Texto sobre Música
Música, como bela arte, flutua.
Flutua como a lente de uma singela luneta,
que aspira o horizonte.
Música, traço entre hostis rabiscos,
cuidadosos ou ásperos,
faz a paisagem seca e amarga ganhar cor.
Flutuar é preciso:
sentir a brisa que move.
Assim como a luneta, que ao horizonte nos põe,
é preciso um guia,
que ajuste o foco e a direção,
sem deixar que se embaralhe
o muito que guardamos.
A música é poderosa,
basta senti-la e, com a alma, segurá-la.
Pois, assim, o mundo pode ser melhor.
Defina-a:
Como seria a música para você?
Agradecer com música
e espírito de festa
nesta linda Santa Lucia
tudo o quê a Calabash dá.
Ter alma de Bambu
no meio da tempestade,
que enverga e não quebra;
eu tenho que aprender.
Não de um jeito qualquer,
desejo estar pronta
para quando o amor vier.
Não estar nenhum
pouco distraída para não
deixar escapar do coração.
A ventania balança forte
o 'shack-shack' do lindo
Flamboyant que responde
com musica que anima a manhã
O mar quebra com energia
e daqui a pouco dele virá
uma nova corrente que trará
a merecida calmaria
Em São Cristóvão e Névis
tem de sobra poesia
para inspirar e fazer companhia
Para que a rotina não distraia
o destino do nosso amor
para que ele venha e se cumpra.
O Encanto da Música e da Dança na Vida das Crianças
Música e dança são como mágicas que transformam a infância em um conto de fadas. Desde os primeiros passos, os pequeninos são cativados pelas melodias e movimentos, que tocam suas almas e alimentam seus corações. Essas artes não apenas embalam suas emoções, mas também cultivam suas habilidades de interagir com o mundo ao seu redor, construindo pontes de harmonia e compreensão.
Incentivar a presença da música e da dança no cotidiano das crianças é essencial, pois essas artes desabrocham a criatividade, desenvolvem a coordenação motora e aprimoram a capacidade de resolver problemas. E o melhor de tudo, não é preciso ter formação musical para participar dessa festa encantada.
Vamos proporcionar às crianças um universo repleto de música e dança, onde possam explorar, expressar-se e descobrir a alegria de viver através da arte. Um ambiente rico em estímulos musicais e dançantes não só fará com que cresçam mais felizes, mas também mais preparados para abraçar o mundo com todas as suas cores e sons.
Desculpe a Decepção
Disseram que eu não seria nada,
música? Bobagem, só leva à estrada errada.
Vagabundo, perdido, sem direção,
talvez um drogado, talvez prisão.
Mas olha eu aqui, firme e forte,
tocando a vida, mudando a sorte.
E os que torceram (ou fingiram torcer)?
Hoje fingem que sempre souberam prever.
Perdão, eu falhei na ruína esperada,
decepcionei quem sonhou minha estrada errada.
Visões de Mirassão
Estava em uma festa, música alta, luzes piscando, quando de repente surgiram alguns homens armados na rua. Disparavam para cima, como se quisessem marcar território ou apenas espalhar o caos. Um deles, segurando uma pistola, se assustou com a própria violência e, num gesto desesperado, lançou a arma para cima do telhado de uma velha senhora.
A mulher saiu para fora. Era negra, de cabelos brancos, longos como dreads, irradiando uma presença ancestral. Seu olhar atravessava a cena como se já tivesse visto tudo aquilo antes, como se nada a surpreendesse. Foi quando outro homem começou a atirar—desta vez com uma metralhadora. O som seco dos disparos preenchia o ar como trovões metálicos.
A polícia chegou, rápida e implacável, levando os atiradores. A poeira do tumulto ainda pairava no ar quando a senhora se voltou para mim. Seu olhar era profundo, e sua presença começou a se expandir. As sombras ao redor se dissolveram, e então, ao invés de pessoas comuns, me vi cercado por rostos humanóides e não humanos. Eles surgiam e desapareciam como fragmentos de um sonho, como se fossem ecos de outras existências, de tempos que eu nunca vivi, mas que de alguma forma reconhecia.
