Texto sobre Água
No teu fogo virei brasa.
No teu gelo virei água.
Na tua boca sofri calada.
Na tua voz não fui chamada.
No teu olhar fiquei hipnotizada.
No teu corpo fui desonrada.
No teu andar fiquei parada.
Na tua casa fiquei desabrigada.
Na tua coberta fiquei destapada.
No teu cigarro não fui tragada.
Na tua bebida fui vomitada.
Na tua música não fui escutada.
Na tua letra não fui riscada.
Na tua folha não fui desenhada.
Na tua vida, fui só um nada.
Irei te esquecer de minha vida e como água cristalina pura e transparente será meu coração dormente de tando te amar e loucamente desejar esse corpo perdido em outros braços, essa boca carente de meus lábios, esse amor com saudade de nós dois.
pensamento da peça teatral "O devaneio dos Desesperados", voz do acaso em noites de tempestades.
Á flor
Foi como uma flor murcha tentando sobreviver á seca
Depois de tanto tempo sem água
Vem uma nuvem e te cobre com o sereno
Avisando que algo pode mudar.
Quem sabe florescer, e no campo reviver, ou então morrer?
Pobre flor, não sabe ela que a água
não revive metade das tuas raízes
Tão poucas eram as gotas que se atreviam a toca-la
Sua sede era tão intensa, acabou economizando as gotas
Mas os dias de poucas chuvas passaram, a seca voltou
e a flor novamente sem sua água ficou.
Pobre flor está morrendo aos poucos, tão desconsolada
e caída ela está, que nem o outono resolveu esperar
para suas pétalas secar e o vento levar
Quem sabe para o encontro do mar.
Upêndica Poesia
Alguns são como água, outros como fogo
Uns são a melodia e outros são o ritmo
Cedo ou tarde todos terão virado poeira
Porque não continuam jovens.
É tão difícil ficar velho sem um propósito
Eu não quero ser sacrificado como um cavalo inútil
A juventude é como um diamante ao sol
E os diamantes são eternos. As pessoas são lapidas como tal pedra preciosa e quando estão prontas já estão perto de envelhecer e isso é cruel, mas é o jogo da vida.
Eu queria ser jovem para sempre , mas isso também não teria graça, pois eu teria que ver todos as pessoas que amo morrerem e eu ficaria aqui sozinho. Isso não seria justo seria só vantagem para mim, e não é certo viver só obtendo vantagens só para si.
Sei que Deus fez tudo perfeitamente. Nada é eterno, tudo um dia acaba, e esse é o jogo da vida. Nesse jogo podemos ganhar ensinar, aprender todas as lições, se deixar lapidar e com certeza ter a coragem de dizer eu estou pronto para envelhecer...
PENTAGRAMA
DO CORPO FIZ MINHA TERRA
TRONCO DE MINHA ALMA ME SUSTENTOU
A ÁGUA TROUXE MINHAS EMOÇÕES
BUSCOU EM MINHAS VEIAS MINHA RAIZ
DOS PENSAMENTOS AR EU FIZ
LIBERDADE VIM DE A MIM
O FOGO LEVOU MINHAS PAIXÕES
AQUECEU MINHA ALMA
CHAMA INTENSA AGORA SOU
REDUZI-ME A CINZAS
SOPRANDO O AR ME LEVOU
GOTÍCULAS DE ÁGUA ME SEPAROU
DE VOLTA A TERRA AGORA ESTOU
CONCLUI E REDUZI
RENASCI E AVALIEI
MANTENHO-ME EM VIDA
PROCUREI E ACHEI
QUINTO ELEMENTO EU SOU
ESPIRITO DE DEUS
A água...
No meio do caminho, o encontro com o inesperado faz a gente imaginar que a vida, mostra aquilo que realmente possui importância quando tudo, parece sem motivação.
A água, corre sem a preocupação de saber para onde vai, atravessa aqui e ali e de alguma forma, descobre um cantinho para ficar e mais tarde, outro caminho. Sabe que é necessário continuar.
by/erotildes vittoria
Eta mizera seu joão,
onde vais tu avexado deste jeito,
- buscar aguá!
- boca seca não segura enxada.
Nem enxada da camiseta seu joão.
- Por que se queixa?
Sabes tu mais do que eu,
que não chove no sertão,
e o rio que nos prometeram,
e apenas uma vala de concreto ao chão.
GOIABATEMBIXO
Tantas flores,
Tantas dores,
amores que se vão ao vento,
São como a aguá ,
tão bela, cheia de vida,
não tem gosto, mas gosto e necessito,
não a homem que viva sem ela,
em sua falta desespera,
busca toca-la, mas se vai dentre os dedos,
não toque a, beije a, beba a,
o corpo necessita de aguá,
o coração de amor,
tantas dores.
