Texto sobre Fantasia
“OI”
Estive, já há algum tempo pensando, o que o neon tem a ver com fantasia? As luzes brincam nos nossos corpos desviam nossas atenções de mãos estendidas, de ambiguidades que de uma forma ou de outra ainda ainda chocam, porque não estão intrínsecas em tudo o que recebemos de berço. O neon brilha e tem seu fascínio, encanta a multidão e a subjetividade de cada um; e de cada solidão, engana; é o centro da cidade. A catedral imponente com suas torres, seu estilo gótico, as praças com seus artistas anônimos, as galerias com suas joias e suas lentes e cada um de nós como uma partícula única de um conjunto indecifrável de um jogo e cada gesto, cada olhar cada caminhar, cada vestir é uma linguagem, e nessa discussão do “oi, eu estou aqui” ninguém se fere ou será assassinado por absurdo que possa parecer cada presença. Até que mãos frageis de um olhar pálido de uma inanição eloquente grite por tua atenção, então a catedral badala seus sinos e o neon é como o clarão de uma bomba H arremessando seu cogumelo e estilhaçando vidraças de edifícios luxuosos, mas já nos acostumamos com esse tipo de explosões; nada que um suco e um salgado não resolva e voltamos ao fascínio do neon e ao flerte do “oi, eu estou aqui...” e mergulhamos de cabeça no consumismo que nos consome.
Eu só queria
vestir a
fantasia da alegria...
Durante os 365
dias do ano,
no bloco:
"Direitos de todos"
Acabando de vez...
com os blocos
" Direito de alguns"
Assim,
eu poderia retirar
a minha máscara
de palhaça.
De dor.
De sofrimento...
E principalmente,
a minha máscara
das lágrimas!
Eu bem, queria!
O que é
o carnaval...
senão uma
frustração escondida,
por trás de uma
fantasia da alegria?
Na quarta-feira de cinzas...
todos se
vestem de depressão!
Contas para pagar...
Gasolina no topo...
Cheques sem fundo...
Corrupções.
Gestações.
Medo do real...
Queriam viver
365 dias de folia?
Carnaval.
Fantasia.
Mas a realidade
convida para viver...
Viver o real.
Jornal nacional.
Pena de morte.
Assaltos.
Política.
Política...
Já tiraram a máscara?
Não sei...
Acho que o
carnaval continua...
E o bloco do Fora Dilma...
Dia 15 de Março, sai à rua...
Quem vai brincar
nesse carnaval real?
O povo está dormindo.
Bêbados...
Alguns nas esquinas.
Mas que o bloco sai ...sai!
Vamos ver quem vai!!
Se aqui tiver...
Eu vou!
Alguns nasceram para sonhar e ajudar nos sonhos alheios...
Foram gerados pela fantasia e para despertá-la naqueles que não enxergam a beleza...
Não sentem os detalhes nem o porquê de muitas coisas...
Que são embalados por angústias indefinidas com faces da alma cinzentas e obstinados em suas coisas finitas... Existem pessoas que vão da vida à vida sem grandes abalos em função de outros...
Travando possibilidades e sonhos...
Pelo atalho da esperança, eu posso escolher onde estar e fazer de mim o que eu quero ser..."
Não quero mas uma historia de livro que tem o final feliz .
Pois sei que e só fantasia . Quero a realidade pois nela a fantasia mim trais você .
Não quero um final feliz mas sim dias felizes .
O que posso oferecer a ti e meu carinho meu amor e minha sinceridade .
O amor e complicado mesmo que não tenha tanta coisa a fala mas eu quero dizer que ti amor .
Justo foi Romeu que acabou morrendo de amor por Julieta .
Assim serei eu um eterno Romeu e tu minha eterna Julieta .
O CARNAVAL
Assisto a pobre alma pelo relampejar da fantasia, tentativa frustada de preencher o vácuo individual.
Assisto o pobre habitantante da região em gigantesca agitação, refúgio interior do imenso conflito.
Assisto ainda muitas almas a se consumir pela a acanhada alegria surperficial, mas era de se esperar.
O indivíduo é imensamente simples ao tentar se descobrir em penachos e paetês, intensa demonstração de desgastado coração.
São os momentos temporais que fazem o momento afortunado, ou apenas originam a traiçoeira ilusão de alucinado prazer.
Existem os que se libertam ao amanhacer sem nada temer, mesmo sem esquecer a miséria de sua alma.
