Textos de Desalento
Metade
Entre o riso e a melancolia,
Caminhamos na vida, eu e você,
Como duas metades em sintonia,
Numa dança eterna de amar e sofrer.
Metade de mim, metade de ti,
Somos dois mundos que se encontram aqui,
Num abraço de estrelas, num céu sem fim,
Na busca incessante do que nos faz tão assim.
Metade da minha alma, metade do teu ser,
A doce essência, que nos faz crescer,
Nos sonhos, encontramos o lugar,
Onde nossas metades possam se completar
Metade do tempo, metade da emoção,
Nossas histórias se misturam em uma canção,
E na força das palavras, no sussurro do olhar,
Desvendamos segredos que só queremos desvendar.
Metade do amor, metade da dor,
Somos feitos de metades, mas somos um só fervor,
No eterno compasso, a vida a bailar
Dançamos juntos, metade a completar.
Assim seguimos, metade de nós,
Numa trilha de luz, entre sombras e sóis,
Na busca incessante do que nos faz um,
Metade e inteiro, neste amor comum.
Ei!!!!
Não desanime, pois toda adversidade é uma oportunidade de crescimento. Acredite no seu potencial e mantenha a esperança viva dentro de você. A vida é cheia de desafios, mas também de conquistas. Confie no seu caminho e saiba que você é capaz de superar qualquer obstáculo. Mantenha o sorriso no rosto e continue seguindo em frente, pois o melhor ainda está por vir. Acredite em si mesmo e tudo dará certo. Tenha fé e não desista dos seus sonhos.
Confesso que:
Estou um pouco desanimado dos dias, das coisas, dos lugares, das pessoas, dos ambientes, nem sempre fui assim, nem sempre fui dividido entre a realidade e o sonho, o sonho de como gostaria que tudo fosse, mais nada é como um sonho, e sim como um pesadelo, coisas boas me fazem querer aumentar a permanência entre os vivos, coisas ruins me fazem querer partir mesmo sabendo que não é a minha hora, confesso que estou bem desanimado, quando a vontade de partir com o desanimo de está, e as atitudes humanas se chocarem mais uma vez, provável que no dia seguinte não estarei mais aqui para ler ou ser lido, sei que também não farei falta, se durante a minha existência não a fiz ser sentida todos os dias, por todos.
não quero luxo, nunca quis, quero apenas acreditar que em algum lugar para todos exista um final feliz.
Sei que a minha luta é contra mim mesmo, por isso é tão dificil vencer, não tenho ajuda. E talvez nem venha a tempo, vou acordar com essa armadura todos os dias para a batalha, até o dia em que eu a perder.
Angústia profunda, o peito sufocado, um suspiro que não tem alívio, um peso que me leva ao desânimo no caminho da desesperança. Com todos esses sentimentos, ainda assim me sinto forçado a resgatar de dentro de mim um resquício de força que se afoga no oceano da minha alma. Cada bolha de ar que sai de mim é uma esperança que se esvazia de dentro do meu peito. As lágrimas já não fazem mais parte dos meus olhos, pois se tornaram prisioneiros da minha dor. Sinto tristeza, um impulso pra chorar, mas cadê aquelas lágrimas que saem do vazio da alma, que atravessam o meu peito, causando um tsunami no rosto que carrega um sorriso?
Esse sou eu diariamente, escolhendo viver.
Há vários anos, escrevo o quanto te odeio em tom melancólico.
Embora eu esqueça que isso faz parte de mim,
Tão marcante quanto o tom da minha voz.
Faça aquilo que você faz de melhor e que ressoa nos ecos do meu coração.
A seta do tempo comprimiu a possibilidade de tê-lo,
Junto com o medo de seguir em frente.
A finitude do seu tempo consome minha alegria,
Opondo-se à imortalidade.
A beleza da lembrança perdura após a efemeridade,
Ou seja, é passível de recordação,
Sendo sublime em sua vividez.
Tudo o que eu queria fazer está no passado,
Embora tudo o que poderei fazer esteja no futuro,
À espreita, em branco, esperando ser preenchido.
Persistência e Coragem
Quando sentir-se cansado ou desanimado, lembre-se de que houve um tempo em que uma versão mais jovem de você olhava para o futuro com curiosidade e esperança. Essa versão jamais imaginaria os desafios que você enfrentaria, mas também não poderia prever as vitórias que conquistaria ao longo do caminho.
