Texto sobre Dança
Na beira da fogueira ela dança,
e com seu olhar marcante,
e sorriso enigmático,
a cigana encanta.
A magia que ela exala
vem da sua ancestralidade,
poder concedido àqueles
que se conectam
à sua espiritualidade.
É incomum a amplitude
da luz e a sua “majestade”,
que a todos seduz,
sem nenhuma dificuldade.
Dois cisnes
Dois cisnes na lagoa,
a aproximação cheia de encantamentos,
na dança a beleza e a suavidade dos movimentos é exposta,
atraídos pelo clima de amor eles dançam até o cair da noite,
nos olhares sem a soberba, as asas são abertas e em círculos é apresentado o ultimo movimento antes da partida dos indomáveis corações apaixonados.
Show de vida
Música ! Dança
Nos embalos vamos
Liberar a adrenalina do amor
Bailar, sorrir festejar !
Somos enfeitiçados pela magia do universo que nós
Leva ao êxtase do prazer
Misturado com adrenalina do amor
Quero bailar, sorrir e festejar
Deixar meu coração rodopiar até se extasiar no embalo da vida!
O Amor, nobre dos sentimentos
Deixa o coração purificado
Quando nos permite
Aceitá-lo
E vamos na aventura
Com o coração sedento de
Amor
Até surgir a alma gêmea
Para o melhor momento
Junto de nossas vidas
E assim nos tornar livre para Amar!
A Dança da Reciprocidade
E nessa dança, a reciprocidade é a melodia que embala a relação. Não é só dar, nem só receber, mas um fluxo constante de troca.
É a atenção, o carinho, o respeito e a dedicação que se manifestam de ambos os lados, criando um equilíbrio perfeito.
Quando a reciprocidade floresce, cada gesto ganha um significado especial, e o amor se fortalece na certeza de que ambos estão igualmente investidos nessa jornada.
SONO, TRISTEZA E POESIA
O corpo cede, mas há lembrança,
de cada riso, de cada dança,
e o coração, ainda que cansa…
agradece.
A noite cobre de sombra e véu,
mas há estrelas no mesmo céu,
e cada dor, por mais cruel…
ensina.
No breu que insiste, surge um clarão,
a alma entende a própria canção,
e a vida, em breve, num sopro então…
renasce.
Ela é a própria essência da natureza, uma flor silvestre que dança ao vento, sua beleza é um mistério, seu encanto é uma promessa.
Em sua aura de mistério, ela esconde segredos não contados, exalando a curiosidade dos que se aproximam.
Ela é flor silvestre que, ao sentir a carícia dos ventos, desabrocha em toda a sua esplendorosa vulnerabilidade, revelando uma beleza que transcende o efêmero.
MATUTINA (soneto)
Na manhã matutina do planalto
Vagueia o horizonte tão rubente
Numa dança de cor em contralto
Cintilando o azul do céu nascente
Ultrapassa os jardins do asfalto
Sem esquinas, nuvem ausente
No espetáculo como ponto alto
Riscando o cerrado num repente
E o vento chia, é julho, tão frio
Brasília de curvas retas, feitio
Sereno, num panorama pleno
Rompi o dia em arauto gentil
Ipês floridos, de sertão bravio
E amanhecer nunca pequeno
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Planalto central - Brasília
ENFADA DANÇA
Oh, meu melancólico sofrimento
Por que no silêncio recomeças
Ritmando o árduo sentimento
Numa agitada dança, as pressas
Eu vago sozinho pelo lamento
Na solidão, que queres?... Peças!
No dia, na noite, és só firmamento
Assim, sem que nada te impeças
Tu danças ao amuo do vento
Ao relento, trazendo o medo
E o pranto. Oh doce fomento
Um enredo... sou desesperança
Vago só e errante neste lajedo
E tu me leva nesta enfada dança
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/12/2019, cerrado goiano
debilidade
inflexível é o tempo, dança
que passa, Maria fumaça
deixando na lembrança
marcando a carcaça...
