômoda, mas libertadora: se é pra me chamarem de culpado, talvez eu devesse ser. Não me restava mais nada pra salvar — nem o restaurante, nem a mim. Peguei o que sobrou de força, virei o gás no máximo e, com um fósforo que achei no bolso, devolvi o favor. Explodi aquele lugar como quem assina um bilhete de adeus: com firmeza, sem remorso, mas com estilo.
Saí pela porta de trás, enquanto os destroços ainda voavam pelo ar. A fumaça subia, preta como os julgamentos que viriam. E eu sabia que viriam, claro. Sempre vêm. “Por que você fez isso?”, perguntariam. “Por que não tentou apagar o fogo? Por que não pediu ajuda?” Ah, os paladinos da moralidade, tão rápidos em condenar e tão lentos em entender. Mas eu não queria me explicar. Explicações são como água despejada sobre um incêndio: às vezes apagam, mas quase sempre só espalham mais fumaça.
Ser o vilão era mais fácil. Mais honesto. Assumir o papel de quem destrói é menos exaustivo do que tentar convencer o mundo de que você foi destruído. Porque, no final das contas, ninguém realmente escuta. Eles só querem um culpado. E, se é pra ser apontado de qualquer jeito, que seja com a dignidade de quem escolhe o próprio destino.
Não estamos falando de restaurante. Nunca estivemos.
Há algo de belo nos amores impossíveis
são como estrelas,
brilhantes e distantes
nascem de um olhar…um sorriso, um quê que atrai como imã
só quem vive sabe
não tem fim.
adormece em meio a outroa amores, passam-se anos e um olhar tudo desperta.
sempre o “e se”
mas não é.
existe entre sonho e realidade num futuro distante de um passado
porque sabem que se pertencem
tudo se encaixa como se revivessem tudo mais uma vez
almas presas em agonia numa teia de fios da vida que puxa pra perto
perto….perto,
mas não tão perto a ponto de serem um.
ele é padre, ela casada
ele é rico, ela pobre
ela tem 25, ele 50
ele Brasil, ela China...
….
almas gêmeas estão fadadas a se encontrarem, não a ficarem juntas.
mas que há algo de belo nos amores impossíveis, há.
"Apenas um Acidente..."
Eu o amei como quem ama o fim,
como um incêndio ama o vento,
como um vidro ama o impacto,
como um grito ama o silêncio.
Você estava sempre lá,
a apenas um acidente de distância,
a apenas um erro de acontecer.
Cada noite era um adeus antecipado,
cada toque, uma cicatriz desenhada no tempo,
cada palavra, um caco pronto para cortar.
Mas eu nunca fechei os olhos.
Eu vi o desastre chegar.
E mesmo assim, acelerei.
O momento é de pensar
Não fazer nada por impulso ou no desespero
Apenas pense na sua história de vida
Nas pessoas ao seu redor
Porque tudo na vida é uma fase
Depende de você fazer dela boa ou ruim
Na escola da vida somos apenas alunos
O professor é o presente
E sua formação, o seu futuro.
Nas sombras do tempo, ele caminhava solitário pelas ruas de memórias desbotadas. Seu coração, um mausoléu de amor, guardava o fogo sagrado por ela. Ela, a musa imortal de seus sonhos, vivia na penumbra de sua ausência, uma presença tão vazia quanto as ruínas de um templo esquecido.
Anos haviam se passado desde que suas vozes se entrelaçaram em canções de promessas e suspiros. Anos desde que seus olhares se perderam nos labirintos da alma um do outro. Mas para ele, o tempo era apenas uma cortina fina entre o que foi e o que poderia ser.
Ela era como a névoa da manhã, presente, mas intangível. Ignorava-o como se ele fosse uma sombra indesejada em seu horizonte. Seu silêncio era uma sentença, sua indiferença, uma espada que dilacerava sua alma a cada dia.
Mas mesmo na morte ficta de sua conexão, ele persistia, seu coração como um farol na escuridão, esperando por um vislumbre da chama que um dia ardeu tão intensamente entre eles. Ele a amava além das palavras, além do tempo, além da própria morte.
Em seu amor, ele encontrava uma imortalidade que transcende os limites do mundo físico. Seu amor era uma epopeia, uma saga de esperança contra toda a lógica, contra toda a razão.
E assim, nas brumas do esquecimento, ele continuava a tecer os fios do seu amor, esperando pelo dia em que a morte ficta que os separava se dissolveria, e eles se encontrariam mais uma vez nos braços do destino, onde o tempo não teria poder sobre o eterno laço que os unia.
Passar pela vida sem se entregar ao êxtase de um amor desmedido é como caminhar por um campo florido sem jamais sentir o perfume das flores. A paixão é o fogo que aquece os dias frios, a tempestade que revira a alma e dá novo sentido ao que parecia tão comum.
Procure aquele alguém que desperte em você o desejo de ser melhor, que transforme cada olhar em poesia e cada toque em eternidade. Ame loucamente, como quem encontra o próprio destino nos braços de outro.
