Textos Amorosos
Mãe Aparecida,
Materna poesia,
Minha Senhora,
Castíssima Rosa,
Padroeira do Brasil,
Com o seu manto azul anil,
Zelai por nós,
Que o tempo não seja algoz,
Por nossas fronteiras,
Do nosso povo não te esqueças,
Por nossas águas,
Pelo verde das matas,
Por nossos ares,
Proteja os nossos lares,
A tua presença,
Vai muito além dos altares,
Ela está em todos os lugares.
Onde o meu coração
te plantou?
Entremeado entre
as minhas preces.
Levando a minha fé
- contigo
Tu sempre me mereces.
Tudo de ti em mim
Brota e floresces,
Nada de ti em mim
...Envelheces.
Onde o meu coração
irá me levar?
Ventando sempre
para o teu lado.
Escolhi você
para ser o meu amado,
De estrelas irisado.
Tudo de ti em mim
É celebração,
A distância sempre
É expiação!...
Não me poupe de ti,
Do teu olhar,
Do seu siso,
Do teu afagar,
Do seu sorriso...
Longe de você tenho perdido
- tudo -
E até muito mais: o meu juízo.
Pela minha letra fatal
Desabrocha mansamente,
Pelo meu verso imortal
Carinhoso simplesmente,
Realiza no meu corpo
O segredo dos teus lábios,
Abrigado na tua mente.
Pelo soneto perfeito
Escreva o teu destino,
Pela harmonia corpórea
Revelada secretamente,
Fruto particular da história
Silenciada pelo nosso beijo,
Inviolável ninho de carinho.
Pela minha poesia inesgotável,
Ora tecida em versos ricos,
Ora bordada em versos pobres,
Poesia santa, profana e condenável.
Pelo sonetista que nos vê - e crê,
Pela fé no amor inabalável,
Ora e desabrocha;
Vê e se enamora daquilo que é,
E o coloca para sempre como intocável.
O teu beijo é a minha bebida,
- sem exagero
O teu corpo é a minha comida,
- com tempero
O teu cheiro fascina
- o meu desejo
O teu ser é a minha videira.
Traze tudo de ti e a paz
- inteira -
A tua voz música perfeita,
Ao ouvir você, sinto-me
Carícia em forma de mulher
- cobiça
Invadida de Sol,
Rendada pelos raios de luar,
Aconchegada pelas estrelas,
Celebração intensa,
Saciedade interminável,
Por causa deste colo
- adorável! -
Correndo contra o tempo
Irremediavelmente,
Carregando o impossível
Em busca de você:
O inacessível.
Eu ainda hei de tê-lo
De forma inesquecível,
Para sempre do meu lado.
Caminho sobre teu chão relvado,
É a minha busca pelo teu passado,
De fazer da democracia um sonho,
Por muitos a ser alcançado,
O futuro é filho do passado,
- Isso jamais poderá ser negado! -
Enfeitado pelos parterres,
O futuro segue com esperança,
Iluminado por grande beleza,
Que deixam os corações alegres,
Com os olhos nas alturas,
E os pés na terra;
Contemplando as tuas aves serenas,
Cuidando das flores,
E escrevendo todo os poemas
No afã de melhorar o mundo,
Desafiando as guerras e os séculos,
Firme tu te afirmas, e permaneces.
O pôr e o raiar do Sol,
A dança das horas,
As pereiras e as macieiras,
O teatro de marionetes,
As tuas artes célebres,
Ali se encontram perenes.
Muitos não se lembram,
Outros sequer percebem,
A vida flui como as suas águas,
O Palácio de Luxemburgo,
Hoje é a sede do Senado da França,
Nasceu graças ao sonho da Rainha,
- com sorte, consorte
Enfrentando toda a sorte,
Mulher de fibra, romântica e de força,
Escreveu a sua história no tempo,
Ali está a sua trajetória,
Da soberana Maria de Médici.
A mão feminina,
A Liberdade, Igualdade e Fraternidade,
- valores da República
Que perpassam os Estados,
Dignos de eterno louvor e de veneração,
Eles deveriam existir em qualquer Nação.
Surgi como o mais
belo juramento,
Sem engano e
sem tormento.
A minha essência
é profética,
Sou a encarnada
amenidade poética.
Para fazer-te companhia
ao invés do sol,
À beira mar, um oceano
de desejos,
Com versos e todos
os beijos;
Para fazê-lo amar,
longe dos medos.
Estou a te esperar,
poeticamente,
Da forma que ninguém
soube ousar,
E tampouco imaginou
experimentar.
Estou a crer,
infinitamente,
Que virás como
uma mansa manhã,
Acariciando-me
amorosamente.
Não consigo
ser diferente...,
A poesia que enxerga
em mim,
É mais tua
do que minha,
Essa poesia mora
mais em ti
Do que mora em mim;
Não consigo
ser diferente...,
Escrevo para causar
contentamento,
Escrever para mim
é como um rubi,
Escrevo com o que há
de mais vermelho,
- em mim -
Escrevo para mexer
com o sentimento.
