Textos de Alta Estima

Cerca de 715 textos de Alta Estima

Do meu nirvana eu não desço. Vivo na montanha alta, onde nem a oscilação das pessoas e nem das "coisas" me afetam.
Pode ser um estado imaginário, mas foda-se, eu escolho. E nem tente subir até aqui só para encher o saco.
É claro, se faltam pessoas, fico só, se falta comida, sinto fome.
Mas quem foi que disse que ter pessoas e coisas ao seu redor é o "absoluto estado de equilíbrio" se o que vemos são as pessoas, de forma patética, usando as outras pessoas que vivem ao seu redor de forma desonesta ou torrando o que ganham com coisas que fazem mal à humanidade.
Só peço a Deus que um dia me acrescente um pouco de elegância para sentar e honrar o pedaço de pão que ele me deu.
Nesse momento, quero sempre fazer oração (para agradecer ao Criador e aqueles que fizeram aquela comida chegar à minha mesa) quero estar com a mente limpa dos meus aborrecimentos e concentrado no momento com alguns talheres, como honra por ainda ser um "ser racional" e ter tido um pouco de educação.
São poucos os recursos humanos e materiais que nos levarão à longevidade.
E a cada um de nós, cabe achar o seu bom estado de espírito, desfazendo-se, impiedosamente, daquilo que nos é fútil, escessivo e mal.

Inserida por jozedegoes

Você era engraçada demais
Boa demais
Me fazia bem demais
Alta demais
Gentil demais
Bonita demais
Me fazia me sentir segura demais
Tudo era bom demais quando se tratava de você
E eu não era acostumada com coisas boas demais
Sempre tudo foi ruim demais, aí você chegou e foi demais pra mim
Me assustou e eu fugi
Porque tive medo demais de ser feliz!

Inserida por GabryellaBeckman

Há algo que falta,
A conta não fecha,
Ecoa pela minha mente em voz alta,
E o sono não acalenta.
O que quebrou em mim?

Inteligente por unanimidade,
Alma sensível,
Benigno, só não aos olhos familiares,
Considerado por alguns vis!
O que quebrou em mim?

Talvez falte esforço,
Isso realmente importa?
Escuto, o que devo fazer sempre em coro!
Palavras ao ponto de enlouquecer, sem nenhuma resposta.
O que quebrou em mim?

Sinto falta da infância,
Ou talvez ela sinta de mim!
As vezes me imagino adulto, encarando – me criança:
Nesse pensamento o pequeno sempre pergunta:
O que quebrou em mim?

Inserida por ycarosouza

Amor de filha
(ao meu Pai)

Ah, o Amor...
Esplêndido sentir-te
A mais alta vibração que existe
Pulsando dentro de ti
Inebria-te, até a última gota
Permite ir fundo. Entrega-te
Deixa fluir a singeleza do Amor
O mais fica muito pequeno:
Enquanto o Amor É
O mais esteve, ou está, e pode ir
Está em ti o poder de ruir qualquer barreira
Que porventura ainda teime em existir
Entrega-te!
Vê que o Amor é a cura para qualquer dor
Bebe da fonte, fortalece-te!
Vai para o mundo
Transborda o que há de belo em ti
Descobre e vive a tua Verdade
Com Amor, Determinação, Serenidade
Vai para a Vida. Vai para o mundo.
A Plenitude vem com a jornada.
Ama, Vive o aqui e agora, Vive!

