Textos de Desilusão Amorosa
SÃO LONGAS
São longas as noites
Que passo sem dormir
Insónias noturnas
Nestas trevas profundas
Não sei o que sentir
A dor persiste, insiste
Na escuridão é que reflicto
Sobre o que tenho sido
Sinto-me a morrer devagar
Lentamente, sem querer morrer
Nesta minha punição que me fere
Que sangra,rasga-me no peito
Que me dilacera e tortura
Com intensidade na pele
E se propaga no corpo
Destas malditas insónias dolorosas.
TALVEZ SOU
Sou o meu próprio carrasco
Despojada de palavras lidas
Num livro jamais escrito
De sonhos gigantes
Nos confins da alma
Fazendo dos nãos talvez sins
Limites de alguns instantes
Letras cativas de solidão
Busquei na procura das virgulas
Perdidas dos que se desejam
Nas carnais sensações que despertam
As palavras despidas de desejo
Carrasco de corpos sôfrego de letras
Pontos das páginas escritas
De despidos corpos amando-se
Entre as sedentas repetidas páginas
Nos profanos sentimentos
Que se tentam libertar nas letras
Entre o meu próprio carrasco
Carne, corpo, sentimento
Escrita num livro jamais lido.
A maior sensação de paz,
Misturada ao leve sopro da brisa do mar,
Aquela canção feita pelo som das águas,
As nuvens espalhadas pelo céu,
Como feitas de pincel,
Rodeavam as montanhas,
Como crianças,
Bailando ao tocar de cantigas de roda,
O massagear dos pés,
Com a leveza da textura das areias da praia do Campeche,
Ao avistar da sua ilha,
A solidão representada por aquele barquinho atracado,
Solitário na escuridão daquela noite fria de inverno,
No beco do surfista,
Com juras de amor eterno,
A lembrança,
Quase que fotográfica,
Daquele céu estrelado,
Dava para ver as Três Marias,
As mesmas que moravam no teu corpo,
Tão de perto,
À ponto de tocá-las,
Sentindo em meu corpo,
A euforia da manifestação do teu corpo,
Para depois me deitar,
Pegando no sono,
Acordar no meu lugar,
O preferido do mundo.
Vou te contar um segredo,
Nunca ninguém viu em mim um aconchego,
Sou farta,
Cheia de idéias raras,
Fadada ao fardo do pensamento ligeiro,
Quase nunca certeiro,
Quase nunca passageiro,
Já,
Tentaram me acompanhar,
Pegaram carona,
Vestiram suas dolmas,
Tentaram sim,
Me cozinhar...
Não deu,
Enquanto me cozinhavam,
Minhas idéias os fritavam,
Sem reação,
Um à um me deixaram,
Porque se fizeram,
De boas conversas não eram,
Entenda,
Afrodisíaco pra mim,
São as idéias,
A beleza que vai além da retina,
A que por ela também já me enganei,
Agora sei o que quero,
Mais ainda o que não quero,
Não quero ser escrava de enganação,
Abro bem minha visão,
Com olhar de lupa,
Fechei a porta do meu coração,
Para que não haja mais decepção.
Se eu tivesse meu violão,
Sobre a solidão cantaria,
Como uma noite escura,
Candieiro apagado,
O frio invade o coração,
O corpo,
A Alma,
Meu sobrenome se torna vazio,
O interruptor das idéias,
Foi interrompido,
Não tenho controle,
Apenas derreto,
Em lágrimas,
Em saudade,
Sem chances e sem possibilidades,
A incerteza toma conta,
É uma conta a ser cobrada,
Num mundo sem destino,
Sou clandestino,
Peito aberto,
Tiro da vida,
Sem saída,
Buraco negro,
Solidão.
Estive aqui, o tempo inteiro. Por mais que tenha me dado mil motivos pra partir, eu fiquei.
Esperei... Pacientemente esperei.
