Texto sobre a Primavera
O sol renasce
anunciando a primavera.
O coração se alegra,
a paz nos enleva.
A poesia nossa alma engrandece.
Agradece.
O amor em nós floresce.
Tatiane Oliveira
O inverno passou.
O sol despertou.
Um novo dia no céu raiou.
Faz primavera no coração que só floresce amor.
Tatiane Oliveira
Permita - se desabrochar como as flores.
Sê primavera em quaisquer estações.
A alegria será companheira, a tristeza passageira.
O sol em ti há de habitar mesmo se a chuva chegar.
E se chuva houver...
Dance!
Sem platéia pra aplaudir.
Seja sorriso que a paz espalha,
esperança que abraça.
A fé nunca falha.
Sê primavera em quaisquer estações,
e sinta o amor florescer.
Permita - se viver.
Vem vindo a primavera, com ela quero ficar.
Pois dela nascem coisas belas, mesmo que ainda não tenha chegado.
Não importa, quando chegar, que chegue carregando alegria.
Novos sonhos, novos amores.
Que renove a tudo e a todos.
Dela fiz uma cabana recheadas de recordações e algumas não tão boas, mas lá habita o jovem e o velho, oque esta por vir e o que ficou.
Seria como o desabrochar de uma flor, mostrando-nos a vida minuciosamente com todos seus percalços e desafios, sendo como a primavera breve, quando se vai deixa apenas um até mais.
E num dia de primavera,
sem pretensão, você chegou!
Tudo se iluminou!
No olhar da gente que se cruzou naquele entardecer tão bonito de se ver...
Você me tomou pelas mãos, me convidou pra contemplar o pôr do sol com você...
Era primavera...
E ali naquela tarde, o amor foi fazendo ninho, bem quietinho se aconchegou...
Timidamente o amor foi florescendo entre nós.
Os amanheceres foram ficando especiais.
Era café quentinho com carinho todos os dias...
Às vezes música.
Outras poesia.
Muitas vezes flores.
Sorrisos.
E algumas borboletas enfeitando o nosso dia, trazendo esperança, fé, muitas alegrias.
E num dia de primavera,
você chegou!
Meu coração alcançou...
Eu nem me dei conta de que o amor estava bem ali...
Mas o tempo sempre sábio e perfeito, foi nos moldando...
E a gente se conhecendo cada vez mais...
E o amor florindo cada dia mais...
E o desejo foi reacendendo, a vontade era de estar mais perto, um no outro pra ser mais sincera...
O amor entre nós não era mais uma quimera...
Era química das mais intensas...
Era os sentimentos mais bonitos que acendiam luz bonita entre a gente...
Era?
Não.
É.
Será.
Pra sempre você e eu.
Mãos entrelaçadas.
Janelas abertas da nossa casa, com flores no jarro e água fervendo pro nosso café da manhã...
Com direito a música do Roberto Carlos...
E muitos hahaha...
Com poesia de Drummond.
Mas cê gosta de Victor Hugo também.
A gente se divide entre Lispector e Meireles...
E tá tudo bem!
O que eles tem em comum com a gente Meu Bem?
Escrevem histórias de amor...
Às vezes outonais.
Às vezes primaveris.
Mas sempre com palavras muito gentis.
Tem tanta delicadeza num doce poema...
Assim são seus olhos quando sorriem pra mim...
E corro pra coar o café, enquanto passarinho na janela pousa e canta nossa felicidade pra quem quiser ouvir...
A gente é feliz né Meu Bem?
Na simplicidade, o nosso amor caminha assim...
Com Deus á nossa frente.
Com anjos amigos, tão benevolentes.
Você e eu e muitos pássaros e borboletas dançando no ar, encantando o nosso olhar...
Como se fosse a primeira vez, como naquela tarde de primavera quando juntos fomos contemplar o céu...
O sonho naquele instante nos envolveu...
Semeamos. Cuidamos. Estamos colhendo...
A benção mais bonita, presente dos céus...
O amor.
Que renasce entre nós, em nós nos amanheceres da vida...
O amor.
Que nos abraça.
Nos cura.
Nos faz voar por entre nuvens colorindo com sentimentos recíprocos o dia da gente, o dia de quem passa pela gente, o dia de quem nem conhece a gente...
Porque o amor é isso.
Uma caixa de lápis de cor para que nós dois possamos colorir a vida por aí...
Com a certeza de que mesmo nos dias nublados, o amor é a primavera que faz florescer desejos e verdade entre você e eu.
E num dia de primavera, sem pretensão, você chegou!
Eu não fui boba não...
Te dei minhas mãos.
Pra nunca lhe soltar...
Mas o amor sempre surpreende né Meu Bem?
E naquela primavera, enquanto eu lhe dava as mãos, você me entregava seu coração...
