Texto Pontos Autor Luis Fernando Verissimo
Autor: Renê Góis
Direitos Reservados
01/10/2013
O que vai ser de mim sem você,
Sem você do meu lado.
Do que vale o amanhecer do dia sem
Você me ligando.
E agora o que resta de todo o amor que
Nasceu e cresceu sentimento tão bom.
Eu perdi o teu cheiro, o calor do teu corpo,
O teu jeito, e o som da tua voz que sumiu.
O que vai ser de mim, ser de mim sem você.
Coração tá sofrendo demais.
O que eu faço agora¿
Sua voz costumava dizer meu amor eu te amo.
Teu perfume não sai da memoria e ainda te amo.
A razão da canção é você meu grande amor.
Como um filme passando, a memoria trazendo as lembranças
De tudo que aconteceu.
Os lugares que fomos tudo o que construímos tantas
Coisas fizemos até sem pensar. Morrendo estou! Morrendo
Sem você aqui.
Coração tá sofrendo demais.
O que eu faço agora¿
Sua voz costumava dizer meu amor eu te amo.
Teu perfume não sai da memoria e ainda te amo.
A razão da canção é você meu grande amor.
Como um filme passando, a memoria trazendo as lembranças
De tudo que aconteceu.
Os lugares que fomos tudo o que construímos tantas
Coisas fizemos até sem pensar. Morrendo estou! Morrendo
Sem você aqui.
HIC EST HOMO:
A SENTENÇA QUE CONDENOU A CONSCIÊNCIA DO MUNDO.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro .
A expressão latina “Hic est homo” não é mero enunciado histórico. Ela é um veredicto metafísico. Ao apresentá Lo assim, o poder político não descreve um corpo ferido apenas, mas revela o retrato acabado da humanidade diante da Verdade. Não é o Homem idealizado dos discursos triunfais, nem o herói das epopeias bélicas. É o Homem real, exposto, vulnerável, silencioso, carregando em si o peso moral de todos.
Nesse instante solene, a multidão não contempla um réu comum. Contempla a própria consciência refletida. O açoite que rasga a carne é o mesmo que rasga o pacto ético da civilização. A cruz não é somente instrumento de suplício, mas eixo simbólico onde se cruzam justiça e covardia, fidelidade e abandono, espírito e matéria.
Ao libertar Barrabás e entregar o Justo, a história não comete apenas um erro jurídico. Ela inaugura um padrão recorrente. Sempre que a verdade incomoda, prefere se soltar o criminoso confortável à verdade exigente. Sempre que a consciência exige transformação, escolhe se crucificar o que denuncia.
“Hic est homo” torna se, assim, uma sentença eterna. Eis o homem quando abdica da razão moral. Eis o homem quando negocia princípios por aplauso. Eis o homem quando teme mais a perda do poder do que a perda da alma. Contudo, paradoxalmente, eis também o Homem que redime, pois mesmo sob escárnio, não amaldiçoa, não revida, não se corrompe. O silêncio dEle é mais eloquente que qualquer acusação.
Ali, entre dois culpados, encontra se o Inocente. Não por acaso no centro. O centro é o lugar do equilíbrio, do sacrifício consciente, da pedagogia espiritual. A cruz central não acusa apenas Roma ou Jerusalém. Ela interpela cada época, cada sociedade, cada consciência individual.
“Hic est homo” permanece atual porque continua a nos perguntar, sem palavras, se escolhemos Barrabás ou se reconhecemos o Homem que nos convida à elevação interior. E enquanto essa escolha for adiada, a cruz continuará erguida no íntimo da história humana, aguardando que a consciência desperte para a sua própria busca pela vida verdadeira.
O MAL COMO FORÇA CONCEDIDA.
" O mal só possui a força que lhe é dada. "
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
A afirmação de que " O mal só possui a força que lhe é dada. " encerra uma das intuições morais mais antigas do pensamento ético.
Ela pressupõe que o mal não é um princípio autônomo nem uma realidade substancial
Trata-se antes de uma condição derivada que se manifesta quando a consciência abdica de sua vigilância.