A senhora falava, e suas palavras não eram apenas som, mas vibração. Ela se reafirmou diante dessas presenças, como quem reivindica sua identidade através das eras. Sua voz reverberou dentro de mim, e por um instante, senti que o tempo se desdobrava, me levando a um lugar onde o real e o irreal se entrelaçavam.
O que era aquele momento? Uma lembrança ancestral? Uma revelação? Ou apenas um sonho perdido nos labirintos da consciência?
Voce é minha praia
Minha agua de coco minha prata
Nos dois junto cinema cult uma musica de frank sinatra
Amor de psicopata
Se a morte nao me achar seu amor me mata
Veneno amargo com uma sensação adocicada
Podia tocar aquela da vanessa da mata
Funk ou balada
Minha ostentação nao é te amar como magnata
Tudo isso é falso nao acha
E todas as minhas tristezas se acabam com sua risada
To do teu lado quando ta bem ou quando ta chata
Pra mim é sempre a mesma o amor só aumenta
E todo esse sentimento se for fogo nao apaga com agua
Se for agua nao evapora com fogo
Se a gente ta no ar é acima das nuvens num limpo ceu de estrelas
Pressa
Flor em jarro, edredom e fé
Música em carro, som que faz maré
Cor da lua, teto que faz pensar
Tudo quando diz que estás por "perder tempo". Será?
Esperas elevador, bates pés em chão
Esses dois minutos poderiam ser até a decisão De um olhar que está ao lado, esperando ou a calar
Um futuro que tu, não estando, acabas de desperdiçar
Ganhaste uma carta, não mais a leste
Tocaste em rosa, nem sentes aroma
Só sentes espinhos, porque são desses
O presente que vislumbra o coma
Sem nada para fazer, foi o homem redigir
E descobriu mais um dom, que a pressa veio a retrair
E aquele a reclamar das horas que ainda faltariam
Perdeu a chance de cantar e descobrir que aplaudiriam
Ó, pois! Foi em um desses tempos sem tempo
Que me peguei decalcando tua mão
Sentindo teu cheiro destempo
Vendo teu olhar em adjeção
Quando reparar a importância deste momento
Ou apenas, e até, a leveza do que pressuposto estava
Este, será então arquivo: Vento
Que passa, e apenas quando cessa mostra o que arrastava
Quando reconhecer o que quis dizer-me
Tu já terás ido
E só entenderei em uma destas perdas de tempo
O que terá partido
Pois colocar-me-ei a relembrar
Já que estarei ignorando horas ao recostar
A cabeça na cama, até ver que a luz queimou E aprenderei a religar isto e aquilo que intimou
Só compreenderei disto, a intensidade
Quando estiver por esperar o elevador
E olhar ansiosa para o lado, e em verdade
Não enxergar a parede, e sim, o amor
E em uma manhã engarrafada
Tu lerás a carta esquecida
E perceberás que esta jornada
É das horas exprimidas
Então, não anseies no sinal vermelho
Que até que verde fique, tudo pode acontecer Não fiques sentindo as dores de um joelho Que nem ralou, e pode inda fortalecer
(Vanessa Brunt)
Baseado na música “SACRIFICE” de autoria e interpretação de Elton John.
Isso é normal para todos
Quando as coisas dão errado.
Lembranças viram fraquezas
E a tentação é grande.
Mesmo no local seguro de cada comprometimento
A fidelidade é perseguida pela doçura enganosa.
E então a dúvida se aninha nesse local antes seguro.
Há vezes, alguns corações congelam
Apesar do gosto adocicado.
Mas a verdade?
Algumas coisas são mais bonitas quando estão em desfoque.
O problema?
Não é nenhum sacrifício.
Pois é apenas uma declaração
Pois são apenas dois corações que se amam
vivendo em mundos diferentes.