Enquanto eu lhe sorria, meu coração você já possuía...
Cá estou, com o sorriso ilusório
Que me proporcionou seu adeus
Vivendo
Primavera sem flores
Assistindo à vida passar
Sem sair do lugar!
Levou metade de mim
Me vejo numa viela interditada!
Assistindo à vida passar!
Sem sair do lugar!
Buscando as feridas cicatrizar!
Rosely Meirelles
“Amor primaveril”
Você chegou, lindo, feito um dia de primavera, trazendo flores e cores, agregando o mais belo contraste que vi através de minha janela.
Vi você chegar, e mergulhar no meu olhar!
Descontraiu minha tensão!
Veio fazer morada em meu coração.
Fez-me enxergar melhor, as belas flores que haviam espalhadas pelo chão.
Afastou de mim as incertezas do caminhar.
Permitindo-me, de seus sonhos, participar.
Mimoseou-me, com o seu dedicar.
Meu coração, que estava acostumado à frieza de uma tulha fria,
vivia de nostalgia.
Agora se via aquecido,
mal sabia ele que novamente ia voltar a ser entristecido.
Chegou para transformar o meu coração!
Assim como existe amor de verão, também existe amor em outra estação.
Só veio transformar, só por alguns momentos.
Florescer meu coração, e
perfumar meus sentimentos
*
Rosely Meirelles
FLAVIA
🌹🥀🌾🦋🌿🌱🌻🐞🌼🍀🌺🌸🐝🏵💐
Comemorar mais uma primavera é comemorar as vivências que te trouxe até aqui!
...
E por falar em primavera, você levou isto muito a sério, deu-se de presente a estação mais florida do ano e como ela, tu floresce em graça e beleza a cada dia!
🌹🥀🌾🦋🌿🌱🌻🐞🌼🍀🌺🌸🐝🏵💐
Enfim primavera.
Enfim o desabrochar das flores, o farfalhar das pétalas.
Aquele vento gostoso no fim de tarde, trazendo doce perfume de infinitas flores, de vários jardins.
Enfim primavera.
Enfim recomeço.
Outra estação.
Outra chance.
Outra vez as flores colorindo as ruas, as calçadas, as casas.
Enfim primavera.
Música de Tim Maia pra embalar.
Você e eu de mãos dadas , caminhando por aí sobre um tapete de flores, de esperança, de amor...
Enfim primavera.
Você e eu.
Tá tudo florindo.
Indo.
Num desabrochar divino.
Enfim primavera.
Enfim você...
Que traz sorrisos em pleno amanhecer num dia de primavera...
Aliás, foi na primavera que lhe conheci...
Desde então, a gente cultiva flores, sonhos e bons sentimentos.
Somos amor de todas as primaveras...
Em nós desabrocha bem querer...
De olhar.
De beijar.
De amar sob um lindo luar...
Enquanto a primavera floresce o amanhecer.
É PRIMAVERA OUTRA VEZ
E a chuva continua...
Lenta ...madornenta
Com a chuva
veio também o frio
a chuva trouxe a primavera
ou a primavera trouxe a chuva
O ar é frio
Silencioso
Ando pelas ruas
Parece que o tempo parou
Chove chuva
Chove lentamente
Molhe meu rosto sombrio
este meu ser despenteado
nesta manhã cinzenta
de primavera hostil
As árvores na praça
silenciosas
recebem o beijo da chuva
pétalas caem no chão
sentindo
o cheiro de terra molhada
Que o vento leve
Que a chuva lave
Que a alma brilhe
O coração se acalme
Apesar da chuva e do frio
É primavera outra vez...
À Beira do Céu
Algumas rosas podem morrer durante a primavera.
Quando o inverno é o suplício de suas raízes,
Nem mesmo o sol tem poder para reanimá-las.
Absorção, ausência...
Choram as nuvens em tardes de verão,
Lágrimas ácidas, arco-íris: alucinação.
Cérebros drenados.
Um ciclone atravessou meus tímpanos.
Como poderei ouvir suas queixas?
Estrelas tingidas, céu em transe,
Meu templo passa.
Levarei flores em seu túmulo.
De quando em quando?
Uma vez ao ano.
Naturais?
De modo algum!
Basta de mortes sobre seu corpo.
“Poesia nas estações”
— Sou feita de PRIMAVERA, que
desabrocha a luz do luar
— Recorro à solidão para poetizar!
— Sonho poder congelar o tempo para resguardar e perpetuar o momento!
— Me encanto com jardins floridos, um convite ao colibri!
— Visto o melhor sorriso, e saio por aí,
a espalhar ternura, e assim
fechar brechas e fendas, do rancor e da amargura!