Necessito lembrar que existem apenas os que lamentam as suas misérias interiores a cada folia, alfinetando a falsa alegria, que as consomem a cada quarta-feira de cinzas.
Escrever é expor o meu melhor ou o meu pior...
É como tirar uma fantasia e revelar-me sendo assim, é inevitável não causar furor...
As palavras que escrevo me fazem rir, ou se releio novamente me causam-me repulsa, depois releio e emociono-me ao lembrar do momento em que as escrevi.
Isso tudo é um exercício fascinante de entrega e descobertas diárias do MEU EU onde eu protegia a sete chaves, é mostrar um lado que eu desconhecia...
As páginas estão em branco, mas a caneta e o papel estão em minhas mãos, e a inspiração dentro do meu espírito que ora correto ora inconstante é como o de todos, porém com um pouco mais de coragem de GRITAR o verdadeiro sentimento de cada momento.
Vou arrancar a fantasia afinal acabou o carnaval!!!
Que você seja sempre transparente ao abrir o que lhe vai à alma...
A retina nos mostra a fantasia e o coração nos faz enxergar a verdade...
Siga-o sempre!
Jamais se desculpe por ser autêntico, e fuja da realidade louca para uma fantasia solta quando seu EU precisar. Pois a única certeza dessa vida, é que um dia não estaremos mais aqui, então VIVA... E siga apenas o que diz seu coração. Isso é VIVER.
QUERO ACHAR
O homem que me acorde e sacode poesia,
Que tenha fantasia de nos vestir de folia e
Que faça comigo amor noite-dia, aonde for,
Que esqueça quando estiver num lençol do
Futebol, do carro, da grana, dum trabalho e
Suas lamas, total eu ando pra lá de cansada
De corpo malhado em espírito nada maleável,
De maduro tão imaturo se achando malandro,
De burro metido a pilantra que me subestima
Como anta, já que é incapaz de mostrar a sua
Competência em me prender por inteligência e
Essência, enfim quero, espero, mas jamais me
Desespero para encontrar este homem de tão
Diferente sobrenome, mas que igual vou amar
Admirar com orgulho e prazer quando pra casa
Voltar, pois irá me valorizar e ter meu amor até
Agora tão impossível e inatingível de alcançar, já
Que ignorante, burro, covarde e insensível eu não
Toparia nem supor que mereceria ter como amor!
Guria da Poesia Gaúcha
Fazer um busca em sua cabeça
Reencontrar o seu passado
Buscar e fazer fantasia incrivéis
Lembranças de sua infancia
Em abundancia do seu conhecimento
Procurar achar os seus desejos
Colocar em pratica os sonhos
Viver e ser feliz a cada momento
Nem que isso seja em sua cabeça
Não deixar suas buscas invão.
Amizade
O real não precisa de fantasia
É a fantasia em si, sem gritar a ninguém
E sei que não precisa dizer...
Foi recitado nas poesias que tocam,
Na música que dita o que o coração grita,
Na paisagem que paira o olhar aflito...
Repito pelo mero gosto de dizer,
Que calam as palavras na presença
Das metades que se abraçam...
Quando encontram um punhado de confete
É festa pra todo lado...
No corfoto de um pedaço de alegria
Deixado por ironia,
Na alma de outro alguém
Sonho, realidade e fantasia
Um dia sonhei, tive a coragem pra tal
Viajei por mundos de sonhos.
Sonhos e encantos.
E em cada canto te encontro.
Numa realidade divina, em cada esquina.
Me encontrei e me perdi
Me achei, te encontrei
Em menino me tornei
Em mulher se tornou.
Vivendo em fantasias, procurei.
Segui, tentei e chorei.
Lutei, sobrevivi.
Neste misto de anjo e sedução.
Achei você.
Perguntei.
Será sonho ou realidade?
Você me diz:
Verdade.
Hoje posso sonhar o real,
Fantasiando um futuro colorido
De pura magia.
Como no dia em que sonhei.
Hoje este é meu mundo.
Hoje vives em mim
E eu em você.
Neste misto de Sonho, realidade e fantasia.
