Textos de Chuva

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Quero de Volta
Quero de volta minhas noites de chuva, minhas estrelas, meu céu nublado e o vento cortado.
Minha lua em todos os estágios. Nova, crescente, quarto crescente, cheia, minguante e quarto minguante.
Deitar na grama, na areia ou na terra para viajar no espaço e ver as figuras que se formam com o movimento das nuvens. Balançar na rede e embalar a rede.
O papo solto, os assuntos proibidos, os assuntos leves e também os pesados. As verdades de qualquer estirpe.
As músicas de qualquer espécie. As espécies que falam da gente e que falam nada. Que fazem sentido e que sentido não tem.
Quero de volta o acordar mais tarde com o peso do teu corpo e o carinho de um beijo.
O roçar de dedos, de mãos, de pernas, de narizes, línguas e corpos, do roçar das mentes. Os prazeres, arrepios e gozos.
As pernas que pesam umas sobre as outras, as pernas que descansam umas nas outras. As pernas que seguem as mesmas trilhas, que caem e se levantam, que se cortam e se cuidam.
Os pés que acariciam outros pés. Os olhos e olhares diretos, furtivos e de lado. O cuidado do corpo, da alma, das feridas, dos achares e dos pensares.
As brincadeiras sem graça com grandes risadas, risadas que não acabam e risadas da seriedade.
Quero de volta a honesta palavra e a atitude honesta. O reto, sem subterfúgios, as escolhas diretas, a prioridade, o correto jeito das coisas.
A transparência das roupas, da alma e da mente. As corridas, os treinos, a endorfina, o prazer da diversão a cada passo, a cada papo, a cada abraço, a cada pingo, pingo de suor, suor que encharca, encharca o corpo e a alma.
Quero de volta meus sonhos, meus pesadelos, minhas ilusões, minhas desilusões, fantasias, viagens e imaginações.
Quero de volta as surpresas feitas, as surpresas recebidas.
Quero de volta a alegria pura, a felicidade gratuita, o encontro por acaso e também o descarado.
Quero de volta o namoro na chuva.

Sou chuva na primavera, flores no sertão...da seresta sou a viola nas mãos do violeiro que rima versos e prosas, que fala em canção. No amor sou as cordas que faz vibrar o coração...sou lua nova em noite escura, sol no entardecer, frio da madrugada...lembrança de você.
Da festa sou a dança que rodopia no salão...do copo sou o vinho que embriaga a paixão. Sou do riso a gargalhada, do olhar num sei não !
Da rosa, sou o cheiro que perfuma a imensidão.
Da música sou o toque...toque, toque de desejo e sedução.

Amo a Chuva!
Chuva é um fenômeno meteorológico que resulta da precipitação das gotas líquidas ou sólidas da água das nuvens. Durante o fenômeno, gotas pequenas crescem por difusão de vapor de água. Ao cair, a profusão de gotas refresca os ambientes, alimenta lagos e rios, mata a sede, escorre pela terra, lambe os corpos e convida ao entrelaçamento de braços e pernas e libera sons mágicos.

Fui me buscar...
Foi só uma chuva de verão
que veio e logo partiu
levando a saudade
e minha ansiedade,
já não faz mais sentido.
Parei o relógio
e durante algum tempo,
parei também,
mas o tempo passou
e não achei mais graça
em beber o vinho
sempre sozinha.
Fui me buscar
onde eu havia me deixado,
me trouxe de volta,
me dei o melhor.
Agora, sou eu
quem cuida de mim
e sou eu
quem está do meu lado.
domingo, ‎2‎ de ‎março‎ de ‎2014/23:31:50

Rua deserta...
Beco quieto...
Linha vazia..
Calçada a portuguesa
Chuva de lágrimas..
Jardim inacabado...
Candeeiro sem luz..
Altar sem cruz
Igreja sem sino..
Pessoas sem destino..
Futuro sem esperança...
Janelas partidas...
Viver sem lembrança.
Olhar perdido...
Adeus mudo..
Vento forte...
Tempo esquecido...
Despedida cruel..!!.

