Texto sobre Espera
Amar.
O que é o amor?
Amar não é só afeto.
Amar não é se envolver com uma pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos.
Amar é bom, mas nem sempre será mil maravilhas.
No amor, tem fases e processos.
Tem a fase da paixão, onde tudo é perfeito, sentir aquele amor, estar perto da pessoa, sentir a pessoa.
Mas, assim como existe essa fase da paixão, existe a fase das dificuldades.
O amor tem 5 fases, vou falar sobre elas...
Primeira fase: É a fase da paixão, onde tudo é perfeito, onde tudo é mil maravilhas.
Segunda fase: Onde você já começa a descobrir mais sobre o seu parceiro, onde você entende que existem diferenças.
Terceira fase: É nessa fase que a maioria dos casais termina, é a fase das brigas, a fase que mostra realmente o amor.
Quarta fase: Nessa fase, vocês já passaram pelas brigas, vocês perceberam que realmente vão existir diferenças, brigas, ciúmes, etc. Mas vocês estão dispostos a passar por tudo isso juntos e estão dispostos a lutar pelo relacionamento de vocês.
Quinta fase: Essa é a melhor fase, é a fase em que vocês estarão vivendo coisas maravilhosas, já passaram por todas as outras fases juntos e o relacionamento de vocês está uma maravilha. Lógico, vai haver brigas, mas não tão pesadas igual à terceira fase, vocês estão dispostos a conversar e resolver as brigas com maturidade.
Amar é isso, é compreender o seu parceiro(a) e entender que vai haver diferenças, mas também vai haver amor e reciprocidade.
Vocês dois têm que estar dispostos a lutar pelo relacionamento de vocês.
Só uma última coisa... Amar é uma maravilha!
Versão da música “California Blue” CB.
Composição – Roy Orbison, Jeff Lynne e Tom Petty.
Interpretação – Roy Orbison
CB
Vivendo um dia de cada vez, sem ver o sol brilhar,
Tentando viver cada dia; fico esperando apenas que o tempo passe.
A noite ouço a chuva cair impiedosa.
Vivo tudo isso por estar longe de você, CB.
Sinto estar sozinho em meus sonhos,
Apesar de saber que seus olhos me observam.
Fora isso, sonhar, nada mais posso fazer.
Peço todo dia, que enquanto eu sobreviver,
Consiga também guardar o que sinto por você, CB.
Haverá um dia ensolarado, também uma noite estrelada,
Que estarei ao seu lado.
Eu sei como e sei onde,
Só não sei quando, CB.
Enquanto isso, passo os dias com você em minha mente,
Pensando nas coisas que deixei escorregarem pelos dedos das mãos.
Tem sido assim há muito tempo,
Fazendo tudo para superar esse arrependimento.
Todos os dias, CB.
Nos meus sonhos, continuo andando sozinho,
Mas sempre lembrando de você.
Mas só o que posso fazer é esperar,
Esperar que eu esteja certo em guardar tudo que sinto por você, CB.
Sei que em um dia de sol, ou em uma noite estrelada,
Nós estaremos juntos, como nunca estivemos antes.
Sabemos como, e até onde,
Só não sabemos ainda quando, CB.
Envio de Cartas
Tempo bom de espera por letras unidas e manuscritas que formavam um texto.
Funcionava quase como um ritual: escolhíamos o papel, cor da tinta em contraste ao mesmo, envelope encorpado, capricho na caligrafia, endereço, selo e foi!
Restava-nos contar os dias na espera pela resposta.
Hoje temos o e-mail, trapaceiro e frio.
A praticidade nos roubou o lirismo
Quando eu estudava esperava que a aula acabasse
Quando comecei a trabalhar aguardava o termino da semana
Quando ele aconteceu esperei pelo final do ano.
E foi nessa sequência...
Esperei que tudo acabasse
A aula
A semana
O ano
E quando tudo finalmente acabou...
Eu comecei a esperar que a minha vida acabasse também.
Espera vivendo
Espera que a poesia não morreu
Estar curando as feridas do amor que lhe esqueceu.
Espera o amor criou raiz
Mas quando um lado desiste sempre deixa cicatriz.
Espera quem ama a mão não solta
Só não pode ficar estático enquanto o mundo dá muita volta.