Desde a filosofia clássica até as tradições morais mais severas compreende-se o mal como privação e não como criação.
Ele não edifica estruturas próprias
Apenas ocupa os espaços deixados pelo recuo da lucidez e da responsabilidade.
A força do mal não nasce de si mesma
Ela é transferida pela omissão pelo medo pela repetição do erro tolerado.
Cada concessão ainda que silenciosa converte uma fraqueza em hábito e um hábito em domínio.
No campo psicológico o mesmo princípio se confirma
Paixões desordenadas não vencem por superioridade mas por insistência consentida.
O que não é enfrentado com clareza moral acaba por adquirir musculatura emocional.
A ética tradicional sustenta que o enfrentamento do mal não se dá pelo embate ruidoso mas pela recusa interior.
Negar alimento àquilo que se nutre da dispersão é mais eficaz do que lutar contra suas aparências
Onde não há concessão não há permanência.
Essa compreensão preserva a dignidade humana ao afastar o determinismo moral.
Não reduz o indivíduo à condição de refém das circunstâncias.
Reconhece a responsabilidade sem transformar a culpa em desespero.
O mal revela-se assim como um parasita da consciência.
Sobrevive apenas enquanto lhe for permitido.
Quando a razão moral reassume o comando o que parecia poderoso dissolve-se por falta de sustentação e a existência reencontra seu eixo mais alto no qual a retidão não é esforço heroico mas consequência natural de uma consciência desperta e soberana.
A GEOGRAFIA SECRETA DO DESEJO.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
O convite não é súbito nem vulgar. Ele nasce da lenta consciência de que o corpo do outro não é apenas matéria oferecida ao toque, mas território onde a própria identidade reorganiza-se. Aproximar-se é um ato filosófico,estranho e secreto. Cada centímetro revelado desmonta antigas certezas e reconstrói-se o pensamento a partir da carne sentida.
O corpo amado deixa de ser limite torna-se linguagem. A pele já não conserva cor porque a cor pertence ao olhar comum e aqui não há superfície. Há profundidade. Há uma psicologia na ampulheta do gesto e uma ética no toque. O desejo não invade. Ele interroga. Ele escuta. Ele compreende antes de possuir.
Neste encontro não existe pressa. A tradição clássica desse desjo conhece o valor da espera e da contemplação. O olhar percorre como quem lê um tratado silencioso. O toque argumenta. O corpo responde. Cada aproximação formula-se como uma tese sobre o que significa existir para além de si no corpo de alguém amado, mesmo sem anular a própria essência.
A mente e o raciocínio não se ausentam. Pelo contrário. Eles observam o próprio abandono com lucidez. O prazer não dissolve-se do pensamento. Ele aprofunda-se. O outro torna-se espelho e amor de rendição. Nele a identidade expande-se sem perder-se. Nele o desejo alcança a dignidade da reflexão real.
Quando enfim o encontro completa-se não há triunfo nem posse. Há reconhecimento. Dois universos não fundem-se. Eles compreendem-se em silêncio e permanecem íntegros.
Amar assim é aceitar que o desejo mais elevado não quer consumir o outro, mas revelar aquilo que só existe quando dois corpos pensam juntos.
A SEGUNDA MILHA E O PERDÃO EVANGÉLICO SOB A ÓTICA ESPÍRITA.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro .
A seguir apresentam-se os capítulos e versículos bíblicos mencionados, acompanhados de comentários interpretativos à luz do Espiritismo, em consonância com a Codificação.
Lucas 6:29 a 30.
“Se alguém te ferir numa face, oferece-lhe também a outra. E ao que te tomar a capa, não impeças que leve também a túnica. Dá a todo aquele que te pedir. E ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir.”
À luz do Espiritismo, este ensino não se refere à anulação da dignidade pessoal, mas à superação do instinto de revanche. A Codificação esclarece que a violência gera violência e que o espírito só se emancipa quando rompe o ciclo do ódio. Oferecer a outra face significa não reagir moralmente ao mal recebido, libertando-se das paixões inferiores. Trata-se de uma atitude interior de domínio sobre si mesmo, virtude essencial ao progresso espiritual.