Não que eu devesse esperar e não que tenha me pedido pra ficar... Apenas para que visse que era eu quem estava ali, mais ninguém...
E quando eu partir, lembrarás...
O curioso caso
O curioso caso da pessoa que se interessa nos seus interesses chatos,
E escolhe assuntos que a anulam: os teus simples fatos.
Senta-se à mesa da empatia, à espera do instante em que sairá de sua própria apatia.
Ela se inteira, mais outro fato.
Ora escuta sua música favorita, ora lê o livro que você indicou, ora maratona a série que você tanto se amarrou.
O curioso caso da pessoa que quer ser um bom ouvinte.
Mesmo quando o assunto de outrem passa para o dia seguinte.
Vive disponível à porta de quem quer tanto escutar e senta-se sozinho à mesa da dona empatia, portanto se importar.
Olha a cadeira vazia e não encontra quem há de querer se anular.
Descobrira, por fim, que há o curioso caso de quem não se interessa, enfim.
Há a existência de um equilíbrio para se alcançar uma paz.
Temos primeiro que aceitar a ideia de nem sempre estarmos bem e rejeitar a ideia de estarmos sempre mal...
A tristeza e a alegria devem ser aceitas como partes de um todo, onde uma não deve ser desprezada enquanto a outra é aclamada, ambas são um pedaço de nós...
Ainda lembro de você
Às vezes com querer,
Às vezes sem conceber
Por que findamos no espaço-tempo.
Será que expiramos pela
fatalidade do acaso
Ou estamos vivas numa outra realidade?
Da tua boca saem mistérios
Do outro lado suspiro
Enquanto te almejo.
Em câmera lenta recordo do nosso beijo
e percebo que aviou.
Pois, me sobejaram apenas memórias.
A verdade é crua, baby!
— O amor às vezes,
tanto bate até que fura
E acaba.
Estar em paz consigo mesmo é o ato de conseguir deixar de se importar com quase tudo.
Ouça quem te ame, dedique-se àqueles que realmente precisam de ajuda e evolua com quem tem melhoras para oferecer.
Pessoas que não são assim merecem apenas baixa atenção e indiferença, pois nunca vão trazer o bem verdadeiro.
Com o Tempo, naturalmente os pensamentos surgem em palavras... Naturalmente e sem perceber, a outra pessoa, sem se dar conta de que está ao seu lado, mostra que de fato, nunca esteve de Fato com Você...
Não dê importância ao ocorrido; apenas Siga em Frente cuidando com Responsabilidade de Sua Vida! Você passou por lá como num estágio para Valorização Pessoal.
Foi Ótimo!!!
Não estou sozinho, tenho companhia
Hoje o dia esteve chuvoso desde antes do amanhecer e me sinto beijado pela esperança enquanto sou abraçado pelo meu casaco encharcado de expectativas.
Em minha vista, há mariposas voando aparentemente eufóricas de felicidade... Ou pelo menos é o que eu quero acreditar para que eu continue sentir inveja, afinal é assim que eu gostaria de estar... Após um gole de café, me pergunto.
Neste momento quantas pessoas lá fora estão estão sentindo falta de alguém ? Bom, seja lá qual for a resposta, sei que não estou sozinho, tenho companhia
As lagrimas que não cai,
O soluço que não sai,
As lembranças que não param de vim,
Os cheiros que não deixo de sentir,
As músicas que não param de tocar,
Os amigos que não param de perguntar,
As soluções que não deixam de surgir,
A tristeza que bate ao lembrar que agora já é o fim.
Mais uma noite
E mais uma noite, tudo foi por água abaixo
Sempre da errado, mesmo q eu tente.
Me peguei pensando em ti,
Pensei que dessa vez daria certo
Mas só botei tudo a perder.
Novamente, tomo um drink pra esquecer.
As coisas parecem nunca dar certo.
Eu tentei me dar uma chance
Uma chance de ser feliz.