Vida Mar

Brincadeira de novo
Alta maré
Enterrado é o avô
Baixa maré

A outras, mãos laçadas
Alta maré
Despedidas são dadas
Baixa maré

É contrato de sócio
Alta maré
São papéis do divórcio
Baixa maré

Névoa entre memórias
Mais
Baixa
Maré
Tumba dedicatória
Pra
Sempre
Maré

Inserida por RafaelFarah

Neemias 13

Reformas finais de Neemias

1 Naquele dia, o Livro de Moisés foi lido em alta voz diante do povo, e nele achou-se escrito que nenhum amonita ou moabita jamais poderia ser admitido no povo de Deus,
2 pois eles, em vez de darem água e comida aos israelitas, tinham contratado Balaão para invocar maldição sobre eles. O nosso Deus, porém, transformou a maldição em bênção.
3 Quando o povo ouviu essa Lei, excluiu de Israel todos os que eram de ascendên­cia estrangeira.
4 Antes disso, o sacerdote Eliasibe tinha sido encarregado dos depósitos do templo de nosso Deus. Ele era parente próximo de Tobias
5 e lhe havia cedido uma grande sala, anteriormente utilizada para guardar as ofer­tas de cereal, o incenso, os utensílios do templo e também os dízimos do trigo, do vinho novo e do azeite prescritos para os levitas, para os cantores e para os porteiros, além das ofertas para os sacerdotes.
6 Mas, enquanto tudo isso estava acon­tecendo, eu não estava em Jerusalém, pois no trigésimo segundo ano do reinado de Artaxer­xes, rei da Babilônia, voltei ao rei. Algum tempo depois pedi sua permissão
7 e voltei para Jerusalém. Aqui soube do mal que Eliasi­be fizera ao ceder uma sala a Tobias nos pátios do templo de Deus.
8 Fiquei muito aborrecido e joguei todos os móveis de Tobias fora da sala.
9 Mandei purificar as salas e coloquei de volta nelas os utensílios do tem­plo de Deus, com as ofertas de cereal e o incenso.
10 Também fiquei sabendo que os levitas não tinham recebido a parte que lhes era devida e que todos os levitas e cantores responsáveis pelo culto haviam voltado para suas próprias terras.
11 Por isso repreendi os oficiais e lhes perguntei: "Por que essa negli­gência com o templo de Deus?" Então convoquei os levitas e os cantores e os coloquei em seus postos.
12 E todo o povo de Judá trouxe os dízimos do trigo, do vinho novo e do azeite aos depósitos.
13 Coloquei o sacerdote Selemi­as, o escriba Zadoque e um levita chamado Pedaías como encarregados dos depósitos e fiz de Hanã, filho de Zacur, neto de Matanias, assistente deles, porque esses homens eram de confiança. Eles ficaram responsáveis pela distri­buição de suprimentos aos seus colegas.
14 Lembra-te de mim por isso, meu Deus, e não te esqueças do que fiz com tanta fidelidade pelo templo de meu Deus e pelo seu culto.
15 Naqueles dias, vi que em Judá alguns trabalhavam nos tanques de prensar uvas no sábado e ajuntavam trigo e o carregavam em jumentos, transportando-o com vinho, uvas, figos e todo tipo de carga. Tudo isso era trazido para Jerusalém em pleno sábado. Então os adverti que não vendessem alimento nesse dia.
16 Ha­via alguns da cidade de Tiro que moravam em Jerusalém e que, no sábado, traziam e vendiam peixes e toda espécie de mercadoria em Jerusalém, para o povo de Judá.
17 Diante disso, repreendi os nobres de Judá e lhes disse: Como é que vocês podem fazer tão grande mal, profanan­do o dia de sábado?
18 Por acaso os seus ante­passados não fizeram o mesmo, levando o nosso Deus a trazer toda essa desgraça sobre nós e sobre esta cidade? Pois agora, profa­nando o sábado, vocês provocam maior ira contra Israel!
19 Quando as sombras da tarde cobri­ram as portas de Jerusalém na véspera do sábado, ordenei que estas fossem fechadas e só fossem abertas depois que o sábado tivesse terminado. Coloquei alguns de meus homens de confiança junto às portas, para que nenhum carregamento pudesse ser introduzido no dia de sábado.
20 Uma ou duas vezes os comerci­antes e vendedores de todo tipo de mercadoria passaram a noite do lado de fora de Jerusa­lém.
21 Mas eu os adverti, dizendo: Por que vocês passam a noite junto ao muro? Se fizerem isso de novo, mandarei prendê-los. Depois disso não vieram mais no sábado.
22 Então ordenei aos levitas que se purificas­sem e fossem vigiar as portas a fim de que o dia de sábado fosse respeitado como sagrado.
Lembra-te de mim também por isso, ó meu Deus, e tem misericórdia de mim conforme o teu grande amor.
23 Além disso, naqueles dias, vi alguns judeus que haviam se casado com mulheres de Asdode, de Amom e de Moabe.
24 A metade dos seus filhos falavam a língua de Asdode ou a língua de um dos outros povos e não sabi­am falar a língua de Judá.
25 Eu os repreendi e invoquei maldições sobre eles. Bati em alguns deles e arranquei os seus cabelos. Fiz com que jurassem em nome de Deus e lhes disse: Não consintam mais em dar suas filhas em casa­mento aos filhos deles, nem haja casamento das filhas deles com seus filhos ou com vocês.
26 Não foi por causa de casamentos como esses que Salomão, rei de Israel, pecou? Entre as muitas nações não havia rei algum como ele. Ele era amado por seu Deus, e Deus o fez rei sobre todo o Israel, mas até mesmo ele foi induzido ao pecado por mulheres estrangeiras.
27 Como podemos tolerar o que ouvimos? Como podem vocês cometer essa terrível maldade e serem infiéis ao nosso Deus, casando-se com mulheres estrangeiras?
28 Um dos filhos de Joiada, filho do sumo sacerdote Eliasibe, era genro de Samba­late, o horonita. Eu o expulsei para longe de mim.
29 Não te esqueças deles, ó meu Deus, pois profanaram o ofício sacerdotal e a alian­ça do sacerdócio e dos levitas.
30 Dessa forma purifiquei os sacerdotes e os levitas de tudo o que era estrangeiro e lhes designei responsabilidades, cada um em seu próprio cargo.
31 Também estabeleci regras para as provisões de lenha, determinando as datas certas para serem trazidas, e para os primeiros frutos. Em tua bondade, lembra-te de mim, ó meu Deus.

Inserida por 1bibliasagrada

Daquela alta montanha, já daria para ela pensar, quão grande eram as coincidências que encontrou em sua sina!
Pensou, que nada podia fazer, mesmo fazendo! Um átomo, que em um instante, passaria á ser sua redenção. Do branco do amor, do branco da serenidade transparente em seu aspecto físico.
Era um pingo de luz, que batia, na lâmina de seus defeitos, causando, cortes de aprendizado. Gritou tanto, que ficou rouca. E assim mesmo, com a voz fraca, continuou á seguir por uma estrada não mais sinuosa, que determinou pra ela.
(Não quero nada que seja opaco) Assim pensou, e assim se fez!
Deslizou as mãos pelo cabelo, sentindo os fios de uma maneira diferente. De liberdade. Lavou então seu rosto, e viu sua idade no espelho.
Não via mais seus inimigos imaginários com desdém! Era sã, e se buscava a conclusão infinita de tudo aquilo, caia em uma amplitude incalculável.
Descobriu que sua força animal, era assim como um de cavalo, e por amar tanto, era branco. Tão branco quanto seus sonhos em noites bem dormidas.
Uma faísca cai agora, e ela, conseguiu pegar!