Espera o tempo que for preciso
Só não deixe a distância lhe fazer desconhecido.
Espera, isso não lhe contradiz
a maior prova de amor é se ama e ser feliz.
Espera, só não pode ser sentado
pois enquanto um amor foge, outro vive ao seu lado.
Espera, o amor está acontecendo
se seu bem vive com outro, você vai esperar vivendo.
@amor_in_versus
Muitas vezes aliada a fé, a esperança tem como fama ser a ultima a morrer, aquilo no qual nos agarramos até o fim, no desejo de dias melhores ou da permanência de dias bons. Para ter esperança é preciso mais do que crer, é preciso também saber os limites dos seus planos, a grandiosidade de seus sonhos, para saber o que é possível fazer a respeito disso – e é aí – nesse momento que entra a força de vontade, sem ela a esperança seria fraca, quase inexistente, a força de vontade é a capacidade que nós temos de superar as maiores dificuldades de nossas vidas mesmo quando ninguém mais acredita na gente, mas você acredita!
Acreditar que é possível, mesmo estando sozinho pode não dar em nada no final, mas quando se acredita, e consegue o que tanto almejava e surpreende não fulano ou sicrano, mas a si mesmo, é possível ver que nada é impossível, e que você é capaz de fazer coisas que você nem mesmo imaginaria que fosse capaz de fazer.
Uma vez, escrevi sobre paciência e mostrei a um amigo meu, poeta, músico e compositor potiguar Mirabô Dantas, e quando ele terminou de ler ele me disse as seguintes palavras: “ – Mario, A paciência é como a espera. No I Ching a espera está definida assim: Observe as coisas sem ilusões e ansiedade. Não se desespere, apenas espere com serenidade. O perigo se encontra na precipitação e no medo. Aguarde uma época oportuna. Calma.” Isto, me faz lembrar que a esperança não pode caminhar no desespero, ela precisa ter calma, pisar em chão firme e caminhar a passos lentos ao invés de correr.
Dizer que a esperança é a ultima que morre, é a mais pura verdade, porém, se você tiver pressa no que almeja não acreditar que seja possível, não ter força de vontade, nem fé, nem paciência, você pode ainda assim conseguir o que quer, mas será muito mais difícil. Portanto, é preciso acreditar em si mesmo, e se tiver fé em Deus, (como eu tenho) não colocar tudo nas mãos dele, O que sonhamos será realizado no momento que for devido, e a tentativa nunca é inútil, pois nela, aprendemos mais do que quando conquistamos, e conquistar o que se quer é uma das melhores coisas que um ser humano pode sentir na vida.
A virtude de esperar é não pensar no tempo,
É deixar que o sol se ponha e nasça,
Sem pedir que a noite acabe ou que o dia se prolongue.
A paciência é a simplicidade de quem vive,
De quem sente a terra debaixo dos pés,
E sabe que a árvore cresce sem que ninguém olhe para ela.
O segredo é não apressar os rios,
Que correm como devem,
Nem olhar o relógio como se ele fosse o dono da vida.
A serenidade vem de não querer além do que há,
De aceitar que o vento passa,
E que a folha, ao cair, encontra o chão no tempo certo.
A paciência não é espera imposta,
É estar em harmonia com o que é.
O mundo segue o seu rumo,
E nós seguimos com ele,
Simples, como quem sabe
Que tudo chega quando tem de chegar.
A Deusa (In)Justiça
Ela não vê,
mas espreita,
no seu decote repousa o vil metal
e a túnica, branca como a mentira,
negra como o silêncio que pesa na balança.
O tempo, nos tribunais,
gasta-se em voltas lentas,
como quem espera o mar secar.
O réu, cheio de poder e ouro,
ri-se no escuro,
onde os seus passos não fazem eco.
Os outros, pobres diabos,
arrastam-se pelas pedras da espera,
respirando poeira e esperança gasta.
Aqui, ninguém paga a fatura,
resta esperar pela justiça divina.
Enquanto isso, os dias morrem nas esquinas,
os relógios marcam horas que ninguém conta,
e o pó cobre a última palavra,
esquecida nos corredores frios.
