Daquela alta montanha, já daria para... Victoria Rezende

Daquela alta montanha, já daria para ela pensar, quão grande eram as coincidências que encontrou em sua sina!
Pensou, que nada podia fazer, mesmo fazendo! Um átomo, que em um instante, passaria á ser sua redenção. Do branco do amor, do branco da serenidade transparente em seu aspecto físico.
Era um pingo de luz, que batia, na lâmina de seus defeitos, causando, cortes de aprendizado. Gritou tanto, que ficou rouca. E assim mesmo, com a voz fraca, continuou á seguir por uma estrada não mais sinuosa, que determinou pra ela.
(Não quero nada que seja opaco) Assim pensou, e assim se fez!
Deslizou as mãos pelo cabelo, sentindo os fios de uma maneira diferente. De liberdade. Lavou então seu rosto, e viu sua idade no espelho.
Não via mais seus inimigos imaginários com desdém! Era sã, e se buscava a conclusão infinita de tudo aquilo, caia em uma amplitude incalculável.
Descobriu que sua força animal, era assim como um de cavalo, e por amar tanto, era branco. Tão branco quanto seus sonhos em noites bem dormidas.
Uma faísca cai agora, e ela, conseguiu pegar!