Texto Pontos Autor Luis Fernando Verissimo

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⁠QUE COR
Ela nem viu quando eu passava.
Apesar de tudo eu já te amava.
Como o pássaro na árvore.
Tô esperando uma chance sua.
Minha juriti.
Da um sorriso da pra mim.
Pra complicar a minha vida.
Ela sorrir..
Com o sorriso mais lindo que existe.
Eu vi nascer o amor.
Te presente te doou uma flor…

Que cor. que cor. que cor.
Pra mim.
Que cor. Que cor. Que cor.
Toda noite vai ser assim…
Poeta Antonio luis

Inserida por PoetaAntonioLuis

⁠QUE COR

Ela nem viu quando eu passava.
Apesar de tudo eu já te amava.
Como o pássaro na árvore.
Tô esperando uma chance sua.
Minha juriti.
Da um sorriso da pra mim.
Pra complicar a minha vida.
Ela sorrir..
Com o sorriso mais lindo que existe.
Eu vi nascer o amor.
Te presente te doou uma flor…

Que cou. que cou. que cou.
Pra mim.
Que cou. que cou. que cou.
Toda noite vai ser assim…
Que cou. que cou. que cou.
Pra mim.
Que cou. que cou. que cou.
Toda noite vai ser assim…
Poeta Antônio Luís

Inserida por PoetaAntonioLuis


O que aflinge o homem é a busca de uma luta contra a sua própria existência de entender que viemos como um barro modulado para possamos dentro deste barro criarmos alternativas de uma sobrevivência carnal e espiritual de modo atingirmos uma energia incalculável da espécie humana.

Inserida por Luis2023

⁠3 lições para hoje:
1º - Não comece somente porque seu racional lhe implorou.
2º - Não prossiga apenas quando seu emocional diz que é o único jeito.
3º - Não pense em parar apenas quando atingir o seu limite.
"Começar, prosseguir e parar tem nada a ver com sofrimento,
mais sim, superação".

Inserida por Luis_Takatsu

⁠Composição: Segura forte
Compositor Eduardo Queiroz

Senhor, sou tão frágil pecador
Mas tenho sua graça em meu favor
Mesmo que, eu não mereça
Sempre estás ao meu lado
Ouvindo o meu pranto
No silêncio do meu quarto
Jesus, eu confesso não mereço
Mas tenho a tua graça sobre mim
Mesmo que, eu não mereça
Sempre estás ao meu lado
Segurando minhas mãos
E guiando os meu passos

Segura forte em minhas mãos
Pra que eu não pereça
Segura forte em minhas mãos
Pra eu não tropeçar

Segura forte em minhas mãos
Mesmo que eu não mereça
Eu tenho medo meu Jesus
Das suas mãos escorregar

Inserida por EduardoQueiroz

No teatro da minha vida nosso amor é o espetáculo principal, quando estamos juntos é um grande "Dane-se o mundo", não é banal.

São minutos que parecem eternos, piadas malucas bem encaixadas, querida, seu time é o Big Bang de Londres com cirque du soleil combinados.

Tantas conquistas nos esperam nessa história; barroca, poética, romântica, caleidoscópica, também shakespeareana.

No fechar das cortinas sobre aplausos e arremessos de rosas brancas, meu amor, quero dançar com você sobre as nuvens numa noite estrelada.

Inserida por 1lustre_cavalheiro

⁠Apartai-vos de mim, todos os que praticam a iniquidade, o senhor, acolhe minha oração.

Porque a palavra do senhor é reta e todo seu proceder é fiel. Ele ama a justiça e o direito, a terra está cheia de bondade do senhor.

Senhor, Tu serás a minha fortaleza. Deus será a Rocha onde me abrigo. Senhor, meu Deus, de dia eu Te peço auxílio e, de noite, eu grito em Tua presença. Em Ti confiam os que conhecem o Teu nome, pois não abandonas os que Te procuram, Senhor.

Os meus passos se afizeram às Tuas veredas, os meus pés não resvalaram. Eu Te invoco, ó Deus, pois Tu me respondes. Regozije-se a terra, os céus anunciam a Tua justiça e todos os povos veem a Tua glória. Senhor será a minha fortaleza, Deus será a Rocha onde me abrigo.

Do mestre de canto, sobre a harpa o homem reflete a grandeza de Deus. O Senhor é teu guarda, o Senhor é teu abrigo, está sempre ao teu lado. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar, de longe entendes o meu pensamento. Viva o senhor! Bendito seja o meu protetor! Glorificado seja Deus que é a minha salvação!