Mateus 5:4.
“E se alguém te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.”
Este versículo, núcleo simbólico da chamada segunda milha, encontra profunda correspondência com o princípio espírita da resignação ativa. A Codificação ensina que as provas difíceis são instrumentos de crescimento e que o mérito está na forma como o espírito as enfrenta. Caminhar além do imposto representa aceitar a prova sem revolta, transformando uma imposição injusta em exercício voluntário de amor e compreensão. Não é submissão cega, mas elevação moral consciente.
Mateus 5:44.
“Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem.”
O Espiritismo aprofunda este mandamento ao explicar que os inimigos de hoje são frequentemente espíritos ligados a nós por débitos do passado e os possíveis amigos de amanhã. Amar o inimigo é reconhecer que ambos se encontram em estágios diferentes da mesma caminhada evolutiva. Orar por quem persegue é enviar vibrações de equilíbrio e romper laços de animosidade que atravessam encarnações. Aqui o amor deixa de ser emoção e torna-se ciência moral.
Lucas 23:34.
“Pai, perdoa lhes, porque não sabem o que fazem.”
Neste clímax do Evangelho, o Cristo revela a compreensão plena da ignorância espiritual como raiz do mal. A Codificação afirma que o erro é sempre filho da imperfeição e que ninguém pratica o mal com lucidez plena do bem. O perdão de Jesus não nega a falta, mas compreende a limitação do espírito humano. Trata-se do modelo máximo de indulgência, apresentado como meta evolutiva para a humanidade.
Filipenses 3:13 a 14 e 20.
“Esquecendo me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação.”
“A nossa pátria está nos céus.”
Sob a ótica espírita, essas palavras refletem a consciência da imortalidade do espírito e da transitoriedade da vida corporal. A verdadeira pátria é o estado de harmonia moral que se conquista pelo aperfeiçoamento contínuo. Prosseguir para o alvo é avançar espiritualmente, superando quedas e aprendizados de múltiplas existências. O Espiritismo confirma que o progresso é lei divina e que nenhum esforço sincero se perde.
Conclusão.
À luz do Espiritismo, ir além do que nos pedem é um ato de lucidez espiritual. Não se trata de aceitar a injustiça, mas de não permitir que ela se instale no íntimo como rancor. A segunda milha é o espaço da libertação interior, onde o espírito escolhe crescer em vez de reagir, compreender em vez de condenar.
Esses ensinamentos não exigem perfeição imediata, mas sinceridade no esforço. Cada gesto de perdão alivia o fardo invisível da alma. Cada passo além do orgulho aproxima o espírito da paz que não depende das circunstâncias exteriores. Assim, o Evangelho e a Codificação convergem para uma mesma verdade consoladora. O amor compreendido e vivido é o caminho mais seguro para a restauração interior e para a esperança que sustenta a caminhada humana.
ALLAN KARDEC E OS SONHOS.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
A reflexão apresentada na Revista Espírita de Julho de 1865 constitui uma das exposições mais lúcidas e intelectualmente rigorosas acerca do fenômeno onírico sob a ótica do Espiritismo. Nela, Allan Kardec enfrenta com serenidade filosófica a insuficiência da ciência materialista ao reduzir os sonhos a simples produtos da imaginação orgânica. Tal redução, segundo ele, não resolve a questão essencial, pois a imaginação não é atributo da matéria bruta, mas faculdade do entendimento, logo da alma.
O pensamento kardeciano parte de um princípio clássico e profundamente tradicional. Todo efeito inteligente pressupõe uma causa inteligente. Ao insistir em localizar a alma nas dobras do cérebro, a ciência de sua época afastava-se do fenômeno mais evidente e cotidiano. O sonho, o sonambulismo, a dupla vista e a intuição não pertencem ao campo do extraordinário raro, mas ao da experiência humana comum. A alma apresenta-se nesses estados com tal clareza que apenas a recusa deliberada de encará-la explica sua negação.