"DA MINHA JANELA"

Da minha janela ouço.
A chuva a bater no vidro
Vou ficar aqui para ver a chuva cair
Faz-me lembrar que o teu cheiro ficou em mim
Vou chorar, mas de saudades tuas
Que saudades tenho de ti
É como o cheiro da chuva e as lágrimas a cair
Amor tu que incendeias toda a minha alma
Pois não posso mais voar
Sai de mim amor cruel, és a tormenta
Dos meus pensamentos loucos
Tu és a minha fogueira onde arde o meu coração
Amar as estrelas é amar-te na luz
Sentir a brisa do mar na minha cara
São como beijos molhados a sal
Tens um sorriso tão belo e feiticeiro
Sai de mim porque a saudade faz-me chorar
Amar-te é paixão assolapada.

No calar do tempo

Aquele amor escoou;
pelas fendas da vidraça;
carrega chuva minhas lástimas;
levas ao isento minhas palavras;
jamais desfaças;
aquele amor juvenil;
largo e raso entre apagados;
lembranças na estrada;
nossos acalentados beijos;
soubera voar feito borboleta;
no nosso pequeno;
abrasador espaço;
sou vil e sereno;
no rasgar relâmpagos me apago;
no teu colo bela ninfa;
curadora dos flagelos;
levas infinito; desfaz embargo.

sobre café e chuva
Ter histórias a contar, somar erros pra se conhecer talvez justifiquem insistir, mas é bom alertar aos últimos românticos que tem os amores que não valem a pena.

Amor bom é quando você não espera e é surpreendido.
No mais, ame até onde der, para algumas pessoas isso é muito.

Tem quem chegue em nossas vidas e senta para tomar um café ou para deixar passar a chuva, partilhar a xícara de café tem seu mérito, só espere por ele de quem não tem chuva para oferecer.

P.S. à quem deseja tomar banho de chuva

Dias de chuva

O brilho dum céu
azul celeste
traz a prece
da redenção.

Uma garoa fina
lava a grama
e faz do verde
a lama que
quer pedir
perdão.

Cada gota
de chuva
cai como
confissão
e pesa
culpa sobre
a minha
cabeça.

Rezo,
portanto,
pela expiação
das minhas
falhas e que
minhas faltas
não sejam
a prova exposta
daquilo que
nem sei.

Eu sou mais do que você é

O mundo não gira
Em torno do seu umbigo.
A chuva não para de cair
Só porque você quer.

Sou indivíduo,
Ser humano,
Que sabe muito bem o que dá vida quer.

Eu tenho vontades próprias
Meu objetivo de vida,
Não é ser simplesmente ser o que você quer.

Sou menina,
Sou mulher,
E sou mais do que você é.

A lua independe
Da sua vontade para brilhar.
Uma estrela cadente
Não para de cair
Para sua vontade acatar.

Nem tudo acontece
Do jeito que você quer.
Nem tudo o que você realmente
Acredita ser necessário.
É o necessário para se ser mulher.

Eu sou tudo o que não gosta
Do fio da cabeça à ponta dos pés.
Não tenho tudo o que você gosta.
Mas, tenho tudo o que você quer.

Se não sabe brincar
Não brinca.
Já estou cansada de brigar.
Não importa o que você diga,
Você não vai me enganar.

O sol não deixa de queimar,
Porque você ordena.
O rio não mudará seu curso.
Só porque você quer.
É assim a minha presença,
Neste corpo de mulher.

Uma estrela não perde sua luz
Quando deixa de existir.
Eu não perco a minha luz,
Quando deixo de sorrir.
No seu mundo obscuro,
Pensa que vai me iludir.

O meu brilho independe
Da sua maldita vontade.
Se eu te amo ou te odeio.
Nunca saberá a verdade.

Chuva


chuva tardia deixou
Perfumes de terras, nas ruas molhadas
Gotas de água para todos os lados,
molhando todos sem querer saber
de cargo ou salario,
Sem querer saber quem e forte ou fraco
Curando corpos cansados,
livrando pecados, explodindo egos inflados
Colocando amor nos corações gelados,
Quando sentimos a chuva, não apenas nos
Molhamos,
E um feito inexplicável, tipo Da Vinci
Escrevendo ao contrario,
Chuva traz momentos
Raros que um dia serão lembrados,
Quando tiver deitado, com pingos
No telhado barulho de trovoadas raios
Ouvindo vago, olhando por nada, imaginado o cenário,
Quando se reuniram pra jogar bola na chuva,
um ficou doente, outro rasgou a roupa,
Riram junto pelo Outro que caiu na poça.