- tudo fica mais frágil
o ágil perde a esperança
as engrenagens pagam pedágio
e o pouco no mínimo, danos
neste naufrágio, um só adágio:
capengamos! que siga os anos!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
24/10/2019, quinta feira
Cerrado goiano
TERRA DO CERRADO (soneto)
O diverso agita o cerrado em dança
Em ventos místicos em um gorjeio
A primavera lhe dá variegado seio
Na secura és de bravio possança
Do teu chão feraz nenhum receio
Velho planalto generosa usança
Vastidão, em arbustos em trança
O encantamento daqui me veio
Qual a tulha de preciosa faiança
Terra mestiça de vário devaneio
Ó sertão, do édem semelhança
E entre ovação, aplausos carreio
Tua luz, céu, horizonte, bonança
Na fascinação és de amor cheio
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Na dança sutil entre sombras e luz,
A fuga se ergue como um véu fugaz,
Mas seu encanto é efêmero, ilusório,
Pois ao fugir, a alma se dispersa.
Quem parte carrega mais que seu fardo,
Leva consigo um eco de despedida,
Um eco que ressoa nos corações deixados,
Marcando-os com a tinta da ausência.
A fuga é uma coreografia de solidão,
Uma dança onde o vazio é o par,
E quem foge dança ao som do silêncio,
Deixando para trás um palco vazio.
No fim, as fugas são como poemas tristes,
Que desumanizam os versos da vida,
E quem parte, por mais que busque se esconder,
Deixa um rastro indelével de suas pegadas.
Então fique até ter coragem para permanecer e dividir as levezas, preencher os espaços para que o eco não dissipe ímpar as coisas não compreendidas. Deixe a tinta daquelas ausências insistentes escorrem sob os pés enquanto bailamos.
Agora é Tudo Que Existe
Por Diane Leite
O amanhã dança na névoa do incerto,
o ontem se dissolve como vento no tempo.
Mas o agora, ah, o agora…
é o instante onde a vida se faz eterna.
Não espere o sol brilhar mais forte,
nem a tempestade passar,
a felicidade não é promessa futura,
é um presente que pulsa no agora.
Seus olhos já viram milagres,
seus pés já pisaram terra sagrada,
seu coração já foi abrigo e tempestade.
E mesmo assim, ele bate, incansável,
te lembrando que viver é agora.
Abundância não é ouro nas mãos,
é a luz no sorriso de quem te ama,
é o abraço quente da manhã,
é o arrepio do inesperado,
é a paz que nasce do simples.
A felicidade não é um lugar distante,
não mora no "quando" nem no "se".
Ela dança nos segundos que passam,
no café quente, na brisa leve,
no toque que arrepia, na risada sincera,
no silêncio que abraça.
O tempo é um sopro,
um piscar de olhos,
um passo entre o agora e o nunca mais.
Então viva, ame, sinta,
porque o eterno é apenas
o momento que você escolhe viver.
✨ Por Diane Leite
A Luz Que Dança no Silêncio
À medida que a noite cai e o mundo silencia, algo desperta dentro de nós — uma presença suave, que não tem nome nem forma, mas que sentimos com clareza no coração.
Ela vem com o vento que toca a janela, com a brisa que embala os pensamentos, com a luz da lua que se deita sobre o travesseiro como um sussurro da alma.
Essa luz não julga, não cobra. Ela apenas convida.
Convida você a fechar os olhos e voltar para dentro.
Voltar para o centro calmo onde mora sua verdade.
Aquele espaço onde não existe medo, apenas lembrança:
Você é feito da mesma matéria das estrelas.
Respire. Sinta. Lembre.
O universo inteiro pulsa em você.
E mesmo nos dias mais escuros, essa luz nunca se apaga.
Ela apenas espera…
Pelo silêncio que permite encontrá-la.
Boa noite.
Boa luz.
Boa alma.
– Diane Leite
Por campos de sonhos, onde a mente se entrega.
E na dança das estrelas, o coração incendeia,
Em labirintos de ideias, a alma se apega.
Histórias de amores, de lutas e de dor.
No horizonte incerto, o futuro se sente,
Como um novo amanhecer, carregado de fervor.
Com passos firmes, sigo o caminho traçado.
Na busca incessante, a esperança me consola,
Pois é na fé que encontro o destino desejado.
A arte é o canto do vento,
A dança da luz no escuro,
É a alma que fala sem palavras,
É o mundo em seu jeito puro.
Nos detalhes, a beleza se esconde,
Nos toques, a vida se revela,
Para quem sente, a arte responde,
Com a suavidade que a vida vela.
Quem não vê, não sabe o que perde,
A arte é um mundo escondido,
E quem não valoriza, em sua sede,
Fica vazio, perdido.
Mas para quem tem o coração aberto,
A arte é farol a brilhar,
É a chama do espírito desperto,
Que nos ensina a sonhar.