Eis o vasto mar, com braços imensos, onde se movem inumeráveis seres e animais, tanto pequeninos quanto grandes. Grande é o Senhor, Ele merece todo o louvor. É incalculável Sua grandeza. O Senhor é compaixão e piedade, lento para a cólera e cheio de amor para dar. Ele olha a terra e ela estremece, toca as montanhas e elas fumegam.

Senhor, eu sei que as Tuas normas são justas e que, por fidelidade, me fazes sofrer. O Senhor estabeleceu no céu o Seu trono e Seu domínio se estendem por todo o Universo. Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na Sua misericórdia. Amém.”

Inserida por luisrtr

⁠Composição: Ele é
Compositor: Eduardo Queiroz
Ele a liberdade do cativo
Ele é o amor
A esperança do necessitado Jesus é a provisão
Ele é o quarto homem da fornalha é um Deus que nunca falha
Sempre está a me ajudar
Se eu clamo ele vem
Sua voz é o alento pra minha alma
Pra mim Deus é tudo
O ar que eu respiro
É o meu alimento
Meu abrigo seguro
A razão do meu sorriso

Inserida por EduardoQueiroz

⁠Há pessoas que nascem pontes.
Elas surgem em meio à vastidão, erguendo-se como frágeis arcos sobre o abismo, oferecendo-se como passagem para os que hesitam à beira do precipício, são aqueles que estendem as mãos quando tudo parece cair, que silenciosamente se colocam entre o caos e a esperança, permitindo o avanço de outros, e fazem isso sem alarde, sem o desejo de aplausos, são a estrada que não se vê, o chão que, mesmo quando trêmulo, ainda assim sustenta.
Essas pontes, essas almas que se curvam para que outros possam caminhar, carregam o peso ingrato de serem notadas apenas pelo desconforto que provocam, são esquecidas, não pela indiferença, mas pela conveniência, os tropeços que causam, pequenos, quase sempre insignificantes, tornam-se o único traço lembrado de sua presença, não são vistas pelo que representam, pelo espaço seguro que proporcionam, mas pelas pedras irregulares que eventualmente ferem os pés de quem as atravessa.
O ingrato é que essas pedras são a natureza da ponte, elas não se alisam com facilidade, são marcas do seu esforço, da sua luta, dos sacrifícios que as moldaram, e mesmo assim, aqueles que passam por elas raramente se voltam para agradecer o caminho que trilharam, ao invés disso, reclamam dos tropeços, o chão áspero é mais fácil de recordar do que a travessia que salvou.
Essas pessoas que se fazem ponte não reclamam, elas entendem, talvez de forma cruel e resignada, que sua função é servir de passagem, não de destino, a travessia, em sua essência, é o que importa, mas há uma dor silenciosa em ser apenas o meio, em ser o suporte que nunca será celebrado, apenas cobrado por cada rachadura ou oscilação, a ponte nunca é glorificada pela jornada que tornou possível, os pés que a cruzam estão sempre apressados demais, preocupados demais consigo mesmos para perceber a vastidão que ela atravessou, o abismo que contornou.
No fim, essas pessoas-pontes se tornam invisíveis, ficam como sombras sobre a água, refletindo o céu que outros desejam alcançar, mas sendo lembradas apenas por seus defeitos, contudo, há uma nobreza nesse esquecimento. Porque no seu silêncio, no seu papel de chão imperfeito, está a verdadeira grandeza, elas são o que sustentam o avanço do mundo, mesmo que o mundo se esqueça de lhes olhar nos olhos.
E assim, enquanto o passageiro segue adiante, com sua ingratidão disfarçada de esquecimento, a ponte permanece, silenciosa, sabendo que sua gratidão é maior, pois a ponte, ao contrário do passageiro, conhece o valor de sustentar o outro mesmo que jamais seja lembrada por tal feito, ela não precisa dos olhos que a veem, mas da firmeza de sua própria essência, pois há grandeza em servir ao destino sem jamais precisar alcançá-lo.
E se, um dia, essas pontes se partirem, se o chão que parecia eterno ceder, então talvez se entenda o valor do que foi perdido, até lá, seguirão sendo o chão elevado! Apenas pedra, apenas passagem.

Inserida por luisrtr

⁠A ventania chegou rebelde
― tudo balançou ―
foi geral a tremedeira
sopros assustadores...
a terra em fuga
encheu o ar de poeira
nuvens escuras
cobriram de medo
o universo
não foi dia de inspiração
nem de compor versos
a água inundou a paisagem,
as casas e os
corações
os pátios, os jardins
os porões
choveu tanto
tanto,
mas tanto
que os rios soluçaram
em áreas desconhecidas
dentro de cada peito humano
vertiam tristezas
e o barco da saudade
partiu
― lotado.

