Texto sobre eu Amo meu Irmao

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MEU FORMIDÁVEL LADRAR:

Este formidável silêncio noturno
Muito me apraz.
Quando estou dormindo para o nada...
Quando nada sinto que sou
Enquanto vivo...
O sossego da noite que orvalha Minh ‘alma,
Acentua-se no silêncio das coisas que se acalma
O que mais se acentua me atordoa,
O silêncio que murmura aos meus ouvidos,
Coisas que não há no escuro da madrugada.
Ah, não me é formidável ou apraz-me,
O esparso ladrar de cães de guarda noturno
Por fazer quebrar-se o noturno murmúrio do nada (...).
Como eu queria ladrar à noite!
Para não ser fiel aos que ladram sociedade a fio.
Contudo me é formidável o estrepe essencial,
De ser consciente.

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POR QUÊ?
(Nicola Vital)


É ínfima minha morada!
Ainda assim, bem maior
Que o meu pouco ser...
Às vezes, me procuro
E não acho...
Minha razão de ser
Penso, reflito, relaxo!
Na busca de meu palhaço
A minimizar meu sofrer.
Persigo não encontro, basto!
Recolho-me ao cansaço
Dessa vida de embaraços,
Onde sempre se fez castro
Felicidade a meu ser.
24Ago2015

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MEU PARCO SER:
(Nicola Vital)


Ontem à tardinha...
Em meio àquelas crianças
Que gracejavam com bolas de espuma
Sem roupas, medos, e sem tino.
Sob a chuva oblíqua e fria.
Meu indolente ser...
Que outrora, assim fora feliz,
Fenece a cada instante na busca vã
Da criança que possui meus sonhos
E devaneios...
Qual meu bardo coração
No afã de concluir
Meu parco ser.
19.08.2015.

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MEU FINITO SER:
(Nicola Vital)


É bela e serena a noite exterior!...
A luz do luar, as estrelas, e o ar.
Iluminando montes, os prados, e seus lagos,
Refletindo rio ao mar.
Irrequieta e turva é a noite do meu ser.
Aqueles que foram sonhos,
Perderam-se sem ter (...).
Meu universo sem prado!
Esse fardo de me ser.
Tudo enfim, é nada!
Assim, é esse viver.
O sol, que em tempo brilha,
Até a noite nascer
A noite que não orvalha
Quando o sol pra si romper.
Se finda o ser finito,
Findando-se pra si o ter...
14.08.2015

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METAFISICA HUMANA:
(Nicola Vital)
Meu coração bate!
Porque bate às ondas do mar,
Minha liberdade é transparente
E confluente.
Mas às vezes, é preciso sofrer
Para ser natural,
Em outras, é preciso fingir
Para ser real.
Todo dia, toda hora, a todo instante,
Deixamos cair cada máscara! ...
E o sonho de ser feliz
Flui, quão nossos intrínsecos
Personagens cotidianos,
Esta é a metafisica humana!

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SONHO AZUL:

Meus olhos te veem
Como o sol a brilhar.
Meu coração te absorve
Como o pulsar do sangue...
Meus ouvidos te ouvem
Como a praia escuta o mar.
Meu olfato te sente
Como a abelha poliniza o ar.
Minhas mãos? Ah, minhas mãos!
Te afagam como o vento ao mar.
E tua pele a transluzir
Me reluz teu âmago.
No meu sonho azul
De te amar.

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MITO, CIÊNCIA OU METAFÍSICA?!

Não sei se me alenta.
O mito, a ciência ou metafísica!
Meu coração em agruras
Minha “razão” em profundo silêncio
Grita incessantemente à resposta do ser...
Confunde-me a razão!
Bolina-me a prenoção!
A inércia do amor fantasia as paixões
E a prolatada existência da razão, sabedoria ou ser...
Materializa-se em uma real utopia.
E nesse emaranhado de ilações e meros devaneios
Morro a cada dia
Neste vazio de respostas e contradições que nem a ciência positivista
Explica-nos... Enfim nada temos ou sabemos
Meras substâncias à fertilização do terreno
Em recompensa ao pouco ou nada que somos.