O que te trouxe até aqui foi a coragem de continuar, mesmo quando o caminho parecia incerto. Cada passo, por menor que fosse, foi um avanço na direção do seu propósito. Apenas continue. Há uma força invisível em você, moldada pelas experiências do passado e pelo desejo de crescer e aprender.
Aquela versão mais jovem de você acreditava no potencial que carregava dentro de si, e agora, com toda a sua jornada, é a prova viva de que é possível ir além do que imaginava. Confie em quem você se tornou. Continue, pois o caminho à frente sempre reserva novas possibilidades para quem persiste.
Para realmente poder amar.
Escrever sobre você não deixa os meus dias menos melancólicos
Sua luz nem mais reflete na minha janela
Não anseio seu abraço
Nem receber uma mensagem sua
Não espero nada além de aceitação
Tornamos 3 anos, 3 dias
As músicas me lembram você, mas já não me fazem sentir você
Os sons mais calmos me remetem uma vida na qual você não faz parte
O monstro que você viu em mim, nunca existiu
A bondade que eu via em você, inexistente
A solidão me machuca menos
E o tempo não depende de você, para passar mais ou menos devagar
Você me encantou com algo que eu não conhecia
Mas que conheci do pior jeito
O amor não deve doer
O amor não está nas traições omitidas
Nem nas palavras mal ditas
Não deve ser cego
Deve ser claro e não confuso
O carinho deve estar nas qualidades
E não apenas ao desejar o toque
Deve procurar o outro quando sente saudade
E sumir quando é apenas oportunidade
O coração parece amarrado com cordas
Os olhos parecem um riacho
E minha garganta é como pedra
Suas palavras não são disfarçadas, eu vejo o desinteresse em seu falar
Mas agora entendo que tudo é necessário
Para realmente poder amar.
Está chegando o Carnaval... Alegria...
Passou o carnaval... Melancolia...
Escutando esta linda página de nosso cancioneiro, veio a
inspiração para este texto...
E é quarta-feira de cinzas...
A TAL DA QUARTA FEIRA DE CINZAS(*)
Marcial Salaverry
Quarta Feira de cinzas...
Para os verdadeiros carnavalescos,
é aquele período compreendido entre a
meia noite da terça de Carnaval,
até o próximo sábado de Carnaval...
E agora, já é quarta feira,
e foi feita muita besteira...
Um lindo e gostoso carnaval pra você...
Com tal desejo, embarca-se na folia...
Curte-se o carnaval,
e por vezes acaba mal...
Como o curtir mais,
pode ser demais,
seja na folia,
seja só na alegria
de estar na sua companhia predileta,
que pode ser o seu amor,
ou então o computador...
Pra tudo acabar na quarta-feira...
Um carnaval bem curtido,
não foi nada sofrido...
bem aproveitado,
de um jeito bem largado...
E agora, José?
Vamos recomeçar a viver...
Tudo acabou na quarta-feira...
Que é de cinzas...
Cinzas do carnaval que passou...
(*)Inspirado na Marcha da Quarta Feira de Cinzas, de Vinicius de Morais e Carlos Lyra
Marcha De Quarta-Feira De Cinzas
( Vinicius de Moraes & Carlos Lyra)
Acabou nosso carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais brincando feliz
E nos corações
Saudades e cinzas foi o que restou
Pelas ruas o que se vê
É uma gente que nem se vê
Que nem se sorri
Se beija e se abraça
E sai caminhando
Dançando e cantando cantigas de amor
E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade
A tristeza que a gente tem
Qualquer dia vai se acabar
Todos vão sorrir
Voltou a esperança
É o povo que dança
Contente da vida, feliz a cantar
Porque são tantas coisas azuis
E há tão grandes promessas de luz
Tanto amor para amar de que a gente nem sabe
Quem me dera viver pra ver
E brincar outros carnavais
Com a beleza dos velhos carnavais
Que marchas tão lindas
E o povo cantando seu canto de paz
Seu canto de paz
Pensamentos....
Tem dias que pensamos em desistir, sucumbir na mais profunda preguiça e desanimo. Cada tombo, cada paulada que a vida da que parece que somos de ferrou moldados a fogo! Mas a superação tem gosto tão doce que parece avelã com chocolate. Acorda, viva, supera! A dor não é limitação, o sofrimento não é eterno. ViVA
e viva muito! Só se vivem uma vez né?