Nas sombras, a balança inclina-se de novo,
pressionada por mãos invisíveis,
e tudo se repete,
enquanto o riso do réu ecoa além das paredes.
Uma despedida difícil
É amar e ver que não pode ser.
Como a árvore que não cresce
No solo que não a nutre.
Ficar seria esperar pelo impossível,
Tolerar a ferida que não sara,
Aceitar o pouco, perder-se
Na tentativa de não perder o outro.
A natureza não espera,
Não hesita, não sofre.
O rio corre sempre para o mar,
Mesmo que deixe a montanha para trás.
Sabemos que deixar ir dói,
Mas é o caminho para a cura.
Às vezes, partir é amar,
Não por falta de amor ao outro,
Mas por amor a nós mesmos.
Com a simplicidade do vento
Que sopra sem mágoa,
Partimos, porque tudo é como deve ser,
E no amor-próprio encontramos a paz.
Menina confusa, eu espero por ti,
A você, eu não sou capaz de mentir.
Tem meu coração, não posso omitir,
Quem é você? É o que eu vou descobrir.
Irreal é o tempo com você ao lado,
Próximo a você, não me sinto abalado.
Se o amor é que me causa queimadura,
Incendeio por você, que é tão pura.
Não tenha medo, vou me aproximar,
Eu não tenho medo de me queimar.
Mas me afastarei, se assim desejar,
É você quem eu devo respeitar.
É tão complexa mas também tão bela,
Se eu insistir, você me daria trela?
Sou insistente, mas também desistente,
Até quando irá me deixar carente?
⏳ “Enquanto Nada Acontece”
Enquanto nada acontece,
meus olhos buscam respostas nas nuvens,
meus joelhos já conhecem o chão,
e meu coração… vive entre o cansaço e a esperança.
Eu oro,
choro,
confesso…
e espero.
Vejo amigas se casando,
outros vivendo histórias de amor,
e eu aqui… sozinha,
tentando entender o que falta em mim.
Mas Deus me diz:
"Nada falta. Você só está sendo guardada."
Porque enquanto eu me sentia esquecida,
Ele estava escrevendo meu capítulo com detalhes.
Enquanto eu achava que ninguém me queria,
Ele estava separando alguém que vai me ver com os olhos dEle.
E enquanto tudo parece parado,
o céu está trabalhando.
A promessa não foi cancelada.
Só está sendo lapidada.
E eu, que achava que era castigo,
descubro:
é cuidado. É preparo. É amor.
Porque o tempo dEle não atrasa,
não falha,
e nunca é pela metade.
E quando chegar…
Vai ser paz,
vai ser leve,
vai ser dEle.
E eu vou entender porque a espera doeu tanto:
Pra ensinar que a minha vida
não é sobre ser escolhida por alguém,
mas sobre viver como quem já foi escolhida
pelo Dono de tudo.
Tempo de menos (Quaresma)
É tempo de menos.
Menos palavras,
menos pressa,
menos querer o mundo nos bolsos.
As árvores estão mais nuas,
os ventos, mais francos,
e os silêncios,
com cheiro de pão amanhecido.
Uma pedra repousa no canto da alma,
e a gente aprende — devagar —
a não pedir tanto,
a ouvir mais.
Talvez seja só isso:
um tempo em que se aprende
que perder também é uma forma
de se encontrar.
Parada de trem
Eu espero um trem
Não sei que hora ele passa
Desse trem, eu sou refém
Sinto que estou esperando uma farsa
Porém, eu quero prosseguir
Quero, no meu destino chegar, conseguir
Mesmo que todos me digam que não
Até mesmo o maquinista diz que não há salvação
Todavia, ainda o espero, sentada, ansiosamente
Ali fico, horas, dias, meses...
Ainda que me sinta desencorajada, ignoro minha mente
Penso, reflito muito, penso em mil hipóteses
Ainda sim, teimo em não ver a razão
Afinal, que coisa mais desnecessária
Preciso apenas seguir meu coração
É apenas uma incerteza temporária
Após muitos meses, vejo o trem no horizonte
O vejo a alta velocidade, pelo monte
Me emociono tanto, que escorrego e caio no trilho
Eu perco completamente meu brilho
O trem, corre em minha direção
A maquinista nem tenta frear
Embriagada, ela fala: "Acho que não"
Ela diz, antes de me atropelar
ESPERA
Quando o amor se depara
Com um pedido de espera
Ele suspira
E se evapora
Numa aura pura;
E se incorpora
No que aspira
E para a espera
Então se prepara.