Um mangue é um arbusto ou pequena árvore que cresce em salinas costeiras ou água salobra. Os manguezais ocorrem em todo o mundo nos trópicos e climas subtropicais e nada mais são do que árvores tolerantes ao sal, ou seja, estão adaptados à vida em duras condições costeiras. Eles contêm um complexo sistema de filtração de sal e um sistema radicular para lidar com a água salgada por imersão e ação das ondas. Ainda, são adaptados às condições de oxigênio da lama encharcada.
Quando você dá mais espaço para o mangue, a tendência é de que a água salobra acentue as diferenças entre os micro-organismos e colônias que nela vivem. Mas o mangue é o acionador da capacidade criativa e ativa do micróbio. Quando você acentua o mangue, a água salobra ganha em aplanamento e submerge em criatividade e geração de fartura para a colônia. A lama é um caso clássico de censura aos manguezais do pensamento, por isso o pensamento da colônia fica improdutivo, miserável e repetitivo. Na realidade, temos um pensamento insignificante, medíocre, anódino, estúpido e medroso. O sal, aqui, tem conteúdo moral baseado em inversão de valores. Explora a ignorância do coletivo. Torna a violência ordinária e somatiza deficiências pragmatistas da colônia.
Os pântanos dos manguezais protegem as áreas costeiras da erosão de políticas públicas. Os micro-organismos são a vitória numérica. São a vitória da contradição. Do achar e dar por certo. Do pergunte-ao-colega-ao-lado. Nunca do pesar, pensar e, por um instante, considerar.
Verdade seja dita, o que alguém procura encontrar em meio a fonte de água nada cristalina e aspecto duvidoso?
É mais provável o sapo cururu se transformar em monstro, do que se revelar digno das suas expectativas, que não são ilusórias, mas pertencentes da sua própria índole mesmo.
Tem gente que vive noutro espaço e tempo, dança outra música e acredita que tudo em sua volta é o espelho do seu interior, quando é na verdade mais complicado do que se sonha a vida do outro.
Isso acontece quando algumas projeções sãos mais bonitas na imaginação do que na criação divina (ou seja lá a verdadeira origem dela).
Vale ressaltar que, psicologicamente, somos imutáveis quando tentam nos motivar a nos tornar diferentes de quem somos, pois essa motivação cabe exclusivamente à nós, embora possamos ser induzidos a nos motivar.
O que importa não é a situação da metamorfose em si e sim o objetivo dela, devemos sempre mudar, para melhor, por nós mesmos, não importando se é um desejo externo da outra parte e sim a vontade de melhorar a própria vida, que no caso é compartilhada com os que desejam a sua mudança necessária.
Alguém que é tão cabeça dura ao ponto de alimentar o desejo do outro e dizer que a culpa nao é dele, nem parcialmente, esse está equivocado, mesmo.
É apenas um exemplo de quando se quer conquistar algo, nada impede a mudança, mas quando não é o propósito, não é provável que aconteça, nunca.
A moral dessa crônica, ou desse poema, pode ser interpretada como uma ficção explicativa ou simplesmente um fato isolado, já considerado arquivo morto, reaberto por motivação de provocação a quem instiga esse pensamento, que poderia ser evitado e esquecido com a indiferença presente, mas não deixa passar a dúvida do motivo de ainda ser pauta de discussão o pouco caso feito no meio do caminho.
Afinal, o que importa a alguém, que já seguiu sua caminhada sozinho, os motivos de encerrar de novo um simples conto, que nem começou a ser escrito, apenas brincou com as palavras por distração, sem desejar dar um contexto e um final qualquer?
Como pode ser desinteressante o que inspira desabafar continuamente um escritor tão contraditório e confuso dos seus sentimentos?
Será sofrimento? Será brincadeira? Será covardia? Será crueldade? Será esperança?
A água cai do olho do poeta.
Que sempre faz o papel de pateta.
Cansado dessa loucura.
O poeta pateta se despede em uma noite escura.
Mas pensado na doçura da vida.
O poeta perdura com toda sua bravura.
E Jura perante a criatura que o cura.
Que se porventura a amargura o consumir.
Ele não irá sucumbir.
Toda impureza que está na água suja surgiu depois de alguma invulnerabilidade. Mas ao ser tratada, filtrada, a água volta em sua essência.
Assim são as pessoas. Somos moldáveis conforme a situação que estamos vivendo. Podemos nos filtrar e mudar nossos comportamentos, voltando a ser o que éramos quando crianças, pessoas "puras", sem ódio nem rancor...
OUTRAS TERRAS
Era água, e eu...
Naveguei sobre ela
cheguei em outras águas,
águas de outras terras
outros seios...
