Texto sobre Educação
Simples é dizer quantas sementes existem dentro de um fruto. O difícil é saber quantos frutos existem dentro de uma semente.
A educação é o meio multiplicador do conhecimento, seu fruto gera novas sementes, que geram novos frutos, que por sua vez geram novas sementes, em uma repetição infinita e exponencial do saber.
Evidente que quando ensinamos compartilhamos o que aprendemos com alguém. Por outro lado, só se pode ensinar quando há uma iniciativa para multiplicação do que foi aprendido. Nesse sentido, ensinar é ser fruto, mas também é ser semente.
Assim vamos seguindo, as vezes tentando contabilizar quantas sementes são parte desse fruto, mas com a conciência de nunca sabermos quantos frutos fazem parte dessa semente.
Deixa chorar, é bom pra o pulmão.
Eu sempre vou defender as crianças. É possível educar acolhendo. Acolher não é fazer tudo que a criança quer, mas negar também quando necessário e estar de prontidão para ensina-la a lhe dar com as frustrações.
Educar não é controlar!!! Criança corre, criança chora, criança se estressa. Ela está aprendendo...
Criança não é um adulto em miniatura. Criança é criança.
Nem você mesmo sabe o fazer com todas as suas insatisfações.
Eu sei que não é fácil pra nós que tivemos uma educação excessivamente punitiva e também por sabermos que seremos julgados.
Pra cada adulto que se incomoda quando você acolhe seu filho(a), tem uma criança ferida que não teve acolhimento na infância ou uma mãe que não conseguiu fazer igual a você.
Não desista!
Discurso de Professor e Amigo, meados dos anos 2000.
Cumprimento a todos os presentes.
Queremos convidá-los a pensar conosco questões novas e complexas, e buscar caminhos para um processo de formação capaz de permitir aos futuros professores a compreensão de que somos diferentes e, na diferença, nos constituímos sujeitos. Nossa relação com o mundo e com os outros precisa ser pensada a partir daí.
A escola que temos, ainda se pauta em um modelo que valoriza práticas ritualistas e lineares, que atualmente mostram-se insuficientes para enfrentar os desafios contemporâneos de novas questões sociais, culturais e identitárias. Importa desconstruirmos o olhar que privilegia a homogeneidade, que ignora as individualidades e silencia as histórias de vida de seus educandos.
Na contra corrente dos processos de exclusão social que marcam a falta de oportunidades escolares de crianças, jovens, adultos, indígenas, afro-brasileiros e portadores de necessidades especiais, firmamos a unidade na diferença e na diversidade. Unidade que reorienta as práticas educativas a partir de novos discursos e que propõe o acesso democrático à escola como valor universal.
Com ênfase na Formação de Professores, fazem-se necessários o debate e as ações sobre educação inclusiva, perpassados em todos os níveis pela conquista da cidadania. Mas, as vitórias da inclusão não devem restringir-se apenas no âmbito legal. A inclusão deve ser pensada como lugar onde a teoria e a prática tencionam-se, vividas como história humana para além dos campos de batalha e dos gabinetes presidenciais. A inclusão deve ser defendida em ambientes antes impensados, nos quais está o humano: nos palácios e nas sarjetas, nos quintais, entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbio, nas casas de fogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de esquina, porque só é justo continuar a viver se a nossa vida arrasta com ela as pessoas e as coisas que não tem voz.
Tendo a inclusão, como horizonte, podemos sinalizar uma prática pedagógica a partir da memória e da história dos alunos, orientação metodológica que remete ao cotidiano de segregação, desigualdade e exclusão de serviram como caldo cultural ao longo da formação social brasileira. E isso basta? Pensamos que não. necessitamos da força vital, da credibilidade de nosso aluno. Ele, mais do que ninguém, como desejante, pode ser solidário e renovar, com sua visão crítica, compromissos com a ética. A inclusão, como ampliação da cidadania e do direito, depende de nossa capacidade de conquistar a fé e a esperança que residem no "coração de estudante".
