Textos de Chuva

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Dias de chuva

O brilho dum céu
azul celeste
traz a prece
da redenção.

Uma garoa fina
lava a grama
e faz do verde
a lama que
quer pedir
perdão.

Cada gota
de chuva
cai como
confissão
e pesa
culpa sobre
a minha
cabeça.

Rezo,
portanto,
pela expiação
das minhas
falhas e que
minhas faltas
não sejam
a prova exposta
daquilo que
nem sei.

⁠Fé... É ficar em paz até a chuva passar,e nunca deixar de acreditar que um novo sol vai brilhar,pois é preciso ás tempestades para nos fazer enxergar que precisamos de uns aos outros,e é preciso o sol para crê que há um Deus que rege o mundo e cuida de todos nós ,e que para surgir um lindo arco íris lá no horizonte é necessário que sol e chuva se faça União,e assim somos nós,nos unindo através do amor o mundo será cada vez melhor.
Ivânia D.Farias

Não te aflijas, pois mesmo que seu anoitecer seja de tempestades com raios, trovões e muita chuva, seu amanhecer será límpido, suave e seu sol já estará brilhando e te confortando
com seu calor aconchegante.
Pois, como pode se observar em Matheus 10,16-23
“Depois da tempestade, vem a bonança”.
(Teorilang)

Ela é como uma chuva de primavera...
Delicada...
Gélida...
Silenciosa...
Melancólica...
Eu sou como uma tempestade de verão...
Efêmero...
Abrupto...
Fúlgido...
Turbulento...
Mas somos chuva...
A mesma essência...
A mesma natureza...
Como almas gêmeas...
Derramando gotas de amor...

NOVEMBRO, soneto no cerrado

A nuvem de chuva, está prenha
A lua na noite longa enche de luz
Novembro, aos ventos ordenha
Amareladas folhas que nos seduz

Meditação, finados aos pés da Cruz
O colorido pelo seco cerrado grenha
As floreadas pelos arbustos brenha
Trovoadas, relâmpagos no sertão truz

Águas agitadas, o mês da saudade
Num véu dançante... Vem novembro!
Linhas de poema e prosa, fertilidade

Décimo primeiro, antecede dezembro
Em ti é possível notar a instabilidade:
Fogo e água, da transição é membro

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2016
Cerrado goiano

Metamorfose

Ah que bela época
Chuva no telhado
Flores na janela
Café bem quentinho
Ouvindo pássaros no ninho

Quão sorte temos
Por tantas maravilhas
As orquídeas coloridas
são ótimas companhias

Pôr do sol já anuncia
Que chegou o fim do dia
Noite caí o vinho aquece
Enquanto as flores adormecem

Madrugada se aproxima
Faz mulher virar menina
Pensamentos que afloram
E a noite que se finda

É a vida linda menina
A poesia invertida
Metamorfose de tempos
em tempos
É o que a gente necessita
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 07/11/2019 às 18:40 horas

Manter créditos da autoria #Andrea_Domingues

Deitado em minha cama, silêncio...
A chuva batendo na janela.
O verde das folhas num leve balançar.
Sol, dois milagres da vida em um frio e apático vidro.
Nostálgica tarde, envolvente.
Único, singular eu, raso, visível...
Cru, desnudo de pretensões.
Cascas caídas, como se as máscaras fossem guardadas.
Exposto, frágil, verdadeiro.
Em folhas e gotas, protegido.
Moldura, rara pintura.
Eu.

Aos amigos

Amigo é um sorriso brindado,
O revoar das aves na campina,
Uma chuva pura e cristalina
Irrigando a vida no cerrado.

É o acalmar do desesperado
Nos dias de sufocante neblina
A alegria que n’alma culmina
Alentando o coração cansado.

Estando ele perto ou distante
É uma aventura excitante,
E a luz da lua que esvanece,

Abraço de antes e de agora
O que fica e o que vai embora,
Mas que no pensamento permanece.

⁠Como o vento a entrar pela janela.


