Textos de Amor Passado
Flagrante - Terminado em 14/10/2015
O que se foi, passou
Se for pra ser, será
O que teria sido,
quem dera nem lembrar
O que não se esperava,
chegou sem avisar
E quanto ao que viria,
Aonde foi parar?
Entre tantas camadas
Que o tempo acumula
Questões já superadas
Que a saudade reformula
Perdida foi a chance
que não se aproveitou
Está fora do alcance
O que se escapou
O presente é um flagrante
Que dispensa o inquérito
O passado um fugitivo
Não se sabe bem o mérito
O futuro é um aspirante
Da história é prosélito
Vem com todo seu rompante
logo, logo é pretérito
O presente é onde piso
Onde finco as pegadas
O passado é o paraíso
No início da jornada
O futuro é onde o riso
Se transforma em gargalhada
Tudo quanto eu preciso
Vem ao longo da estrada
Não é sorte, nem carimbo
talento ou mesmo mérito
Só depende da resposta
Que a gente dá à vida
Pior que a morte é o limbo
do futuro do pretérito
Mas vale ser aposta
Que promessa esquecida
O presente é um corte
Incisivo de navalha
O passado é cicatriz
Feita em campo de batalha
O futuro é um bote
Num navio que encalha
O futuro é meu norte
Esperança nunca falha
Quem for sábio não se importe
Vem descalço, sem sandália
Lentamente
Em raro momento
de sublime encantamento,
dispendiosa beleza jaze
do brilho dos teus olhos.
Sua alma incandescente,
à minha junta-se lentamente
num pacto profético
de sangue e carne.
Num momento de incerteza
colho maçãs podres sob a mesa,
respiro a fundo as impurezas de seu mundo
recolhendo migalhas de pão nas nuvens.
Sigo em frente atordoado
Andando de lado a lado.
Sinto-me ofendido,
sinto-me desrespeitado.
Luzes ofuscam meus saberes
os conhecimentos já não são úteis
estou a procura de um outro eu
e à deriva de mim mesmo.
Procuro um eu menos pálido,
menos inseguro,
mais confiante,
menos complacente.
Penso num futuro que nem existe;
no passado não penso mais.
E enquanto isso, descabidamente
tenta convencer-me o presente,
que estou no rumo certo.
O tempo passa, e de repente você percebe o quanto mudou, percebe que hoje sua letra é mais bonita, que seu cabelo fica melhor do lado esquerdo e descobre que patê não é tão ruim assim. O tempo passa e você não assiste mais aquela série que amava, não escuta mais aquela música que te fazia dançar ou aquela que te fazia chorar, porque você deletou… O tempo passa e você nem lembra daquela frase que viu em um livro que estava lendo e marcou em um papel qualquer, para sempre lembrar…
A gente cresce, muda a rotina e esquece de tudo que um dia parecia ser essencial em nossas vidas. Fazemos tanto drama para deixar algumas coisas e parece que o mundo vai acabar, sendo que o tempo tira sem a gente nem perceber. Olhamos para trás e tudo que sentimos é saudade e talvez arrependimento.
Até que você encontrar aquela velha frase do livro, ou escutar aquela musica e tudo o que você mais queria era reviver aquele tempo mais uma vez.
Todos se foram em busca de algum sonho para se agarrar.
Uns para o mar, outros para debaixo da terra.
Todos se foram.
Eu fiquei aqui, com meu passado amargo
Onde não existe amor entre os lençóis.
Onde posso sentir o gosto do sangue,
O gosto de sonhos desfeitos.
Realmente, são tempos solitários.
Ladrões do TEMPO
Tempo que passa e me devasta!
Oh, tempo cruel! Em meus pensamentos
O tempo que não me deixa tempo
Quero-o, a cada momento.
Não que eu seja escrava do tempo!
Não, sou apenas prisioneira de um tempo.
Tempo passado, tempo presente ou tempo futuro
Não importa já me aprisionei em seu momento
Quero liberdade, oh cadê você?
Não existe mais, passou o tempo!
Quem me usurpou, não foram eles
Eu abri a porta do meu tempo
E os ladrões entraram a qualquer tempo
Não vi, não percebi, porque não tive tempo
Quando me vi diante do espelho
Questionei: Ainda tenho tempo?