Ao ouvirmos nossos alunos, professores em formação, talvez nos surpreendamos ao descobrir que eles, seus pais e avós, são doutores em desigualdades de oportunidades, mestres em desescolarização, PHDS em analfabetismo, Livres Docentes, em exclusão. Reconhecer cada aluno como dono de sua voz e das muitas vidas severinas - para quem a escola foi a terra boa nunca cedida - talvez seja um bom caminho.
As linguagens, pelo significado das palavras e pelo sentido dos discursos, concretizam e externalizam o pensamento e permitem que o indivíduo, no campo das relações sociais, constitua-se sujeito. Dessa forma, elas confluem para a realização, no indivíduo, da consciência de si e de ser-com-o-outro, de ser membro da espécie humana, de pertencer a uma nação, expressar uma cultura, de dizer-se brasileiro.
Caros formandos, temos em frente o grande desafio de atualizar a escola como ruptura e continuidade. Ruptura com a tradição de exclusão, de silenciamento das culturas (como a indígena e a afro-brasileira); ruptura com o silenciamento de pessoas com necessidades especiais; ruptura com a exclusão de jovens e adultos cuja vida na escola foi a morte severina. Trabalhar a continuidade na escola, implica recuperar o sentido filosófico do homem como sujeito produtor de seu destino e de sentidos. Somente assim superaremos a contradições que excluem crianças, jovens, adultos, etnias, tornando nossa nossa questão-objeto cidadã, em pertencimento a todos nós.
Finalizando: Sussurrando: Cheguem mais perto, mais perto, ouçam:
"Aproveitem a vida!
Cada momento!
Temos só uma oportunidade para viver e compartilhá-la, torná-la possível aos outros, a quem realmente precisa!
Um grande abraço.
Do professor e amigo:
Maxileandro,
Dá uma impressão de que os órgãos públicos brasileiros foram criados para servir servidores e políticos, e que o povo é só um pretexto pra manter a coisa funcionando em prol deles.
Pelo menos é isso que eles deixam transparecer quando alguém precisa deles.
Tudo funciona "perfeitamente" pra eles, pros servidores públicos e políticos, mas quase nada funciona direito pro povo carente.
Parece até que é favor atender o povo.
Por mim já teriam dado um basta, definitivo, nessa coisa de estabilidade de servidor público.
Quem sabe não fique melhor assim, melhor pra vc e melhor pra mim, melhor pra tdos nós, e melhor pro Brasil também.
Os jovens e futuros cidadãos estão perdendo sua liberdade financeira e sua qualidade de vida por não entenderem as regras do jogo financeiro. Tomados pelo imediatismo e o pouco conhecimento financeiro, estão empobrecendo antes mesmo de alcançarem a maioridade.
Podemos mudar essa realidade catastrófica, educando-os, ensinando de maneira gradativa e despretensiosa; preparando-os para a vida, para que possam voar e aterrissar em segurança.
Reflexão "Família"
Família com certeza é o valor que eu mais me identifico, pois na família todos os outros valores existem e podem ser praticados.
Foi na minha família que eu fiz a experiência mais transformadora que vivi, a experiência da educação.
Foi na minha família que eu aprendi a importância de ser unido com os meus irmãos, por isso hoje consigo me colocar no lugar das pessoas e busco ajudá-las naquilo que precisam e que está ao meu alcance.
Foi na minha família que eu aprendi que o mundo é feito de gente diferente da gente, e que eu devo ser respeitoso com todos.
Foi na minha família que eu aprendi o valor dos estudos, e que para ter êxito na vida eu deveria buscar sempre estudar, mas também ser humilde e não me achar melhor do que ninguém.
Foi na minha família que eu aprendi que ser educado é ser dono de si, não deixando com que os impulsos e afetos controlem minhas decisões e atitudes.