Kardec introduz então a chave conceitual que estrutura toda a doutrina espírita no tema. A emancipação da alma. Durante o sono, o Espírito se desprende em graus variados da matéria, conservando ou não a lembrança daquilo que vivenciou. Não se trata de ruptura com o corpo, mas de afrouxamento dos laços que o prendem à vida orgânica. Essa lei governa igualmente o sonho, o sonambulismo, o êxtase e o pressentimento. Todos são manifestações de um mesmo princípio, diferenciadas apenas pelo grau de desprendimento e de lucidez espiritual.
A classificação dos sonhos apresentada no texto revela um refinamento notável. Kardec acolhe a comunicação mediúnica com prudência metódica e a submete à lógica. Os sonhos materiais resultam da ação predominante do organismo sobre o Espírito e deixam lembrança clara. Os sonhos mistos expressam uma participação simultânea do corpo e da alma, com recordação fugidia. Já os sonhos etéreos ou espirituais são vivências do Espírito quase totalmente emancipado, das quais resta apenas uma impressão moral profunda, sem memória intelectual. Essa distinção preserva a coerência da doutrina e explica por que certos sonhos transformam o caráter sem jamais serem lembrados.
O episódio da jovem médium adormecida em Lyon ilustra com precisão essa teoria. Conduzida espiritualmente por um benfeitor, ela participa de uma experiência elevada, não destinada à recordação consciente, mas à sedimentação íntima de valores morais. Kardec evidencia aqui um ponto essencial do pensamento dos Espíritos. Nem todo conhecimento deve ser lembrado. Há aprendizados que atuam em silêncio, como fermento invisível na consciência, preparando o Espírito para avançar quando as condições interiores forem propícias.
A análise dos diferentes graus do sonambulismo reforça a analogia com os sonhos. À medida que o Espírito ascende em lucidez, véus sucessivos se retiram. Ao descer novamente ao estado de vigília, esses véus se recompõem, ocultando o que foi visto. A lembrança não se perde por inutilidade, mas por misericórdia pedagógica. O Espírito encarnado não suportaria, sem perturbação, a plenitude das percepções espirituais enquanto ainda vinculado às exigências da vida material.
FONTES RELACIONADAS E SUA CONTRIBUIÇÃO DOUTRINÁRIA.
O Livro dos Espíritos, Parte Segunda, Capítulo VIII, fundamenta o princípio da emancipação da alma, estabelecendo o sono como estado natural de liberdade parcial do Espírito. Aqui se encontra a base filosófica que sustenta toda a teoria dos sonhos.
As Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas, nos verbetes Magnetismo Animal e Sonambulismo, esclarecem os mecanismos fluídicos que permitem a elevação da lucidez espiritual, oferecendo o suporte técnico e experimental à tese doutrinária.
A Revista Espírita de Setembro de 1860 aprofunda a dimensão moral do sonho, mostrando que ele pode ser instrumento educativo e corretivo. Já o texto de Maio de 1865 sobre as criações fluídicas aponta caminhos para compreender as imagens incoerentes e simbólicas que surgem em certos sonhos.
Os artigos de 1866 e 1868 reforçam a ideia de que o sonho instrutivo não visa satisfazer a curiosidade intelectual, mas operar transformações silenciosas na consciência, preparando o Espírito para escolhas mais elevadas.
CONCLUSÃO.
Para Kardec e para os Espíritos superiores que o assistiram, o sonho não é ilusão nem acaso fisiológico. É uma janela discreta pela qual a alma respira fora da prisão dos sentidos, experimentando antecipadamente estados que lhe pertencem por direito natural. Assim compreendido, o sonho torna-se não apenas objeto de estudo, mas sinal da destinação superior do ser humano, que caminha, mesmo sem o saber, rumo à sua própria imortalidade espiritual.
A GRAVIDADE INTERIOR DO EU QUE SE CONTEMPLA.
Do Livro: Primavera De Solidão. ano 1990.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Conhecer a si mesmo não é um ato de curiosidade mas de coragem grave. É um chamamento silencioso que desce às regiões onde a alma se reconhece sem ornamentos. Nesse gesto há algo de ritual antigo como se o espírito precisasse atravessar sucessivas noites para alcançar uma única palavra verdadeira sobre si. Tal travessia não consola. Ela pesa. Ela exige recolhimento disciplina e uma fidelidade austera àquilo que se revela mesmo quando o que se revela é insuportável.