O retrovisor da Vida
O tempo passa em alta velocidade,
O pensamento não consegue acompanhar,
Mas no meu peito sinto a felicidade,
Que um dia busquei encontrar.
Ao observar a vida pelo retrovisor,
Posso contemplar muita beleza,
É como si não houvesse um divisor,
Que separasse a alegria da tristeza.
Mas como tudo tem o tempo certo,
Senti-me na obrigação de esperar,
Sempre acreditando estar perto,
Jamais deixando de perseverar.
No meio de muita luta e esperança,
A vida com alegria me presenteou,
Como o sorriso para uma criança,
A alegria em meu peito patenteou.
Com um gesto sublime de princesa,
Delicadamente estendeu-me a mão,
No punho uma pulseira de turquesa,
E no peito um broche de cor salmão.
Pude sentir naquele exato momento,
Algo que nunca havia visto igual,
Transportei para o meu pensamento,
Dentro do mais lindo ângulo visual.
Contendo de fundo uma linda imagem,
Onde misturava o carinho com o amor,
Deixando num rastro uma mensagem,
Que a nossa vida tem um grande valor.
Mesmo afastado por longa distância,
Nós precisamos entender a realidade,
Permitindo que um sonho de infância,
Se concretize em uma eterna amizade.
Du’Art 30 / 01 / 2015
Sou errôneo.
E só porque eu cai de joelhos
Não significa que o eu verdadeiro
Irá manchar de sangue esse chão.
E só porque eu sofro calado
Não significa que apaguei o passado
Do meu retalhado coração.
Sou simples, mas sou verdadeiro
De tão pouco meu ser é herdeiro
Mas carrego a saudade e a solidão.
Sou errôneo, mas sei pra onde ir
Meus amigos não me deixam cair
Afinal, os verdadeiros eu sei quem são.
COISA DE MENINA
Quando nasci, minha mãe me deu o nome da minha bisavó, figura feminina da qual todos se orgulhavam.
Mãe, avó e esposa exemplar, bisa Eliza levou um casamento até o fim, como manda os bons costumes do matrimônio “perfeito”: ‘Até que a morte os separou’. Sofreu ameaças, agressões e gritos de um marido agressivo e alcoólatra. Mas, “como deve ser”, nunca cogitou uma separação.
Doce, bondosa, religiosa, mãe de oito filhos. Assim era a mulher que inspirou meu nome.
Já nos primeiros dias de vida, ganhei pulseira de ouro e um par de brincos. Coisa de menina.
Antes mesmo de aprender a falar, já tinha dezenas de bonecas.
Minha mãe gostava de fotografar cada passo meu, e, para isso, contratava um fotógrafo profissional. Trocas de roupa, penteados e vários batons a cada foto.
Tive coleção de Bonecas Barbie, milhares de roupinha, sapatinhos, bijuterias... Tive todas as coisas de menina.
Minha avó me proibiu de brincar na rua o quanto pode. Porque isso não era coisa de menina.
Menina tinha que brincar em casa. Com as amiguinhas. De casinha, comidinha, mamãe e filhinha!
E assim foi. Até meus onze anos.
Foi aos onze que descobri a rua. Foi aos onze que descobri que além das panelinhas, havia um mundo de brincadeiras e diversão!
Foi quando descobri as trilhas de bicicleta, os inúmeros ‘piques’, o jogo de Taco, bolinha de gude e o rolimã.
Foi quando percebi que eu era flamenguista e o que isso de fato significava. Foi quando eu descobri o que era um pênalti e um gol olímpico.
Anos depois, grávida, vi minha vida se encaminhar sem que eu me desse conta. Perdi as rédeas e as coisas aconteceram, simplesmente.
Montei casa, me mudei e voltei a brincar de casinha!
Uma brincadeira que me sufocava a cada dia. Daquelas que dá vontade de guardar tudo numa caixa e não brincar nunca mais. Deixar lá no alto do guarda-roupa, até mofar e ir pro lixo.
Não durou muito. Não havia como durar.
Levou tempo, mas hoje entendo com perfeição. Eu não cabia naquele lugar, naquela vida. Aquela brincadeira já não me servia mais. Eu queria as trilhas e o rolimã!
Separei.
Queria trabalhar em algo que pudesse fazer diferença na vida das pessoas. Estudei, me formei.
Hoje, sou Pedagoga, com dois empregos públicos, e mãe do Arthur, com oito anos.
