Texto sobre Saudade Amor
Lembrar de você
Dá uma saudade
É difícil pensar, maltrata
Deixa triste o coração
Procuro tantas saídas
Mas porta nenhuma está aberta
Apenas quero seu abraço
O seu beijo
Meu coração parece que vai parar
Algumas vezes
Preferia estar junto de você
Mas tenho que voltar a realidade
E deixar a tristeza ir embora
Preciso continuar
Por mais perfeito
Por mais amor
Por mais saudades
Eu preciso respirar
Aonde você estiver
Um dia
Quem sabe
Veremos o sol
E outra vez
Nosso momento será
Muitas saudades de você
Meu amor
Que falta você faz!
Noite fria
Na saudade fez nascer
Sentimentos puros
Lembranças de um prazer
Na vida adulta a responsabilidade
O dia que se inicia
A tarde que chega
A noite que completa
Mais um ciclo se fecha
É na rotina diária
Que a vida se desfalece
Na memoria o que passou
Esquecimento que não acontece
Os dias passam
Começar é quase que impossível
O coração acelera
O vento sopra mais forte
As pernas se estremecem
O vento frio queima o rosto
E a saudade, aperta
No interior a casa está vazia
Nem mesmo a lareira aquece
O gemido profundo é o som que oferece
Escuridão é o seu nome
Dor seu sobrenome
Mas mesmo perdida , vaga
A buscar o que lhe faz bem
É nesse desvaneio
Na loucura e obstinação
Que encontra no caminho
A paz para seu coração
Perdido, sofrendo
Precisando de carinho
Naquela noite fria
Encontrou o seu amigo
O coração que estava vazio
De afeto se encheu
E o amor que estava no peito
Simplesmente a aqueceu
O coração triste vazio
Solitário não está mais
Encontrou o que precisava
Para em fim seguir em paz
Esse parceiro tornou-se amado
Hoje se completam
Dois amigos fiéis
Que seguem juntos a estrada.
Conto de
Islene Souza
Enviado por Islene Souza em 11/06/2016
Código do texto: T5663863
Classificação de conteúdo: seguro
Diga que estou por aí,
Não importa onde estou
Deixa a saudade ir embora
Estou por aí,
Quero nem saber desse conflito
Quando estiver bem,
Chega de maneira leve.
Entregue o que pode entregar,
Não se esqueça de esvaziar.
Esvaziar-se de tudo que é pesado
Deixe de lado o pesar
Venha leve, eu já não me importo
O controle está ativado.
Por essa janela eu vejo você, eu
Simplesmente entendi o seu jeito de ser
Não existe falsidade, mas o pensamento
não é o mesmo de um tempo atrás.
Por trás dessa parede, eu sei que também
Se abraça a uma saudade
que não sabe explicar.
Diga para todos que perguntarem
que eu estou por ai.
Deixe a saudade passar!
Poesia de Islene Souza
O que canto em abundância
são retratos de saudade...
És a flor da minha infância
E um cartão de identidade.
I
Nas passagens do rossio
o colorido do ervado,
velhas eiras, algum gado
e cem anos de pousio...
Na riqueza do teu brio
eu vivi sem importância,
sem o vício da ganância,
no carinho do teu leito,
é sincero e por direito
o que canto em abundância.
Ii
Para sempre a minha escola,
o meu teste de memória,
professora dona Vitória
e mil sonhos na sacola...
Sua imagem me consola
num padrão de eternidade,
vi em ti a liberdade,
muita força e muito medo,
e as promessas dum brinquedo
São retratos de saudade.
III
Aquela imensa multidão,
as promessas arrojadas,
com pessoas encantadas
oferecendo a exaustão...
Boa-Nova e devoção
demonstrados na constância,
o teu povo em abundância
vê passar mais um petiz,
mas que hoje ainda diz:
És a flor da minha infância.
IV
És a página mais amena
no meu livro desfolhado,
o sentimento emocionado,
a nostalgia que me acena...
Neste abraço para Terena
há carinho e amizade,
e aquela fraternidade
que eu guardo de criança...
foste tu a minha esperança
e um cartão de identidade.
Saudade e Cura
Ontem reencontrei os amigos de sempre,
Conversas como rios de memórias,
E a saúde, ou sua falta, era o tema.
De rinite a resfriado, navegamos,
Por mares de exames e diagnósticos,
A bariátrica, um fantasma na mesa,
Uns a defendiam, outros, cautela pregavam.
Na clareza da vida que avança,
Envelhecer, um fardo inevitável,
Aquela que não poupa ninguém,
Nos observa, silenciosa e constante.
Mas que bom ter amigos ao lado,
Para dividir o peso e a leveza,
Seja na alegria ou na dor,
A alma se aquece, o coração se alivia.
Que me falte a saúde, se assim for,
Mas que nunca me faltem os amigos,
Pois na partilha do viver,
Encontro a verdadeira cura.