À maneira das grandes elegias interiores o sujeito que se observa descobre que não é senhor do próprio território. Há em si forças obscuras desejos sem nome medos que respiram lentamente à espera de serem reconhecidos. O eu que contempla torna-se estrangeiro em sua própria casa. E é nesse estranhamento que nasce a dor mais refinada pois não há acusador externo nem absolvição possível. O julgamento ocorre no silêncio e a sentença é a lucidez.
O sofrimento aqui não é ruído mas densidade. Ele se instala como uma presença fiel. Há quem o cultive com devoção secreta. Não por prazer mas por hábito. Sofrer torna-se uma forma de permanecer inteiro quando tudo ameaça dissolver-se. Assim o masoquismo psíquico não é escândalo mas estrutura. O indivíduo aprende a morar na própria ferida como quem habita um claustro. Conhecer-se plenamente seria abandonar esse espaço sagrado de dor organizada.
Quando alguém ama e tenta conhecer o outro por dentro rompe-se o cerco. O amor não pergunta se pode entrar. Ele vê. Ele nomeia. Ele permanece. E justamente por isso é rejeitado. Não porque fere mas porque revela. Ser amado é ser visto onde se preferia permanecer oculto. O outro torna-se espelho e nenhum espelho é inocente. Ele devolve aquilo que foi esquecido de propósito.
Há então uma violência silenciosa contra quem ama. Um afastamento que se disfarça de defesa. O amado é punido por tentar compreender. O gesto mais alto de amor torna-se ameaça. Como nos poemas mais sombrios da tradição lírica a alma prefere a solidão conhecida ao risco da comunhão. Pois compartilhar o precipício exige uma coragem que poucos possuem.
Essa recusa não é fraqueza simples. É lucidez sem esperança. É saber que o autoconhecimento não traz salvação imediata apenas responsabilidade. Ver-se é assumir-se. E assumir-se é perder todas as desculpas. Por isso tantos recuam no limiar. Permanecem à porta da própria verdade como sentinelas cansadas que temem entrar.
Ainda assim há uma nobreza trágica nesse esforço interrompido. Pois mesmo falhando o ser humano demonstra que pressente algo maior em si. Algo que exige recolhimento silêncio e um tempo longo de maturação. Como frutos que amadurecem na sombra a alma só se oferece inteira quando aceita a noite como condição.
Conhecer-se é um trabalho lento sem aplausos. Um exercício de escuta profunda em que cada resposta gera novas perguntas. Não há triunfo. Há apenas a dignidade de permanecer fiel à própria busca mesmo quando ela dói. E talvez seja nesse permanecer que o espírito encontra sua forma mais alta não na fuga da dor mas na capacidade de atravessá la com consciência e gravidade.
Odeio a sensaçao de despedida, mas quando ela chega, chega...Fernando Pessoa já fala ''tudo que chega chega por uma boa razão''. A despedida chegou, e com ela, vai um pouco de mim, do que eu senti. Mas prefiro encarar a despedida como um vagão de trem, estou pronto para ir em busca de novas estações, com novos inicios e novas partidas. Respiro fundo, olho para ela, e falo, foi muito bom enquanto durou, percebi coisas que pensei que estivessem adormecidas. Mas se não estamos na mesma estaçao deixa eu partir....
"Com um espírito de Caio Fernando Abreu dentro de mim. Descrevo nessas entrelinhas, como me sinto bem em viver. Em levar a vida. Como ele diria ” Vou indo. Sem muita bagagem. Pesos desnecessários causam sempre dores desnecessárias.” Isso. Dessa forma creio que vou longe. Quebrando paradigmas. Destruindo barreiras. Ultrapassando obstáculos sem olhar pra trás. Reconhecendo minha humanidade. Reconhecendo minhas limitações. E pedindo sempre a Deus, força e coragem suficientes pra continuar vivendo. Sem medo."