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠Nada além de uma fruta
― só uma ―
na árvore
enganando o vento
desacompanhada
no enorme galho
dona de si!
livre
― totalmente livre ―
sem vizinhos
sem riscos?
atrevido,
o pássaro
― solitário e solidário ―
ali fez seu ninho
adeus, solidão!
agora pode ouvir
o lindo canto
dum passarinho!

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠Borboleta abre as asas
― suave ―
quase uma declaração
de amor
a poesia voa,
além dos girassóis,
é frágil,
mas destemida
― voa ―
quase sem peso
quase sem pressa
colore ares
e rios
e matos
e tudo
amacia o mundo
e os corações com
sua delicadeza
quando ela nos deixa
o rio segue seu caminho
um pouco mais triste
um pouco mais sozinho.

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠As chuvas não param
ventos intensos assustam,
o sol, meio encabulado
continua escondido
longe dos telhados
talvez bem à tardinha
na reza da Salve-Rainha
olhos misericordiosos
venham nos proteger
a doçura e a esperança
serão bem abençoadas
e antes da madrugada
o céu esteja estrelado.

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠Mar, maresia,
vento, areia...
linda sereia!
a gaivota enche
o peito de ar
e voa
ela
sabe amar
― à beira-mar.
Mar tão
nobre
quanto
ardil
havia aqui
um barco
a maré
o levou
sentado na
areia
fico a me
perguntar
se ainda
navegarás.
ou estarás
ancorado
na ilusão
de um marinheiro.
Meu peito,
― feito ilha ―
aperta
de saudades!

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠Nas formas o pão cresce
como crescem as crianças
― e a esperança ―
no outro extremo
a fome fomenta
as misérias
onde há pão crescendo
não deve haver ganâncias,
mas logo ali, no movimento,
não é a mesma coisa
se compra o pão
se compra o silêncio
se compram almas
o preço na etiqueta
precifica
a consciência
no canteiro central
o beija-flor
salva o dia.

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠Às vezes a planta
é em terra infértil
e nada floresce
somente há a poeira
que o vento levanta.
Deuses, desertos
desilusões
lenha ardendo
em estalos deprimidos
esses meses são
tão compridos
as cinzas rondam
os olhos ardidos
avermelhados
perdidos em tempos
em que as árvores
avançavam sobre a cerca
― abundantes de frutos.
Se foram os pomares
se foram os jardins
se foram as sombras
dorme a natureza
assim como durmo
saudades em mim.

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠Já colhi soja,
quando menino
antes da mecanização
era meio tosco;
ai de quem largasse
um dos pés descalços
sobre o toco
recém-cortado
doía
e não era
pouco.
Soja vira óleo
e você usa
vira ração
e seus bois
engordam
vira margarina
eu nem gosto
vira dinheiro,
mas é para poucos.

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠Vou ao aeroporto,
mas não embarco
um dia somos os que partem
no outro os que ficam
um dia chegamos
no outro aguardamos
as chegadas
um dia montamos o ninho
agora vemos o voo
de cada passarinho
a roda sempre gira ― com toda a naturalidade ―
ciclos se completam
no nosso grande universo
e a saudade trasborda
em versos.

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠Quarto estranho
noite enorme e solitária
dá para ver, lá fora,
branqueando tudo
poucos vultos na rua
alguns ruídos distantes
a luz fosca externa
e o vento soprando
mostram-me que tudo é longe
não conheço ninguém aqui
sento-me na cama minúscula
doem-me os ossos
dói-me a cabeça
há uma televisão antiga
um lustre empoeirado
uma toalha no banheiro
olho para a porta
― poderia alguém bater?
estou só
não durmo
não sonho
espero amanhecer
(só mais um dia)
e o caminho me levará
de volta
a próxima noite
parecerá ínfima
terá respirações
apegos e versos
de outro poema.

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠Ficou no closet
meu perfume de juventude
junto às lembranças que hoje
assustadoramente me ignoram.
As antigas expectativas
hoje são histórias fúteis.
Sim,
ficou no armário
meu perfume de juventude.
Tornei-me monstro
daquele menino
meigo de outrora.
Findaram-se as bandeiras
que defendi pela vida
― inteira.
Tornei-me fragrância
― envelhecida.

Inserida por MoacirLuisAraldi