Inserida por VictoriaRezende

Ela passou por mim em alta velocidade
Somente percebi o vento embalando seu cabelo
Pela rapidez fui surpreendido pela sua passagem
Semelhante a uma catapulta para o alem
Em seu rosto de mulher lágrimas insistentes
Por não segurar seu próprio destino
Numa aventura sem medidas
Onde a vida direciona
Ao desconhecido.......

Inserida por cae2811

Clichê como os antigos mestres.

Pode-me ser mesmo prejudicial a falta da alta ambição, porém não sou totalmente carente de ambição, tenho desejo pelo desconhecido, a carência e a sede de evoluir !
O dinheiro é bom e te enriquece em matéria, o conhecimento pode te frustrar, mas te enriquece a alma, e não é essa que carregamos perpetuamente?

Inserida por mariana1993

MANSÃO/NATUREZA:

(SAUDADE DE ITAQUI ALTO/ DE ITAQUI ALTA)

NUVENS MUI DENSAS E COMPRIMIDAS,
EM BLOCOS DE ALGODÕES REUNIDAS,
UMAS ESCURAS E OUTRAS UZENTES,
LENTAS CAMINHAM PARA O NASCENTE.

VELADA ASSIM ESTÁ DO ARDENTE SOL,
EXIBINDO À VISTA UM ESPETÁCULO DE GRANDEZA, DE CALMA E FRESCURA NUNCA VISTAS.

ONDULAÇÕES
PERDEM-SE NO ALÉM
NO LONGICUO E OBSCURO HORIZONTE.
VERDEJANTES TAPETES SE ESTENDEM
SOBRE AS LONGAS PLANURAS E MONTES.
ALTANEIRAS ÁRVORES ERGUIDAS EM NÚCLEOS PERDIDAS ESTÃO, MODULANDO CANÇÕES MUI QUERIDAS, TORNANDO MAIS DITOSA A MANSÃO/NATUREZA

PONHO-ME A VÊ-LAS TÃO PRASENTEIRAS,DESFAZENDO-SE EM CUMPRIMENTOS, BALOIÇANDO AS FRONDAS
MESUREIRAS, EXPRESSANDO ÍNTIMOS SENTIMENTOS.

ENQUANTO RESPIRAM PAZ E CALMA,
FOLHAS MURCHAS CAEM PELO CHÃO,
EM ISSO VENDO DE PAZ A MINHA ALMA SE ENCHE ,
E DE MIM AS MÁGOAS SE VÃO.

“JOSÉ ROGÉRIO DE BARROS, SOLTEIRO, FILHO DE JOSÉ ÁVILA DE BARROS, AOS 19 ANOS DE IDADE, EM CONGONHAS-MG, NO COLÉGIO REDENTORISTA, TENDO GANHO NOTA 10 COM LOUVORES DOS PROFESSORES.
06/01/2016”

Inserida por iagorangel111

Notícias Tristes!

O Amor caiu em desuso! O amor agora é Démodé!
O romantismo tão em alta na década de 1920, também está fora de moda!
Murchou como as flores que outrora eram presenteadas em forma de paixão e afeição (as do campo sempre foram as minhas preferidas!).
O amor e o romantismo de mãos dadas perderam-se no tempo, como páginas gastas e amareladas que foram arrancadas de um velho e empoeirado livro de poemas...
Ser romântico é brega, REPITO! O romantismo está fora de moda! Amor líquido é a ultima tendência! As paixões líquidas também estão em alta!
O romance tornou-se algo quase que repulsivo, vergonhoso, doentio, embolorado e cheirando a mofo!
Nocivo, como o chocolate que adoçava os beijos apaixonados... “Pare! O açúcar e o chocolate também estão fora de moda! Você não sabia?” Romantismo açucarado enjoa!
O amor está fora dos “padrões” modernos, tornou-se ultrapassado, quadrado e antiquado.
O amor existe apenas de uma forma lírica e contemplativa, preservado nas páginas dos livros...
Com os avanços da internet que lê livros? Que piegas, que piada! O amor é uma piada! (Risos).

Diante dessas tristes noticias, os românticos incontroláveis e à moda antiga, estão raleando, desaparecendo, morrendo, e alguns estão se matando!
Causas das mortes: Tiros de ilusão que acertaram direto no peito! (Ou foi na cabeça?).
Facadas e punhaladas deflagradas pelas costas! Flechas inflamadas por todo o corpo.
Os eternos românticos foram amargamente envenenados! O sangue que corria quente secou de suas veias! Corações partidos, endurecidos! Petrificados!
As taças de vinho estão vazias, as camas estão frias, alguém está sozinho e se perdeu no caminho, não há bússola, mapa ou GPS que os tragam de volta!
Na mutilação de seus corpos, os corações e as almas foram arrancados, alguém pisoteou e dançou sobre o cadáver deles!
Mas alguns corpos ainda não foram enterrados... Estão por ai... São fantasmas, borrões, sobras e sombras daquilo que eram restos de ilusão.
Eles estão vagando nas ruas como zumbis. Apenas Um vazio repousa no lugar dos olhos, que estão tristes, melancólicos e deprimidos... As ilusões do romantismo do amor os deixaram cegos, surdos, burros e loucos!
Os desiludidos pelo amor e pelo romantismo são facilmente reconhecidos e podem ser encontrados, na fila do metrô, nas mesas dos bares, no meio da fumaça e da penumbra do interior das boates, ou com as caras enfiadas em seus celulares. (Benditas sejam as redes sociais).
Seguem sozinhos, no meio da multidão, fantasmas, sobras, restos, sombras, zumbis, mutilados, cansados, porém continuam iludidos.

