Coleção pessoal de marceloulisses

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Vida.
Um segundo e se foi.
O lampejo na escuridão.
Um suspiro na imensidão.
Alegria da união.
O final da solidão.
Um segundo e se foi.
Vida.
Frágil no momento que se vai.
Peso quando se tropeça e cai.
Saudades para aquele que não vai.
Uma cena onde se entra e sai.
Um segundo que se foi.
Vida.
Não viver seria uma loucura.
Agradável tê-la com doçura.
Seja ela agradável ou dura.
A vida fere, mas também cura.
Vida.
Um segundo ou eternidade?
É de quem fica ou vai, a saudade?
O tempo dela se mede com idade?
Ou na medida da intensidade?
Vida.
Afinal paremos de conversa,
Pois a vida passa tão depressa.
Não dá tempo de mais uma remessa,
Não voltamos no segundo que se foi.

Aprender com a derrota faz parte do processo de crescimento rumo a vitória.

As mais profundas verdades:
gostamos de ouvir, temos medo de falar e vergonha de mudar por receio de doer.

Coisa Linda

Quando acordo olho o céu: você
A música toca coisa linda: você,
A brisa me lembra de: você
No meu sonho às vezes vem... você,
Cheiro a flor penso em... você,
Noite cai , só falta você,
As estrelas me fazem lembrar você.
Você... você...você...
Meu doce, meu céu,
Minha flor, meu meu,
Lindo amor tira o seu véu,
E me faz enxergar....você!

Marcelo ULisses

Um Maço de aço.

Dentro de mim uma discussão:
Faço ou não faço?
Se faço dou um passo,
Senão já ponho um traço
na palavra, no cansaço...
uma pinga outro traço,
volto à massa e mais um traço,
aí me volta o cansaço,
afinal não sou de aço.
Traço o traço e visto trapo,
pausa o traço e pára o passo,
afinal quem tem uma maço?
De cigarro ou de cansaço,
Pois na vida do cangaço,
Homem bom anda descalço,
E no chão a cada paço,
Não aumenta o seu cansaço
De beber um novo traço,
E escrever um novo traço,
E de dizer eu mesmo traço,
De repetir o que eu faço,
E me pergunto faço ou não faço?

Brasil em verso e Prosa

Presenciamos um momento diferente,
veio a guerra e a repressão,
e com ela o crescimento,
na sequencia a inflação,
que corroeu o pensamento,
de mais conforto e segurança,
e só durou por pouco tempo.
Veio a brisa que liberta,
A liberdade exacerbada,
E a censura que acerta
Ao leve riso a gargalhada?
Penso, existo, falo e voto,
Meu poder veio mudando,
Se dirigindo pro que gosto,
Onde o povão vem conquistando,
Eu vou lutando não me encosto.
A economia se acerta,
E renasce a esperança,
mas lá em casa o que liberta,
de “libertas tamem” encho a pança;
de moral me esvazio,
e não encho a criança.
Alegria e alvoroço,
Falo, logo penso, enquanto ainda moço,
Hoje em parte fraco ainda sou,
De certo e não não se enche o bolso,
Meu irmão vai pro comando,
Pra policia, pro governo, capital,
Desgastando, até quando, vou trocando,
Por revolta e por dinheiro a moral?
Compro morte, vendo cultos,
vou vivendo da desgraça,
faço frete, de tumultos,
arruaça em plena praça,
eu reclamo, dez centavos,
mas no fundo quem eu sou?
Se dissipa a fumaça
Minha face não disfarça,
Estou perdido de valor.
Vendo lixo e desgraça,
Traição em plena praça,
A ganância é de graça,
Se corrompe e não disfarça,
Logo cai toda esta farsa,
Pois o tempo ameaça,
Este tempo de pavor.
O dinheiro não será,
Liberdade não verás,
Dia e hora ultrapassar,
Os limites do amor.

Soneto da Eleição

Meu país é minha casa,
Minha gente uma nação,
E a alegria nos invade,
Em uma onda de emoção.

Vejo o pobre prosperando,
De comida e esperança,
Até a escola frequentando,
O adulto e a criança.

Nem só de pão vive o povo,
Mas de sonho e pé no chão,
Em quem voto eu resolvo,
E se quiser voto de novo,

O poder sou eu quem movo,
Pois o meu nome é nação.

Soneto da Triste Eleição

Meu país é minha casa,
Minha gente uma nação,
Mas a derrota que me arrasa,
Vem direto ao coração.

