Textos de Aniversario p Amiga
Aquele amor não correspondido,
que te quebra, machuca, te deixa triste e você não sabe o porquê.
Por que um sentimento tão forte? Que quanto mais próximos formos, pior vai ser pra mim, fico com uma vontade de chorar e quando de repente vejo o teu nome tudo fica pior, tudo machuca mais. Quando eu acho que te esqueci "BUMMM" eu não esqueci, só não to mais com vontade de sofrer, quero ser feliz mesmo sem você, quero esquecer de vez o amor por você que me persegue.
Dentro de ti.
Sei que me perco por meu desejar no teu desejo, sinto-me com vontade de ti, em ti pra ti.
A vontade me trás o contraste da lembrança a ânsia de estar em você, de me perder em você.
Sinto saudade do teu gosto, de sentir o calor de teu rosto perto do meu. Sinto vontade de estar em você de sentir o seu mel escorrer em mim, quando estou dentro de ti posso sentir cada pulsar de teu corpo, me deixando louco de prazer.
Quando estou em você sinto meu corpo arder, você me molha com o prazer de teu corpo, a saliva que brota do céu de tua boca me faz uma vontade louca de permanecer dentro de ti.
Molha minha alma com teu doce corpo, são sentimentos louco, entro e te preencho sem pudor sinto seu calor me queimar até me fazer suar de prazer.
Enquanto estou junto, colado a ti, perdido no teu olhar, me sinto derretido com meu corpo melado por você me fazer apaixonar, cada vez que te tocar me perder de prazer no teu prazer, de me enlouquecer.
Guimarães Sylvio
Tem dias que não queria ser assim:
Tão sensível !
Eu vejo tudo ... tudo ...
Eu vejo a dor em pleno azul
Eu vejo o sol em pleno escuro
Eu vejo o cinza das feridas da vida
Eu vejo as lágrimas do vento
Eu vejo o humus antes do tempo.
Eu vejo o pulsar do silêncio descompassar
Eu vejo in prematuro o espinho brotar
Eu vejo muitos desertos do mundo
Eu vejo a alma de uma borboleta
antes mesmo de brotar do
seu casulo...
Eu vejo tudo ... tudo ...
Tem dias que sofro por enxergar
até o que não preciso e
o que não devo.
Recebendo e repartindo
Quando compreendemos que tudo que recebemos de Deus não é só para nós, mas para ser distribuído, então, mais e mais seremos abençoados, e mais e mais teremos para repartir, isto acontece até nos bens materiais.
A falta de conhecimento do plano de Deus em nossas vidas nos impede de sermos realizado naquilo que já nos foi presenteado por Ele.
Lembre-se, Deus no seu divino poder nos tem dado TUDOOOOOOO.
Tiago 4:3 está escrito: Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
►Andorinha
Vejo bem ao longe uma linda andorinha
Pensei comigo onde ela iria
Poderia ela voar para um novo lugar?
Ou que, apenas fique ali, quietinha,
Colecionando calor com suas peninhas
Para ela, qual seria a definição da vida?
O que ela pensa ser ou não uma rotina?
Será que ela vive com uma filosofia?
Qual é o medo daquela pequena avezinha?
Poderia ela também sentir alegria?
Talvez, como eu, ela não se apressa para o fim.
Imagino se ela sente o controverso "amor"
Se ela conversa com o beija-flor,
Se ela sente algo além da dor
Será que o abandono fere ela?
A solidão é de conhecimento dela?
Eu me deixo levar por essas deduções,
Eu tenho várias formas de interpretações,
Que explodem de hipóteses, feito erupções
E a andorinha fez-se um singelo símbolo
Uma pequena amiga concedida pela natureza,
Que faz com que meu coração sorria
A tranquilidade pousa sobre mim ao vê-la todo dia
Pois ela cria uma brisa que me alivia
Fazendo com que eu sinta uma paz que antes não existia.
Penso que ela talvez esteja ali para me acalmar
E eu almejo que ela fique assim,
Que ela não vá voar, que ficará perto de mim
Quem sabe ela me faça flutuar em uma maresia?
Quem sabe eu melhore de humor,
Se caso eu estiver sofrendo, sentindo dor
Ficarei então sentado aqui,
Indagando como ela me faz sorrir
Mas sem me importar, afinal sinto-me feliz
Uma felicidade sem fim, firme como o marfim
Observando ela, eu só enxergo os "sim"
Os "não" são fictícios, tudo é possível
E meus nervos ficam tranquilos
Acabo, por alguns segundos, me tornando um ser pacífico.
