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⁠Dizem que cultivamos flores na alma,
em jardins de pedras
e, nos nossos dias mais tristes,
quando a tristeza quiser fazer morada no nosso coração,
quando perdermos a vontade ou a paixão e até mesmo o interesse pela vida,
então poderemos recorrer àquelas flores,
porque somos o reflexo daquilo que trazemos na alma.

⁠►Ludmila

Linda, meiga, tímida e educada
Simpatizei-me ao vê-la, tão bem aplumada
Logo que a vi, despertei do mundo monótono
Sei bem que sou um garoto aos teus olhos,
Que nossas idades divergem
Tão doce aquela que vejo à tela
Apaixonei-me por uma boneca de uma antiga peça
Perdão, recortes foram feitos em minha mente
Pensando nela, logo me apressei para lapidar
Não me neguei em buscar palavras para expressar.
.
Ludmila, Ludmila é o nome
Descobri pelo acaso, tropecei em teu caminho
Responda para mim quantos anos tens?
Não me trate como um menino, por favor, não me trate
Sou adulto, não que isso baste, mas, já me tens
Maltrate-me, machuque-me... me abrace.

Inserida por AteopPensador

⁠⁠⁠⁠Se a nossa expectativa de vida é representada por uma pizza fatiada em 12 partes e vc vai viver "X anos" da para fazer o cálculo rs rs, eu já comi 29.25% 45 anos, hum é que delícia, vc está fazendo boa degustação da suas "fatias" ?cuide bem da sua "pizza". Qual a minha idade quando tiver degustado
39%, quantas fatias ja comi, qual minha expectativa de vida? 😉

Inserida por gilson_faria

⁠Casamento é para a vida toda.
Eu acredito que casamento é sagrado e deve ser para a vida toda. Por isso, não concordo com quem diz “filho é para sempre, marido não”. Claro que entendo que há percalços no caminho e, às vezes, a separação parece inevitável. Mas, quando entramos no casamento, precisamos dizer o “sim” tendo na cabeça que vai ser para sempre, custe o que custar, haja o que houver. Entrega, compromisso e sacrifício são essenciais para que o relacionamento dure e não podemos esperar que o casamento seja fácil, porque ninguém disse que seria.

Inserida por MarcioMirandaDanta

⁠Uma Flor em meio a flor...
Florindo o jardim da vida colorida.

Este ser, Leticia, semeia Amor, Luz, Alegria e Paz.

Sorria e a vida se mostrará mais amena; olhe com cândura e ganhe benção divina; ame e viva cada dia em paz com seu coração.

Sendo como as flores: perfumadas, delicadas, coloridas.

Leticia Gil
Junho/2003 (?)

Inserida por LeticiaGil

⁠"Viver Custa"



Nunca suficiente
As vezes condizente

O custo pode ser alto
O susto pode ser palco

De que vale aprender a voar
Se te preparam pra tombar?

A paz me abandonou há muito
Não posso culpar
Ou até mesmo sonhar

Tantas perturbações
Emaranhadas em emocões

Descanso é luxo
Repouso é tortura

Lamentos
Batimentos
Sentimentos

Tão vivida, mas ausente
Tão distante e tão quente

Como insiste em ficar
Se escolhe me deixar

Várias opções
Infindáveis escolhas

Tão pouco pra apostar
Ainda, tudo a perder

Como sobreviver?
Como existir?

Se der para entender
Que seja antes de sofrer
Que viver custa
Mas não paga.

Inserida por sHM

⁠Quero encontra um lugar
onde o plano seja só ficar
Permanecer livre de tudo
me aproximar ao redor, se aproximar de mim

Quero ver o corpo d'água
que lava minha alma só de olhar
respirar ar puro que envenene meu sofrimento
"mate a minha tristeza ar"

Olhar a bonita paisagem, bela... natureza incrível!
Viajar com alguns passos
passar férias onde morando estiver meu corpo

Que a amplitude do céu não deixe espaço
meus pensamentos...
que estes já não estejam mais em mim
que em mim não more mais nada
que o nada cesse de existir e residir permanente,
porque busco o conforto, a segurança de não se importar
que o se importar o que for de mim agora.

Que esse tempo demore, mas demore não somente uma eternidade,
porque o eterno pode falhar de novo

Que essa vida seja a luz, para que não precise ser iluminada
Quero que essas escolhas sejam as certas, as excitantes a cada momento
do que for o tempo pós-eterno.

Que nada importe a cima ou abaixo do céu, no fundo ou em cima das águas.
Que estar na terra seja como se enterrar na areia
e descobrir que sou areia...
O agora é o que importa

Inserida por leandro_teodoro

⁠Um pouco de poesia e vida 31

O pecado sedutor.
As vozes do mundo.
Alcança criança, jovem, idosos.
A bíblia do novo e do velho.
Muitos estudiosos, mestre, doutor.