Já aqueles românticos que se mataram com as armas da ilusão, não tiveram um funeral honroso! (O objeto de seu amor e de seu desejo, não compareceu ao velório... Não sente remorso, ignora por completo a falta de sua presença, não chora a sua ausência!).
“Eu ouvi alguém dizer que você era um bom homem, mas que padecia da falta de amor próprio, e que você era um cara romântico que não foi compreendido... Ou será que você esta iludido?” Talvez te levem flores no dia de finados! As mesmas flores que embelezavam os amores de sua vida, agora irão enfeitar a eternidade de sua morte. Velas serão acessas em sua póstuma homenagem... Mas em pouco tempo, a agonia de sua memória romântica, agora banida, jazera no completo esquecimento.
Suas afeições e dedicações que já não assentam em coisa alguma, irão desaparecer como uma ultima nota de uma canção, um ultimo suspiro... Sua ultima lagrima de ilusão secou!
Uma vida de ilusões reduzida a uma pilha de ossos embaixo da terra...
Que triste sina pra quem deu cabo da própria vida por causa do amor?!

Inserida por thaelolegariojr

Ao som do velho Dilermano

Pois é, meu mano, alta hora, se acordado não me engano, estou agora perto da aurora a ouvir o Abismo de outrora e também o já ausente Altamiro com seus lábios quentes e ao som de Carrilhões de muita gente presente. Parece até brincadeira, neste silencio mavioso e com a paz de estar contente e pleno a sentir o som sereno, enquanto, serenamente o tempo lá fora refresca a minha velhaca mente velhacamente insistente a sorrir ao ouvir o sorridente John a me fremir levemente: Essa sua vida é um grandioso mistério mentiroso-verdadeiro, porém, airoso...

Viva mais um pouco, meu velho, o dia está para sair...

Enquanto, o primogênito Vivaldi, num canto, com seu arco, atrapalhadamente sisudo aplaude o momento lúdico com seu espírito de gênio.

jbcampos

Inserida por camposcampos

Alta madrugada
Se eu pudesse, te ligava agora...
Se você pudesse, sei que me atenderia...
Uma saudade desesperadora tomou conta de mim e não consigo nem dormir. Tudo que penso é em você...
Estranho... Normal...
Se eu pudesse garota, pegava o carro e dirigia até onde você está!
Pararia no seu portão e te chamaria. Ia te ver olhar da sacada quem era.
Ainda acho que você me atenderia.
Sei lá! Talvez eu apenas ligaria.
Você me atenderia?

Inserida por Natal23

A evolução da nossa vida é feita num formato de onda e esta tem a sua fase baixa e alta. Conosco não é diferente, muitas vezes passamos por situações adversas, difíceis e até complicadas, É neste momento que estamos atravessando a parte de baixa da onda, porém, é importante termos a consciência de que rapidamente ela vai subir e tudo mudará, pois não nascemos apenas para sofrer e sermos infelizes.Todos nós passamos pelas duas fases, independente de classe social, raça ou cor. Até os miseráveis que aparentam ser infelizes, tem seus momentos de felicidades, da mesma forma, os ricos e famosos tem seus momentos de melancolia, pois a onda sobe e desce pra todos. Então, quando estiveres triste e cabisbaixo, saibam que neste momento,vocês estão na onda de baixo, mas tenham certeza de que ela vai subir, as coisas vão melhorar e a felicidade voltará a reinar. E assim, seguirá o ciclo da vida, distribuídos em momentos de alegrias e tristezas. tornando-nos cada vez mais fortes.
Autor: Toinho Matias

Inserida por ToinhoMatias

Constitui para mim uma honra e uma alegria falar diante desta Câmara Alta, diante do Parlamento da minha Pátria alemã, que se reúne aqui em representação do povo, eleita democraticamente para trabalhar pelo bem da República Federal da Alemanha. Quero agradecer ao Senhor Presidente do Bundestag o convite que me fez para pronunciar este discurso, e também as amáveis palavras de boas-vindas e de apreço com que me acolheu. Neste momento, dirijo-me a vós, prezados Senhores e Senhoras, certamente também como concidadão que se sente ligado por toda a vida às suas origens e acompanha solidariamente as vicissitudes da Pátria alemã. Mas, o convite para pronunciar este discurso foi-me dirigido a mim como Papa, como Bispo de Roma, que carrega a responsabilidade suprema da Igreja Católica. Deste modo, vós reconheceis o papel que compete à Santa Sé como parceira no seio da Comunidade dos Povos e dos Estados. Na base desta minha responsabilidade internacional, quero propor-vos algumas considerações sobre os fundamentos do Estado liberal de direito.