Aquela pequena criaturinha me anima,
Como pode?
Ao admira-la, eu dou as costas para a rotina
O importante será o meu aproveitamento nesses segundos
Degustar de uma brisa suave e agradável
Sem sentir o vento impuro da cidade
Espero que quando chegue o turno noturno,
Eu esteja relaxado como estou agora
Mas o mais provável é que,
O que sinto agora torne-se meu passado
Uma maravilhosa e calma memória
A andorinha voo e foi-se embora.
Ah, o amor!
Dos pais e mães por seus filhos, dos filhos por seus pais e pelos pais de seus pais, pelos amigos de perto ou de longe, pelo próximo que nunca se viu antes, pelo ser humano, pelos animais...
Ah, o amor!
Sentimento puro e sublime que é, sim, um sentimento; mas que, acima de tudo é uma decisão!
Decida amar, decida cuidar, decida dedicar-se ao próximo, independente da sua raça, crença ou classe social!
Mas, acima de tudo, decida amar aquele que te faz mal, ao teu "inimigo", porque se um dia ele decidir te amar, ganhaste um novo amigo.
Que lindo seria, não?
Ah, o amor!
Tempo menino
O tempo é o menino que toca a campainha da vida
E corre...
É a água que escorre, passa por nós,
E vai...
É vento devastador saindo do mar e
Se aproximando...
É roupa que encolheu,
Não serve mais.
É sorriso substituído por certezas
Angustiantes inimagináveis antes.
Implacável, revela imperfeições,
Que a beleza jovem escondia.
Suplanta sonhos,
Mata sorrisos
Desperta monstros.
Ainda assim te recompensa,
Te encanta,
Te conquista.
TRÁGICO VOAR
Vou ingerir e infligir
vou me esbaldar, eu vou p'ro ar...
Vou chapar n'essa chapada
em horizonte de chuvisco
cambaleios, nunca visto.
Eu vou chapar, eu vou chapar...
Com meu chápisco, meu belisco
sim! Eu tropico, quando trisco
corro risco pelo risco
depois caio no meu cisco.
É nesse circo que sempre fico,
bom, não é...
Mas, te indico como pacífico
e no primeiro bico...
Com tantas águas, nas deságuas
é tudo seu, somente seu
o seu fim sísmico.
Depois na hora do seu adeus
o que adianta, gritar velei-me...
Valei-me meu Jesus Cristo.
Antonio Montes
Retalhos da Memória
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(O CONTRASTE DO GARI MAIS POLITIZADO DA PARAÍBA)
Por: Anna Paula Oliveira. jornalista
No dia 11 de janeiro de 1972, num barraco da maior favela da cidade, a Cachoeira, nascia José Martins de Paiva, O Gari . Sentindo-se um pré destinado à miséria, com ar de tristeza e desolamento, contou-me sua história, definindo suas lembranças de criança como “infância do pesadelo”.
A fome, maior bandida de sua vida, o devorava e enfraquecia. Sua refeição diária era um prato preparado com um bocado de farinha, cebolas cortadas em pequenos pedaços e uma pitada de sal o banquete descia goela abaixo acompanhado por 3 ou 4 copos de água. Em dias que nada tinha para preencher os buracos do estômago espetado pela dor que roncava, o menino dormia anestesiando a fome que atormentava , e que apunhalando forte, por vezes o fez desmaiar.
As lágrimas presas no semblante escurecido ficaram nítidas, ao falar sobre o sonho de criança: ir à escola.Mas, seu desejo foi roubado pelos ratos que além de morde-lo durante à noite, roeram seu registro de nascimento , documento que na época custava caro e era imprescindível para matricula na escola. Angustiado , lembrou-se ainda do diálogo com a mãe:
_ Mãe, me bote na escola!
Que aos tapas lhe respondia:
_ Pra que que tu quer estudar miserável? Caderno de pobre é o roçado e a caneta a enxada. Vai trabalhar vagabundo!
Já que filho de pobre não ia à escola, sua rotina se alternava entre as esmolas que pedia nas ruas e as víceras de galinha procuradas entre as penas nas sarjetas das granjas.Entre as lembranças remoídas , falou com olhos distantes sobre a história da galinha preta, morta, abandonada em um córrego sujo.Obrigado a descer à margem, a mãe o apedrejou, por ele não ter forças de trazer o jantar do dia para cima. Um engenheiro que trabalhava em uma obra observou a cena e chocado,e aos prantos o ajudou a subir. Passando as mãos carinhosamente pelos cabelos do menino que chorava disse:
_ Minha senhora, não faça isso com seu filho...Tome esse dinheiro e joga isso fora, que isso não é comida de gente. Agradecidos, mãe e filho se despediram do homem generoso, e enfim, quando já não havia mais ninguém à vista, voltaram ao córrego, apanharam a galinha e comeram.