Antes do pai do sertanejo, o presidente Fernando Collor de Mello, instalar em 1990 a sofrencia no Brasil, a nossa principal música era o Pop, o mesmo dele, mas como os artistas o boicotaram e fizeram campanha contra sua candidatura, ele fechou com os sertanejos e aí o final da história todos já sabem, o sertanejo que até então era ouvido somente até às 6 horas da manhã, passou a ter o horário integral nas mídias e ser a principal música no Brasil.
É noite o vento frio bate em meu rosto.Pela janela vejo o céu com nuvens cinzentas.Acho que Fernando Pessoa estava errado, quando disse que o poeta mente a dor que deveras sente. Quando a noite chega o que escrevo escorrem através do coração as linhas que escrevo sem sentido, são respostas às perguntas em que eu me engano. se um diario eu tivesse, nele teria escrito assim: querido diario sobrevivi a noite passada a noite de hoje acredito que não seja diferente das demais sou mestre em esconder minhas dores somente as terríveis lágrimas que sempre teimam em habitar meus olhos deixam transparecer minhas tristezas.mesmo assim enfrentarei a vida com um largo sorriso. Boa noite.
Fernando Pessoa dizia que às vezes ouvia o vento e só de ouvir o vento passar valia a pena ter nascido. Pois eu peço que me permitam dizer que às vezes eu ouço a respiração de pessoas que amo muito, às vezes fecho os olhos e lembro dos momentos em que passamos juntos e só por isso valeu a pena ter nascido!
Definição de Fernando Pessoa para o homem: O homem é um cadáver adiado. Na atualidade não sei se minha vida está procrastinando ou antecipando. Talvez um meio termo. Não sei se amo ou odeio isso. Sabe aquela sensação que ainda falta muita coisa a fazer ou apenas ir desse mundo? Pois é. É dessas sensações que vivo. Ou morro.
Do Regime Militar até o mandato de Fernando Henrique Cardoso, tínhamos ainda muitas esperanças no Brasil, mas, agora, temos as nossas dúvidas no futuro do nosso País. São inúmeros brasileiros, envergonhados com os rumos sombrios pelos quais a nossa Nação atravessa atualmente...as grandes as incertezas de um país melhor e digno para todos os seus filhos.
Hoje começa uma nova etapa, daquelas clichê que Tati bernardi e Caio Fernando Abreu sempre citam nos seus textos, estou tirando tudo que me prende e que tira a minha liberdade. Estou limpando meu quarto e meu coração. Agora só pode entrar na minha vida se tiver um propósito, não aceito mais promessas, não aceito mais mentiras e quero distância de ilusão. Amor é algo nobre e que são pra poucos, é o tipo de coisa que você só vive uma vez e no máximo duas.
Fernando, So nice to hear from you! How are you doing? I am so busy these days! I am working a lot. Tomorrow and Thursday are my days off. I have lots to do. Planning a wedding is a lot of work. Its crazy!!! But I am so happy and very excited. I am soon going to be a wife and then a mom! It is a dream come true! Mike and I went out to eat tonight. It was nice to just hang out. We were able to relax and have some good conversation. Remember the time we went out for pizza for your birthday. That was a night I will never forget! Fernando we shared a lot of good times together.....you really blessed my life and you continue to bless me!!! SO you are working a lot. How is it going? How are things at the house? Are you praying about what the Lord wants for you? Where He wants you to be? What He wants you to be doing? I know at your age there are so many things to think about. A lot of big decisions to be made that will shape your future. Where do you see yourself a year from now? What do you see yourself doing? Do you have a plan? Having a plan with lots of prayer is so important. I would love to hear what you feel the Lord is saying to you. Are you still wanting to come to the USA? What is the Lord saying about that? What about Alexandre and Lorinda? What do they say? It is so important that you listen to your spiritual leaders.... they hear from God. There is HUGE blessing in respecting your spiritual leaders. They are very wise and they love you a lot! They helped me out so much when I left. They gave me a lot of good advice. Don't be in a hurry to do anything, unless you know without a doubt that is what the Lord has for you! How is my son? Are you taking good care of him? Give him my love okay! Tell him I miss him sooooo much! Be a good example for him Fernando. Well its getting late. Say hi to everyone for me. I love you! Take care and be good! Hugs and more hugs,Charlene
Ele : fica comigo
Ela: não,você é muito novoe feio pra mim .
