Textos de Ausência

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Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido. Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo sobre o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial. Ter afinidade é muito raro.

Artur da Távola

Nota: Trecho de um texto do autor.

Sempre penso em você, não como uma saudade que se foi, mas como uma saudade presente, ao qual preenche a sua ausência em mim de sentimentos bons. Se você realmente me conheceu, nem que seja um taquinho de quase nada, então, carrega no peito a certeza do quanto eu te guardo no coração e do quanto o seu sorriso ainda perfuma os meus dias. E quando, por algum pequeno deslize do tempo, você se lembrar de mim, traga para si as verdades que tantas vezes eu te falei, sobretudo quando o meu silêncio ganhava ares de suspense, pairando no ar a doce sensação de um amor imenso, que não soube se expressar, sufocado por tanto querer.

INSÔNIA

A noite se aproxima e o medo apaga a fé
Que eu tenho de suprir tua terrível ausência...
E devo madrugar nessa cruel demência
Escravizado pelo cigarro e o café.

E em minha cama fria os fantasmas da dor
Vagueiam pelo quarto me causando espanto,
Restando-me somente debulhar meu pranto,
Encolhido, debaixo do meu cobertor.

Levanto-me no escuro, bato na parede!
E em outro quarto frio eu me deito na rede,
Julgando ter deixado os fantasmas na cama...

E eis que um deles diz em sussurrante voz:
- Amigo! Há um fantasma maior do que nós;
Teu coração que sofre por quem não te ama.

A cada dia que passa sinto ainda mais tua ausência.
Te ter é o mesmo que ter o mar e não poder sentí-lo, saber que o tens mas não podes desfrutá-lo...
É como ter TUDO... e NADA!
Queria em algum momento te ter aqui.
Se podesse, hoje largaria tudo para ter a certeza de poder ficar contigo pra sempre...
Amor meu...
Que será tudo isso que aconteceu conosco?
Como chegamos a esse ponto?
De uma mera coincidência, um amor verdadeiro; mas quase impossivel...
Só posso neste momento jurar-te uma coisa:
o quanto te amo,
e que não sei mais ver minha sem ti!

Como me sentiria com a tua ausência?
Desesperada penso em você sem indagar uma só palavra. Não quero expor ao meu limite trazendo a insensatez dos meus sentimentos para assim tranqüilizar a minha alma sentida.
Talvez pensando em você, talvez pensando em nós dois, reagiria e mostraria ao mundo que não existe diferenças para assim um amor poder viver tranqüilo.
Assim é a maneira que vivemos, tentamos traduzir o que sentimos, suavizamos a ânsia e o desespero de se encontrar.

Mais um adeus.
E ela se foi, deixando-me, na maior ausência de paz, e ainda me prometeu não mais voltar, disse também, que não a procura-se, mais eu irei atrás, sei que voltará, mesmo que tudo vá de contra, mesmo que eu tente me enganar, dentro de mim sei, sei que não quero desistir, sei também que ela tem medo, medo da felicidade, medo da alegria, medo da paixão, a perplexidade na qual me disse tudo eu vi, vi no fundo dos seus olhos que tudo não passa de um momento, um momento de euforia, um momento de insensatez, é agora, como dizia o poeta ’Ando tão a flor da pele, que qualquer beijo de novela me faz chorar. Ando tão a flor da pele, que teu olhar, flor, na janela me faz morrer. Ando tão a flor na pele que meu desejo se confunde com a vontade de nem sei. Ando tão a flor da pele, que minha pele tem o fogo do juízo final’.

Sabe de onde vem tal desejo??
Vem de sentir tua ausência.
E de não ter os teus beijos..
Sabe de onde vem esta vontade..
De onde sinto tua alma.
Do coração, vem da verdade..
Da verdade de te amar incondicionalmente.
Sem frescura, sem instinto. Vem de todo meu ser.
Como se fosse uma rua, sem saída, sem fim..
Você é feito lua, me ilumina me deixa assim..
Eu sem você não existo, e tantas vezes repito..
Você é tudo pra mim...