Recentemente tenho me sentido bastante desanimado. Não consigo compreender por que as coisas têm sido tão difíceis e frustrantes ultimamente. A quantidade de contratempos tem sido expressiva e dificulta minha capacidade de discernimento. Gostaria sinceramente que as coisas fossem mais descomplicadas e agradáveis. Se apenas o mundo pudesse se embasar no amor e na compaixão, sem espaço para sofrimento, por que a realidade em sua essência é repleta de crueldade e dor? Por que não alcança a perfeição que muitos consideram ideal?
Me vejo desmotivado e quase sucumbindo a todo esse panorama adverso, contemplando inclusive a existência divina. Por abdicar de meus esforços, inevitavelmente decepcionaria a Deus, o que certamente acarretaria em consequências punitivas, abalando não apenas Sua personalidade, como também aqueles que compõem minha família, a quem tanto prezo. Ainda que tema perdê-los, paradoxalmente desconsidero a ideia de me privar da própria vida, pois percebo quão simples seria esse ato em contraste com a complexidade do sofrimento causado pela perda de um ser amado. Por que tal sofrimento precisa existir?
Almejaria a possibilidade de tornar-me insensível e desprovido de afetos, o que se apresentaria como uma solução ideal. Esse estado de apatia representaria um panorama desejável em minha existência. Sabem aquelas ocasiões em que a tristeza se faz tão presente que apenas pensamentos negativos parecem predominar? Pois bem, este é meu atual retrato. Encontro-me imerso em um turbilhão de pensamentos que me assolam com intensidade, sem razão explícita. Por que minha trajetória precisa ser permeada por tamanha melancolia e infortúnio? Existe a perspectiva de um dia experimentar a felicidade? Haverá um desígnio divino reservado para mim?
Desejaria ardentemente pôr fim a estas reflexões angustiantes; contudo, a cada minuto, a cada segundo que transcorre em minha existência, os desafios tornam-se mais espinhosos, obstaculizando a resolução de quaisquer questões. A cada passo dado, um contratempo se materializa. A cada decisão, um erro parece surgir. Talvez este ciclo de erros e tropeços seja uma constante na jornada humana... Acaso, o processo evolutivo humano se baseia em tentativas e equívocos constantes? Não sei dizer ao certo.
Encontro-me mergulhado em profunda tristeza e todo este desabafo é oriundo de um anseio íntimo. De certo modo, pouco importa.
ALVORADA TRISTE
A alvorada rompeu melancolicamente
Carrancudo o dia, disperso no outrora
A alma vazia, a apertura o que sente
Pendente, onde a sensação é demora
O cortejo das horas, tão lerdo, agora,
Canta friamente um canto descontente
E na mente vozejos que dá vida chora
Desroscando a tristura à minha frente!
A manhã vem chegando, tudo um nada
A procura do que é vão, nem ninguém
Pois, tudo faz da situação tão delicada
A prostração onde a emoção é atada
Cutuca, cá no cerrado, não sei quem
Ou o que, vem, compassar está toada!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 março, 2024, 13’55” – Araguari, MG
À Fernanda Beregeno pelo dia de hoje
Chuva: Serenata da Melancolia
Chuva, tua melancolia se mistura ao meu pranto,
Gotas suaves, como lágrimas que caem do céu.
Em tua tempestade, encontro meu abrigo,
O som das gotas acalma minha alma, que se debate ao relento.
Trovoes ecoam como pensamentos tumultuados,
O vento sussurra segredos que só eu posso entender.
Teu toque frio é como um abraço, me envolve e acalma,
Na dança das águas, encontro paz no caos que se instala.
Chuva, és minha favorita, minha confidente nas horas de dor,
Teu rugido é a música que embala meu coração aflito.
E quando o sol brilhar novamente, lembrarei de tua canção,
Chuva, és minha companheira, meu consolo na escuridão.
Elaine N Silva
Olhar
Eu sei, o olhar melancólico,
Eu sei, o desvaneio sem riso
Nunca foi só isso
Sempre foi morando em ti
Eu sei, o que fomos
Eu sei, o que seremos
Deitei-me-ei em teu risco
Nunca deitou-se no meu
Meu sonho feliz era chegar e já cair no mar
Eu sei, o olhar melancólico
Eu sei, o desvaneio com ou sem riso.