"A Beleza da vida
É o Sol lá no céu
Numa noite de chuva
É saber sentir
Quando não houver
Sentido e nem valor
O que vale na vida é o amor
Amar é enxergar a beleza
E sentir o seu sabor
Na água da chuva que cai
Na beleza da noite
É olhar-se no espelho
Poder ver a sorte
Pela imagem refletida
Ser somente uma ilusão
Por mais bela ela seja
Pois a imagem verdadeira
É o Sol no céu
Numa mente que o veja
E que sejam todos nossos sonhos
Bem assim
Como o Sol que brilha
A beleza na vida é o olhar que trilha
Confiante
Encarar de frente a todas as vicissitudes
Como quem sorri perante o espelho
E entender que o velho Sol é também uma ilusão
Como a chuva que se torna tempestade
O que vale na vida é o amor
Que se vai, que voa e que evapora
E que volta maior quando retorna e que te invade
Como o vento pela janela
No momento em que transforma a brasa em chama
E a chama da vela em nada
Nada além de uma vela apagada
E teu quarto em escuro
Era tudo o tempo todo uma questão de proporção
Pense, que o futuro continua a pertencer a Deus
Apesar de tua ilusão ao olhar pro espelho
Pois, em toda tempestade que cair
O Sol vai estar brilhando lá no céu
Talvez leve algum tempo pra entender
Que a beleza mora lá no olhar
Que sorri quando chora e está aqui
Mas que olha e não vê. "

Edson Ricardo Paiva.

⁠Obrigada pai, pela chuva que cai
Um pássaro a planar lindamente pelo ar.
Lá fora, existe um mundo real; e aqui dentro, um surreal.
De repente, uma conexão, projeção, por sob meus olhos e coração.
Como naquele dia em meio aos prantos, o céu estava lá para me confortar, aquelas todas estrelas a me iluminar. E sua presença a chegar.

(Poema para Deus)

momentos mortos...
nas laterais do mundo
tudo abandonado,
sobre a chuva que desejo,
tantos instantes
envolvidos numa garrafa de vinho,
embora os dias sejam absolutos
o Armagedom puro passado,
nada pode ser único até se acabe
tantos adeus sobre tédio,
sons da madrugada sórdida,
tudo se passou.

Chuva

Chuva que cai
chuva que se vai
Chuva que limpa
chuva cristalina
Chuva que leva
chuva que revela
Chuva que lava
chuva que não é rasa.
Essa chuva, é a chuva que muda,
que faz o broto virar muda,
que faz a menina deixar de ser muda.
É a chuva que transforma,
que deixa de outra maneira,
que te molha por inteira.
Chuva que acolhe,
que dá rios ao monte.
Chuva essa que liberta,
que te faz libélula,
que te torna esperta...

04/06/19

⁠Meu Nordeste, minha Bahia

O verão no meu nordeste
Vai além da Estação
Sol ardente
Chuva fina
Que molha o cabelo da menina
Que toca violão.
Praia cheia de turista buscando diversão
Descanso,
Cor e alegria onde eu moro por opção.
Meu nordeste é prazeroso
Tem festa
Palmeiras e flores colorindo os jardins do meu singelo portão.

Na Bahia, onde moro,
Tem nordestino arretado
Levanta com o cantar do galo
Para deixar preparada
A vinda de quem precisa
Ver natureza viva
Ventos beijando os rostos
Cheiros perfumando as mãos.

Meu nordeste tem as cores
Que a bordadeira tece
Para deixar mais lindo
Os tons da tela da vida
Que se chama coração.
Meu nordeste,
Minha Bahia
Faz do país uma alegria
De paz, amor e ilusão!

Posso bem mais que te emprestar um guarda-chuva.
Eu levaria ele, com todo cuidado para você não se molhar.
Eu faria muito mais que colocar um tapete no chão.
Eu te estenderia minha mão, e lhe tirava do chão.
Para você não se cansar.
Posso fazer você sentir o vento, mesmo sem ter asas para voar.
E com muita emoção, para distante viajar.
Há!... Posso te levar para muito longe, sem você sair do lugar.
Te prometo, que se você vier para meu mundo, vai amar.
Não te prometo muito, mas o suficiente para ficar.