Falar o que sente não é nenhum sacrifício
Não há sacrifício em declarar-se, nunca.
Mas feridas cicatrizadas depois disso
Levantam muros para a proteção
E é assim que tudo se acaba.
Nós?
Nós apenas perdemos a mão,
Deixando muitas pedras intocadas.
O olhar é calmo, sem nenhum maldizer,
Mesmo que o ciúme queime.
E o coração?
Ficará e seguirá gelado
Sem se importar com o gosto que ficou.
Então foi um erro?
Visto de perto, até diamantes tem defeitos.
E a verdade?
Nunca houve sacrifício,
Pois foram apenas declarações.
Música 🎸
Quando nosso olhar
Cruzou no silencioso do estar,
Nunca pude imaginar a profundidade que você ia me tocar.
Com uma flor a desabrochar, senti pétalas por pétalas se abrindo, sem necessidade de nenhuma palavra. Você entrou e virou, bagunçou o que eu sentia por mim e por outro alguém, mexeu nas mentiras e verdades que não expus a ninguém... Somente a minha alma vazia e fria, sem entender a confusão da tormenta que machuca e arrebenta com certezas incertas do que era, do que foi e do que não vai ser...
O luto agora chegou, de uma história que nunca se consumou, que foi apenas vivida e sentida na ilusão.
Foi o amor certo no momento incerto? Dúvidas, confusão!
A mente vagueia confusa, sentindo um aperto no peito, uma sensação de vazio profundo, vontade de chorar sem motivo, mas o motivo eu sei bem: luto por alguém que só chegou de passagem, como uma tempestade que vira tudo, bagunça e rapidamente vai embora. Agora ficaram os assombros, escombros, de um sorriso, virando e voltando à mente, sensação impotente de quem luta contra o coração e a razão.
Karina Megiato
_KM_
Glory to God
A minha voz transformo em música,
Canto a vontade de lutar,
Expresso esperança,
Vejo brilho nos olhos de uma criança.
No sorriso levo atitude.
Decidi a Ti amar,
Encarar a vida sem medo de errar,
Aprender a perdoar...
Pedir por favor, lhe entregar uma flor,
Fazer amizades, viver sem idade.
A Deus faço louvor.
Sei que devo ser sempre melhor do que sou,
Viajar pelo mundo, e por onde for...
Com o dom de cantar...
Canto por amor.
Não DESISTO nunca!!!
Essa frase parece letra de música da falecida Cassia Eller onde ela cantou
"Desistir nem pensar mas, agora tanto faz".
Depois de dizer que não vai desistir, em outro momento final ela diz...
"mas ágora tanto faz".
... ou seja desistimos!
Nós seres de um dia, irresolutos por natureza somos mesmo gente que não sabe de nada, somos eternos aprendizes.
Descobri que nem toda letra vira música,
Mas cada palavra pode ser uma canção.
Às vezes o silêncio é mais profundo que a voz,
E a verdade está no que não é dito.
A gente vai, aprende, se perde, se encontra,
A cada erro, uma lição que nos afronta.
Mas no fundo, sabemos que é assim,
A vida insiste, e ainda estamos aqui.
Descobrir que a dor é só o começo,
Sempre pronto para o próximo abraço, o próximo beijo.
A fantasia começa outra vez,
Sem perguntas, sem porquês,
Expressar os sonhos, e deixar o medo pra trás,
Tudo se refaz, tudo se refaz.
Às vezes o tempo não faz sentido,
mas cada momento é único e precioso.
A estrada pode ser longa e tortuosa,
mas cada curva revela uma nova vista.
A gente vai, aprende, se perde, se encontra,
A cada erro, uma lição que nos afronta.
Mas no fundo, sabemos que é assim,
A vida insiste, e ainda estamos aqui.
Descobrir que a dor é só o começo,
Sempre pronto para o próximo abraço, o próximo beijo.