A chuva cai no vidro do carro
rumo ao interior do Goiás
ao som de ``The Doors´´
busco minha paz.

O trânsito pesado
já não me deixa irritado
no retrovisor brilham os faróis
vidros fechados pra não entrar lembranças que me corroem.

O cheiro da chuva me deixa inspirado,
nesse momento sinto que nada está errado,
posso está enganado, mas sinto que estou sendo guiado pra longe deste maldito cerrado.

Eis que um vapor quente toma conta do meu rosto gelado,
meus olhos vão abrindo devagar
é um simples despertar,
pronto estou acordado!

Chuva
gotículas de água
de uma tempestade passageira
um sol que esta por vir

Um sorriso inocente
de uma risada a explodir
dançando sem musica
nas poças de água

Olha para o céu, para o infinito
respira fundo que consegue
consegue seguir,seguir em frente
"Para o infinito e além!"

Ainda olhando para o alto
uma mão segura a sua
"você não está só"
seu sorriso só aumentou

Naquele instante eles eram infinitos.

CONVENIÊNCIA

Ela chorou na chuva para
que ele não visse suas lágrimas.
Em vão...
mesmo que não estivesse chovendo,
ele não veria.
Era cego?
Não.
Mas só enxergava
aquilo que queria.

Ela sorriu.
E ele viu.
E - sempre sem visão - a seguiu.

As lágrimas eram para ele,
o sorriso... não.

(Janaína da Cunha)

Pétalas que caem ao sabor da chuva,que saboream o vento,que deram alimento á minha abelha.
Esperando alguém que me colha,que me leve,que me ofereça,que me dê.....
Esperando ser a alegria de alguém,a alegria de um sala,esperando ter a minha jarra para lá permanecer........
(Adonis Silva 09-2018)

"Cantando na chuva " cena clássica de
Gene Kelly .
Musica : singin'in the rain ,interpretada por
Gene Kelly ,e composta por Arthur Freed,
melodia de Nacio Herb Brown.
O cinema poderá gastar milhões para produzir uma cena, mas tem "coisas" que quanto mais simples torna-se mais autentico,como a declaração de amor
de um homem a uma mulher e em estado de graça alcançada pois assim o são
todas as mulheres divinas ,ele canta
alegremente à chuva ,simples ,tocante e
marcante como deva ser o amor .

E as gotas de chuva caem
Caem feito as lágrimas do arrependido
A diferença entre a chuva e a lágrima
É que um te liberta
E o outro pesa uma tonelada
O quão grande é o mundo
O quão pequeno você é.
Se somos guerreiros com batalhas contadas
Poq devemos nos esconder?
Do que adianta palavras?
Quando não se tem atitude.
Do que adianta ajudas
Quando não se tem compreensão.
Do que adianta um amigo.
Quando só se vê depressão.
O bem maior há de acontecer
Não tem nada a respeito que possamos fazer
Vamos achar um bom lugar pra sentar
E assitir essa chuva que cai sem parar.
Chuva essa que lembra as lágrimas de um arrependido.
Seus erros julgados imperdoáveis.
Perdoados serão.
E de q adianta seu julgamento
Quando o que importa
Não cabe em sua mão?

Eu olho pela janela
Tudo o que vejo é tão lindo
Quanto a minha solidão
A chuva que cai
São minhas lágrimas
E toda essa ventania
É o vazio do meu corpo
Aos berros em modo de escapatória
Eu fecho os olhos
E não tenho em quem pensar
Então percebo meus batimentos
E só eles me equilibram
Mas todos estão sentindo
O gosto da discórdia
O caos em seu conforto
Ninguém se abraça
Preferem a solidão
Mas eu não...
Eu queria estar passando férias
Num abraço, seja lá quem
Só pra poder ver a vida passar
A confusão se esvair
E o vazio tentar entrar
E não conseguir
O Sol nascer
E a chuva finalmente desaparecer
Ninguém sequer se esforça
Falas educadas não me preenchem
Mais que isso quero intensidade
Sentimento de verdade
Pra não mais me identificar
Com esses dias chuvosos
Meu corpo tem pressa de viver
De renascer e de conhecer
E de sorrir e criar poesias
Sobre as coisas mais lindas do mundo
A tristeza é triste
E talvez seja um caminho sem volta
E eu não quero perder essa luta
Mas dessa vez eu juro
Que de bar em abraço
Eu vou me recompondo
De forma tão pura
Quanto a primeira respiração...