SAUDADE
Como é bom sentir saudade
más bom mesmo é deixar,
quem sente é porque gosta
quem deixou soube cativar.
A saudade ultrapassa barreira
pra ela não tem fronteira,
quando ela decide vim pra ficar.
A saudade é um sentimento
que aperta o coração,
é difícil de conter
trazendo aquela sensação.
Mistura tristeza e felicidade
pós a danada da saudade,
chega sem pedir permissão.
As vezes insuportável
comuma força incontrolável
ela atinge o nosso coração.
A saudade não passou,
O presente ainda machuca,
O futuro é um convite,
O poeta tem razão.
É de exuberância monumental,
- a minha vista é do quintal,
À espera da tua presença espiritual.
Lá em Isla Negra perdura
A saudade que você deixou,
O amor que ainda persiste
No rimário de encanto e sedução.
É uma espera sem igual,
- dizem que isso não é normal
Essa espera valerá a paz sem igual.
A saudade não vai passar
O presente irá te trazer,
O futuro irá nos pertencer
- E o poeta há de nos escrever! -
A dor da saudade
não rima com nada
além do absurdo
que tem crescido,
E anda golpeando
em absoluto
os corações dos filhos
dos presos políticos,
É desse jeito que para
todos assim tem sido,
É da minha janela
que tenho sempre visto:
A consciência não
permite fingir
que não é comigo,
Em pleno Natal
nada se sabe o quê
vem acontecendo com
os presos de consciência,
Não me permito viver
do mal da indiferença,
nada mais se sabe do General.
Rede social
Pense numa saudade
Que aumenta quando
Você sai e entra, me confundido
A cabeça e me pondo
Em desalinho
Quando se quer algo
A gente tenta não
Emportando a tormenta
Que se possa, por ventura,
Encontrar pelo caminho
Se o rio deságua no mar
Seu amor deságua em mim
Uma rosa desabrocha no jardim
E eu só quero te amar.
Saudade no peito
Saudade no peito a gente mata
Quando fica perto um do outro
Sentindo o pulsar do coração
Se embriagando de paixão
Quando o amor parece se esconder
É só ele querendo dizer
Que quando é verdadeiro
Não se acaba, apenas adormece
Para despertar mais forte
E que isso não é sorte
É apenas consequências
Por isso eu não quero ficar
Uma vida inteira sonhando contigo
Sem ter teu abraço,
Sem ter teu calor
Sem te dar abrigo,
Correndo o perigo
De me apaixonar e perder seu amor.
Essa saudade
Essa saudade
há distância não sara
Bate na porta
E entra pela sala
Ocupa espaço
Aqui no meu peito
Vem de mansinho
Procurando um jeito
De fazer morada
Assim sem permissão
Buscando abrigo
Em meu coração
Mas no aconchego
Desse meu abraço
Não há espaço
Para ela morar
Se quer guarida
Vai pra outro lugar
Em minha vida
Pra você não dá.
Mais de mil lembranças e apenas uma verdade...
...Saudade...!!!
Mais uma vez o dia perde o seu brilho com uma triste notícia...
Somos humanos e não temos essa capacidade para compreender a perda de alguém, somos egoístas demais, pq queremos as pessoas queridas sempre por perto, dando continuidade a nossa vida e aos nossos planos...
Existem pessoas que são especiais, simplesmente, pelo fato de existirem...
E que ficam na memória, nas lembranças, nos nossos melhores momentos...
Ah, se soubesse que seria a última viagem, o último abraço, o último aperto de mão...
A última despedida...
O último adeus...
Ah, se eu soubesse...
Teria aproveitado mais ainda cada momento...
Por isso é importante tratar todos da melhor maneira possível, porque não sabemos quantas oportunidades ainda teremos ao lado de cada um...
Não sabemos quando será o último adeus...
Se foi como chegou na minha vida, sem muito alarde, sem flash, sem tumulto...
Pq estrelas acendem e apagam assim...
Elas, tb, apagam e acendem em outro lugar...