em memória de meu primo que descansou no senhor...02/02/05
ausência
é verão...ao final da tarde,mais uma vez,a chuva embebeda a terra
pessoas artificialmente morenas,salgadas,cheirando á maresia
a alegria das crianças em uma pipa estendida no céu
o futebol durante as tardes de domingo
amigos que se reencontram,parentes se aproximam,amizades se desenham

posso ,quem sabe,tirarde letra a ausência
afogar a saudade no oceano do esquecimento,ou ainda,
em lembranças mergulhar a tristeza

sei que um momento,seja um segundo que passe,jamais voltará a cena
a vida, em sua realidade,é dura e cruel...quando no olhar,
se esboça o que já não se pode contemplar
e a angústia,em forma de lágrima,desce á face...

doce é acreditar que os mortos viverão-seu trabalho consumado
seu destino definido-
e quanto aos que permanecem na batalha de cada dia,
o que pensar??????
amarga ilusão é ter que esperar

Espera


Vivo por aí. Sozinha, distante, longe. E é tudo culpa dessa falta, dessa ausência se fazendo presente... Dessa saudade toda que mora em mim. Quando penso que falta pouco pra isso tudo acabar, talvez um dia ou um mês, quem sabe um ano ou bem menos, a saudade resolve acordar e brotam novamente aqueles pensamentos que me fazem querer voltar os dias, os segundos e as palavras ou nem sequer ter inventado de viver alguns momentos, mas acabo escolhendo por não regredir nem tentar nada de novo e prefiro arcar com as consequências das minhas escolhas. E a cada dia que passa é sempre a mesma batalha pra que o tempo passe correndo e que isso tudo acabe logo de uma vez, mas não acaba nunca e eu espero por esperar, pelo simples fato de aguardar por algo que não vem, como que mantendo uma esperança sempre viva. Espero, espero, espero, espero. E é tudo que faço. E parece que será tudo o que farei. Esperar é parar o tempo e eu não quero vê-lo parado: eu quero mais é que o tempo crie asas, voe e leve tudo o que puder carregar consigo. Cansei de transbordar todo o sentimento que tenho. Prefiro que levem, que roubem, que apreciem, que desgostem, que sumam com ele daqui. Se antes eu já não suportava aquela história de "toca ou não toca", agora nem sequer aguento qualquer coisa que seja morna. Definitivamente, quero que seja ou oito ou oitenta e o que estiver no meio não me serve. Preciso de alguém. Um alguém para ouvir o que tenho pra dizer, para falar o que ele quiser, pra eu tocar como se isso fosse um jeito de dizer que estou aqui e que, reciprocamente, ele me tocasse como se me correspondesse. Preciso de um daqueles amores que se tem sem se ter. Um daqueles desconhecidos, que todo mundo espera um dia encontrar. Um amor construído por nós e guardado num canto tão escondido que quase nenhum olho enxerga. Nós, eu você e ele que temos um coração e uma mente funcionando a mil quilômetros por hora, precisamos de pelo menos uma certeza em meio a tantas incertezas desse mundo louco e é por isso que tenho a necessidade de saber, ao menos, se esse sentimento existe nalgum lugar, porque preciso estar certa de que não inventei ou acreditei nele à toa. Seres humanos têm essa mania de explicação e crença. E creio eu, que um dia isso vai acabar. Um dia desses, enquanto eu estiver olhando o céu e procurando formas nas nuvens, quem sabe. Mas espero que isso acabe logo... Já cansei de brincar nesse vai-e-vem com meu coração. Meus olhos esperam, minha alma transborda e meu coração sempre estará do lado de fora. Espero. E o tempo passa.

RECOMEÇO

Um coração que já não bate como antes.
Essa ausência que faz falta em mim
Que me sufoca e me angustia
Como o sol que não nasce...
Um dia triste de inverno.

Escrevo estas linhas numa tarde fria
Que em tons de cinza se põe.
As palavras ditas me cortaram ao meio
Como o vento que bate com força
Depois vira brisa tentando me consolar...

Sentidos que me confundem, que brincam.
Borboletas voando que pairam ao meu redor.
Pensamentos que giram incessantemente
Que num mar de dor tentam me alegrar.
Lembranças que ficam e me entristecem...