Crescendo dentro da favela, recebeu os beijos de rejeito e viu-se em um dilema: a revolta ou a conformação. Entre lutar para crescer ou roubar par viver, trilhou os dois caminhos _mas não sem medo. Afinal sua mãe o repreendia com palavras duras, ditas sempre com um facão em punho:
_ Olha desgraçado, no dia que você roubar, eu meto essa faca no teu bucho e corto seu pescoço, seu infeliz miserável.
As palavras secas e cruas ecoaram por muito tempo em sua cabeça perturbada pelo destino difícil. Quando adolescente, apesar das ameaças da mãe, passou a viver como menino de rua. Sem trabalho e oportunidade de estudar, acompanhado por uma tropa de meninos, quebrou vidros de carros, pegou morcego em ônibus e derrubou muitos tambores de lixo, onde o proibiam de catar os restos.
Aos 15 anos, mesmo sem registro de nascimento, começou a freqüentar clandestinamente a escola. Porém a hostil bagagem das ruas o tornou agressivo ao ponto de em uma briga na escola, furar com um lapiz um colega de classe. Mais uma vez o sonho de aprender, escapou de suas mãos.
Com o tempo, muitos amigos morreram tragados pela criminalidade das ruas ou assassinados pela polícia_ polícia essa que na favela da Cachoeira, entrava batendo nos “ciladrões”, porque ali todos eram culpados até que provassem o contrário.
Aos poucos com ajuda de amigos, aprendeu a ler e aos 18 anos, passou no concurso para gari, onde foi batizado com nome que o tornou conhecido, Gari da Cachoeira. Durante as coletas do lixo, os livros que para uns não tinham mais utilidade, eram levados para casa como peças valiosas. As obras eram lidas entre os intervalos do trabalho e as folgas no fim de semana. Ao longo dos anos tornou-se sindicalista atuante na categoria. Através de programas sociais de alfabetização de adultos concluiu o ensino fundamental e posteriormente o ensino médio por meio de supletivo.
Sua participação na luta por condições dignas de moradia aos moradores da favela da Cachoeira, foi determinante nas ações sociais que foram aplicadas na habitação e saneamento básico da comunidade.
Hoje a favela já não existe mais, A Cachoeira virou bairro da Glória, e embora as paredes sejam de concreto e não de taipa, o desemprego, a fome e o sofrimento causado pelas diversas faltas, permanecem ainda ali impregnados nas pessoas que continuam sem efetivas oportunidades de mudança.
O Gari da Cachoeira, casado, pai de 4 filhos, sindicalista, político atuante, candidato por duas vezes a cargos públicos, estudante de Direito, continua engajado em ações sociais que contribuam para mudanças no quadro infeliz de miséria sentido na pele, onde carrega ainda muitas cicatrizes.
Burrice do Saber
"Nada muda na vidaDe quem não quer mudar,Nascer burro e morrer cavaloÉ mera utopia,Pois a pior fantasiaÉ não querer aprender.”
José Martins de P, gari da cachoeira
P - Meditação é o objetivo?
R - Meditação não é um objetivo a ser alcançado, pois já está aí, é parte integrante de você.
Não existe esforço a ser feito.
Objetivos nascem a partir de desejos, você deseja algo que não tem e seu objetivo é alcançá-lo.
Lutar, sofrer e se esforçar para chegar a algum lugar são programações da sua mente.
“Meditação é, simplesmente, existir em seu estado natural”.
Viajo em você
Viajo em você , num mundo pararelo do meu , viajo nos seus cabelos ,na sua pele na Ponta do seu queixo , e vou subindo pouco a pouco com o olhar , paro em seus lábios o vontade de te beijar ,
A seus olhos que tentação São eles , dois faróis azuis no meio da escuridão dos meus pensamentos , eles me leva neste mundo perdido que somente existe em sonhos ,
Que devaneio eu vivo , você e meu doce devaneio , você sabe como me fazer viajar e sonhar .
Amor proprio!!!