#FiqueempazaoladodeDeus!!!#
O MISTÉRIO DA SAUDADE
Porque será que a saudade aflora
Combinando de a lembrança tê-la
Com o aperto justo, e a justa hora
E na solidão aquela uma centelha
Porque será que a saudade todavia
Vai buscar outra dentro da solidão
E assim nasce de súbito, a poesia
De sofrência, e tão cheia de ilusão
Porque será que uma saudade dói
Resiste ao pranto e ao peito corrói
E numa sensação baila na garganta
Porque será que será uma saudade
A levantar outra saudade, e brade
Como se fosse poética que encanta...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 de outubro de 2021 – Araguari, MG
NA MADRUGADA
um aperto no peito árido e ramoso
sussurrando a saudade num rigor
suspirando a dor cheia de amargor
um silêncio nu, descalço e moroso
uma encenação do sono malicioso
um pactuar medroso com o temor
um desanimo calado em dó menor
um maldoso sentir vazio assustoso
a soltar dos olhos lágrimas sofridas
partidas, uma sensação desfolhada
como se estivesse esfolando vidas
assim, adentra cada minuto do nada
numa ausência e sofrências nutridas
no compulsar solitário da madrugada
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04’08”, 17/10/2021 – Araguari, MG
VOU DEIXAR PARA AMANHÃ
Vou deixar para amanhã. Está saudade
Hoje vou viver a poética, seja qual for
De dor, choro ou o verso pela metade
Vou lamentar amanhã, hoje quero flor
Agora é viver o sentimento de verdade
Ter vontade, ir em frente, ter o melhor
Amador e amante, com toda qualidade
Sem censura, uma aventura sem pudor
Hoje é liberdade. Agora é o que soma
Sem hora, lugar. Aquele afável aroma
Talvez me encontre e o amor imprimir
E, assim, então, sentir a sensação luzidia
A poesia encantada de encanto e magia
Vou deixar para amanhã, hoje vou sorrir!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13/11/2021, 19'11" – Araguari, MG
SENSAÇÃO
Sagaz e singular, a saudade é sombria
e, senhora sanha, sufocante. Saboreia
ser saudosista, uma sovina que serpeia
a satisfação. Serelepe. Ao ser surrupia!
Sempre súdita e sorumbática, semeia
sobretudo severidade, no sofrer sangria
sangra ao sentir, sente o que não sentia
sacode a sabedoria e ao saber saqueia
Sopro sucinta sopra o súbito que suspira
sacode solenemente a solidão suprema
sinistramente, numa sinistra segregação
Sobre o semblante, sombra, susto e sátira
suplica a soluçar no sentimental sistema
socando o surreal na sabatinada sensação...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06 dezembro, 2021, 11’14” – Araguari, MG
Parafrase José Rodrigues Pinagé
O CAIS DA SAUDADE
Mas sem a lembrança e o vazio, sofreguidão
Como sentir o pranto, dor se pouco se sentia
Dos contrastes do fado nosso: tristura, alegria
No começo onde se quer harmonia e sensação
Pois, no meu querer, o meu apego é vigilante
Constante, infiltrado na emoção que conforta
Que consola, sente, mora e a sedução aporta
Me colocando próximo, embora tão distante
Tenho tantos caminhos e diversos cansaços
Muitos os lamentos nos abraços dos braços
Na busca daquele porto seguro, minha vida!
E cá, tal navegante a beira do cais, sussurrante
No pôr do sol do cerrado, um solitário errante
Vivo a suspirar a saudade na solidão sentida...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 dezembro, 2021, 11’22” – Araguari, MG
A VOZ DA SAUDADE
Se a madrugada, acordada, plena
Branca de luar e a sensação vazia
A emoção apertada de um dilema
Faz o peito ranger de dura agonia
O silêncio na imensidão extrema
O pensamento a situação irradia
Tal um sofrente e sentido poema
De ciciosa insônia, aguada e fria
E o coração se cala no que sentia
A escuridão fala pra dor da gente
Como um canto de acre soledade
Num tom dolente a falta arrepia
Porque mais que o ruido ardente
Vozeia a voz acética da saudade...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28 janeiro, 2022, 15’34” – Araguari, MG
“CUGINA” FLÁVIA
Se da morte predomina a saudade
Da saudade a lembrança de porte
Doce menina, nunca pela metade
Tenho na falta uma saudade forte
Um vazio tão cheio de recordação
Que invade a todo momento o dia
Pulsa abafante, árduo. Tristura não
Pois deixaste aquela boa simpatia
E, tenho da privação aquele pesar
O teu olhar arraigado no passado
Numa carência do silêncio a surrar
Ah! o tempo distância mais e mais
Mas também abrevia o reencontrar
Pois, tivemos a regalia de te amar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 de março, 2022 – Araguari, MG
*data natalícia da prima Flávia Magalhães Nogueira (In Memorian)
VOZ DO VENTO
Uma agonia! a voz do vento que murmura
No cerrado, sussurrando aquela saudade
De outrora, em uma sensação pela metade
Sobra de um sonho, esquecido numa jura
E o vento no terreiro vai pela noite escura
Gemendo entre os galhos tortos em riste
A melancolia n’alma e no coração insiste
Expondo ao verso um versar com tristura
Vai e vem, bafeja, suspira, queixa, farfalha
Um vendaval choroso, cortante tal navalha
Revivendo aquele amor perdido. Um talvez
Ah vento! Quanto falta, ah! quanta solidão
Que sinto no peito, que se vai na vastidão
Ermo, dos mimos ameigados a minha tez...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
19 março, 2022, 14’21” – Araguari, MG
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