Foi na minha família que eu aprendi que a educação está para o amor, assim como o amor está para a educação.
Família não é só formada por nossos parentes sanguíneos, mas família é todo aquele vive na mesma casa que a gente e no mundo que a gente habita, porque família somos todos nós.
Na família formada por gente unida encontramos grandes cases de sucesso comunitário e não individualizado, pois uma família unida é um berçário de estrelas em formação e uma fábrica de vitórias.
Por isso é que gente incrível faz coisas incríveis, porque só os seres humanos possuem o dom de se relacionar afetivamente, promovendo a construção de laços fortes, capazes de viverem a união necessária para construir relacionamentos incríveis e duradouros.
O amor é a maior inovação que existe, pois ele nos faz buscar, todos os dias, transformar a vida das pessoas, estejam elas próximas a nós ou não.
Quando conseguimos praticar a inovação do amor, aprendemos então que a felicidade está exatamente no êxito em praticar essa ousada inovação que é amar, para podermos ensinar que o amor é o maior propósito da vida humana.
Sejamos então donos de nós mesmos, para que com ousadia, coragem e resiliência, continuemos em busca do nosso grande sonho, que é construir uma grande família formada por gente, que vive com êxito a inovação do amor, contagiando o mundo que tem fome e sede desse amor.
FILHO
Ele... Não pediu para vir
E como luz surgiu
Num parto natural
Num esforço surreal
E hoje me faz sorrir
É a minha leal companhia
Ele me chama de Pai
E eu o chamo de meu filho
E nesse viver real - genial!
Me sinto grato e realizado...
Ser Pai é uma dádiva - um privilégio!
Ainda mais quando se ama, e também é amado!
Filhos são a herança...
De inigualável valor!
Você já deu hoje...?
Bom dia ao acordar? tem alguém para te escutar, trocar sorrisos e no silêncio das palavras, dizer tudo, segredos de alcova? Obrigado, pelo pão na chapa, o café fresquinho e o zelo de quem te ama? Um abraço, sem motivo, sem porquê, apenas por querer bem? Boa noite, um beijo apertado, um carinho safado e quem sabe sendo educado, ela ou ele, resolvam te dar! E você já deu hoje?
Somos introduzidos no sistema "educacional" (doutrinal) onde somos como esponjas que absorvermos tudo, segundo Locke, quando crianças somos uma tábua rasa- somente muito tempo depois, e algumas galáxias far far away, algumas pessoas se dão conta de que boa parte do que foi ensinado é MENTIRA e meias verdades, mas isso é uma camada pequeníssima da sociedade, a nata somente.
A maior parte irá continuar vivendo suas vidas alheios a tudo isso, são os que inconcientemente ou deliberadamente continuarão com seus espetos enfiados dentro do cérebro, como no filme que usa bem a analogia da caverna de Platão e nada irá convencê-los do que eles veem são apenas sombras na parede.
Não tente mostrar porque a realidade objetiva está distorcida dentre do seu próprio ser, sendo esse ser já totalmente desconectado consigo mesmo. Novamente: Não tente mostrar, é perigoso!
Saúde pública (e a falta de leitos) sempre foi um problema crônico em nosso país, assim como a educação, segurança e economia; especialmente em governos corruptos onde os serviços públicos essenciais (de qualidade) nunca foram prioridade.
Parte disso é culpa de grande parcela da população que trata político como celebridade, enxerga os governantes como ídolos, e se preocupa (e se ocupa) mais com carnaval e futebol do que com política. Ou quando se ocupa com política, trata como time de futebol, num fanatismo imbecil que prejudica toda a sociedade e em nada agrega ou evolui.
É óbvio que com a pandemia, estes problemas se agravariam em países como o nosso. E é totalmente desnecessário o presidente lembrar das crises na saúde dos governos anteriores, ainda mais como um tipo de justificativa de que o Brasil sempre foi assim.