A vida, sem amor, é apenas sobrevivência. Mas com ele, é dança, é voo, é o arrepio de descobrir que o coração pode, sim, caber em outro peito. Ame sem medidas, sem medo e, acima de tudo, com a certeza de que a verdadeira loucura não está em se apaixonar, mas em deixar o amor passar sem viver sua magia.
"A arte do meu encontro"
E que contradição, poesia não deveria ser sinônimo de solidão?
Tudo o que Você é, se torna antítese perante a arte do desencontro.
Refuta com oque és, aquilo que deveria ser só consternação.
Hoje agradeço a nossa sina[?] A razão do nosso encontro.
NO FIM DO ARCO-ÍRIS
Conta-se que no fim do arco-íris há um grande tesouro, um pote repleto de ouro e outras riquezas, e este tesouro é guardado por seres mágicos. Certa vez um rapaz resolveu embarcar em uma aventura em busca do tão cobiçado prêmio, andara por todos os cantos deste mundo, indo atrás das chuvas e tempestades, amanheceres úmidos e tardes nubladas. As pessoas que conhecia por onde passava, a princípio o achavam louco, mas aos poucos, vendo o quão obstinado estava, começaram a pensar que ele poderia estar certo, e então muitos outros passaram também a esperar pelo arco-íris. E assim os anos foram se passando e as forças do rapaz que já não era mais tão jovem, foram se esgotando, assim como suas esperanças de encontrar o tesouro. Até que um dia, alguém que passava pelo seu caminho, lhe contou que um fazendeiro ali perto havia perdido todo seu rebanho de ovelhas e suas pequenas plantações em uma tempestade e que ao andar pelo campo desolado, vendo todo o estrago causado pela tempestade, observou um arco-íris se formar e foi seguindo em direção até onde ele terminava e lá encontrou os seres mágicos que lhe deram o pote de ouro. Inconformado o homem ficou, não poderia simplesmente ter sido assim e então seguiu a rumo da fazenda para ver de perto aquilo tudo que lhe contaram.
Chegando nela, viu que estava repleta de ovelhas e as plantações verdejantes, nem parecendo que uma tempestade por ali passara a alguns dias, chegou à porta do fazendo e o chamou, perguntando-lhe se era ele o tal que encontrou o tesouro, e o velho respondeu que sim, mais que depressa o homem pediu se podia amenos ver como era, o velho sorriu e pediu que o seguisse até os fundos de sua casa, e de dentro de um pequeno pote de barro tirou uma moeda de ouro e mostrou-a. O homem espantado lhe perguntou – Te toda a fortuna sobraste apenas isto? Cadê o resto do tesouro? – E então o velho lhe contou o que de fato aconteceu: Enquanto caminhava pelo campo devastado avistou o arco-íris, estava lindo e com um brilho diferente como nunca o vira antes, lembrou das histórias sobre o tesouro e por alguns instantes até pensou ir atrás, mas então escutou ao longe o som de uma ovelha e foi indo em sua direção, ela estava apoiada em um barranco, machucada e sendo segurada apenas por algumas raízes que envolveram seu corpinho, voltou a sua casa e pegou algumas cordas e um saco, voltou e desceu pelo barranco de encontro a ovelha, a envolveu dentro do saco, amarrando a corda na ponta e assim a foi puxando até o topo. Seus olhos se encheram de lágrimas e ali mesmo começou a chorar, até se esqueceu do tesouro, mas quando olhou para cima se deparou com algo inacreditável, o arco-íris terminava ali. Uma luz preencheu sua visão e não acreditava no que via, eram seres mágicos, como duendes e um enorme pote de ouro, um deles se aproximou e a ele deu uma moeda, olhou sem seus olhos e indagou: Poderias ter vindo de encontro ao arco-íris mas ao invés escolheu salvar esta pequena ovelha! – e em seguida perguntou: Esta moeda contém o poder de trazer todo seu rebanho de volta e toda sua plantação, se a levar é o que terá, mas se preferir pode ficar com este pote de ouro e poderá comprar quantas fazendas quiser, o que vai escolher? O velho sorriu para o duende, pegou a moeda de sua pequenina mão lhe agradecendo e voltou para sua casa. No dia seguinte seu rebanho estava lá, e a plantação mais viva do que nunca.
O homem parado ali ficou, perplexo com a história que ouvira, e ainda assim não acreditando que o velho preferiu escolher ter sua pequena fazenda de volta, sendo que poderia ter o que quisesse. Se perguntou o que fizera de errado se tanto procurou e nunca foi agraciado com tal mérito, nunca encontrou o pote de ouro no fim do arco-íris e passou maior parte de sua vida em busca deste sonho, mas de nada adiantou. E antes que saísse dali o velho questionou: A vezes a grande questão não é o que você pode ter, mas sim o que você já tem, este é nosso maior tesouro, nos focamos no final, na recompensa, e nunca no trajeto que estamos percorrendo.
E este é o fim, e sim, é triste, mas este é o ponto que mais gosto nessa história, porque assim é nossa vida. Quantas vezes nos focamos nas recompensas e em tudo que queremos conquistar e deixamos outras coisas que também são essenciais passar despercebidas?
Queremos ter a qualquer custo e neste ritmo desenfreado não notamos a vida passar.
E ai ela passou….
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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