O coração já não suporta mais
Essa fantasia lírica
Me arrancando os impulsos das entranhas
E me jogando na vida
Esfacelando-me a certeza colorida
Lançando-me numa realidade crua
Da qual me dispo dos encantos
Das puras suposições minhas
Caio patinando a esmo
Por não encontrar fantasias
Da maneira que sinto
Neste mundo hostil
Preciso me reinventar
Buscando o que aqui não vim procurar
Meu mundo não é daqui
Não posso reinventá-lo
Então vou reinventar a mim...
FLOR PARA FLOR
Entre a realidade e a fantasia prefiro a fantasia
De preferência com muita purpurina
Com todo o clamor de lá vaiei rose
A realidade esta não foge nunca
Ela nos persegue a fantasia não
Nós a criamos o nosso bel prazer
Nós a temos quando queremos
A fantasia doce fantasia
Nela podemos colocar todos os brilhos
Todas as estrelas, todas as flores.
Todos os amores todos os cheiros
Prefiro à fantasia a realidade
Uma doce fantasia chamada felicidade
Sandra mello-flor
Nostalgia
Quando era criança, vivia de fantasia!...
O reino cheios de fada, que só encantava
Junto da criançada fazia coro e cantava
Como era bom, viver com essa alegria!
Escrevia-mos com as mentes fantasiosas,
Para os outros entrarem perfeitos em cena.
O Palco parecia as vezes, uma tela de cinema,
Sempre curtia essas tardes maravilhosas.
Quando lembro, penso estar no paraíso
Tempos bons, sem lembrar do castigo.
Éramos tão felizes e totalmente sem juízo,
Lembrar esse tempo, só trás alegria
Que se mantém acesa e ainda comigo
Na nossa mente, toda essa nostalgia.
Vista a fantasia
Passou o ano e é hora de brincar
Carnaval na porta, na janela e no ar.
Palhaços se vestem como se nunca tivessem sido,
Mulheres que dançaram o ano todo,
Sem perceber, se fantasiam em bailarinas.
É hora de brincar apenas com ritmos e cantos repetidos,
Serpentinas rasgam os céus e enforcam tristezas, mágoas e saudades.
Confetes colorem os copos já cheios, logo tragados sem recatos.
Olhares se confundem, beijos são trocados, outros só tocados.
Agora bem juntos já não sabem nem brincar.
Corpos vestidos de pele humana é fantasia barata.
E na sua simplicidade faz mais sucesso que penas de pavão,
Em desfiles, nos concursos, clubes e nas camas.
Entre na brincadeira porque depois tudo vira cinza mesmo.
Retira essa tua máscara de ano inteiro e desfile a fantasia que você é.
Jaak Bosmans 21 -02-09
Muitos segundos se passaram desde que os mestres, os grandes pensadores desafiaram
a fantasia e seus costureiros. Hoje em dia, tal desafio parece impossível...
Vive escondido, vive para se esconder, em seus últimos momentos será confidenciado,
será confiado a pura realidade que se passa aos 10 anos.
ALICE (By Jeff Cruz)
Conheci Alice
Vou com Alice
Não volto com Alice
Na fantasia me jogo com Alice
Iludir-se por amor não é tolice
Aprendi nos tempos de meninice
É bom ter um amor que me enfeitice
Vou correr, pular e cair na sandice
Se te amar é uma ilusão, uma ceguice…
Prefiro ainda ser a própria ALICE!
Eu queria
-ai como eu queria
eu queria sorrir ao teu lado
-eu já na fantasia sorrio
mais teus dentes não são claros como gostaria
-mas meus olhos o são
no entanto não podes me ter
-porque?
Porque nada é tão simples como ser
-desvenda tua alma...
mais desvendada que já sou?
-Conta-me de teus mistérios...
não há mistérios em mim, minha vida é um eterno sim
-teu sim... pra mim é não
então, porque me perguntas?
Queres saber de minha paixão?
Escraviza minha alma
escraviza meu eu
mas...
não me digas nada
sem mas...
sem mas...
sem porques...
-aprisiona-se ... me
POETA SOU
Poeta sou, no claustro da tortura.
Sonho e fantasia,
Fazem parte dos meus dias.
Universo impregnado de doçura e loucura,
Na explícita sentença das dores, dos amores,
Da profundidade de ser e existir,
Do âmago da paixão desvairada,
Da realidade de pessoas
As quais, jamais serão nada.
Devaneio implícito que corre nas veias
Que é o respirar, mesmo sem o desejar
Uma busca delirante da próxima loucura
Condição plena...Missão!
Uma dura pena, que esvai-se através da razão!
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