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REI TORTO:

Enclausura-se
Meu ancho coração libertário
Aos tiranos ditames
De um rei secundário
Sobre a égide
Dessa plebe ordenada
Refletida sobre a média
Ordinária...
Oh! Minha doce Pátria
Não gentil...
Não, não indultes
Teu passado tão sombrio
Sobre as margens
Flácidas
De um Ipiranga
Vil.
Nicola Vital 13Fev2017.

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⁠PELADAS DE RUA:
Quando menino a bola era meu fraco:
Bastava saber que no campo do barreiro de ZÉ JOAQUIM havia uma. Que ali estava eu, moleque franzino de cabelos claros cortados em franja, motivo pelo qual a molecada me chamava de “Zico”, apenas pela aparência física, pois mesmo tendo certa intimidade com a “Gorduchinha” nem de longe lembrava o Galinho.
Porém, me recordo com muita nostalgia do primeiro time formadinho com uniforme e tudo. Mas, claro, não tinha nada a ver com a realidade tupiniquim.
O padrão era do Internacional, clube lá do sul.
Ora! Ninguém queria saber se era do Sul, Norte ou outra região. O que bastava era estar uniformizado e se exibir no campo defronte ao estádio JOSÉ RAMALHO DA COSTA, pointer dos times de peladas de rua à época. Por quê? “Por que ali era onde os jogadores profissionais e técnicos do América Futebol Clube passavam para os treinos e todos os moleques alimentavam a esperança de um dia jogar no América. Carinhosamente chamado de” MEQUUINHA”.
Como em todo grupo existem as figuras pitorescas aquele não podia ser exceção. Logo aparece o “Beque Central” do time, apelidado de “BUBAÇO”. Era uma figura esguia, meio corcunda e olhos quase que saltando de órbita.
Buba como carinhosamente o chamávamos, sujeito não muito adepto da higiene, tinha o mal habito de conservar as unhas dos pés sem apara-las.
Também lembro com muita nitidez que todos jogavam descalços porque a grande maioria dos meninos eram filhos de pais pobres e não podiam comprar o Kichute. Pois era privilegio dos mais abastados filhinhos d papai.
Nunca me saiu da lembrança, um fato no mínimo hilário, que até hoje quando lembro me passa um VT daquela cena inusitada: Era a final de um torneio, e nós decidíamos com o Botafogo de Ciço de Miguel Eustáquio. Que por sinal era o melhor entre os demais times.
A partida estava com o placar em 0 X 0 e já no finalzinho do jogo quando Bubáço (jogador), recebe uma bola cruzada sobre o zagueiro adversário, dribla-o” Quipa” e chuta com bastante força a bola que era de plástico, a saudosa Canarinho, o xodó da gurizada nos anos de 1970. Parece mentira, as unhas salientes do atleta corta a pelota e o gol é abortado.
Desolado e visivelmente indignado. Entra em cena JUVENAL, dono da bola e do fracassado time. Percorre todo o campo como se numa volta olímpica com um único intuito, agredir o pobre Buba que além de cortar sua bola, frustrou o resultado daquela partida.
O cartola ao alcançar seu jogador, impiedosamente o agride físico e verbalmente. Além de suspendê-lo da equipe até que compre uma nova bola e apare suas malfeitoras unhas.
Ainda meio assustado estava ali estático.
Eu, e os demais colegas do clube. Sem esboçar nenhuma reação em defesa do principal personagem daquele espetáculo que hoje juntamente com seu “algoz” encontra-se em outra dimensão.
Tudo isso para fazer jus ao que digo ao encetar o texto:
(A bola era definitivamente o meu fraco). Diferentemente do que representava meu ídolo Arthur Antunes Coimbra (Zico).
Nicola Vital