Mas o meu tudo parece não ser o suficiente
Nem pra quem se fora antes,
Muito menos pra quem se foi agora.
Ah, ela esta viva em meu pensamento e nada a mais.
Descanse em paz, meu amor passageiro
Amor de verão,
Que vem e se vai
Como a brisa quente da tarde.
Sarça
Chegou a noite,
Como dormirei eu, se até a minha Alegria entristeceu-se?
Chegou a meia-noite e foi-se os amigos; quem ficará e consolar-me-á?
Miserável sou eu.
Como ramo espinhoso espanto os pássaros que trazem alegria, e fugindo, escondem de mim sua voz.
Longe de mim brincam as criancinhas,
E de mim fizeram a coroa do sofrimento.
Até em ti Alegria, causei dor.
Meus espinhos perfuraram tua pele, e rasgaram teu coração.
Minhas raízes fizeram-te tropeçar,
E meu tronco foi para ti como pedra à cabeça.
Agora desfalece tu aos meus pés.
Sangrei-te com meus abraços,
Fiz-te sofrer com minhas carícias.
Como lírio delicado és tu, oh Alegria.
Qual louco fez permitir-te florir em meio à sarça?
Pacto
Grita minha alma.
Chora meu espírito.
Maldito e miserável, sou eu.
Dar-me a morte, pois eu não vivo sem minha amada.
Fuja, meu amor,
Mas antes, dar-me a morte.
Meu espírito sente angústia mortal.
Toma teu coração, e foge de minha face.
Mas antes, dar-me a morte.
Afasta-te de mim, meu amor,
Eu não posso ser por ti amado.
Por isso, imploro,
dar-me a morte.
Não queria estar longe de você
Mas algo nos distanciou
Não é que não era para ser
Até porque não terminou
A nossa história não termina
Porque a chave nos trancou
O nosso amor, sim, continuq
Porque tudo superou
Não acaba...
Eu quero ser melhor que todos juntos
Não acaba...
Porque o nosso amor se mantém puro
E se alguém diz que algo vai nos separar
Renego por que eu sei o que passei pra aqui estar
A oportunidade de ouro de te ter perto de mim
Eu não posso te largar até que você diga sim
Não acaba...
Pois sei que o nosso amor é bem completo
Não acaba...
Porque o meu ser deixou de ser complexo
Você tem que me entender
Só tem um além de você
Depois DEle à você
Direi sim até morrer
diga-me que ainda me ama
diga-me que sente minha falta
diga-me que o seu sorriso não é mesmo sem minhas besteiras
diga-me que ainda estou no seu coração
te magoei de uma forma que você não vem
diga-me que estou errado
diga-me que o arco iris está vindo
você ainda me quer?
eu te deixei em paz
só que ainda te amo
e a única coisa que sonho
é o dia que você vai chegar no meu ouvido e falar
"wes, vamos fazer dar certo dessa vez"
talvez esse dia nunca chegue
eu acho que não sou essa pessoa
não vejo ninguém pedindo para voltar para meus braços
eu te repeli, eu errei
mas ainda te amo.
De mim para você
"COISAS QUE SINTO"
A primeira vez que te vi senti que precisavas de algo
Tentei preencher esse espaço
Tentei por um pouco da minha felicidade em ti
Sem notar me apaixonei
Sem perceber te amo
Senti que precisavas de mim então eu fui
Amigo
Amor
Namorado
Hoje sinto que você precisa ser feliz novamente
Estou aqui e ainda assim sinto que não esta feliz
Sera que devo ir embora ¿ pra sua paz voltar ¿
Eu não consigo te deixar
É impossivel separar o corpo do coração
O corpo morreria
Então como te fazer feliz sem ter que ir embora
Quando sinto que sua infelicidade sou EU
Arrependimento
Sabe eu fui a pessoa mais sortuda que eu já conheci, eu tinha uma bela casa, tinha um belo carro e sobretudo uma belíssima esposa, só que eu não dava conta de quanto a amava, também eu não dava conta de quanto o eu dela havia em mim, sempre estava ali me beijando, me acariciando, falando coisas belas aos meus ouvidos, poxa como eu era feliz não sabia ate que, eu iludido pelo meu ego de homem, iludido pelo afã do momento me deixei levar, joguei fora todos os momentos que você me deu, joguei fora os seus doces beijos, joguei fora o seu corpo macio e quente, joguei fora os seus abraços que acalentava o meu corpo cansado, poxa você realmente me amava! mais não queria saber desse amor, então para não lhe magoar deixei uma carta debaixo da porta dizendo:
me perdoe eu não posso mais viver com você, sei o quanto me ama, mais eu não te amo tanto assim, seja feliz.