Vencendo as Dificuldades do Cotidiano
Na dança dos dias, o sol desponta,
E as sombras da vida, às vezes, confronta.
Caminhos tortuosos, pedras no chão,
Mas em cada obstáculo, pulsa a razão.
O peso da rotina, um fardo a carregar,
Mas em cada amanhecer, a chance de recomeçar.
Os sonhos adormecidos, como sementes no chão,
Brotam com a coragem, a força da mão.
A chuva que cai traz lições de amor,
Regando a esperança, alimentando a flor.
E quando a tempestade ameaça o porvir,
Lembramos que o arco-íris vem depois de existir.
Os risos e as lágrimas, em um ciclo sem fim,
Nos moldam e nos ensinam a sermos assim.
Na luta diária, encontramos a paz,
Pois vencer as dificuldades é o que nos faz.
Então, erga a cabeça, caminhe com fé,
Cada passo é um triunfo, um novo amanhecer.
E ao final do dia, ao olhar para trás,
Verá que é na jornada que a vida se faz.
Na dança suave da vida, um fotógrafo a caminhar,
Entre luzes e sombras, o coração a palpitar.
Um capítulo encerra, um amor que se desfez,
Mas na resiliência encontro força outra vez.
Nas lentes da vida, capturo a superação,
Cada clique, um passo em direção à redenção.
A separação, qual negativo a revelar,
Mas na revelação, a força a desabrochar.
O obturador da dor, em meu peito pulsante,
Cada lágrima caída, uma cena marcante.
A separação, um foco desajustado,
Mas na resiliência, um novo olhar é forjado.
As fotos do passado, um álbum a fechar,
Memórias que persistem, mas o futuro a esculpir.
No estúdio da alma, moldo a minha trajetória,
A resiliência é a luz, a guiar-me com glória.
Entre poses de tristeza, sorrisos ressurgem,
A cada revelação, mais forte me ergo.
O coração, como câmera, guarda o aprendizado,
Na força da resiliência, o amor é renovado.
No tripé da esperança, firmo meus passos,
Como um fotógrafo que encontra em seus traços,
A beleza da vida, mesmo após despedidas,
Na resiliência, a alma se refaz e se desdobra.
Assim, eu sigo, um fotógrafo resiliente,
Clicando a alegria que emerge, mesmo após o lamento.
A separação, uma paisagem no meu caminhar,
Mas na resiliência, um novo horizonte a se revelar.
Na dança das emoções, um triste giro,
Transformei amor em ódio, suspiro.
Cruel destino, caminho incerto,
Enterrar o afeto, num túmulo deserto.
No coração, flores murchas de um passado,
O amor que vivia, agora sepultado.
Despertei o ódio para libertar,
A dor que sufocava, era hora de acabar.
Cortar os laços, desfazer a trama,
Doce amor agora na lama.
Sepultei sonhos, enterrei o querer,
Para renascer, preciso esquecer.
No solo do adeus, planto a saudade,
Memórias desfeitas, na escuridão da verdade.
Ódio, um veneno que liberta a prisão,
Do amor que se foi, na última estação.
Doce Devaneio
Delírio doce,
Desejo desmedido,
Dança de dedos,
Do destino decidido.
Dom de delírio,
Dócil delícia,
Durmo desnorteado
De tua divindade fictícia.
Dama dos dias,
Donzela de dourado,
Desperto dizendo:
“De ti, estou dominado.”
Deitei dentro
Do drama do desejo,
Denso, dramático,
Dado ao teu beijo.
Dissolvo dores,
Deixo dúvidas,
Dou direção
Das delícias mútuas.
Dizer, decerto,
Demais:
Desde dezembro,
Dependo de ti, demais.
Pude observar a [dança]
- do sol e do luar -
No oceano de amar,
Para seguir a luz
De quem me ama...,
E de mim nunca se cansa.
Destarte, posso tanto,
- em segredo -
Sagrado com afeto,
Espalhar este canto.
Pude passar a tarde
- de sol e luar -
A observar o mar,
Imaginando você em cena,
Ditando poesia suave,
E um sussurrar com [arte].
Evidente, nesta poesia
- intimista -
A deslizar nas areias
Palmilhando as conchas,
Para tomares conta,
E para quando abraçares:
- Roubares o meu beijo
Deslizando no canteiro
Escrevendo poesias boêmias
Com as pétalas das gardênias.
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