E na espera incessante,
Triste o amor se ressente;
Pelo acinte,
Pelo afronte,
Qual transeunte
Que numa ponte
Atende ao pedinte,
Porém presente
À sua frente, um assaltante!
Quieto como chegara,
Suave como regera,
Ele se gira
Parte agora
Sem amargura.
E se avigora
Pois lhe insurgira
Que a espera que elegera
Por qual vergara, enfim, agora, subjugara!
Na espera, o tempo se alonga
E cada minuto parece uma eternidade
A ansiedade cresce, a alma se prolonga
E o silêncio é quebrado pela saudade
A expectativa é um peso leve
Que vai crescendo, crescendo sem parar
Até que enfim, o momento chegue
E a espera termine, sem mais esperar
Mas a espera também é um tempo
De reflexão, de sonhos e de planos
Um tempo para pensar no que está por vir
E se preparar para os desafios que vêm por diante
A espera é um teste de paciência
Um exercício de fé e de esperança
Mas quando o momento finalmente chega
Tudo vale a pena, e a espera se torna lembrança.
Gilmar Árion
Dia 28
Quatro semanas,
Quase um mês,
Agora entendo com mulher grávida conta seu tempo,
Não vejo a hora meu amor,
Nós novamente tendo nosso momento,
Estou à te esperar,
Como no dia do primeiro olhar...
Não esqueço,
Nem um segundo sequer,
Torcendo para o relógio rodar,
Como um rodopio de bailarina,
Girando sem cessar.
Dia 30
Um mês...
Sem o convívio contigo,
Sem ouvir tua voz,
Sem poder te tocar,
A saudade é minha maior companheira,
Fiel escudeira nesse caminhar,
A fé é a certeza do que não se vê e não se pode tocar,
Eu sigo à te esperar,
Diga após dia,
Enquanto o fôlego de vida,
Puder me levar...
"Amo como quem ainda espera"
Amo,
como quem olha a estrada vazia
e jura ter visto um vulto conhecido
entre a névoa da memória.
Amo,
como quem rega uma flor seca,
com mãos trêmulas,
e fé demais pra caber no peito.
Amo,
sem calendário,
sem garantia,
como quem ainda ouve teu nome
no barulho da chuva.
Amo,
como quem fica na estação
mesmo depois do último trem,
só porque o coração disse:
“fica mais um pouco, vai que…”
Amo,
como quem não desaprendeu a sonhar
mesmo depois de acordar sozinho.
Amo como quem ainda espera.
Mesmo sabendo que talvez…
tu já nem venha mais.
Se eu pudesse conversar com o amor,
acho que começaria perguntando:
por que você demora tanto pra chegar
e tão pouco pra ir embora?
Perguntaria se ele sabe o que causa
quando vem pela metade,
quando acende em um
e apaga no outro.
Se eu pudesse conversar com o amor,
diria que já acreditei demais,
que já me entreguei sem rede de proteção,
e que nem sempre foi bonito.
Mas também diria que, apesar de tudo,
ainda espero por ele —
não o amor raso, apressado, cheio de promessas vazias.
Mas o que fica.
O que olha e enxerga.
O que toca e cuida.
Perguntaria se ele existe mesmo pra todos,
ou se escolhe só alguns corações pra habitar.
E se for assim,
pediria só uma coisa:
da próxima vez que vier,
que venha inteiro.
E fique.
SOMÍTICO TEMPO
"Somítico TEMPO que me afaga
Tentando me embaçar
Com espancamentos em flutuosas esperas,
Cobres-me de inculpações,
Aspiras aos restos de mim
E me contornas no fito
De partir-me em sucintos pedaços.
Não outrora me batas,
Muito embora me ostentes,
Sou-te têmpora esparsa,
Adendo do teu sopro,
Estupor cálido de teus gostos,
E me afugento por querer-te frio, alagado, sem cravos,
Longínquo de minhas inspirações."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
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