Seja-me permitido começar as minhas reflexões sobre os fundamentos do direito com uma pequena narrativa tirada da Sagrada Escritura. Conta-se, no Primeiro Livro dos Reis, que Deus concedeu ao jovem rei Salomão fazer um pedido por ocasião da sua entronização. Que irá pedir o jovem soberano neste momento tão importante: sucesso, riqueza, uma vida longa, a eliminação dos inimigos? Não pede nada disso; mas sim: «Concede ao teu servo um coração dócil, para saber administrar a justiça ao teu povo e discernir o bem do mal» (1 Re 3, 9). Com esta narração, a Bíblia quer indicar-nos o que deve, em última análise, ser importante para um político. O seu critério último e a motivação para o seu trabalho como político não devem ser o sucesso e menos ainda o lucro material. A política deve ser um compromisso em prol da justiça e, assim, criar as condições de fundo para a paz. Naturalmente um político procurará o sucesso, sem o qual não poderia jamais ter a possibilidade de uma ação política efetiva; mas o sucesso deve estar subordinado ao critério da justiça, à vontade de atuar o direito e á inteligência do direito. É que o sucesso pode se tornar também um aliciamento, abrindo assim a estrada à falsificação do direito, à destruição da justiça. «Se se põe á parte o direito, em que se distingue então o Estado de uma grande banda de salteadores?» – sentenciou uma vez Santo Agostinho (Decivitate Dei IV, 4, 1). Nós, alemães, sabemos pela nossa experiência, que estas palavras não são um fútil espantalho. Experimentamos a separação entre o poder e o direito, o poder colocar-se contra o direito, o seu espezinhar o direito, de tal modo que o Estado se tornara o instrumento para a destruição do direito: tornara-se uma banda de salteadores muito bem organizada, que podia ameaçar o mundo inteiro e impelí-lo até à beira do precipício. Servir o direito e combater o domínio da injustiça é e permanece a tarefa fundamental do político. Num momento histórico em que o homem adquire um poder até agora impensável, esta tarefa torna-se particularmente urgente. O homem é capaz de destruir o mundo. Pode manipular a si mesmo. Pode, por assim dizer, criar seres humanos e excluir outros seres humanos de serem homens. Como reconhecemos o que é justo? Como podemos distinguir entre o bem e o mal, entre o verdadeiro direito e o direito apenas aparente? O pedido de Salomão permanece a questão decisiva perante a qual se encontram também hoje o homem político e a política.

Grande parte da matéria que se deve regular juridicamente, pode ter por critério suficiente o da maioria. Mas é evidente que, nas questões fundamentais do direito em que está em jogo a dignidade do homem e da humanidade, o princípio maioritário não basta: no processo de formação do direito, cada pessoa que tem responsabilidade deve ela mesma procurar os critérios da própria orientação. No século III, o grande teólogo Orígenes justificou assim a resistência dos cristãos a certos ordenamentos jurídicos em vigor: «Se alguém se encontrasse no povo de Scizia que tem leis irreligiosas e fosse obrigado a viver no meio deles, (…) estes agiriam, sem dúvida, de modo muito razoável se, em nome da lei da verdade que precisamente no povo da Scizia é ilegalidade, formassem juntamente com outros, que tenham a mesma opinião, associações mesmo contra o ordenamento em vigor» [Contra Celsum GCSOrig. 428 (Koetschau); cf. A. Fürst, «Monotheismus und Monarchie. ZumZusammenhang von Heil und Herrschaft in der Antike», inTheol.Phil. 81(2006) 321-338; a citação está na página 336; cf. também J. Ratzinger, DieEinheit der Nationem, Eine Vision der Kirchenväter (Salzburg-München1971) 60].
Com base nesta convicção, os combatentes da resistência agiram contra o regime nazista e contra outros regimes totalitários, prestando assim um serviço ao direito e à humanidade inteira. Para estas pessoas era evidente e de modo incontestável que, na realidade, o direito vigente era injustiça. Mas, nas decisões de um político democrático, a pergunta sobre o que corresponda agora à lei da verdade, o que seja verdadeiramente justo e possa tornar-se lei não é igualmente evidente. Hoje, de fato, não é de per si evidente aquilo que seja justo e possa tornar-se direito vigente relativamente às questões antropológicas fundamentais. À questão de saber como se possa reconhecer aquilo que verdadeiramente é justo e, deste modo, servir a justiça na legislação, nunca foi fácil encontrar resposta e hoje, na abundância dos nossos conhecimentos e das nossas capacidades, uma tal questão tornou-se ainda muito mais difícil.