O caráter é algo humano,
Sua base é a moral.
Escandaliza a democracia,
o poder imperial!

O seu nome vem de novo,
Em mais uma eleição,
E vem eleito pelo pobre,
Seus problemas não resolve,

O dinheiro manda e move,
O poder de uma da nação.

Amigos
Amigos não são atraídos por suas qualidades, mas por seus defeitos.
Um amigo não enxerga como grandes os defeitos do outro... Para ele não são pequenos, nem grandes, mas toleráveis...
O amor traz a miopia e a admiração a luz que os ofusca.

Amargo
"Alguns falam do gosto amargo da vida...
Amargo não é o gosto, mas a língua do que vê o amargo da vida em tudo o que prova.
Marcelo ULisses

Sucesso não é uma questão de sorte...mas uma questão de reunir três competências: Ser bom naquilo que faz, em selar novos relacionamentos e em proporcionar o bem maior.

"Alguns falam do gosto amargo da vida...
Amargo não é o gosto, mas a língua do que vê o amargo da vida em tudo o que prova.
Marcelo ULisses

"Alguns falam do gosto amargo da vida...
Amargo não é o gosto, mas a língua do que vê o amargo da vida em tudo o que prova.

O Quê do Que Escrevo

Escrevo um pouco do que sei;
Escrevo mais do que vejo;
Metade do que escrevo é o que sinto...
e o que resta sou eu mesmo.

Marcelo ULisses

Mãe
Tentei definir o que é mãe e não consegui;
Procurei nas pétalas das rosas a delicadeza;
Procurei na luz e toda a sua clareza,
Mas tão forte ela é, que a busca resumi.
Tentei definir o que é mãe e não consegui;
Procurei a mãe na paciência de Jó,
Mas como mamãe pode ser um santo só?
Ela pede muito por mim para Deus,
E nas orações nunca se esquece dos seus,
É melhor eu parar por aqui,
Tentei definir o que é mãe e não consegui.
Busquei sua beleza e não mais o divino,
Lembrando de quando ainda era menino,
E toda emoção que em criança vivi.
Tentei definir o que é mãe e não consegui.
Procurei no que é invisível,
Explicar mãe talvez seja impossível,
Já não sei mais se vou definir.
Tentei definir o que é mãe e não consegui.
Por que mãe é um ser que não se define,
Pois mesmo que um instrumento não de afine,
É música a mãe para os ouvidos,
Do filho com passos definidos,
No conselho da mãe que se afirme.
E nos beijos e abraços devolvidos,
Mesmo quando à mãe aborreci,
Tentei definir o que é mãe e não consegui.

Marcelo ULisses

Será o tempo realmente uma variável, flexível e não constante?
E os valores onde ficam?
Perdem-se quando passados adiante?
Por quê? Se quem conta um conto acrescenta um ponto,
Que pontos não são acrescentados a moral e aos valores?
Serão os pontos invisíveis, ou cegos estamos, ou míopes?
Miopia moral? Será este o diagnóstico?
E se for, a quem procurar?
O oftalmo, o psicólogo, o psicanalista, o matemático?
Os gregos é que não, pois neste momento desejo um pouco de moral,
mas, não sei se as escolas de Platão, Aristóteles e Sócrates,
ainda poderão entender as equações de Keynes,
Economia, ah não... miopia já me basta..
Na miopia ver pouca moral já é demais!

Textos sem aspas não valem o destaque,
Outrora sem vírgulas não mostram sentido...
Corpos sem rugas não mostram os ataques,
Do autor e temido tempo vivido...

Marcelo ULisses

Nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Suportar, não meramente tolerar ou “aguentar”, mas sustentar com amor.

"Despindo-me da carne mostro minha alma quando tento ver o eu que está contido em cada um de nós"

Reflexão

Pensamento... uma nuvem cheia do que já vi;
Sentimento... uma onde que invade a minha pequena praia;
Saudades... O vazio que sinto do que vi e vivi;
Reencontro... uma viagem no tempo, de volta ao passado em direção ao futuro;
Amor... a nuvem do pensamento, a onda do sentimento, o vazio da saudade, uma viagem no tempo a todo tempo...
O amor... dois em um só; Deus em nós; Eu no lugar do outro; todos juntos...
O amor tem muitas faces... pessoas... tempos... versões... e duas moradias... metade dentro do outro... outra metade em mim.

Marcelo ULisses