Nunca duvide
do que a minha poesia
é capaz,
Quando menos imaginas,
tu irás atrás,
Do Bem que só
ela te faz;
Tu bem sabes do
que ela é capaz,
Além de ser canto, ela é
o teu colo de paz.
Não consigo
ser diferente...,
Sou o verso presente
nos teus lábios,
A doçura caída do céu
em teus átrios,
Para mudar o teu presente
– um presente,
Nunca estou ausente,
és ciente,
Porque eu
sou diferente;
Não consigo
ser diferente...,
Cheguei para mudar
os teus dias,
Para trazer sorrisos
e mil alegrias,
E fazê-lo feliz
e cheio de valentia,
Guardando cada escrito
meu como magia,
Para sempre se orgulhando
que eu existo: sou poesia.
Debalde procuro as nossas histórias,
Todas retidas na minha retina,
E bordadas nas minhas memórias.
Flutuação que sempre me leva
Para dentro, ela rompe o tempo,
E sacode todo o sentimento...
Entrevejo a tua presença em tudo:
Tens o meu amor nada diminuto.
És o meu canteiro, o meu jasmineiro.
Não sossego nenhum segundo,
Distância que há de ser rompida,
Por esse amor inexplicável e profundo.
És a minha loucura,
És a minha sanidade,
És a minha ternura,
És a minha saudade,
És tudo o que me livra,
És toda a minha vida.
Você chega com a noite,
E também com a manhã.
És o meu Sol,
És a minha Lua,
És o meu sal,
És o meu mel,
És o meu céu,
És a minha doçura.
Você chega com a brisa,
E nunca vai embora.
És a minha batalha,
És a minha unção,
És a minha glória,
És a minha preferência,
És a minha história,
És a minha paixão.
Você nunca chega,
É porque nunca foste.
És a minha poesia,
És o meu verso,
És a minha prosa,
És o meu poema,
És a minha biografia,
És a minha trova.
Você sempre dentro,
da minha pele e do sentimento.
És o meu tudo,
És o meu nada,
És o meu recato,
És o meu tempo,
És o meu corpo,
És a minha vontade depravada.
Devagar pela
minha rua
porque o meu
tornozelo
ainda me exige,
e não posso
mais ir longe.
Ah, ao menos
os verdes morros
me fazem tranquila!
Venho assim
sentindo os efeitos
da queda,
e da temperatura.
Ah, como essa
Humanidade
anda estúpida!
Dessa maneira
e todos os dias
venho nutrindo
a utopia de salvar
a mim mesma
e de quem da
salvação precisar.
É dos pássaros
que tenho a melodia
para musicar
e condensar a poesia.
Guarani de [Goiás é um convite
para deixar tudo para [trás,
Vou tocando a minha viola
cantando esse bem que só
você me [faz...
Vejo nessas águas cristalinas
a oportunidade de voltar a ser
menina e me inventar como
Cora Coralina que não é de lá,
Mas que é de Goiás, faz doces,
escreve poesias e me dá coragem.
O aroma do Cerrado faz
o meu coração [apaixonado,
Estou indo à galope ligeiro para
encontrar esse povo lindo
e encantador...
Foi em Guarani de Goiás,
que eu encontrei o meu [amor.
Não tiro Goiás da cabeça,
Espero que tudo de bom aconteça,
Goiás que inunda de paz,
Que tomou conta do meu coração,
É nessa paisagem de extrema beleza
que vou colocando a minha paixão,
Eternizando no meu dedilhar da viola
vou cantando o meu amor nessa canção.
Testemunho versal
dos amores dos outros,
A minha poesia é
refúgio indestrutível
Feita de talvez,
salto no abismo
De peito aberto,
sem asas,
Porque é humana.
Abrigo celestial
dos rumores da vida,
A minha utopia é
amor impossível
Cheio de esperança.
Sentimento invernal
das dores do mundo,
A minha nostalgia é
por ti desnorteada
Porque te perdi.
Motivo abissal
dos desejos profundos,
A minha magia é
de amor inesquecível,
Para vencer a distância,
causa por mim reconhecida:
Insegurança feminina,
voto de amor eterno,
Que por medo não vivi.
A minha presença é permanente
na tua lembrança e na retina,
A alma jamais irá se aquietar
na tua memória e na rotina...;
A minha pertença é iminente
na tua vida e na história,
A inspiração que vem de mim
na tua caminhada é perpétua,
A verdade é que tua alma ama
a minha: sofrendo, muda e quieta.
A rima que nasce e cresce da ginga
amada, sentida, adorada e 'revivida',
É poesia que nasce de um amor
deixado para trás e dos dias de Sol,
Que para você não estou redimida.
A ginga que dança e sacode-me
apaixonada e fervente: virou poesia
É beijo que toca as constelações
comovendo todas as emoções,
Que não me deixam esquecida.
A minha poesia mora em você
relembrada em cada gota de prazer,
É sede que jamais irá [acabar];
promessa que não te deixa esquecer:
- Que sou o amor da tua vida!...