Nenhum marido.
Não lavo, não passo, não cozinho, não limpo!
Sou um desastre para encontrar coisas, e um maior ainda para manter arrumações.
Esqueço roupa no chão do banheiro, toalha molhada em cima da cama, sapato no meio do caminho! Tomo iniciativa em relacionamentos, pago a conta, pego o telefone, no fim da noite, sou eu quem vou pra casa!
Minha avó tem Alzheimer avançado. Quase não reconhece ninguém. Mas, ao me ver, sempre pergunta: “Quando você vai casar?”
Lido com olhares de lamento de amigas, que torcem para que eu me case,trabalhe menos, tenha mais filhos...
Hoje sei que posso me casar sim, mas que isso não implica em voltar a brincar de casinha. A certeza de que não preciso mais das panelinhas, me traz leveza.
De minha bisa, apenas o nome. Dos ensinamentos da infância, a certeza que posso ser o que eu quiser.
Entre bonecas e rolimãs, futebol e novela, sigo sendo o que sou, sem necessidade de aceitação externa e com a certeza que nada disso me faz menos ‘menina’. Pois coisa de menina é tudo que a menina quiser!
''Mais cedo ou mais tarde a vida vai te ensinar a deixar alguém partir, mas o que você tem que fazer é relembrar do que passaram juntos, guarda a pessoa em seu coração e jamais esquecer dela.
Pensar na sua vida, manter o foco, seguir em frente, levantar a cabeça para tudo sem paradas para chorar, sem paradas para desabafos, mas quem consegue viver assim? A tristeza, a melancolia viram rotina na sua vida e saber que aquela única pessoa poderia mudar isso totalmente, talvez apenas com um sorriso. Mas a única coisa que te resta são os pensamentos, as lembranças e ao meio das lágrimas você se lembra daquela risada boba, daquele abraço apertado, daquele beijo na testa, daquela felicidade e se vê ali, com a mente gritando, coração badalado, com alguma coisa cortante na não, mãos tremulas. O sangue escorre, visão turva, som do coração, pensamentos da vida inteira, será esse o fim? "
Mulheres infelizes mantém em sua vida os ventos
passados, lembranças de alguém que um dia as teve,
seja por um tempo curto ou tempo longo denominando
de amigos. As patadas que o presente companheiro
recebe em seu ego,em sua alta estima e no orgulho
masculino, deixam vastos campos desertos em seu
futuro como par, pois quem vive no passado, se
esquece de viver o presente. Homens felizes são
os que encontram mulheres sem bagagens, sem amigos
que um dia foram algo a mais em suas vidas.
Pares perfeitos não se lamentam do que passou de
uma forma restaurativa, mas de um jeito e forma
sutil em dizer ao que esta contigo no presente,
que se existe algo importante e mais belo, essa
existência é você.
Amigos jamais tem intimidades com amigas e amigos,
pois se disso passar, deixam de serem amigos para
se tornarem um alguém, um ser, um ponto no passado
onde se enterrou e se findou naquele momento em
que barreiras se ultrapassaram.
Viver e alimentar o passado, é desnutrir o presente.
- Massáo Alexandre Matayoshi
Represa De Mágoas
No interior de um sorriso feliz represando um triste nos frisos da pele enrugada e esticada se perfaz um ingrato consigo mesmo, iludido pela transparência ofuscada da mentira e da desonestidade em seus sentimentos açoitados.
A base dessa ilusão são os singelos exemplos de força e sobrevivência buscados em momentos, em sons ensurdecedores onde o não tão inocente se arma para ser o próximo.
Em nossos reflexos desviamos o olhar para onde nossos olhos não enxergam, mas veem.
Analisamos erros e oportunidades achando que perdemos de ganhar e ganhamos de perder, de vencer ou concorrer.
Olhamos para frente e não nos vemos lá, ou quem sabe sim, mas como, com quem e de que forma?
O melhor a fazer é curtir o momento, viver o tempo como se fosse o último, assim nos embriagamos sem álcool, onde o tempo nos passa e ultrapassa como em movimentos motores vistos pela sua janela.
Arbustos, árvores, pedras e sinais ficam para trás, deixando não rastros, mas evidências de que por ali passei.
Com um pouco mais do passar do tempo percebo que nunca perdi nada, nem mesmo deixei de aproveitar algo, pois as pessoas apesar de deformações e formações são as mesmas.