Vida complicada e cheia de metáforas
Largadas numa estrofe de um poema perdido.
Vazio que me preenche e toma forma
Nas linhas rabiscadas destes versos
No esquecimento das mãos deste poeta.

A tentação

Um tarde qualquer de verão, solteira, tento me conformar com a ausência de certas coisas em minha vida, porem tudo que olhava que sentia, e que tocava me lembrava você, nossos amigos em comum me deixavam louca, com tantas esperanças, sem sabe o que fazer, decidi com isso sair de casa, esfriar a cabeça, ser feliz e me acostumar com a idéia de que tudo acabou. Mas quando te vi, tudo desabou, o que eu tentava deixar de sentir por você veio com mais força do que nunca, abalou o meu coração que já estava em estado de choque, tentei disfarçar como sempre, mas a minha transparência incrível falou mais alto, trocamos poucas palavras, e muitos olhares. Confesso que eu já estava enlouquecendo, com o fato de te ver diante a mim e só poder te tratar como amigo e isso eu já nem queria mais.
O vento bateu em tua face, e o que cruzou por mim foi o nosso perfume, perfume de cumplicidade, de amor e de eternidade. A tentação quase me tomou por inteiro, por alguns segundos eu parecia de volta à vida real, e que tudo o que estávamos vivendo era só mais um pesadelo, que sentias por mim tinha voltado, e que o nosso pra sempre não tinha se acabado... Pena que foi só por alguns segundos.

A cura

E se eu sumisse... Acho que você seria a primeira pessoa a sentir a minha ausência, ou sentir a falta de minha presença. Ou talvez eu me engane e você nem note que eu desapareci da sua vida, e olhe que vontade não me falta, o que falta mesmo é coragem, pois mesmo estando longe de você fisicamente sei que nossos corações ainda estão de certa forma, ligados, que seja por um fio de linha e não o de aço como no começo de nosso amor, mas ligados sei que ainda estamos e pra sempre estaremos, que seja como amigos como tu insistes em me falar, amigo é muito pouco perto do que eu quero ser pra ti, mas antes ser tua amiga e fazer parte da tua vida, te ajudar e te apoiar, do que ser simplesmente a tua ex-namorada. Sinto-me só, mas sei que nunca estarei, pois em você eu sempre me apoiarei, e você sempre me ajudará sem se quer perguntar o motivo da minha tristeza, ou raiva. Infelizmente tu me conheces muito bem, digo infelizmente, pois talvez isso me atrapalhe hoje, com isso tu deve saber o quanto eu estou sofrendo e acredito que você deve estar se sentindo muito mal, em não poder ajudar a sua “melhor amiga”. Você foi o principal causador de toda essa dor que me anestesiou o coração, mas saiba também que existem vários remédios para ela, mas a cura é você.

11/12/10

A ausência seria uma
forma de esquecer você,
porém tenho que conviver
com você todos os dias.
Seria fácil se pudesse
escolher o que fazer a respeito,
mas seria mais fácil ainda
se pudesse arrancar você
do meu corpo.
Se pudesse te olhar e
não te desejar,
estar com você
e não te querer,
pensar em você e
não tremer de prazer.
Se pudesse olhar pra sua boca
e não querer beijá-la
sentir seu cheiro e
não me arrepiar de desejo.
Se pudesse dizer palavras
e não pensar em outras,
sentir seu corpo e
não querer mais e mais.
Seu eu pudesse...

‎"A ausência total de humor deixa a vida impossível"

Concordo, repito, reescrevo mesmo não levando tão a risca.
O humor é sempre muito bem vindo, aceito em qualquer hora mas na dosagem certa. Aquela pessoa hiper-super-mega feliz é irritante!

"Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero.."