— Sou feita de VERÃO, raios de sol, à embelezar!… bronzear!… poetizar!…
— Feito a água do mar beijando areia
— Feito o frescor da brisa, numa
noite de lua cheia, embelezando o céu estrelado,
em um momento de ilusão,
penso até ter visto uma sereia!
— Sou feita de OUTONO, que enxerga a beleza na natureza, das folhas secas pairando no ar, que voam pra lá e pra cá,
acredito que elas são amantes dos poetas, e os seduzem a poetizar!
— Sou feita de INVERNO, a estação dos abraços prolongados!
— Do vento que assovia tinindo, pra todo (lado)
— Da chuva mansinha, da garoa fria que chega plácida.
— Quando o frio se põe entediante, poetizamos, para torná-lo interessante!
Rosely Meirelles
Primavera
O prelúdio da primavera
Anuncia uma nova era
Realçando as cores
Destacando as flores
É o renascimento
Que causa encantamento
Oque o outono derrubou
E o inverno castigou
Agora resurge em massa
Trazendo amor e a graça
A luz do sol aquece
E a paixão acontece
E a vida floresce.
A morte das margaridas brancas atravéz do luto.
No começo da primavera, em um pequeno vilarejo nasceu uma margarida vermelha no meio do campo, em volta da exótica margarina vermelha, havia margaridas brancas belíssimas. Elas eram conhecidas como a flor das donzelas e ainda hoje simboliza a juventude, o amor inocente e a sensibilidade. Esta delicada flor também representa a pureza, a paz, a bondade e afeto.
Mas a margarida vermelha era nova e muitas perguntas surgiu, porque a natureza pós ela entre as brancas? Não ouve plantação, os habitantes do vilarejo nunca havia visto uma margarida como aquela.
Todos que passavam ali se perguntavam como tratá-la, como chama-la e o que fez suas pétalas tão sangrentas. Com o tempo ela significou impulso amoroso. O grande impulso da natureza em por mais cor no mundo e mostrar que ha sempre coisas novas a descobrir.
Todos os dias o jardineiro do vilarejo passava pelo campo e cuidava das margaridas, e cuidada igualmente. Mas ele percebeu que enquanto a margarida vermelha estava robusta e ainda mais vermelhas, quase chegando ao tom de vinho, as brancas estavam murchas e cinzentas.
O jardineiro começou a se preocupar então em que talvez a margarida vermelha não fosse um bom impulso da natureza, todavia, uma erva-daninha.
Com medo de toda as flores do campo começarem a morrer, o jardineiro tomou a decisão de tirá-la dali e coloca-la longe, para observa-la antes de ter um julgamento completo.
No outro dia, o jardineiro voltou e as margaridas brancas estavam mortas, com pesar eles foi tirá-las do campo para abrir espaço para novas flores. Ele achou algumas pétalas vermelhas jogadas pelo solo, aquela foi a primeira vez que o homem tão centrado parou para pensar que talvez as margaridas estivessem em luto pela sua amiga.
As margaridas brancas estavam sofrendo muito antes da vermelha ser tirada dali.
Ainda se achando um pouco doido com seus novos pensamentos, o jardineiro foi para casa e foi diretamente até o jarro que estava a margarida que era a pouco tempo vermelha- vinho, e percebeu que agora ela estava preta e assim como as brancas, ela morreu.
Quando os habitantes perguntavam ao homem sobre as margaridas, ele sempre respondia com pesar:
A margarida vermelha partiu...
E as brancas morreram com a partida dela.
Ninguém nunca compreendeu totalmente o pesar na fala do jardineiro, porque ninguém olhou as margaridas com tanto amor e nunca cuidou delas com tanta dedicação. E principalmente, nunca entenderam que a história da margaridas, era real.
A margarida vermelha adoeceu por dentro e morreu aos poucos, as margaridas brancas morreram por não salva-la. Mas todas as rosas, girassóis, Petúnias, Ciclames, Gloriosas, Bela-emílias e muitas outras. Continuaram vivas e fortes, elas não sentiram a perda, porquê nunca amou as margaridas como elas amavam umas as outras.
Livro: Superlativo
Primavera Desfolhada -
Tu chegaste meu Amor sem eu esperar
desfolhando nesse Maio a Primavera
estava longe meu Amor de querer amar
nesse tempo doloroso de quimera.
Trazias outro alguém que te deixou
passando pela rua de nós dois
Amor, ai meu amor que já não estou
capaz de reviver o que já foi.
Esta raiva que me aperta o Coração
por ela tão ligeira se mostrar
entrega o meu destino à solidão
Amor, olha que posso não esperar.
Que posso eu fazer, dizes então,
Amor se tu soubesses, quem me dera,
o quanto me castiga o Coração
que ela passe pela nossa Primavera.