A luta pela boa imagem.
A identidade da frequência dos sinais.
A luta pela energia positiva.
O som que ecoa, homem, natureza, animais.

A fantasia das ondas.
As águas da vida se agitam ansiosas e depressivas.
Moléculas, átomos, o coração, cada passo.
Ai meu Deus, que sondas.
Minha mente e coração.
O caráter do homem, a cruz.
A arte, o artificial.
A mão dupla, a ciência que induz.
Quem poderá, a vacina natural.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠Um pouco de poesia e vida 32

A ciência política oculta.
O que flui a economia.
A velocidade do engano, mundo torto.
A física quântica, a química.
A matemática binária.
O coral celeste.
O oceano e o mar morto.

A riqueza na velocidade da luz.
O som do poder que ninguém escuta.
Medidas, trilhões.
A frequência com que somos escravizados.
A agua que mata sede, moléculas que sufoca o mundo.
Escassez, fartura, olho, guerra na veia.
O pecado, violação da natureza.
Redes perigosas, o pecado, o povo na teia.
Civilização, geração, prisão biológica.
Perigo, modernização, atração, a lógica.
Computação quântica, quem toma essa ceia.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠A vida
A vida não tem sentido

Nem tão pouco razão

É segredo

Sem explicação.


A vida é altos e baixos

É paz, é conflito

É o fim

Na esperança do infinito.


A vida é bela

No contraste da incerteza

É tempestade

Que nos toca com delicadeza.


A vida é chance

Errar ou acertar

É escolha

Desistir ou recomeçar.


A vida é a vida

Sem cartilha

É dádiva

Pra ser vivida.

Inserida por oziasbarbosa

Não To dizendo pra desgostar,
Mas tente não se apegar !
Ele pode até realizar teus sonhos hoje,
Mas voltar no tempo não tem como
Custear, e o nosso passado ninguém poderá mudar!
Oteu presente será uma reconstrução que você diariamente vai se auto avaliar e sempre se questionar ; hoje que conquistei muitas coisas só não consigo mais contigo estar ⁠…

Inserida por mendesjuniorap

⁠Ò mar da minha vida.
Revolto do meu coração.
Traz e leva saudades.
De alguém que deixou a paixão.
Nas suas ondas empoladas.
Quisera eu mergulhar.
Encontrar minha sereia encantada.
E com ela pra sempre estar.

O mar da minha vida.
Revolto do meu coração.
Espero a cada manhã.
Tuas ondas entregue em minhas mãos.
O coração que outrora foi embora.
Dizendo não mais voltar.
Mas a minha alma te implora.
Traz minha amada de volta , pois a ela eu quero amar.


O mar da minha vida.
Revolto do meu coração.
Sou apenas um naufrago perdido.
Esperando alguém me encontrar.
Não consigo conter minhas lágrimas, e nem ouvir a razão.
È como um fardo pesado, querendo minhas forças tirar.
Ah se algum vento me levasse, ao porto que quero chegar.
Para encontrar minha amada, no cais desse imenso azul do mar.

Inserida por Sidneidavis

Existem várias formas de dizer Eu te amo ?

⁠Não, não existe !
Oque existe são pessoas que buscam ditas formas de disfarçar seus tabus mediante ao afeto ... um verdadeiro clichê.
Desviam e dão sinônimos para outro e raramente entregam oque podem diretamente.
"Bom dia" e "Boa noite" até um desconhecido dá.
"Se cuida" até meu nutricionista diz em quase todas as consultas pois sabe que extrapolo em suas regras.
Pense
"Há várias formas de disfarçar seus bloqueios"

Inserida por Melchisedech

⁠Nos olhos de Luana Ribas, encontrei o luar,
Uma noite estrelada, ela a brilhar a me encantar.
Seu sorriso doce, como a lua a reluzir,
No céu de meus sonhos, ela faz meu coração partir.
Luana Ribas, musa de meus versos apaixonados,
Nas curvas de seu ser, sou um poeta enfeitiçado.
Seu nome é poesia, em cada sílaba um doce encanto,
Meu coração bate forte, como um trovador em pranto.
Em seus braços, quero ser o verso que se declama,
Nas madrugadas frias, na chama que nos inflama.
Luana Ribas, amor eterno em meu peito a pulsar,
Nossos destinos entrelaçados, para a eternidade a navegar.
No jardim de nosso amor, florescerão promessas,
Os beijos roubados, as noites de doçuras impressas.
Luana Ribas, és a inspiração do meu coração,
No poema romântico, és a minha doce canção.
Que este poema seja o eco de meu amor por ti,
Luana Ribas, és a razão do meu sorrir assim.
No palco da vida, és a estrela que ilumina meu ser,
Eternamente, meu amor por ti irá florescer.