⁠Um dia de chuva

Meu coração vai esquecer você
Assim eu espero
Assim tem que ser
E assim é que eu vou viver
Viver pra esquecer
Aquilo que nem pode florescer
Eu achava, eu pensava
Em você
Em como seria te ter
A felicidade que eu tinha só em te ver
Por que?
Problemas de um coração, de uma sensação
De uma falta que não tem explicação
Pelo menos foi
Aquele sonho se foi
E agora já sei
E com isso seguirei
Obrigado pelo o que passou
Espero ter marcado você assim como você me marcou

28/11/20

Diario de Sara

Em dias de chuva eu fico triste sabe,
Levi é a cor que eu não consigo ver do lado de cá da cerca.
As minhas lágrimas as vezes se misturam as gotas da chuva,
Não se vêem borboletas amarelas
Nem cor de uva.
A grama alta às vezes como tapete felpudo que eu vou mesmo descalça sem medo de cortar os pés, estão encharcadas.
Eu tenho medo dele me achar
Uma menina boba.
Eu nem sou como Arethusa toda, toda.
Ah bobagem ele não pode ver.
Que cheiro deve ter meus cabelos pra Levi?
Amêndoas e baunilha o deixaram suspirando.
cheiro de leite
E leite combina com o quê?
Eu me pego pensando sem querer
Eu até que quero pensar,
Se ao invés de cheiro ele pudesse provar o gosto?
Talvez as amêndoas de Arethusa ficassem no bolso.
Levi parece um menino saidinho
Qualquer dia desses sem querer
Querendo dou um beijo nele com gosto de jaca.
Será que depois disso poderei vê-lo sorrindo?
Eu tenho medo.
Às vezes tenho medo da cerca.
Corremos risco do arame nos cortar
E se a gente sangrar?
É coisa de gente grande ter medo
Aposto.
Eu dormiria grudadinha ao pé da cerca
Se Levi estivesse lá.
Eu confio nele
Mas eu penso um tantão de coisas
Que me dão medo.
Que ele não leia nunca meu diário
Amém.
Ah que Arethusa vire uma bruxa descabelada,
Com cheiro de alecrim com pimenta do reino.

Sara Cindy
Holambra , 06/11/19

Toda vez que vejo o tempo assim, me lembro de alguém...

Que adora tomar banho de chuva, pés descalços, sentindo energia da natureza.

Talvez essa água diga coisas que ninguém entenda, mas é benção, amém.

Talvez seja apenas canção, lágrima ou pranto, ainda assim exibe sua beleza.

Vem chuva, alimentar rios, cardumes, plantações, regar nosso espirito de criança.

Até porque depois de chuva, vem tempo bom, após as lágrimas, vem sorriso, esperança.

Talvez um dia eu entenda teu amor, teu mistério, quando estiver na paz do cemitério,

E o meu corpo assim como a chuva, matar sede e fome das rosas!

⁠Sou estrada, que viu o por do sol
Chuva que molhou o chão
Silencio que formou as horas
Advérbio de intensidade, ação!
*
Lembranças de vidas do solo
Ondas de nuvens pequenas
Átomos em forma visível
Ventos em cor de poemas
*
Sentimentos na porta do ser.
Incertezas em evolução
Pensamento inspirando trisílaba,
O insight trazendo emoção.

Correr na chuva

Hoje eu quero correr na chuva
pra ninguem mais ver minhas lagrimas
hoje eu quero deixar escorrer
a vontade de nao querer mais te ver

Quero que desague todo oceano
que me deixou úmido e com frio
quero me revirar neste enxague
torcendo e refugando todo vazio

Quero de alguma forma me aquecer
junto às margens que fazem espremer
todo este temporal de sentimentos
que me deixou alagado e desolado por dentro

Hoje eu quero correr pra chuva
Quero irrigar todo meu solo
quero regar, rogar e pedir
pra nunca mais te sentir.

Cai a chuva lá fora...
E agora lembro que você foi embora.
Eu posso esconder a dor que sinto;
Eu posso fingir um sorriso,
Mas eu não posso enganar meu coração!
A minha alma está perdendo a cor,
E eu estou lutando pelo amor...
Só eu sei o que é essa confusão;
Que atormenta e invade o meu coração.
Eu sei...
...Alguém tem que perder,
...Alguém tem que sofrer,
...Alguém tem que aprender.
...Alguém tem que saber o seu valor.
Meus olhos choram pro mar,
Eu sigo aqui tentando me encontrar.
Eu não canso de acreditar;
Embora eu saiba que você não vai voltar.
E vem a saudade me atormentar...
Será que você vai voltar ?
Será que devo mesmo acreditar?
Vou vivendo com as duvidas,
Vou me enchendo de angustias;
Vou catando os pedacinhos que restaram do meu coração,
Vou juntar e colar tudo,reconstrui-lo de novo,
Vou me preparar e assim se você não voltar...
Ele vai novamente se desmontar
e não vou mais me preocupar;
Porque de nada adianta remontar e enfeitar,
Essa ferida, só você poderá curar !!