Então, porque sempre foi assim, temos que nos conformar e seguir a vida normalmente? Trabalhar para pagar os impostos cada vez mais altos, quietinhos, sem exigir; e quando precisar, pedir a Deus para não morrer a míngua no corredor do hospital... É o tal do "aceita que dói menos", e se não tiver contente, vira político (pra "mamar" também) ou muda de país... Porque o país não muda!
Justamente por isso é que agora temos que fazer a nossa parte, pensando uns nos outros, porque político nenhum vai ajudar você e sua família na hora do sufoco.
Faz parte da cidadania pensar no coletivo, para não piorar o que já é ruim; e porque em uma situação como essa que estamos vivendo, a minha atitude interfere diretamente na sua vida, e assim por diante...
Quanto aos governantes (todos eles), precisam diminuir os blá blá blás e mi mi mis, e agir mais... Afinal, eles se candidataram e foram eleitos para nada mais e nada menos que isso! É a função deles, assim como a nossa é trabalhar e "se virar" para pagar os impostos dos quais eles vivem muito bem e até lucram!
"A isonomia perfeita é tratar os iguais segundo as suas ideias e atitudes. Por exemplo a violência se combate com violência, a desigualdade se enfrenta com desigualdade. Bem como, a paz se mantém com paz e o respeito se estimula com respeito. Afinal, não é possível manter a paz com a violência e estimular o respeito com a desigualdade."
Oliveira, Thiago S (1986 a)
Eu não sou cego
Eu não sou surdo
Eu não sou mudo
E também não sou burro.
Eu vejo
Eu ouço
Eu falo
E eu sou educado.
Eu não vou fingir que não vi
Eu não vou fingir que não escutei
Eu não vou fingir que não falei
Esta foi a educação que eu recebi, esta é a educação que eu vós ensino, esta é a educação pela qual muito dos meus não tiveram êxito em adquirir.
Por mais que anos atrás muitos com a mesma tonalidade de pele que a minha eram escravos, reconheçam que eu não sou !
E pelo fato de ainda existir o preconceito, tenho como resposta este poema, recebi a educação de que um bom combate contra o mal se vence com o bem.
Deus me guiou até aqui, e para mim Deus é amor, paz e justiça, em todos os combates ele estará comigo, pois sou bem-aventurado por Cristo Jesus.
“Não existe mundo melhor sem pessoas que trabalhem por ele; não existe país soberano se o seu povo é oprimido; não existe sociedade igualitária se a desigualdade é um direito dos seus governantes, na forma cruel de foro privilegiado.
Portanto, cabe a cada indivíduo esvaziar-se do egoísmo para encher-se do bem comum, daquilo que nos torna cidadãos de fato –o respeito ao próximo” (Oliveira, Thiago Silva – 1986).
É tempo de aprender
Que tenhamos a leveza
E o alívio ao começar...
Mais um tantinho de coragem,
Fé e amor para saber perseverar
Que não nos falte saúde
E a vontade de recomeçar,
Reaprender e relembrar
O que nos move a melhorar...
E quem sabe a esperança
Para que o conhecimento
Possamos construir e compartilhar
Seja a máquina que nos
Leva todos os dias a trabalhar!
Que a resiliência e a sabedoria
Embalem o nosso pensar...
A ponto de conhecermos
o que nos fortalece a ensinar.
E que estejamos firmes e fortes
Quando a coisa desandar...
Atentos ao ponto de
Respirar...
Fechar os olhos...
Sorrir...
E nos reconectar...
Que não nos falte a gratidão
Para reconhecer o que construímos
Até aqui...
E que nenhuma desilusão nos permita desistir...
Que tenhamos coragem!!!
É tempo de aprender
E se permitir caminhar!
Reconhecer-se em seu saber,
Pois seu conhecimento é o seu lar
Nos caminhos da educação
É preciso confiança
E, se preferir, não deixar de sonhar
Que tenhamos paz
e mais amor
Em nosso ato de ensinar...