Inserida por Paulorai

⁠╔══❝Não espere de ninguém:
- consideração,
- reconhecimento,
- postura,
- muito menos lealdade.
Mesmo sendo sonhador e goste de muitas vezes na lua viaja, os pés tenha-os sempre bem assentes no chão!! Pois infelizmente são as pessoas que hoje nos fazem aquele tão gostoso bem enorme, são as mesmas que um dia de amanhã nós jogaram sem dó nem piedade no chão.❞══╝
Tc.17102023/207

Inserida por Ana_Isabel_Bugalho

⁠Trilhas da Ambição

Em trilhas de paixões, a ambição se insinua,
Chama que queima, ardente, no peito do ser,
O anseio por mais, em busca da lua,
Na dança da vida, um eterno renascer.

A ânsia de grandezas, um eco persistente,
Que impulsiona os sonhos, além do horizonte,
Aquele que almeja, faz-se resiliente,
Mas cuidado, pois a ambição é uma fonte.

Nos caminhos da glória, trilhados com fervor,
O vencedor, muitas vezes, se desvia,
Mas na conquista, não há espaço para a dor,
A vergonha é afastada, a alma se alivia.

Assim, na senda da ambição e da vitória,
O homem tece seu destino na jornada,
Na trama da vida, em busca da glória,
No palco do tempo, sua história é narrada.

Inserida por AugustoGalia

⁠Os filósofos falam que o conhecimento é uma crença verdadeira e justificada, "Eu digo: A vida é a verdade, a verdade não pode ser justificada, como a vida é vida, não se justifica a vida, isso é impossível." Como diz Osho, a vida não tem um propósito, a vida simplesmente é.

Kairo Nunes 09/08/2023.

Inserida por KairoNunes

Pai

Ó pai
Aqui nesta sacada
Olhando para a noite estrelada
Se é que aí está
Preciso que aí de cima me olhe
E me mostre a melhor estrada

Ó pai
Me diga o que faço
Me ajuda a continuar nadando
Mesmo que já não aguento o repuxo
Mesmo que não quero mais
Me manter boiando
De forma que as ondas da vida
Do meu indivíduo estão ganhando

Ó pai
Me faça lembrar
Me faça lembrar do porquê
Do porquê entrei nesse mar
Quais objetivos queria alcançar
E do quanto vale a pena nadar

Ó pai
Me ajude a recuperar o fôlego
Me ajude a reabrir o olho cansado
Me ajude a me livrar das câimbras e dos machucados
A qual a vida me impõe

Ó pai
Me digas o que te fez tão forte
E me faças tão forte quanto tu eras
Me mostre quais foram tuas escolhas
Das mais graciosas às mais medonhas
Mesmo que não sejam de grande honra

Ó pai
Me dê forças para continuar
Me dê vontade para nadar
E uma luz para me guiar
E por fim peço de joelhos
Que me liberte dessas garras
Que me puxam para o alto mar
E me levam para o fundo do mar
O mar da vida

Inserida por Ebcz

⁠A escada da vida

O coração, que amava tanto, já não ama mais e nada mudou.
As ideias, que pareciam geniais, nem sequer existem.
Os amigos são trocados como em uma liquidação qualquer.
E o tempo já não parece mais ter qualquer conexão com a vida.

Vivo a sós comigo para que eu saiba com quem estou lidando.
Historicamente, tenho errado mais do que acertado,
Porque existe mais oportunidade no futuro do que no passado.
E sem adversidade, todo homem se torna lúcido e comum.

Nunca tive sonho de valor que fosse impossível.
Há sonhos tão grandes que só podem ser realizáveis.
Por ter nascido com tão pouco, tudo nunca me foi muito.
Sempre fui criativo, até mesmo em orações.

O prazer que encontram no essencial, eu encontro no caos.
Nada me parece pior do que a tranquilidade e os seus tranquilos.
O medo de viver nos faz iguais aos outros.
Prefiro moldar o meu caráter pelo futuro do que pelo passado.

Quando você cresce sozinho, sendo o espelho de si mesmo,
O mundo está sempre prestes a fechar-se contra si.
Deformando sua visão do universo e de si mesmo.
Às vezes, você se torna impiedoso, até mesmo em orações.

A vida é repleta de falsidades,
Porque viver parece mais um fardo do que uma bênção.
Depois de perder tudo, você descobre que nunca perdeu nada.
Porque o homem paciente é que é feliz.

