Texto Pontos Autor Luis Fernando Verissimo
Dezessete e Setecentos
Eu lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Dezessete e setecentos!
Dezesseis e setecentos!...
Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!
Porque dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!
Dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Sou diplomata
Freqüentei academia
Conheço geografia
Sei até multiplicar
Dei vinte mango
Prá pagar três e trezentos
Dezessete e setecentos
Você tem que me voltar...
É dezessete e setecentos!
É dezesseis e setecentos!
É dezessete e setecentos!
É dezesseis e setecentos!
Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Mas olha aqui
Se eu lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Eu acho bom
Você tirar os nove fora
Evitar que eu vá embora
E deixe a conta sem pagar
Eu já lhe disse
Que essa droga está errada
Vou buscar a tabuada
E volto aqui prá lhe provar...
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
É dezessete e setecentos!
É dezesseis e setecentos!...
Mas se lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Porque dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Mas rapaz olha aqui
Se eu lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas é dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Mas se lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!
Porque dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Não, pera aí
Mas se lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas porque
Dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Mas olha aqui rapá
Dezesseis e setecentos!
Dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!
Mas não é dezessete e setecentos?
Dezesseis e setecentos!
Dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Então deixa
É por isso que não gosto
De discutir com gente ignorante
Por isso é que o Brasil
Não "progrede" nisso...
Forro do Ze do Baile
O forró do Zé do Baile
Tá pegando fogo
Tá pegando fogo
Tá pegando fogo } bis
Não é mais preciso
A gente ir pro Norte
Pra dançar baião, mem arrasta-pé
Porque aqui mesmo no forró do Zé
A gente se espalha do jeito que quer
Lá tem sanfoneiro
Que toca e que canta
Mulé que encanta aquele salão
E o Zé do Baile comanda a festança
Todo mundo dança com satisfação
O forró do Zé é organizado
É fiscalizado pelo próprio Zé
Se uma mulé cortar cavaleiro
Vai logo ligeiro fazer o café
Karolina com K
Karolinaaa..
Hahaa..
Karolina foi o maior estrupicio que encontrei na minha vida!!
ahh..mulé bagunceira da mulesta,mulé cangaceira..
Conheci Karolina num forró que eu tava tocando..
quando eu avistei aquela mulézona diferente no meio do salão
sem dançar com ninguêm,só mangando dos matutos..
Eu pensei comigo..
-aquilo deve ser um grande pedaço de mal caminho!!.
mulé bunita,morena trigueira,cabelo comprido,boa linha de lombo..haha..!!
Ai eu começei a caprichar no Fole vei pra ver se ela dava fé de mim..
mais ela nem fé deu..
E eu pensei comigo..
-Destá danada..deixa aparecer um colega pra me da uma ajuda,eu vou ai pra
tu ver o que é bom pra tosse!!..
Ai apareceu Ancermo..
-Ôh Ansermo!!..pega essa sanfona aqui..
Ancermo pegou a sanfoninha,ai eu fui na banda de Samarica
-Samarica tem celveja??.
-bote um caliçe..
-cerrejinha é essa Samarica??..só tem espuma..
-Oxente?!..celveja quente é assim mermo!!..
-Apois bote duas encangada ai no fundo do pote,que eu vorto mais tarde!!..
ai me butei pro salão com mais de mil!!..
xeguei perto dela e disse..
-Que mal pergunte..vois mi cê que é a Carolina??..
ela escorou na perna esquerda..descançou a direita..
botou as mão nos quartos..balançou,e disse..
-Perguntas bem..Karolina com K..
-Que dançar mais eu??..
ela disse..
-Só se for agora!!..
abufelei!!..e sai com essa mulé!!..
jogue ela pras direita,ela veio..joguei pra esquerda,ela tava ia..
mulé era adivinhona!!..chamei a mulé no vôo do karkará..
sabé comé o karkará né?..ele voa na vertical para no ar e fica penerando..
ai eu vim descendo com ela bem devagazinho nos meus braços..
quando ela triscou o chão..ela deu uma gaitada!..
-Hahaii!!..eh hoje..
eu digo é hoje mermu!!
ai saimos fazendo aqueles fuxico todo, a mulé pegou o cabelão enrrolou na mão..
ki nem o vaqueiro quando vai derrubar boi..pendeu a cabeça pro lado..
e saiu rodado..e eu rodando mais ela dando cheiro no kangote dela!!
nessa altura nois ja tava fazendo era triato..era o maior burburi da mundo!!
ai eu disse pra ela:
-Karolina vamu aculá??.
ela respondeu:
-Boraa..
Chegamo na banca de Samarica
-Samarica..cerrejinha..
ela butou uma..nois bebemu..
-Bote mais uma..
ela butou a outra..nois bebemu..
eu disse:
-Samarica..bote mais duas encangada no fundo do pote
que nois vamu vortar mais tarde!!..
ai vortemu pro salão..
ai eu num tava fazendo akela mizera toda mais não..
ai nois ja tava sereno..nois ja tava dakele jeito..maior felicidade..
ai zé do bainha xegou bateu a mão no meu ombro e disse:
-Gonzaga..acabou a festa..
eu digo:
-oxente??..acabou a festa??..
-acabou pra você!!..