Conheci você num dia de verão,
A noite era fria e levemente melancólica.
Pássaros dançavam ao vento do norte,
Águas buscavam sua gentil lembrança,
Da vida passada.
O quase toque em minha pele áspera
Deixou caminhos a serem guiados por você.
Vidas ao vento,
Como a cena mais laboriosa de um filme,
Um "eu te amo" desejando ser revelado.
Meu corpo murmurava seu nome
Na escuridão da noite profunda.
Quis você em quatro pétalas de rosa,
Em duas velas sobre o doce,
No cair daquela estrela atrevida,
Nas palavras ditas pelo pecador
Sobre seu pedido já concedido.
MEDALHÃO
Ah! O amor está em coisas bobas
Melancólicas
Foi medalhão que carregava no peito com amor e paixão que te entreguei meu coração
Meu coração de medalhão
No compasse das batidas do meu coração ao seu coração quero estar sempre no ritmo
(Ser apenas um)
Ah! O amor está em coisas bobas
Simbólicas
Meu coração de medalhão
Carregue-me no peito
Sou seu leão
Acorde com minha juba
Sonhe nossos sonhos
Uma pia de 3 cubas
Carregue meu coração
Nosso coração
De medalhão
ROMEÜ DÍAS
Era uma vez
Era uma vez a tristeza
pura melancolia.
Eram frustrações e mágoas,
hoje é alegria.
Era uma vez a saudade
que um dia passou.
Eram cicatrizes e marcas
que com o tempo fechou.
Era uma vez um jardim
que com o tempo cessou.
Era uma vez a esperança,
que do nada voou.
Era uma vez um oceano
que um dia secou.
Eram simplesmente lágrimas
que se acabou.
Era uma vez o sol
que iluminava o dia.
Eram apenas palavras
simplesmente poesia.
Lute
Até cansar...
Não desanime no meio do caminho.
Tenha persistência.
Nunca pense em desistir.
Você tem um potencial escondido dentro de sua alma.
Acredite em você que as oportunidades irão aparecer.
A batalha diária é árdua
Mas sempre vale a pena tentar.
Nunca desista de um sonho
Por mais que te faça cansar.
Insista no sonho e na realidade
Basta querer e acreditar.
Até a batalha final chegar.
Não se desanime com o que está fora do seu alcance,
Não permita que isso afete aqueles que amas tanto.
Não se amargure, não se torne um jardim seco,
Deixe a chuva cair e renove sua vida como num encanto.
Cultive sua essência, deixe as flores brotarem,
Seja fiel a si mesmo, abra-se para o amar,
No fim, saiba que o simples é profundo,
E é na autenticidade que reside a verdadeira paz.
No Silêncio da Solidão
No silêncio profundo da noite vazia,
Onde a lua sussurra sua melancolia,
Habita um coração cansado e ferido,
Por anos de dor, sozinho e perdido.
As ondas do mar vêm beijar a areia,
E levam segredos que ninguém anseia.
Mas, no horizonte que nunca se alcança,
Há apenas o eco de uma esperança.
Os dias passam, sempre tão iguais,
Memórias que pesam, lembranças fatais.
Sonhos que morrem antes de nascer,
Num corpo que vive, mas não quer viver.
O vento murmura histórias de outrora,
E o peito responde: “não há mais agora”.
Olhos que fitam o vazio sem fim,
Como se ali encontrassem um "sim".
E, mesmo cercado de imensidão,
O vazio permanece como prisão.
Pois, no final, o que dói verdadeiramente
É saber que o mundo segue indiferente.
É aquela velha sensação de novo. Aquela melancolia que surge simplesmente do nada. Aquela tristeza que transborda pelos olhos. Aquele amontoado de pensamentos desregulares que se tornam um labirinto sem saída. Aquele nó na garganta que faz o simples ato de engolir se tornar uma tortura. Aquele aperto tão intenso no coração que te faz pensar que o mesmo está sendo esmagado, destroçado. Aquele ar que parece não entrar em seus pulmões e, quando entra, arde tanto, machuca tanto que você tem a sensação de que há lâminas rasgando por baixo da sua pele. É desesperador, desolador, angustiante... e dói. Dói muito. A ansiedade dói como poucas coisas na vida serão capazes de doer. É uma dor que dura, que é feita para durar. E por mais que a gente tente, que a gente lute, ela permanecerá doendo, permanecerá nos adoecendo.