O que pensava ser bom se torna simples, o doce se torna inverso, e tempo perdido sinônimos daquilo que nunca fiz nem nunca tive.
Agarrar momentos é como apertar o líquido, o vento, areia e o pó, podemos tentar, mas se vai assim como veio e seu ciclo percorre linhas circulares.
Quero chorar quando sentir dor, berrar quanto meu fôlego suportar e minha garganta raspar.
Quero me afinar em gargalhadas, deitar e suspirar passando minhas mãos sobre meu lençol.
Quero olhar para as paredes e sentir a liberdade e a inocência mental da honestidade em meus momentos seja ele qual for ou onde quer que seja.
Não anseio por choros de lamentações nem sorrateiramente declino meu pensar em cargas passadas, mas endureço as vigas que sustentam minha vida, e essa mesma razão desenharei em cima daquilo que um dia me derrubou.
Não quero momentos, nem distância daquilo que me fez mal, muito menos quero ser aquilo que serei sem as cores que me borraram.
Posso não mudar o que passou, mas posso unir experiências boas e ruins, fortes ou fracas para reescrever minha história, pois o passado é imutável, mas o meu futuro é inquieto.
Autor - Massáo A. Matayoshi
Desde novo criando expectativa do um futuro melhor.
Tendo pais humildes considerados semi analfabetos
Abdicando de momentos felizes
Montando uma base financeira perfeita,diferente de suas raízes.
Sabendo que se não lutasse nada viria fácil
Sem curtição,bebedeira ou mesmo uma namorada
Somente o propósito de não se tornar um nada
Depois de muito tempo estando com a vida pronta mestrado,doutorado,brevê ou Phd
Em uma noite sem proveito como todas as outras
A vida é tirada por quem aproveita e não aproveita o dinheiro fácil que tem
Uma criança vivendo sua adolescência
Um adolescente sendo um adulto responsável
Um adulto sendo um idoso amargurado
Tudo e nada pronto
Morte antes da conclusão
Ao final um ponto
Quanto ao futuro é preciso um pouco mais do que disponibilidade...
É preciso disposição!!
Sim!! Por que estar disponível sem estar disposto não ajuda muito, pois na verdade você sabe, a felicidade percorre apenas dois caminhos: ou ela passa do seu lado para que você possa acompanhar, ou passa na sua frente para que você possa alcançar...
As vezes o coração se prende ao passado por uma preguiça equivocada do futuro...
Quanto as dores, é preciso se despir...
Vista-se de hoje e abra espaço para os sentimentos bons que flutuam por ai a espera de um sorriso, um sinal, uma chance...
Tempo Rei.
Decepção talvez me descreva,
Passando por perto de onde esteve,
Trazendo o desejo de morte ainda mais forte,
Por saber que esse passado me ofende.
Queria ser como os outros,
E rir das desgraças da vida,
Mas sou sensível como poucos,
E a vida nesse momento só me traz ira.
O alívio da verdade já não me basta,
A força que tenho não me ajuda,
Um vazio no peito e o devaneio,
Apresentando-me a solidão da rua.
Como posso fazer pra cessar tudo isso?
Em que o passado me bate a porta,
Espero que o tempo seja rei e me ajude,
Trazendo-me a paz de outrora de volta.
A vida segue em frente quando:
A gente se desapega do supérfluo...
A gente não liga mais pra rótulos...
A gente vive o simples...
A gente agradece mais...
A gente ajuda o próximo...
A gente sorri mais...
A gente enfim compreende que o passado não pode ser mudado e que, todos os erros e acertos vividos, servem de uma suprema importância para seguir em frente com sabedoria e que nada é por acaso.
Beber todos os dias não aplaca a dor
assim como a fumaça do cigarro não leva embora o desespero.
Entre infinitos caminhos possíveis pra seguir
eu não sei qual escolher
ando em círculos, sem direção.
Eu revivo o passado todos os dias
acredito que não vou viver algo tão bonito quanto o que já passou, não vou encontrar alguém que me mude pra melhor
como você mudou.