A minh'alma jamais se deixa
capturar - sou livre para amar,
A minha'alma nasceu livre,
e por isso sou a tua poesia...,
O amor da sua [vida]...,
e isso ninguém pode negar.
A poesia escrita intensa
é a dos loucos amores,
Desenho com todas as cores,
pinto a sua pele com a cor
Que vier a me [inspirar]...,
A minh'alma tu bem enaltece,
o perfume que ninguém esquece,
Ele só você bem conhece,
o rumo a se enveredar.
A minh'alma não cede nunca
a oportunidade de remar,
A minh'alma é embarcação
e emoção à beira mar....,
O amor nela [reside]...,
e ele ninguém pode despejar.
A poesia do mistério bailado,
e que nunca será desvendado.
É essa poesia a te convidar
para preencher a tua vida toda.
Para você amar e ser [amado]...,
e fazê-lo sempre sorrir à toa.
Devo-lhe imensamente tantas:
os risos, os gozos e os prantos
Tenho-lhe na minha alta conta:
não me perdi na tua ausência
Temos uma história para contar:
- não sei no que vai dar
O importante que venhas inteiro,
e eu seja o teu amor derradeiro.
Augusta e profunda sintonia,
- Aprendeste que és poesia! -
Suprema glorificação que tua alma
- exibe -
Amar-me em pensamento sublime.
Canto-lhe o meu soneto enluarado:
casto, sublime e apaixonado
Tenho-lhe em letras proibidas
escritas por todos os poetas,
Temos todas as noites para virar:
- revoadas para alçar
O emocionante você já entendeu:
és impávido e sempre serás meu.
A sua pele me deslumbra,
Ela tem a cor que tanto faz
Falta na minha pele,
A sua luz me 'domina'...,
Ela tem o tom que fascina
E me convida à luxúria...
Eu escolhi por ela me render
Sob sua 'guarda protetora';
Quero contar as estrelas
Na tua companhia sedutora.
A sua luz sublime na penumbra,
Ela vem da tua alma (capaz)
Intensa de manter-me nua...,
Ao modo de me tirar as letras,
No meu eu te declarar em poemas,
E assim desenhar mil esquemas,
No teu corpo com todas estrelas...
Eu escolhi por ela me prender,
Sob a tua égide me suspender,
Quero as tuas alegrias realizar,
E ser a tua cantiga de sonhar.
Eu escolhi acima de tudo:
Ser o teu forte sentimento
E devastador como mar...,
Que sabe ser oceano de amar.
Da minha janela eu fiquei
Em busca daquelas histórias
Que só eu sei contar,
Fui em busca do luar...
Eu fiquei assim a te esperar,
De olho na janela para te ver,
Do jeitinho que irás pousar;
No soneto madrigal irei festejar
De bruços irei escrever:
Para o poeta se deleitar.
No céu flutuando eu subi
Em busca da luz da lua
Que provoca o delirar,
Fui em busca de você,
Eu estou a premeditar,
De olho na tua despreocupação,
Do teu trigueiro versejar,
No meu abraço a te abraçar,
De boa e sensual coreografia
Estou aqui para te provocar...
Do céu avistado o luar
Em busca do teu beijo,
Que chegou para excitar,
Fui em busca do segredo,
Do teu lindo versejar
Que bem parece (rede)
De pescador lançada no mar;
Aqui estou subindo pelas paredes,
Pronta para a gente namorar.
Da minha curvatura
No teu hemisfério,
De toda a loucura
No teu mistério,
És meu império...
Do meu ministério
No teu paraíso,
Do avanço firme
No teu saltério,
És meu desidério!
De todo o beatério:
Na verdade prefiro
De vagar em vagar,
No teu corpo chegar
És nascido para amar...
Do meu alucinante olhar
No teu brilho a desnudar,
Do teu invadir discreto
No meu corpo a revelar,
És meu caminho sem reverso.
No teu íntimo
sou a tua
Lua muda
e imensa
em terra
estrangeira,
a minha presença
te entretém
a noite inteira.
Surjo sempre
quando te falta
a esperança
de vencer
a escuridão
que sei que
você se encontra;
No céu cruzo
os morros
beijando as matas
para sossegar
o teu coração,
contigo estou
por cada estação,
na tua oração
e em cada canção.
Digo, vem,
pervertida
e deliciosa
diversão,
A minha
cintura
é habitante
no planeta
da tua
imaginação
que provoca
nesta noite
você cair
em perdição,...
No perigeu
da doce Lua
a tua fome
continua,
Os teus olhos
iguais a um par
de meteoros
desejosos
de mergulhar
no oceano
do meu ventre,
De longe deu
senti igual
o quê sente;
A cobrir-me
com esta luz
e fascinante
eletromagnética
...uniforme...
Peguei carona
com você
sem ao menos
saber ao certo
o teu nome
que dentro
do teu
carro branco
despiu-me
por sorte,
induziu,
e me seduziu:
Convencendo
a fazer amor
até o raiar
da aurora;
E desde
este instante
passei a te querer
mais a toda hora,
sem tabu
e sem misericórdia.