Que tenhamos coragem!!!
Pois,
É tempo de aprender
O doce e fel dos nossos dias...
O sim e o não de cada via...
As decisões e indecisão que nos guiam...
E, acima de tudo,
Aprender que o melhor
É ter os amigos que não
Soltam a nossa mão...
Por isso...
Coragem!!!
Todos os dias é dia de renascer!!!
Então,
“Ninguém solta a mão de ninguém”...
Para alguns, não há esperança
Mas, vamos na contramão
Juntos podemos fazer o melhor
Pelos frutos da educação.
Maisha Mandisa
(texto destinado ao CEP: Semana Pedagógica)
Olhe a sua volta, e verá diversas pessoas algumas com seu ego inalterado , outras sem o mínimo de educação!
E algumas em questão com hipocrisia constante … O que dizer ?
Nada … pessoas com personalidade vulnerável, são impossível de guiar estão se afundando e mesmo que avise ela continuará. Por que estão a julgar as pessoas a sua volta e esquecem que estão vivas .
Aprecio pessoas imparciais mediante aquilo que não tem domínio de fala !
Vamos falar sobre violência na escola?
A escola é o ambiente de socialização, seja de conhecimento específico, como as disciplinas, seja de conhecimento pessoal, como os colegas, professores etc., seja de conhecimento experimentais, como saber sobre as experiências das pessoas que nos rodeiam.
Nós que estamos à frente da escola, da sala, da direção, secretaria etc., nos deparamos com situações de violência na escola. Embora não sejamos psicólogos, acabamos tendo que procurar caminhos para resolver as diferentes situações que nos são apresentadas no dia-a-dia.
MAS nem sempre conseguimos dar conta.
No universo do ensino fundamental 2, por exemplo, os alunos, a depender do tipo de escola que fazem parte e da base familiar que têm, já estão convivendo com a violência assiduamente fora dos muros das escolas.
Por que dentro desses muros seria diferente?!?
Como a escola sozinha consegue mudar uma realidade que ela recebe de fatores externos a ela?
Como a escola se comunica com as famílias, se muitas vezes as famílias não querem se comunicar com a escola?
Como as escolas podem conseguir mudar sozinhas situações que precisam de mais ações, mais interesses, mais, mais e mais?
Há alunos e alunas do fundamental 2 com a carga extra responsabilidades escolares, como:
> tomar conta da e dos irmãos por diversos fatores que não cabem aqui;
> a necessidade de trabalhar para sobreviver;
> carência da presença paterna ou materna;
> gravidez na adolescência etc.
Há alunos que não conseguem se manter acordados por conta do cansaço extra responsabilidades que muitas vezes não são suas.
Há alunos que reclamam de um cansaço mental e o demonstram na realização das atividades.
Muitos desses alunos, geralmente, têm um desempenho baixíssimo na educação.
É ISSO QUE QUEREMOS PARA
NOSSOS FILHOS,
ALUNOS,
SOBRINHOS,
CIDADÃOS BRASILEIROS,
FUTURO DA NOSSA GENTE??
A VIOLÊNCIA NÃO É UM PROBLEMA DA ESCOLA, MAS SIM, UM PROBLEMA TRAZIDO PARA DENTRO DOS MUROS DO SABER.
Alguns dos alunos dos quais tenho contato afirma ser a escola seu refúgio, preferem a escola do que estar em casa com a família.
Alguns dos alunos vêm de realidades muito complexas mesmo, poucos alunos têm uma base familiar cujo apoio aos estudos exista, cujo afeto e diálogo se façam presentes, cujo atos de violência sejam inexistentes.
COMO FAZER PARA MELHORAR ISSO?
O CORPO ESCOLAR GERALMENTE NÃO SABE. MAS PROURA CAMINHOS PARA DESCOBRIR.