Outras línguas
outras pernas.
Gente de sentimentos serpentes
... Não sorria,
nem mostrava os dentes.
Era terra de outras terras
onde o verde emperra...
Sedento por sede
e por águas de outras heras.
Antonio Montes
Assim como tu rega a terra seca e da seus frutos, meu coração se torna terra fértil com a tua água da vida.
A chuva cai la fora, o tempo passa, mas a sua palavra permanece para sempre.
Faz frio mas ainda sim meu coração arde diante de ti Senhor de Israel.
Os dias são corridos mas na calmaria do Deus altíssimo, passam de forma tranquila.
E o encontramos no mais profundo até o emerso.
Tira de mim a ansiedade e traga a tua paz, me dê o necessário, nada mais.
Faz do meu coração segundo seu coração,
Faz me ver a tua bondade no dia a dia, e nessa poesia expressar a inexplicável presença de Deus, que nos traz alegria.
Não estás aqui.
Conforta-me ver a água escorrendo rápido
Atormenta porque assim não serão meus dias
Pego um punhado daquelas ervas que pelas tuas mãos chegavam frescas como um buquê.
Me atrapalho, não consigo recriar aquele gosto de beijo
Elas apenas bagunçam a pia, sujam com seu perfume muito mais que meu chão.
Passo as mãos pela água gelada, quando o desejo é o coração arder pelo fogo das suas
Só me importa sentir sem medida, sem paciência.
É preciso esperar dezembro para o vazio da ausência passar.
Quando vinha pra Monteiro
Percebi uma mudança
Tava tudo cheio de água
Povo cheio de esperança
Precisava registrar
Pus o drone pra voar
Pra ter fotos de lembrança
O matuto olhou pra cima
Quando viu se assutou
Bicho preto sem ter asa
Num instante avoou
Ele armou-se com umas péda
Preparado pra uma guerra
Fez carreira e atirou
A pedrada do matuto
Foi um tiro de canhão
Acertou de muito longe
Bem no meio do Avião
Quem o visse não diria
Que era bom de pontaria
O caboclo do sertão
Com o mapa e GPS
Encontrei resto de drone
Quando vi já tinha gente
Filmando com telefone
Bem do meio da galera
Eu Gritei: é a besta fera
Fiz correr até os home
Todo mundo foi embora
Só ficou um véi mulato,
Com uma barba por fazer
E um chapéu de candidato,
E olhando bem pra mim
Comentou dizendo assim:
"Se avoar sem asa eu mato".
Porque será que este silêncio ensurdecedor me faz gritar.
Sentindo a água fria,quase que me congela o sangue que me corre nas veias,sentido um gelar por mim acima.
Segurando este chapéu,mal sinto as minhas mãos,sinto que gelo toda por dentro.
Vim me confessar ao universo,vim falar com o oceano,só ele me escuta,dentro do seu silêncio,eu escuro os seus conselhos,sinto a sua maresia batendo no meu rosto,sei que deixei cá tudo,vou embora em silêncio.Porque ele é de ouro....(Adonis Silva 08-2018)
"Nasci numa cidade pequena do interior da paraíba. Monteiro, lá ainda não tem água encanada nem esgoto, mas disseram-me que em breve o rio são francisco será desviado para lá.
Acho que isso não é verdade, quem poderia fazer tal obra, cavar todo o sertão para levar água a meia dúzia de nordestinos famintos, pessoas sem muita importância na cadeia social?
Não será mais uma promessa de campanha de algum candidato desesperado?
Os senhores sabem, que em época de eleição os homens fazem mais milagres do que os santos!"
De algum livro que não escrevi...
Bordarei o teu nome debaixo de uma montanha
Onde a água pura corre sem ver a luz do sol
Geração de sangue que pinga nas minhas veias
Tesouro sobmerso nunca descoberto,nunca tocado,nunca extraído
Aventura na terra do nunca
Nome que os meus pais me deram para mudar o mundo
Mergulhando na mentira deste mundo
Bicho subterrâneo que me consome a minha visão de ser perfeita
Equilíbrio que quero trazer de volta
Lugar que ocupo neste espacinho que é meu
Véu branco que me persegue
Magia que trago para este resgate de mulher, mãe,tia,sobretudo infeliz.....
(Adonis Silva09-2018)®
“AMOR,
a vida é FLOR.
Linda,
breve,
frágil.
Precisa
de sol,
de àgua,
de borboletas
pra continuar
a existir.
Não
desperdice
AMOR.
A vida
é flor.
Qual razão
AMOR
da vida,
da flor.
Senão ser
sol,
àgua
e borboleta
pra que outra
flor
continue...
a ser VIDA,
linda,
breve,
frágil."
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