Eu sai bem devagar, na verdade sai nas pontas dos pés para não acordar, bati a porta atrás de mim e peguei o primeiro táxi que passou, fui embora sem ao menos olhar pra traz.
- O tempo se passou, então percebi o quanto amava aquela mulher, percebi o quanto fui estupido, então mais rápido que pude me levantei, então peguei o telefone e liguei, chamou varias vezes dois dias e nada, então com o coração na mão peguei um avião de volta para casa.
Meu coração acelerava cada vez mais, minhas mãos tremia como uma vara verde, cheguei.
Sai correndo do aeroporto e peguei um táxi, estava meio frio, mais eu estava soando, afoito, estava nervoso, eu continuava ligando e nada, não tinha respostas.
Ao avista a casa meu coração quase saltou do meu peito, o táxi me deixou na entrada da rua porque a mesma estava em obra, as pessoas que antes sorriam pra mim estavam me olhando de uma forma estranha eu também percebi que a casa estava sem pintar, a um bom tempo, quanto mais perto eu chegava mais apreensivo eu ficava, a cerca estava tombada, o quintal estava com mato tão alto que uma pessoa poderia se esconder ali. O jardim que ela tanto amava foi sufocado pelo lixo e pelo próprio mato, então sai correndo larguei as malas pra traz e percebi que as pessoas saiam de suas casas pra me ver chegar em casa, só que pra minha surpresa não havia ninguém em casa, fui ate ao jardim onde guardávamos uma cópia da chave da porta, e ela ainda estava lá, subir as escadas com as pernas tremendo, abrir a porta, percebi que a carta não estava mais lá, aos poucos eu ia entrando nos cômodos da casa, fui ate o nosso quarto, passei pela cozinha olhei no banheiro, quando fui a sala de estar, percebi que havia sobre a mesa havia uma carta com um laço vermelho com o meu nome, estranho a letra não era dela!
Nela estava escrita...
“Sei que você vai estranhar a letra porque ela de fato não é a minha letra, mais eu pedir pra que a enfermeira me realizasse meu ultimo desejo, desejo esse que era pra que você soubesse que sempre te esperei, que mesmo você tendo indo embora meu amor por você jamais mudou, hoje faz um ano que você me abandonou e só tenho mais uns minuto de vida, sei que você um dia vai voltar e quando você voltar, quero que fique com a nossa casa e com o nosso filho que você sempre quis, eu estava com 4 meses de gravidez quando você se foi, sempre te amei você mesmo não sabendo me fez muito feliz, quando eu li a carta que você deixou, minha alma se abateu dentro de mim, meu coração se enfraqueceu e eu fui assaltada por uma enfermidade, mais adeus amor. Essa carta vai ser deixada pra que jamais se esqueça de mim”.
Ao ler a carta meu coração se desesperou dentro de mim, perdir o chão, sai correndo pelo quintal a fora, voltei pra dentro da casa, eu não podia acreditar, não, não era verdade, tudo aquilo foi por minha causa. Hoje estou em um asilo com uma forte remoço, eu só consigo dizer uma única palavra me perdoe amor, me perdoe.
H.S
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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