A fantasia começa outra vez,
Sem perguntas, sem porquês,
Expressar os sonhos, e deixar o medo pra trás,
Tudo se refaz, tudo se refaz.
Mesmo quando o caminho é incerto,
No final, sempre há um novo despertar.
O que nos faz humanos é o que sentimos,
E o amor que nunca deixa de brilhar.
Descobrir que a dor é só o começo,
Sempre pronto para o próximo abraço, o próximo beijo.
A fantasia começa outra vez,
Sem perguntas, sem porquês,
Expressar os sonhos, e deixar o medo pra trás,
Tudo se refaz, tudo se refaz.
Nem toda letra vira música, mas toda dor vira verso.
O silêncio, quando canta, é mais profundo que o universo.
A verdade mora no que se esconde entre as linhas,
Nos vazios que a voz não preenche, mas ilumina.
A gente vai, tropeça, sangra, aprende —
Cada queda, um mapa; cada erro, um norte.
E mesmo quando a noite pesa no peito,
Amanhece. Sempre. O sol se põe no nosso jeito.
A dor? Só o primeiro acorde.
O amor? O refrão que insiste e reverbera.
Pronto pro beijo, pro abraço, pro recomeço,
Porque a vida é um disco riscado que gira no mesmo preceito.
Fantasia de novo, sem porquês, sem escalas:
Os sonhos não pedem licença, rompem as muralhas.
O medo é só tinta escura num quadro em branco —
Apago, recomeço. Tudo se refaz. Tudo é tanto.
O tempo não é linha — é espiral.
Cada volta traz a mesma estrela com luz diferente.
A estrada dobra, mas não some:
Ela é a cicatriz que virou ponte.
E quando o caminho parecer só incerteza,
Lembre: até o deserto guarda o eco de uma prece.
O que nos faz humanos é a fissura, não a perfeição —
O amor que racha, mas nunca perde a canção.
A dor é só o começo.
O abraço? O verso que se alonga no peito.
Fantasia outra vez, sem medo de ser brecha:
Os sonhos são asas. O resto? Só trincheira.
Tudo se refaz.
Tudo se refaz.
Eu Aprendi Com A Vida
[Música] eu aprendi com a [Música] vida eu aprendi com a vida que as pessoas querem te ver bem mas nunca melhor que elas eu aprendi com a vida que é preciso coragem forças para mostrar que elas estão erradas eu aprendi com a vida fazer tudo sozinho e seguir em frente é reconhecer nossos erros mas há muita decepções no meu caminho eu sei que existirão mais eu aprendi com a vida nunca desiste dos meus sonhos mesmo com tantas dificuldades na minha frente aprendi com a vida ter as armadura da minha e a fé em Jesus Cristo aprendi tua vida a pedir a Senhor Jesus Cristo renova as minhas forças e aprendi com a vida protegendo-me dos meus inimigos mas nunca dorme com os olhos fechados eu não olho para trás mas sigo em frente se para alcançar a vitória aprendi com a vida acredite sempre e se disserem que você não é capaz use todas suas forças para mostrar que eles estão errados tenha sempre a sua fede e a tudo tem seu tempo realizar o que Deus quiser eu aprendi com a vida que as pessoas querem te ver bem mas nunca melhor que elas eu aprendi com a vida que é preciso coragem forças para mostrar que elas estão erradas eu aprendi com a vida a fazer tudo sozinho e seguir em frente a reconhecer nossos erros mas há muita decepções no meu caminho eu sei que existirão mas eu não olho para trás mas sigo em frente dos meus sonhos mesmo com tantas dificuldades na minha frente aprendi com a vida ter essa armadura da minha e a fé em Jesus Cristo aprendi com a vida a pedia senhor Jesus Cristo renova as minhas forças a ele aprendi com a vida a proteger-me do meus inimigos mas nunca dorme com os olhos fechados eu não olho para trás mas sigo em frente essencial para alcançar a vitória aprende com a vida acredite sempre e se disserem que você não é capaz use todas as suas forças para mostrar que eles estão errados tenha sempre a sua vez tudo tem seu tempo realizar Deus quiser
**Música: “De longe a meu lado”**
(1)
Foram dias, foram meses,
Sentindo falta do teu olhar,
Caminhos longos, estradas frias,
Mas o destino quis nos juntar.