Como se reconhece o que é justo? Na história, os ordenamentos jurídicos foram quase sempre religiosamente motivados: com base numa referência à Divindade, decide-se aquilo que é justo entre os homens. Ao contrário doutras grandes religiões, o cristianismo nunca impôs ao Estado e à sociedade um direito revelado, nunca impôs um ordenamento jurídico derivado duma revelação. Mas apelou para a natureza e a razão como verdadeiras fontes do direito; apelou para a harmonia entre razão objetiva e subjetiva, mas uma harmonia que pressupõe serem as duas esferas fundadas na Razão criadora de Deus. Deste modo, os teólogos cristãos associaram-se a um movimento filosófico e jurídico que estava formado já desde o século II (a.C.). De fato, na primeira metade do século II pré-cristão, deu-se um encontro entre o direito natural social, desenvolvido pelos filósofos estóicos, e autorizados mestres do direito romano [cf. W.Waldstein, Ins Herz geschrieben. Das Naturrecht als Fundament einermenschlichen Gesellschaft(Augsburg 2010) 11ss; 31-61]. Neste contato nasceu a cultura jurídica ocidental, que foi, e é ainda agora, de importância decisiva para a cultura jurídica da humanidade. Desta ligação pré-cristã entre direito e filosofia parte o caminho que leva, através da Idade Média cristã, ao desenvolvimento jurídico do Iluminismo até à Declaração dos Direitos Humanos e depois à nossa Lei Fundamental alemã, pela qual o nosso povo reconheceu, em 1949, «os direitos invioláveis e inalienáveis do homem como fundamento de toda a comunidade humana, da paz e da justiça no mundo».

Foi decisivo para o desenvolvimento do direito e o progresso da humanidade que os teólogos cristãos tivessem tomado posição contra o direito religioso, requerido pela fé nas divindades, e se tivessem colocado da parte da filosofia, reconhecendo como fonte jurídica válida para todos a razão e a natureza na sua correlação. Esta opção realizara-a já São Paulo, quando afirma na Carta aos Romanos: «Quando os gentios que não têm a Lei [a Torah de Israel], por natureza agem segundo a Lei, eles (…) são lei para si próprios. Esses mostram que o que a Lei manda praticar está escrito nos seus corações, como resulta do testemunho da sua consciência»(Rm 2, 14-15). Aqui aparecem os dois conceitos fundamentais de natureza e de consciência, sendo aqui a «consciência» o mesmo que o «coração dócil» de Salomão, a razão aberta à linguagem do ser. Deste modo se até à época do Iluminismo, da Declaração dos Direitos Humanos depois da II Guerra Mundial e até à formação da nossa Lei Fundamental, a questão acerca dos fundamentos da legislação parecia esclarecida, no último meio século verificou-se uma dramática mudança da situação. Hoje considera-se a idéia do direito natural uma doutrina católica bastante singular, sobre a qual não valeria a pena discutir fora do âmbito católico, de tal modo que quase se tem vergonha mesmo só de mencionar o termo. Queria brevemente indicar como se veio a criar esta situação. Antes de mais nada é fundamental a tese segundo a qual haveria entre o ser e o dever ser um abismo intransponível: do ser não poderia derivar um dever, porque se trataria de dois âmbitos absolutamente diversos. A base de tal opinião é a concepção positivista, quase geralmente adotada hoje, de natureza. Se se considera a natureza – no dizer de Hans Kelsen – «um agregado de dados objetivos, unidos uns aos outros como causas e efeitos», então realmente dela não pode derivar qualquer indicação que seja de algum modo de carácter ético (Waldstein, op. cit., 15-21). Uma concepção positivista de natureza, que compreende a natureza de modo puramente funcional, tal como a conhecem as ciências naturais, não pode criar qualquer ponte para a ética e o direito, mas suscitar de novo respostas apenas funcionais. Entretanto o mesmo vale para a razão numa visão positivista, que é considerada por muitos como a única visão científica. Segundo ela, o que não é verificável ou falsificável não entra no âmbito da razão em sentido estrito. Por isso, a ética e a religião devem ser atribuídas ao âmbito subjetivo, caindo fora do âmbito da razão no sentido estrito do termo. Onde vigora o domínio exclusivo da razão positivista – e tal é, em grande parte, o caso da nossa consciência pública –, as fontes clássicas de conhecimento da ética e do direito são postas fora de jogo. Esta é uma situação dramática que interessa a todos e sobre a qual é necessário um debate público; convidar urgentemente para ele é uma intenção essencial deste discurso.

O conceito positivista de natureza e de razão, a visão positivista do mundo é, no seu conjunto, uma parcela grandiosa do conhecimento humano e da capacidade humana, à qual não devemos de modo algum renunciar. Mas ela mesma no seu conjunto não é uma cultura que corresponda e seja suficiente ao ser humano em toda a sua amplitude. Onde a razão positivista se considera como a única cultura suficiente, relegando todas as outras realidades culturais para o estado de subculturas, aquela diminui o homem, antes, ameaça a sua humanidade. Digo isto pensando precisamente na Europa, onde vastos ambientes procuram reconhecer apenas o positivismo como cultura comum e como fundamento comum para a formação do direito, reduzindo todas as outras convicções e os outros valores da nossa cultura ao estado de uma subcultura. Assim coloca-se a Europa, face às outras culturas do mundo, numa condição de falta de cultura e suscitam-se, ao mesmo tempo, correntes extremistas e radicais. A razão positivista, que se apresenta de modo exclusivista e não é capaz de perceber algo para além do que é funcional, assemelha-se aos edifícios de cimento armados em janelas, nos quais nos damos o clima e a luz por nós mesmos e já não queremos receber estes dois elementos do amplo mundo de Deus. E no entanto não podemos iludir-nos, pois em tal mundo auto construído bebemos em segredo e igualmente nos “recursos” de Deus, que transformamos em produtos nossos. É preciso tornar a abrir as janelas, devemos olhar de novo a vastidão do mundo, o céu e a terra e aprender a usar tudo isto de modo justo.