Sinto saudade do que ainda não vivemos, sinto a ausência da sua presença.
Sinto vontade de te conhecer, e do amor que vamos viver.
Sinto que você mudará minha vida, e desaparecerá com qualquer ferida.
Sinto que você será a pessoa certa pra mim, e nosso amor não terá fim.
#oamorquemeencontre

⁠"Estou triste

Sua ausência me causa dor, mas suas duras e sinceras palavras não me iludiram..
O que posso fazer se não me queres, o posso fazer quando me desejas?
Sinto-me usada, uma escora pronta para desabar quando não mais quiseres que te sustente..
Quem sou eu?
Quem me permiti ser?
Quem és tu? Porquê fazes isso? Como consegue ser tão frio e vazio?
Onde estou, onde me perdi?
Mergulhada em um sentimento que é só de um e talvez alimente dois...
Estou triste, sou triste, me faço triste, apenas por não aceitar a dor de estar, ser e permanecer sozinha, por ter dependência na sua carência e ausência..
Deixo te ir, só não volte para me deixar ainda mais triste e iludida...
Só se vá, sem se arrepender do que um dia poderia viver, quando só então a tristeza em ti caber, quem sabe um dia eu volte a te receber...
Vá e não faça com que eu me arrependa, que eu não use a minha abstinência e nem a carência, vá e me deixe viver a tristeza que se fez quando estava com você..
Estou triste mais ainda sim, jamais deixarei de viver emocionada como fui por você..."

⁠Ausência necessária
Ausência que faz bem
Ausência para o silêncio
Ausência para refletir

Refletir o pensar
Refletir o sentir
Refletir o querer
Refletir o que viver

Viver sem medos
Viver a intensidade
Viver das escolhas feitas
Viver o presente

Presente seguro
Presente estável
Presente de amor
Presente que faz acontecer.

Poesia de Islene Souza

Entre o Eco da Ausência e o Grito do Silêncio

Diante das palavras impregnadas de desapego e dor, surge uma resposta silenciosa, tecida com fios de reflexão e resignação. É como se cada frase fosse um eco, reverberando nos cantos sombrios da alma, mas também iluminando os recantos mais profundos do coração.

Não é a falta que se faz presente, mas sim a presença ausente, uma ausência que se manifesta de formas indizíveis. É a memória que se esvai, o cheiro que se dissipa, o toque que se desvanece. É o reconhecimento de que o que um dia foi, agora não passa de sombras fugidias, dissipando-se com o vento.

E mesmo diante dessa ausência, há uma ânsia que se insinua, uma vontade de confrontar os fantasmas do passado, de encarar de frente a distância que separa o que já foi e o que resta agora. É como se a própria alma se revoltasse contra a lembrança do que um dia a aprisionou, buscando expurgar qualquer vestígio daquilo que já não lhe pertence mais.

Mas entre as linhas desse desabafo, há também um silêncio que grita, um vazio que ecoa. É a solidão que se faz companhia, o eco dos dias vazios, a resignação diante do inevitável. E no meio desse turbilhão de emoções, resta apenas o gesto simbólico de tentar exorcizar o passado, de purificar a alma daquilo que já não a alimenta mais.

Assim, entre a ânsia e o silêncio, entre a distância e a resignação, essa prosa se insere como um suspiro, uma última tentativa de libertação, um ato de coragem diante da incerteza do amanhã. É o retrato de uma jornada interior, onde o amor e a dor se entrelaçam em um eterno jogo de sombras e luz.

⁠"Escuridão que esculpe..."


Vivemos em tempos onde a escuridão não é apenas ausência de luz, mas uma presença insistente, um véu que cobre os olhos e pesa no peito. Há momentos em que nos tornamos reféns de nossos próprios pensamentos, vendo o mundo através de um vidro embaçado, onde tudo parece distante, intocável, irreal. A “era sombria” de cada um é única. Para alguns, é a perda de identidade; para outros, a consciência de que o tempo não espera, que o mundo gira indiferente às nossas dores. Há dias em que os rostos familiares parecem máscaras, e as palavras que dizemos soam ensaiadas, vazias. Mas há beleza no escuro. Há aprendizado no medo. Porque na sombra também há verdade—somos forçados a enxergar aquilo que evitamos sob a luz. Talvez essa era sombria não seja um fim, mas um intervalo, um momento de pausa antes de renascermos. E se o espelho refletir algo estranho, talvez seja apenas uma versão nossa esperando ser descoberta.

⁠Quando o cansaço pesar nos ombros,
lembre-se: o que te sustenta não é a ausência de dor,
é a confiança silenciosa de que vai passar.

Não deixe que o medo grite mais alto
do que a esperança que sussurra dentro de você.
É ela que te ergue, mesmo quando tudo parece desabar.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

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