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⁠A TOLICE DA VELHICE:

Dizem os mais bobos meu filho, que a velhice
É uma riqueza real. Ora (direi), se assim o fosse!
Pois que não querem os tais, envelhecer é fato.
E buscam com afinco regar dia dia a "plebeia jovialidade"
A velhice, meu filho, é uma grandíssima tolice!
Está sim, nos serve de impercilhos... Se eu assim pudesse
Não ouviria dos mais moços a fantasia de querer crescer...
Não vês?
Eu não queria tê-la ao me olhar ao espelho!
Não percebes, filho meu, que deveria eu castra-la
Quando embaça-me os olhos a não ver tua cútis?
Diminuindo-me o som de tua voz
E deixando o som das canções parecer fraco
Não entendes dileto filho, Depois de velhos
Tornamo-nos invisíveis ante o olha da juventude?
Em sua hipocrisia de amar a terceira idade.
Destarte, veja, porém meu filho!
Tudo isso me faz lembrar-te. Aproveita em tempo tua mocidade.
Após, são tempos nebulosos e sombrios.
Aonde os mais fortes dos homens se curvam
Diante da velhice a segregar suas forças.

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⁠MEU BEM QUERER:

Minha linda flor!
Minha aurora clarividente
Musa, mulher inspiradora
Deixai, teus olhos ilumine
O meu céu!
Que teu cheiro irradie meu
Deserto!
E o sonho não nos seja
Surreal!
Te vi em meus sonhos...
Clara como o dia, o sol
Bela qual beleza das flores
Silvestre
Em sua realeza divinal
O reluzir de tua pele
Me deixa enxergar o plasma
A correr em tuas veias!
Seus belos pomos quão
Brancos cravos dos prados
Em teu corpo perenal de amor
Me faz sonhar tão real
Quanto o desabrochar da primavera
Ao alvorecer nas manhãs
De setembro.

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⁠O VENTO DO TEMPO:
Havia ao fundo do meu quintal
Um lago de águas brandas e cintilantes
Aonde nos meus sonhos de infante
Sob as plumas das aves de cristal
Erguiam-se meus castelos de ilusões
Que hoje são choupanas sem alento
Fazendo-me viajar de volta ao tempo
E ninar com mamãe suas canções.
Hoje, o palor de suas águas me ofusca
Tuas plumas ao infinito se perfaz
Seu cristal a beleza lhe refuta
Contudo, meu coração ao seu ausculta
E o meu sonho de rever-lhe se refaz
Ao lembrar-te em meus primeiros madrigais.

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⁠AVE AGOURENTA:
Meia-Noite à hora em meu quarto insone!
Debruçado à lauda deste soneto espectro
Agourentas aves ao meu sonhar consome
Seria, o silêncio astuto de minha razão, é certo?

Por quê a mim tormento ínfima criatura horrenda?
Sob um fito olhar de sarcástico deboche
Numa afirmativa: Sou no íntimo vossa reprimenda!
Em um siso sentimento a aurora suplico à toda sorte.

Olho ao cume, vejo como homem criatura intolerante!
Seu olhar esbugalhado penetra meu quimérico sonho
Como, simples aspirante, subornar tua consciência errante?

Em um ímpeto de autodefesa brado à criatura insana
Retraia-se, por favor, ilusória criatura! ...Não vês! esta tua intolerância à humanidade emana.

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⁠UTOPIA:
Aqui sozinho no silencio do quarto
A luz do espelho reflete o tempo em meu rosto desnudo
Sem brilho...
A felicidade reflete no brilho da ribalta
Será?
Que o brilho da mascara me faz feliz
Será?
Ou seria minha utopia na grande arena da vida
Como paglia a queimar
Onde todos riem do brilho no rosto
Do tramp a chorar.