Inserida por AugustoGalia

⁠A janela

"Je laisse la vie, comme les fleurs laissent la mort!
Les fleurs laissent la mort jolie,
La décoration des fleurs est unique,
Qui fait la mort jolie? sinon les fleurs?
Les fleurs embellissent, ensorcellent!
Elles sont la beauté de l'enterrement.”

Ao som das estações, fabricam-se ossos e costumes,
Estátuas e revestimentos culturais.

Há dias tenho tido lembranças de outras lembranças,

Tenho conjurado sonhos irreais em pesadelos,
E tenho tido pesadelos conjurando sonhos.

Possuo dois cérebros: Passíveis,
Conjurados um contrário ao outro.
Pela plenitude fictícia de nunca estar certo,
Tendo por prazer real, nunca se saber quando é que se está louco.

Com alguns retratos, eu escondo partes de uma parede despojada,
Expondo pequenos espaços a serem preenchidos pela imaginação.
Ah, esse pequeno mundo que arquiteto debruçado na janela.
Eu vivo em paredes que só existem dentro de mim.

Observo distante, esses quadros anacarados a vela,
Passo as horas tal qual um relógio velho; atirado-me ao chão.
Sob a escuridão de mim, oculto-me neste escárnio quarto,
Fico imutável na depravação imaginária dos pensamentos.

Escrevo sobre tudo, sem ter nunca conhecido nada.
Aqui redijo! – Como quem compõe e nada espera,
Como quem acende um charuto e não o traga,
Apenas saboreia-o por mera desocupação.

Escrevo, porque ao escrever: – Eu não me explico!
Como quem escreve, não para si, não para os outros,
Escreve; porque tem que escrever.

Transcrevo em definições um antinomismo de mim mesmo,
Depois, faço algaravias conscientes da imperícia consciência.
Nada é mais fétido do que a minha ignorância erudita.

Há três horas; – Sinto diferentes sensações,
Vivo a par disto e daquilo; – E sempre a par de nada,
Estou repleto de preocupações que não me preocupam.

Calmamente, inclino-me para o mundo de fronte à janela,
Observo que por pouco observar, eu tenho a visão da praça,
Diante dela, tenho também a visão de um pedinte violinista.

Inclino-me para dentro de mim e tenho a visão de um homem,
Que hora é homem e hora são as minhas sensações,
De que tenho sido um homem.

O meu mundo é o que posso criar da janela do meu quarto,
Esse coveiro desempregado da minha senil consciência,
Um túmulo escavado por falsas descobertas arqueológicas,

A terra anciã é o amparo às minhas espáduas sonhadoras,
Preceitos juvenis? – Todos mortos! E hoje são somente terra,
Mas estou cansado; acendo outro charuto e me afasto da janela.

O silêncio dos meus passos conforta o meu coração,
A fumaça traz lembranças que me fazem sentir,
Ainda que eu não saiba exatamente o quê.

Sou indiferente aos lugares que frequento,
Tenho sido visto por muitos, mas tenho visto tão poucos.
Ah, ninguém me define melhor do que eu mesmo.

Caminho de fronte ao espelho: A tentar definir-me,
Certeiro de que ao derradeiro fim, não terei definição alguma.
Exceto, a falsa definição de que me fizeram os tolos.

De volta à janela,
Vejo a esperança exposta em uma caneca e um violino.
As mãos que sustentam a caneca, cansam antes das cordas.
Os homens passam e rejeitam ajudar com um mísero centavo.

Ah, cordas que valem menos do que o som que proporcionam,
Ouço-o e por ouvi-lo, eu observo os espíritos desprezíveis,
O meu cansaço distorce as melodias que essa alma compôs.

Diferencio-me e jogo-lhe alguns centavos:
Ah, uma esperança surge nos ombros cansados.
O violinista volta a executar melodias nas cordas senis,
A pobre rabeca se torna um estradivário valioso.

Eu sou um escritor, mas, não sou ninguém.
Agora esse violinista; talvez seja alguém.
Talvez escreva melodias que muitos ouvirão,
Ou que ninguém, talvez!

Dentro de um raciocínio lógico eu o defino ao definir-me.
Ele é a esfera do infortúnio. – Eu sou a pirâmide do êxtase.
Intercalamos entre o que está por vir e o que está presente.

Reacendo o charuto, fecho os olhos e ouço a melodia,
Desta janela vivo sendo outro, para evitar ser eu mesmo.

Eu poderia sentar a praça e observar, de perto, o violinista;
Tudo que vejo da janela me deixa com os olhos em lágrimas.
Aqui de cima o mundo é admirável, mas não consigo explicar-me.

Que faço eu? – Que faço eu ainda aqui, debruçado na janela?

Inserida por AugustoGalia