Perdi o que eu tinha de bom
Mas acho que foi só um sinal
Talvez o que era bom
Virasse ruim no final
Ou talvez seja pra eu buscar
O que tenho de melhor
Procurando com quem contar
Seja nas boas ou na pior
Mas talvez nao é resposta
As vezes pior q um nao sei
É melhor verdade concreta
Do que a ilusão de poder ser rei
Quem muito pensa no se
Acaba por perder o agora
Mas quem nele nao pensa
Cai 2 vezes no mesmo lugar e hora
Enxergar além...
Seu eu pudece voltar atraz e ficar preso na minha infânsia, eu brincaria novamente com meus amigos e brigaria com eles de novo e, no dia seguinte faríamos as pazes, como se nada tivesse acontecido no dia anterior.
Se eu pudece voltar atraz e ficar preso na minha infânsia, lucharia meu pé brincando de bola novamente, e ainda assim, seria o dia mais feliz da minha vida.
Se eu pudece voltar atraz e ficar preso na minha infânsia, aproveitaria melhor meu tempo, interpelando minha vontade de ficar grande logo.
Se eu pudece voltar atraz e ficar preso na minha infânsia, sertamente escreveria “pudesse” com “c”, “atrás” com “z”, “infância”, com “s” “luxaria” com “ch”, “certamente” com “s”.Porque quando somos crianças,o que importa é o que se sente ,e o que se enxerga ,vai além do que os olhos podem ver.
Eu só queria saber, ter uma imagem,
uma foto qualquer do período em que
tudo começa a dar errado. Lembro dos
quartos sujos, dos azuis, dos
parques e cidades distantes. Lembro
do orgulho de ter algum sentimento.
Eu sei definir maus momentos,
irritantes gestos, mas não o primeiro
instante em que tudo teve início. Deixa eu colocar assim, como
uma desgraça cósmica que pairou
sobre todos nós. Queria zerar o
placar e trocar um eu, sedentário, por
atleta de verdade. Deixa eu
afastar os mundos logo um do outro
que talvez seja melhor. Eu não tenho
que pedir desculpas ao mundo pela minha loucura, eu não tenho que pedir
permissão pra poder ir tentando se
acertar em meio a tantos erros de
cálculo óbvios e tiros no coração de
raspão. Opostos, negativo e
positivo, extremos distintos, juntos
nunca dão ‘mais’. É sempre um ‘menos’
preciso que a gente vai encontrar no
caminho, é sempre um ‘menos’ frio que
vai bater na nossa cara não
importando pro lado que a gente
vire.
E não importa o quanto eu tente.
Nada rima, nada combina com Lobos-Cinza da Polinésia.
Jonas Greco.
E esse sentimento zerou, sem chances de marcar mais um ponto no placar, sem mais ter de me importar com um orgulho.
Orgulhos são pedaços de vidro dentro da garganta:
Se engolir morre, se cuspir fora cada palavra, cada momento... sangra, sangra muito.
Não estou tentando parecer poeta, até porque poetas não amam. Só tentando explicar que sua definição "uma desgraça cósmica" me acertou, um ponto, no placar. Ainda.
E se opostos se atraem, porque me sinto tão igual á você? Será mesmo que extremos distintos nunca dão ‘mais’?. Isso aqui é jornada, não um jogo, que quanto mais matamos e ganhemos vida, no final o velho ‘chefão’ estará lá.
Não querendo ser mórbida.
É verdade, nada rima com Lobos-cinza da Polinésia.
Brena Lobo.
Durante a nossa vida, conhecemos uma infinidade de pessoas. Algumas nos marcam, por diferentes motivos. Quando eu estiver velhinho ainda me lembrarei da sintonia assombrosa que temos. Os opostos se.atraem por representar um mundo diferente um ao outro. Porém, esses casos, geralmente, estão fadados ao tédio quando passa a empolgação da novidade. E sobre o "chefão", eu me identifico. Sinto-me como ele quando vejo uma ex-namorada/ex-amigo feliz.
Jonas Greco.
Lembranças de amizades curiosas
É neste humilde verso que as resgato;
É como a fonte que dá vida às rosas
Adormecidas pelo tempo ingrato.
Situações inocentes, carinhosas,
Da nossa infância no momento exato.
Imagens da lagoa, bichos, prosas...
Na memória, belíssimo retrato.
Relembro cada lance motivado
Pela saudade, no contexto puro
Da emoção e constante aprendizado.
Dez anos passam em segundos, juro.
Nossas cartas escritas no passado,
Nossas vidas, distantes no futuro.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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