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⁠NINGUÉM DE MIM SABERÁ
Ninguém me ver...
Ninguém me sabe!
Meu coração um perfeito
- Pretérito...
Nada do que fui tornará
Nada do que sou sobreviverá!
E minha alma em algures
- Preterida está.
Só a morte me resta como única
Essa pantera, conclusão me fará.
Ninguém me ver
Ninguém de mim saberá.

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NINGUÉM É SENHOR DE NINGUÉM
Viver à altura do meu mister
No limiar de minha vida
Essa é a nossa maior premissa.
- A alma!
Axioma ou pura quimérica?
É certo que a lua brilha e mira-se nos lagos
Por está nas alturas...
E a doença física é a cura da alma.
Aquilo que mais me pertence
- Permite e perdoa
Somos apenas um amontoado de erros!
Ninguém é senhor de ninguém.

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MINHA ESPERANÇA:
Oh, Banabuiê do meu encanto!
Tuas águas tênues, teus ipês sombrios, quanta saudade eu sinto!
Tua ingenuidade de menina moça, teu talento,
Saudades de ti pequenina eu tenho
De tuas ruas In-natura e pouco movimento.
De teu comércio ainda sem muito alento.
Ah, Banabuiê de seu primeiro intento!
Queria eu a ti voltar ao tempo,
E rever meu quintal às margens de quem te fizera Esperança
Aonde ainda eu criança
Brinquei com meus barquinhos de gazeta margem à margem
Então como Esperança.
Que rompe-me a maturação e faz migrar meus sonhos pueris
De crescer não ser criança
Se eu pudesse neste instante, verter minha ilusão adulta
Da inveja, da cobiça e do semblante
Dormiria eternamente
Para não emergir aos meus sonhos de infante
Tampouco sentir o odor nauseabundo de quem a ti.
Fez surgir o progresso itinerante.

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⁠⁠
Série Minicontos

CAFÉ SOCIOLÓGICO
À medida que serena a noite, aumenta meu interesse pela cena.
O lugar expressa luxo, frequentado aos fins de semana. Eles se arvoram celebres. Sempre ali reunidos. Celebrando das mais importantes à mais fútil.
O ar rarefeito que sopra de fora para dentro do ambiente surge com pai e filho que sempre àquela hora naquele café, pedem pizza, saem sem ser vistos e não comem.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠ENTRE AS MOSCAS
Toda vez que o telefone toca meu coração dispara como cancioneiro errante.
Testando o cheiro hediondo da gasolina.
Antes do sorriso, da flor e do “amor”.
Existe o morro, a fome e pessoas pobres.
E o sonho de ser feliz que permeia-se no gemido calado do filho mal nascido da madona que nutre os filhos de uma realidade perenal fundada na tônica que embala o discurso formal.
Não devemos romantizar essa realidade que sangra!
Meu Brasil...
De onde veio meus destinos.
Tantas almas espichadas no curtume sob o negacionismo estrutural.
Funde minha cuca...
Essa noite eu deixei uma luz acessa todo o tempo.
E sob seus poucos lumes, me transportei a um passado presente.
A morte não é cessação da vida!
abraçar, beijar, amar, sorrir, chorar, sonhar. Por que guardar isso?
Eram poucos os fios prateados do vovô.
Seus parcos sonhos divergentes aos da criança que queria ser grande.
Mas ele nunca contou nem me deixou saber que a vida depois de crescido
Rala o peito.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠⁠VIDA
Meu ciclo é próximo.
Tenho vivido o suficiente para compreender que tenho
Menos tempo de vida que o que já vivi.
Quando partir
Não me busquem em uma ínfima lápide.
Tampouco na frieza mármorea sepulcral.
Estarão entre vós meus filhos e netos.
E os meus poucos predicados.
Bons ou ruins.
Àqueles bons faça -se minha lembrança
Aos outros, perdem-nos
Assim estarei incólume ao peso da vida.

Inserida por NICOLAVITAL

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