(Pré-refrão)
E agora que eu te tenho aqui,
Não deixo mais você partir.
(Refrão)
De longe a meu lado, enfim você chegou,
Fechou a distância que a vida nos separou.
O amor que a gente guardou,
Venceu o tempo e a dor,
Agora é pra sempre, você e eu, meu amor.
(2)
No silêncio da noite eu sonhei,
Com o dia de te abraçar,
E quando a porta se abriu,
Foi o céu que veio me encontrar.
(Pré-refrão)
Nada mais vai nos separar,
Nosso amor veio pra ficar.
(Refrão)
De longe a meu lado, enfim você chegou,
Fechou a distância que a vida nos separou.
O amor que a gente guardou,
Venceu o tempo e a dor,
Agora é pra sempre, você e eu, meu amor.
(Ponte)
Não importa o que passou,
O que vale é o que chegou,
Nosso sonho realizado,
Dois corações lado a lado.
(Refrão)
De longe a meu lado, enfim você chegou,
Fechou a distância que a vida nos separou.
O amor que a gente guardou,
Venceu o tempo e a dor,
Agora é pra sempre, você e eu, meu amor.
Daniel Vinicius de Moraes
Música: ( Conversa de dois não cabem três)
Meus pai ta sempre falando
Menino tome cuidado
Pra vc não se meter
Onde tu não foi chamado
Conversa de dois não cabem três
Nao cabem três não cabem três.
Conversa de dois não cabem três
Meu pai sempre me ensinou
Mas se tem dois conversando
Essa conversa não te convém
Tu nao venha se meter colega vei
Na conversa de ninguém
Conversa de dois não cabem três
Meu Mestre também falou
Tu não venha exigir
O respeito de ninguém
Se na roda de capoeira
Tu não respeitar ninguém
Conversa de dois nao cabem três
Não cabem três nao cabem três
"Celso Capoeira"
SOMOS CARROÇAS VAZIAS?
Existe uma música chamada “The First Cut Is the Deepest” (algo como “o primeiro corte é o mais profundo”). Assim também são as primeiras chuvas depois da estiagem: a eletrostática, a poluição e as diferenças gritantes de temperatura fazem com que essas primeiras águas sejam, na maioria das vezes, assustadoras.
Ventos fortes, raios, às vezes granizo — dependendo da região em que vivemos. Não faz muito tempo, tempestades eram situações raras. Embora sempre tenhamos sido palco de descargas elétricas, já há bastante tempo somos o país mais atingido por raios no mundo.
O clima perdeu o controle. A princípio, eu não acreditava em mudanças climáticas. Achava que era apenas mais uma forma de alguém enriquecer espalhando pânico entre a população. Aliás, espalhar medo parece já fazer parte da rotina humana.
As notícias hoje são instantâneas, viajam na velocidade da luz. Cai um avião no Japão e, em questão de segundos, os noticiários do mundo inteiro já exibem imagens do acidente: as últimas palavras do piloto, vídeos dos passageiros... É o preço que pagamos por vivermos conectados.
Mas, falando nisso: até onde somos realmente independentes? Gostamos de estufar o peito e afirmar “não dependo de ninguém”. Até onde isso é verdade? Alguém fabricou este caderno, esta caneta, esta mesa, esta cadeira. Dependo dessas coisas para me sentar, escrever, dormir, escovar os dentes — e em tantas outras situações banais e repetidas da vida cotidiana.