A vida é curta demais para não tomar banho de chuva

Fiquei trinta minutos esperando a chuva passar.
Sozinha.
Era umas 19h50.
A rua estava vazia.
Haviam casas em volta, mas não comércios.
Sob a forte chuva, todos os moradores, escondiam-se no conforto de seus lares.
Fiquei ali quietinha, embaixo de uma marquise, observando os pingos baterem agressivamente no chão.
O ritmo era forte.
Os raios me assustavam, os trovões não.
Não havia vento, então os pingos caiam retos.
O tempo passava.
A bateria do celular pedia carga.
Dane-se a bateria.
Não reclamei por estar ilhada, muito menos por estar me atrasando para um compromisso que começaria em uma hora. Pelo contrário, sentia paz.
Poderia ficar observando cada movimento improvisado daquele temporal, por mais um bom tempo.
Isso me fascina.
Cada ação que não planejei, gosto de acreditar que é Deus mudando a minha rota.
Era para ser assim, por que algo melhor haveria de acontecer.
Então naquele instante, ele queria que eu estivesse bem ali, talvez querendo saber, o que eu era capaz de fazer com o que ele havia me dado.
Então saí de onde estava parada.
Caminhei lentamente para casa, eram cinco quadras.
Literalmente, uma caminhada apreciação.
Então nenhum outro pensamento, se instalou em mim.
Era eu, os passos, e uma sinfonia divina. _
"A chuva tem esse som mágico, impossível de ser reproduzido por um instrumento, impossível de ser comparado.
Misteriosa.
Ao mesmo tempo que é serena, pode ser devastadora.
Ao mesmo tempo que é linda, pode ser assustadora.
A chuva, é um pouco nós.
Líquida.
Líquidos somos".
Molhei tudo, a bolsa, a roupa, o celular, o corpo e o coração... Mas agora estou aqui, seca, mas de alma lavada.
As vezes, a gente só precisa levar mais a sério os pequenos prazeres, por que são eles que nos fazem sentirmos gratos e felizes. E Deus, a todo instante nos coloca diante desses "pequenos prazeres", mas quase sempre a gente escolhe chama-los de problemas.
Pense nisso, e lembre-se: A vida é curta demais para não tomar banho de chuva, e para não fazer valer os improvisos.

A chuva

A chuva é essencial e bela,
Molha a terra e mata a sede,
Irriga rios e a ilha velha,
Contribui para que não falte peixes na rede.

A chuva é uma bênção,
Enviada pelas mãos do Criador,
Enche o alto mar da solidão,
Alegra os olhos sofridos do agricultor.

Chuva que molha a planta,
Como consequência gera a flor,
Chuva que tanto nos encanta,
Águas ricas de puro amor.

Os pássaros se alegram,
Com os temporais gelados,
Mas jamais se desesperam,
Por entenderem o significado.

Significado de mesa cheia,
Natureza feliz e se refazendo,
Alimentos para as baleias,
Todos os filhotes crescendo.

Águas que lavam a terra,
Que correm como cachoeira,
Derrubam morros e também serras,
Apagam o terror das fogueiras.

Fogueiras das maldosas queimadas,
Que fazem a natureza sangrar,
Lágrimas do João de barro e sua amada,
Do alto de sua casa à observar.

A tragédia anunciada de um ato,
A luta da água e do fogo,
Morte e destruição é um fato,
Consequência desse triste jogo.

A chuva é a heroína misteriosa,
Que salva muitas vidas inocentes,
Deixa as colinas mais formosas,
Fazem às pessoas mais contentes.


Lourival Alves