É PRECISO SIM que as famílias andem lado a lado com a escola; muitos pais não gostam de ser chamados para conversar com os membros escolares, mas é o caminho que as escolas encontram de imediato.
É PRECISO SIM que temas sociais sejam tratados no âmbito escolar; Embora os conteúdos que temos que tratar sejam muitos, levar temas que nos cercam para a sala de aula, permitir que os nossos alunos entendam o que ocorre ao redor deles é importante e necessário.
FALAR SOBRE TAIS e CONSCIENTIZÁ-LOS é outro caminhos que o corpo escolar pode lançar mão para amenizar o problema.
O DIÁLOGO EM CASA É MUITO NECESSÁRIO TAMBÉM.
Acredito que nas escolas o ensino deveria ser focado mais na questão do caráter, deveria ser ensinado mais sobre ética, moral, respeito, civismo, patriotismo e como ser um cidadão melhor. Seria melhor minimizar o ensino religioso, e focar mais em outras matérias. Precisamos de menos religiosos e de mais pessoas de caráter e civismo.
Márcio de Medeiros-08/07/2021
Eu juro que gostaria de ser menos educado e dizer o que eu realmente penso das pessoas que, do nada, ficam indignadas, com “raivinha”, e ainda se fazem de vítimas quando não são respondidas por mensagem no exato instante em que elas próprias desejam ser respondidas (!). Como se a minha vida fosse estar de smartphone a postos, “ansioso”, disponível e na obrigação absoluta e inarredável de prestar retorno a tempo e modo - na visão estreita de meu(minha) interlocutor(a). Mesmo quando estou, por qualquer razão que seja, impossibilitado, ou doente, ou em trânsito, ou repousando, ou escrevendo, ou lecionando, ou ocupado com outras pessoas ou, simplesmente, sem vontade de falar naquele ínfimo instante - um direito, aliás, que assiste a nós todos, enquanto supostamente civilizados. Isso diz bastante sobre a forma com a qual essas pessoas regem os seus dias. E, ainda mais que tudo, sobre as suas personalidades perturbadas e até sobre as suas peculiares (in)sanidades.
Eu afirmo que o mundo seria melhor se as pessoas que agem de tal maneira fossem, para sempre, banidas de aplicativos e de redes sociais. Porque ainda não saíram da infância. Devem limitar-se aos cadernos de colorir, com canetas variadas e bastante giz-de-cera.
"Devido à identificação da religião com a virtude, juntamente com o facto de a maioria dos homens religiosos não serem os mais inteligentes, uma educação religiosa encoraja os estúpidos a resistir à autoridade dos mais cultos, como aconteceu, por exemplo, quando o ensino da doutrina na evolução foi declarado ilegal. Até onde me lembro, não há em todos os evangelhos uma única palavra em louvor da inteligência; e, a este respeito, os ministros da religião seguem a autoridade evangélica muito mais rigorosamente que em muitos outros aspectos."
- Bertrand Russell: Educação e Sociedade (Lisboa: Livros Horizonte, 1982), pp. 68-77.
Sou a escola
Autor e compositor: Jorge Domingues
Música aqui: https://www.youtube.com/watch?v=cb_-LCyqw3U
FORMA: A B C D B C C
A
Nesta escola vou ficar, alguns anos a aprender
A crescer como pessoa, poder dar p’ra receber.
Construir o meu futuro, na minha segunda casa
Aprender e ensinar, saber ser e saber estar.
B
Nesta minha caminhada, no sentido do saber
Lado a lado com os amigos
Eu sei que poderei vencer!
C
Sou o futuro, sou a esperança
Sou o melhor que há no mundo
Sou uma criança
Sou a alegria, sou a paixão
Sou a história que muitos de vós recordarão!
D
Vou fazer novos amigos, reencontrar os conhecidos
Com eles em meu redor, terei um mundo melhor.
Da minha escola querida, ainda vou ter saudades
Dos recreios e das aulas, das muitas amizades.