- O Tempo Passa e o menino vira homem, ela o rever
e depois de um tempo pergunta a ele
Ela : ei,fica comigo?
Ele : Não, Prometi que depois daquele fora que levei a anos só iria ficar com pessoas que olhasem o conteúdo e não a embalagem .
Adeus SOlidão
Momentos difíceis, infelizmente passei
“Amigos” sumiram onde foram não sei
Sozinho no mundo fiquei a mercê
Da sorte, do mundo, mas não de você
No fim de uma noite
Já Triste e cansado
Um Oi que surgiu
Fiquei abalado
Será que é comigo
Ou um Hacker invasor
Mas era você, meu anjo do amor
Ao te ver
Tão linda e serena
Cabelos tão longos
E a pele morena
O brilho nos olhos
O ton da sua voz
Uma grande paixão
Criou-se entre nós
Você me ouve
Eu te ouço
De dia de noite
Sem tempo e sem hora
Amigo é amigo
Solidão não mais me devora
Como duas pessoas
Que nunca se viram
Se entendem tão bem
Será força dos Deuses
Ou força do Além
Certamente não sei
Mas te agradeço por tudo, obrigado...Amém!!!
Adeus Solidão.....
Para a mulher da minha vida hoje ao chegar do trabalho não consegui expressar o amor q sinto por você meu amor a não ser escrever ou falar assim o que sinto por você: leia com com amor.
Se alguém chegasse e me perguntasse o que a vida me trouxe de melhor (amor),diria que foi você. Meu amor, minha vida... no exato momento que encontrei seu olhar, senti me completamente envolvido por essa mulher maravilhosa que pude conhecer dia após dia, durante esse tempo, que julgo ser curto,pois nem em duas vidas teria tempo para te amar, como deseja meu coração. Ah, meu amor, se você soubesse o tamanho do meu amor, teríamos que senta numa praia e contar cada graozinho de areia e multiplicar por cada estrelas que no céu são testemunhas da minha felicidade por ter você comigo. Amor incondicional, isso é o que sinto por você, daqueles a preferir a morte,do que deixa você, flor perfumada da minha vida, passar por qualquer tipo de sofrimento, Um amor que é capaz de me trazer o céu. Quisera eu poder estar junto a você neste momento para ao pé do teu ouvido sussurra nossa melodia embalados pelos acordes da paixão que me consome, me domina, que me faz viver por você a cada dia. Se num deserto me perdesse, durante dias, sem água ou comida , ainda sim estaria feliz, pois sei que o amor que por ti sinto , me sustentaria. Pensar em você seria meu descanso, me conservaria vivo, o que sinto por você minha princesa, transpassa a morte, ultrapassa a vida, e nunca me faz perder a vontade de te amar sempre mais. Meu amor, eu prometo ser seu por toda vida, eu vou te amar, a cada primavera lhe trarei flores, no outono às melhores frutas, no verão seu abrigo do sol e calor nas noites de frias de inverno. Serei compreensivo, para entender suas angústias e medos, serei feliz se você estiver feliz, prometo ser paciente e esperar os dias que tu minha vida , julgar necessário, pois o meu amor romper até mesmo a barreira do tempo, só de eu pensar em você Amor . Te amo minha vida.
Para minha menininha
Você já deve ter recebido algum presente especial muito bem embalado dentro de uma caixa. Foi uma agradável surpresa que lhe deixou muito feliz e você nunca mais esqueceu aquele momento.
Comigo aconteceu exatamente igual quando conheci você.
Eu não esperava ganhar de Deus algo tão valioso! Você é o presente mais lindo que recebi. A embalagem guardo até hoje na minha memória, pois dentro estava você. Era uma embalagem enfeitada e iluminada com luzes angelicais. Brilhava intensamente!
O presente, você, guardo no meu coração.
Afinal, com você aqui, sinto a cada dia o verdadeiro significado do amor.
E por falar em amor: eu amo você!