Thamires
Foi ela quem trouxe o verão
no começo da primavera,
e me fez pensar- "ah quem dera
Ser dela em qualquer estação!"
Foi ela quem me devolveu
O sono, o fogo, a paz,
só ela seria capaz
de fazer acontecer como aconteceu.
E ela deixou essa marca,
que não é uma cicatriz,
é mais um sinal de vivência,
do tempo que eu fui feliz.
Farei dela versos diários
E o universo vai ter que aceitar.
Na vida ela não é mas minha
Mas na poesia, será.
Mais uma primavera se passou
Seu sorriso continua o mesmo
Doce, meigo, gentil...
Um olhar encantandor
de brilho reluzente
Irradiando sua simplicidade
A beleza de seu espírito
Ajudar sempre foi o seu forte
Filantropia sempre com simpatia
Levando sua fé e esperança
Aos sonhos de uma criança
Plantando suas sementinhas diárias
com amor e dedicação
Colhendo os frutos do futuro
Por trás do seu sucesso
um ser humano humilde
Por trás de cada click,
A simplicidade de ser autêntica
A alegria de comer
A doçura regada a chocolate
A bondade que vem do coração
Amiga, sincera e companheira
Abraça todos a sua volta
Tendo na família, seu porto seguro
Paciência pode não ser o seu forte,
Não admite injustiça
Neste coração acolhedor
Engraçada, divertida, ciumenta
É melhor não discutir
Pois ela sempre tem razão
Falar é com ela mesma
Natureza viva
Manhã de início de primavera.
Rosas nas sebes entrelaçadas.
Centenas de borboletas alegremente a esvoaçar...
Perfume de madressilvas no ar.
Dourados campos de trigo cultivados.
Feito bolas de algodão,
ovelhinhas pastando tranquilamente.
Enorme a paz no meu coração.
Colinas lá longe redondas e verdes.
Rios que serpenteiam vagarosamente.
Como espelhos o céu a refletir.
Com a estrada sinuosa a se confundir.
(com base em Philippa Gregory – A espia da rainha
"Amanhã
Quando o inverno se for
e chegar a primavera
Farei versos de amor
Forjados na longa espera
De dias mais coloridos
De noites doces, sinceras...
Porém hoje não.
Hoje canto a tristeza
Dos dia frios e insolentes
Das horas duras, incertas
Dor vadia, resiliente!
Ah, mas amanhã sim.
Louvarei o florir da vida
O recomeço da paixão
O sol no rosto, a cantiga
Versos de meu coração
Amanhã."
Numa bela tarde de primavera, sentados num banco próximo a um imenso jardim, pai e filho apreciavam a natureza. Belas flores brotavam e muitos que passavam por ali admiravam aquela paisagem; O filho desejoso de respostas então perguntou ao pai:
- Pai, o que é a felicidade, o amor e a vida?
O pai o olhou e com uma expressão pensativa, em seguida lhe respondeu:
- Filho, veja este belo jardim; bem cuidado, né? Pois bem, todos que passam por aqui o admiram e cuidam dele, não deixando que ervas daninhas cresçam e se espalhem ou até mesmo pessoas mal intencionadas, embora pareçam inoquas, o maltratem. Assim é a nossa mente com nossos pensamentos. Quando colocamos nossos pensamentos de acordo com o bem, o bom e o belo, encontramos a felicidade e a experienciamos. Quanto ao amor e a vida, uma palavra pode ser entrelaçada com a outra e a melhor resposta foi dita e escrita por um sábio há séculos, quando fala do amor em carta aos coríntios.
O pai com os olhos cheios de luz, então prosseguiu e disse ao filho:
- Te mostrei a minha visão sobre as três palavras que me falastes, porém tens que encontrar em ti as respostas que te satisfaçam.
O filho com um inefável sorriso o abraçou e lhe disse:
- Te amo, pai! Sou feliz e vivo...
Vestida de rosas
É um pouco das cores da primavera,
É um pouco do calor do verão,
As oscilações do outono,
E um pouco do frio do inverno,
Um pouco de mulher,
Um pouco de homem,
Um pouco de gay,
Muitas vezes intuição,
Muitas vezes razão,
Muitas vezes coração,
Que quebra em pedaços,
E aprende a andar pela passarela,
O levantar do dia e o cair da noite,
Um pouco de tudo,
As várias camadas do crepúsculo no entardecer,
Os prismas do arco-íris ao chover,
Custei a observar todas as rosas,
Sentir todos os aromas,
Entender as diferenças,
Na complexidade do jardim,
Fui costurando como um vestido,
Tomando cuidado com os detalhes,
Cada rosa é uma única,
No meio de todas as outras,
Parecem iguais,
Mas quando te olhei vestida no altar,
Compreendi sua beleza singular,
Sua história particular.