Mas, como fazê-lo? Como encontramos a entrada justa na vastidão, no conjunto? Como pode a razão reencontrar a sua grandeza sem escorregar no irracional? Como pode a natureza aparecer novamente na sua verdadeira profundidade, nas suas exigências e com as suas indicações? Chamo à memória um processo da história política recente, esperando não ser mal entendido nem suscitar demasiadas polémicas unilaterais. Diria que o aparecimento do movimento ecológico na política alemã a partir dos Anos Setenta, apesar de não ter talvez aberto janelas, todavia foi, e continua a ser, um grito de janela por ar fresco, um grito que não se pode ignorar nem acantonar, porque se vislumbra nele muita irracionalidade. Pessoas jovens deram-se conta de que, nas nossas relações com a natureza, há algo que não está bem; que a matéria não é apenas uma material para nossa feitura, mas a própria terra traz em si a sua dignidade e devemos seguir as suas indicações. É claro que aqui não faço propaganda por um determinado partido político; nada me seria mais alheio do que isso. Quando na nossa relação com a realidade há qualquer coisa que não funciona, então devemos todos refletir seriamente sobre o conjunto e todos somos reenviados à questão acerca dos fundamentos da nossa própria cultura. Seja-me permitido deter-me um momento mais neste ponto. A importância da ecologia é agora indiscutível. Devemos ouvir a linguagem da natureza e responder-lhe coerentemente. Mas quero insistir num ponto que – a meu ver –, hoje como ontem, é descurado: existe também uma ecologia do homem. Também o homem possui uma natureza, que deve respeitar e não pode manipular como lhe apetece. O homem não é apenas uma liberdade que se cria por si própria. O homem não se cria a si mesmo. Ele é espírito e vontade, mas é também natureza, e a sua vontade é justa quando respeita a natureza e a escuta e quando se aceita a si mesmo por aquilo que é e que não se criou por si mesmo. Assim mesmo, e só assim, é que se realiza a verdadeira liberdade humana.

Voltemos aos conceitos fundamentais de natureza e razão, donde partíramos. O grande teórico do positivismo jurídico, Kelsen, em 1965 – com a idade de 84 anos (consola-me o fato de ver que, aos 84 anos, ainda se é capaz de pensar algo de razoável) –, abandonou o dualismo entre ser e dever ser. Antes, ele tinha dito que as normas só podem derivar da vontade. Consequentemente – acrescenta ele – a natureza só poderia conter em si mesma normas, se uma vontade tivesse colocado nela estas normas. Mas isto – diz ele – pressuporia um Deus criador, cuja vontade se inseriu na natureza. «Discutir sobre a verdade desta fé é absolutamente vão» – observa ele a tal propósito (citado segundo Waldstein, op.cit., 19). Mas sê-lo-á verdadeiramente? – apetece-me perguntar. É verdadeiramente desprovido de sentido refletir se a razão objetiva que se manifesta na natureza não pressuponha uma Razão criadora, um Creator Spiritus?

Aqui deveria vir em nossa ajuda o património cultural da Europa. Foi na base da convicção sobre a existência de um Deus criador que se desenvolveram a idéia dos direitos humanos, a idéia da igualdade de todos os homens perante a lei, o conhecimento da inviolabilidade da dignidade humana em cada pessoa e a consciência da responsabilidade dos homens pelo seu agir. Estes conhecimentos da razão constituem a nossa memória cultural. Ignorá-la ou considerá-la como mero passado seria uma amputação da nossa cultura no seu todo e privá-la-ia da sua integralidade. A cultura da Europa nasceu do encontro entre Jerusalém, Atenas e Roma, do encontro entre a fé no Deus de Israel, a razão filosófica dos Gregos e o pensamento jurídico de Roma. Este tríplice encontro forma a identidade íntima da Europa. Na consciência da responsabilidade do homem diante de Deus e no reconhecimento da dignidade inviolável do homem, de cada homem, este encontro fixou critérios do direito, cuja defesa é nossa tarefa neste momento histórico.

Ao jovem rei Salomão, na hora de assumir o poder, foi concedido formular um seu pedido. Que sucederia se nos fosse concedido a nós, legisladores de hoje, fazer um pedido? O que é que pediríamos? Penso que também hoje, em última análise, nada mais poderíamos desejar que um coração dócil, a capacidade de distinguir o bem do mal e, deste modo, estabelecer um direito verdadeiro, servir a justiça e a paz. Agradeço-vos pela vossa atenção!