Somente qdo encontramos perguntas e respostas, é que nós conhemos de verdade!!! A pior mentira é qdo o ser humano mente para ele mesmo.Somente vamos conseguir amar alguem, qdo tivermos amor, e aceitaçao pelo nosso eu!!! Preocuparmos com a opiniao alheia, é senao falta de auto conhecimento e imaturidade!!!Quem verdadeiramente se conhece, sabe das suas qualidades e defeitos, e tem consciencia dos pontos que se deve trabalhar para para o proprio crescimento!!! simone vercosa
Nota sem título à F. P.
O dia deu-se em chuvoso
E o coração menino
Só para contrariar a razão,
Resolvido saiu sem guarda chuva.
Não bastasse tal atrevimento,
Molhou-se bastante e dançou;
E Enquanto todos acordavam
Fez suas orações matinais
Debaixo da garoa gelada que caía.
O dia deu-se em chuvoso
E o coração menino
Voltou para casa ensopado,
À razão cheia de revolta
Só restou o sorriso
Ao vê-lo feliz...
Sacudir-se como um cão!
Passam as horas.
Passa o tempo.
Me agonia a espera.
Quero te ver.
Quero te ouvir.
Falta a tua presença.
Falta a tua paz.
Não sei se vibro.
Não sei se calo.
Me agonia a espera.
Mais um dia se passa.
Mais um que não te tenho.
Sinto um ardor.
Sinto um queimar.
Como fazer?
Como esperar?
Me agonia a espera...
Ego sum qui sum
visto-me e levanto-me.Os olhares vazios e retrateis
o calor, a chuva.
atento-me para quem fui
Ego sum qui su
cambaleio em meio a meus defeitos, minhas inseguranças
a preguiça me toma,e então um singelo toque no estabilizador revela a luz ofuscante que tem me dado motivação nos ultimos anos.
Ego sum qui sum
aliás
Quis ego sum
a existência é tão pesada
vejo as coisas da forma certa?
minha precoce maneira de ver o mundo,talvez cegue meus olhos.
eu só queria achar algum ponto em que me equilibrasse novamente.
mas não posso.
não mais.
Ego sum qui sum
É engraçado os caminhos que a vida toma, as vezes longas estradas, curtos caminhos, becos, vielas, pontes, em alguns deles há apenas poeira, ventos, em outros, entulhos, as vezes caminhos livres, outros interditados, mas eles estão lá e a gente tem que passar por eles! Em cada um há um aprendizado que fica para vida inteira, não podemos contar nosso passos, mas nossos pés sabem os caminhos que eles pisaram...
A caminhada continua entre tantos lugares e caminhos,
os passos ficam gravados no destino...
Quero tocar … quero sentir
Antes desta vida partir …
Quero chorar quero sorrir
Antes desta vida partir
Quero amar … conquistar
Em velha quero brincar
Enquanto nesta vida andar
Vão ter que me aguentar
Seja qual for a razão …
Se cair … levanto do chão
Antes desta vida partir …
vou me divertir …
não quero saber da idade
quero ser eu de verdade
antes desta vida partir
tudo de bom quero sentir
sou eu … quero me rir …
e provocar alegria …
partilhar energia
antes desta vida partir
tudo de bom quero sentir
"O único direito fundamental que você tem em uma democracia, além de se candidatar a um cargo público, é o direito de votar em um partido político. Com esse voto solitário, você entrega sua independência e sua liberdade à vontade da maioria."
Trecho do livro "Além da Democracia".
EU VOU SENTIR TANTO A SUA FALTA
Olhando para minha realidade, desconfio que sofro de um intenso problema. Não entendo o seu inicio e no fim é sempre doloroso. Chamo pelo nome de "SEC" - Síndrome da Empatia Compulsiva. É estranho, eu sei. Em outras palavras: Eu me apego fácil as pessoas. Um problema? Um defeito? Que se dane! É uma bomba, cuja explosão é um rio de lagrimas. É terrível olhar para você e dizer: "Eu vou sentir tanto a sua falta."
Me ensina Senhor a caminhar,
e os meus passos firmar no centro da tua vontade.
Não quero mais me perder,nas alegrias vãs,que este mundo insiste em me oferecer.
Me ensina Senhor a perseverar,
e a não me desesperar nas esperas da vida.
Preciso aprender no teu tempo viver,acreditar e obedecer,fortalecendo em ti a minha fé.
Tornei-me dependente de ti.
Não saberia eu,ao menos um dia viver,sem sentir tua doce presença em meu ser,
sem provar do teu amor.
És minha vida,meu respirar.
Razão pelo qual posso sonhar.
Então,me ensina Senhor,e faça minh'alma resplandecer o brilho da tua glória em meu viver.
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