O que seria de nós sem os lixeiros ou sem os coveiros? Claro, poderíamos voltar à moda antiga: cada um cuidando do seu morto, abrindo sua própria cova. E o lixo acumulado? Como descartaríamos? Cada um se viraria com o seu? Uso exemplos extremos apenas para mostrar que somos todos dependentes, mesmo propagando aos quatro ventos que somos livres e independentes.
O livre-arbítrio volta e meia vira assunto de mesa de bar, onde todos sabem quase nada e acham que o pouco que sabem basta para sustentar uma tese acadêmica. Falam bobagens sem parar, misturam assuntos, distorcem impressões e acreditam que, no fim, o bolo — mesmo bizarro — é apetitoso.
Santo Agostinho frequentemente aparece nessas conversas. Para ele, o mal não foi criado por Deus, mas é consequência do mau uso do livre-arbítrio: um dom que pode levar à busca de bens inferiores e ao afastamento da verdade e da salvação divinas. Mas até onde somos realmente livres para escolher?
Ou melhor: até onde nossas escolhas não nos criam problemas?
Acreditamos que podemos fazer o que quisermos, mas poucas verdades existem nessa máxima. Somos todos atrelados uns aos outros. Tudo o que fazemos gera uma reação em algo ou alguém. Vestimo-nos em função da relação com os outros — mesmo quando nossas roupas são um protesto. Tudo o que falamos busca uma reação, seja em momentos bons ou ruins.
Dizem que o silêncio é a melhor forma de protesto. Faz sentido: uma provocação sem resposta se perde, fica sem conclusão.
Então, por que, quando provocados, não conseguimos permanecer em silêncio?
Arrogância: orgulho desmedido, atitude excessiva, senso inflado de importância, sentimento de superioridade, desprezo pelos outros, falta de humildade e visão distorcida das próprias competências. Nunca pensei que encontraria tão facilmente uma definição tão completa do comportamento humano.
Por sermos arrogantes, sentimos que precisamos nos impor, mostrar que somos mais sábios ou mais importantes que aqueles que nos ofendem. Mas o silêncio, em certos casos, pode parecer submissão. Lembro-me de uma discussão com alguém tão teimoso quanto eu (ou até mais, o que é raro, mas existe). Nela, concluí com a frase:
— Vou ficar em silêncio. Isso não significa que concordo com você, apenas que qualquer palavra dita só prolongará um assunto que não me interessa.
Duro? Seco? Mal-educado? Talvez. Mas a ocasião exigia firmeza: a discussão já se estendia, os ânimos estavam exaltados, e nenhum dos dois tinha argumentos consistentes para prosseguir.
Existem assuntos — geralmente os mais debatidos — que talvez nem devessem ser abordados. Somos como técnicos de natação que mal sabem nadar “cachorrinho”, mas querem competir nas Olimpíadas sem aceitar que jamais chegarão ao pódio.
Conta-se que um pai e um filho caminhavam por uma estrada. O pai parou, encostou o ouvido no chão e disse:
— Vamos sair do caminho, está vindo uma carroça vazia.
O filho, curioso, perguntou:
— Como o senhor sabe que está vazia?
E o pai respondeu:
— Carroça vazia faz muito barulho.
Será que nós também somos carroças vazias?
Para ser especial não precisa estar o tempo todo ao lado
Como se diz a letra de uma música, a gente não precisa estar colado pra estar juntos.
Porque o tempo todo meus pensamentos estão com você, estão em você.
Desde a primeira vez que me deu a hora de te conhecer, você já começou a fazer parte dos meus dias, da minha vida, e espero de todo coração... Fazer reparte da minha história
Yo estoy enamorado por ti.
Aonde está você?
E quando eu ouço uma música e cada nota musical lembra nós dois
Aonde está você?
Eu me perco em cada detalhe da lembrança de quando estávamos juntos e me pergunto
Aonde está você?
Eu me calo e me deixo desaparecer mas meu pensamento é apenas um
Aonde está você?
Eu sonho com o momento do nosso reencontro e questiono
Aonde está você?
Eu já não sei o que mais quero, apenas me diga
Aonde está você?
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