Inserida por mangialardobr

Muita gente gosta de afirmar, em voz alta, que faria “qualquer coisa” por amor. Vocês já devem ter ouvido isso. Talvez até tenham dito a frase novelesca. Faz parte da nossa cultura. Outro dia, vi um rapaz dizer em rede nacional de televisão, com a maior naturalidade, que “mataria e morreria” por amor. O autor do exagero devia ter uns 18 anos, talvez menos. Deu vontade de rir, de tanto drama. O jovem Romeu da Tijuca ainda não descobriu que a melhor forma de amor se pratica entre vivos – preferencialmente em liberdade, que não estão na cadeia, presos por assassinato.
Isso não quer dizer que o amor não faça exigências terríveis. Eu mesmo já fiz cafunés de madrugada, cocei costas e apliquei massagens nos pés até ficar com as mãos exaustas. Por amor. Já lavei pias repletas de louça, fiz comidas sofríveis, fui ao mercado no domingo, tirei dinheiro do banco às sete da manhã e levei o lixo para fora vezes sem conta. Por amor. Já viajei ao exterior, dirigi até a praia, dancei até de madrugada e cantei até ficar rouco. Por amor. Alguns dirão que me faço de vítima. A verdade é que, por amor, já tomei vinhos excelentes, já comi em restaurantes caros, já assisti a espetáculos inesquecíveis e já comprei presentes que, só de lembrar, me enchem de alegria – e de uma vaga melancolia financeira.
Se alguém disser que isso tudo é pouco, talvez tenha a cabeça tomada por grandezas. Ou ache, como o Romeu da Tijuca, que amar é coisa de matar ou morrer, verdadeira luta com facas. O grande amor, ao contrário, é feito de miudezas. São gestos cotidianos, olhares cúmplices, uma mão que passa pela nuca e toca os cabelos enquanto a mulher que você ama conversa com outra pessoa. Amor também é feito de desejo, e a cada tanto exige a reafirmação de uma suave encostada - na pia, enquanto ela coa o café – e da barriga que toca o calor da outra barriga.
Esses sinais mostram amor como a temperatura denuncia a febre. Mas não são tudo.
Há também a conversa que atravessa os dias e dá sentido aos fatos da existência. E a lealdade, que permite contar com o outro nas horas sombrias. Ela impede que a gente se sinta sozinho num mundo de multidões solitárias. Não se pode esquecer a sacanagem, claro, sem a qual o amor morre de tédio. E o riso, em cuja ausência a morte se aproxima. No amor, se dizem as palavras mais doces, se dão os abraços mais ternos, se enxugam as lágrimas mais tristes, se grita, se geme. Nele, a gente se comove como o diabo. Em nada disso há heroísmo. Apenas a vida, em seus milagres comuns.
A única real grandeza do amor está em sua imensa vocação de fazer o outro feliz. Um dia depois do outro. Isso exige atenção, desvelo mesmo, e coisas como imaginação, tirocínio, esforço. Às vezes até sacrifício. O outro é tão complexo – tão desgraçadamente parecido conosco – que, às vezes, não sabe o que deseja e o que precisa. Conta conosco para iluminá-lo. Há que estar lá, portanto. Há que tentar entender com o coração e com as mãos, que apertam, seguram, amparam e acariciam.
Se me perguntam o que eu faria por amor – já me perguntaram, de outras formas –, eu responderia, como os portugueses, imenso. Cada vez mais, na verdade. Com calma e determinação, juntos, sem grandiloquência. Assim se lida com as coisas essenciais da vida. O amor, entre todas elas.

Inserida por mirellanmeira

DILÚCULO

Luz da manhã
como o ouro da montanha alta,
intocável virgem,
conforto da noite morta...

Sonhos à brisa fresca
beijando a face das flores,
o verde das árvores,
a alma vagante da noite...

Calor do sol
aquecendo os túmulos brancos
e os negros, e os perdidos
na esperança do conforto...

Luz da manhã
como a face dos anjos eternos,
dos sonhos inocentes,
das estradas silenciosas...

Mesmo o meu corpo frio
desconhecido aos céus,
nas promessas eternas do tempo,
elevai as minhas grandezas...

Luz da manhã,
que os teus sorrisos eu não perca
nas horas do dia,
no crepúsculo da vida...

Inserida por acessorialpoeta

Jardins de Narcisos

Ó plantas nascidas.
Desses jardins.
Que em alta voz anunciam.
As verdades de arlequins.
Não duvidam nem um pouco.
De um coração quase oco.
Do vazio. Dessa imensidão.
Não sabem que ainda é pouco.
Depois que tantos pés quase loucos.
Um dia. Já pisaram o mesmo chão.
E na tela, a verdade dizem saber.
Não sabem. Que não sabem.
De; que:
Para cada geração o que resta.
É o que cada um. Se dispõe a aprender.
O demais. É vir o tempo a passar.
Ensinar, o que deve ensinar.
Mesmo sem certeza.
Porque assim quisera a natureza.
O tudo. Não revelar.
Quem antes garantia. Que , de tudo sabia.
Como fogo de palha sumiu.
Porque a verdade que sentia.
Era tristeza e não sabia.
E para fé transferiu.
Agora tinha esperança.
De algum dia encontrar.
Num outro lugar haveria.
A possibilidade. de Finalmente.
Sua verdade provar.


marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

VARANDO A MADRUGADA

Noite já alta
Os cães ladram
Os gansos grasnam
Destravo o trinco da porta
Espio lá fora
Só uma tênue luz
Da lâmpada no quintal
Celular vira lanterna
Nada lá fora
Silencia a baderna
Clico a escuridão
Me recolho
Está frio
Volto pra cama
Me aconchego
Sossego...

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

""A grande muralha da China tem 4 mil quilômetros de extensão, é alta demais para escalar e forte demais para derrubar e extensa demais para contornar, e ainda assim a China foi invadida 3 vezes.. Três vezes nos primeiros 100 anos anos de existência da muralha. Como? Os inimigos subornavam o guardião. E simplesmente os inimigos entravam por um portão aberto. Investiram tanto esforço na construção da muralha. Mas não na construção do caráter do guardião de entrada.""
Moral do meu texto: Da sua vida você é um guardião, não deixe que o inimigo entre na sua fortaleza por falta de caráter e cuidado.

Inserida por NiceTeixeira