-você agora vai tocar..
-você que é o tocador??
-você ta aqui fazendo arte..ta fazendo até triato..ihh..vá tocar!!
-Apois ta certu!!
ai cheguei perto do Ansermo e disse:
-Ansermo..passa a sanfona pra cá,e vá dançar com karolina..
-mais não vão pra longe não viu?..fica dançando aqui em vorta de mim..
ai Ansermo axou foi bom!!..
ai eu caprixei..
devez enquando..Ansermo passava por perto de mim assim..
karolina dava uma rabanada de vestido pra riba d'eu..
cubria a sanfona..ai eu só sentia aquele cheiro de fulô de amor..Haha!!..
maior filicidade..
ai Zé do bainha gritou de lá..
-é 5 mi reis..ta na hora da cota..
-é 5 mi reis..quem nun pagar nun dança..
-é 5 mi reis..
-nãooo!!..ta cunverçando homi!!
-Oxente!!
-num quero cocorê...nem xoro baixo!!
-é 5mi reis..é 5mi reis..é 5mi reis..
Também foi ligeiro..fez a côta,xegou perto d'eu e disse
-o teu ta aquii!!..
eu disse:
-Ansermo..passa a sanfona ai pra Pedro meia garrafa..
-Sanfona na mão de Pedro meia garrafa!!
ai eu saii..zé do bainha ganhou os quarenta..
ai eu sai com karolina e Ansermo!!..
-Vamu contar o dinheiro Ansermo!! é 20 pra tu..e 20 pra eu!!
-eu vou contar..prontu!!
-Um pra eu..um pra tu..um pra eu..
-Um pra eu..um pra tu..um pra eu..
Ansermo besta..com as butuca ensima de karolina..
nem presta atenção na minha contage..e eu tô lá!!
-Um pra eu..um pra tu..um pra eu..
-Um pra eu..um pra tu..um pra eu..
-Pronto Ansermo!!
-aqui ta o teu..aqui ta o meu..
-agora tu vai vorta a tocar até de manhã,guarda minha sanfona
que amanhã eu vou buscar..
e eu já vou com karolina..hahaii..
xegamos na banda de Samarica..
-Samarica..
-Cerrejinhaa..cerrejinha..
Samarica passou a cerrejinha pra eu..
nois bebemu..
ota cerrejinha..bebemu a ota!!
ai ja tava ali perto mermu do pé de sombrião
onde minha éguinha tava amarrada..
xeguei perto da éguinha,acoxei a cia,passei a perna,
joguei karolina na garupa,saimos escondidos pelos os fundos
e fomos simbora..
ai karolina disse pra mim:
-olha Gonzada,da uma buxa mermu que a cabruêira vem ai atraz..
parece que eles tão querendo butar gosto ruim no nosso amor..
-não diga issu karolina!!..
sapiquei a espora do suvaco no vazii dessa égua..
ai a éguinha se abaixou..saiu danada chega saiu baixinha..
-piriri..piriri..piriri..piriri..piriri..piriri..piriri...
-êpa!!!...
parei memu na beira do rio,o riacho tava cheiro rapaz!!
ai..a égua rifugou água..
-e agora karolina?
-vamu se esconder dentro das moitas!!..ai por dentro dos matos..
ai nos entremo nos matos..a negrada vinha atraz,riscou também na beira do rio..
ai nos escultamos foi o cunverceiro deles:
-eh..sumiram..se encantaram..se escafedeucem..
-vamu caçar eles?
-hoomiii..vamu vortar pro samba,que ainda tem umas 2 horas de forró..
-é mesmo..vamu vortar..
a cabrueira vortou..e nois 3 ali dentro da moita..
eu..karolina..e minha égua..
e ali nois 3..escultando a cantiga das águas..
tirei a sela..e lavei a éguaaa!!...
Hahaii...
Orelia
Caminheiro sem destino
O destino é Deus quem dá
Sempre em paz comigo mesmo
Coração só pra cantar
Um xamego hoje aqui
Amanhã, um dengo acolá
E o pó das estrada apagando
Os xodós que eu tive por lá
Foi entonce que ela surgiu
Tava escrito Orélia chegar
Orélia, ai, ai, Orélia
Só de olhar teu olhar magneto
Vi logo o meu fim
Que paixão, foi um choque da peste
Meu corpo tremeu que nem curumim
Orélia, ai, ai, Orélia
Ai, bichinha, se tu me deixar
Vai ser muito ruim
Faço arte no leste e no oeste
No sul, no nordeste
Dou cabo de mim
Ovo de Codorna
Eu quero um ovo de codorna pra comer
O meu problema ele tem que resolver (bis)
Eu tô madurão
Passei da flor da idade
Mas ainda tenho
Alguma mocidade,
Vou cuidar de mim
Pra não acontecer
Vou comprar ovo de codorna
Pra comer
Eu quero um ovo de codorna pra comer...
Eu já procurei
Um doutor meu amigo
Ele me falou
"Pode contar comigo"
Ele me ensinou
E eu passo pra você
Vou lhe dar ovo de codorna pra comer
Eu quero um ovo de codorna pra comer...
Eu andava triste
Quase apavorado
Estavam me fazendo
De um pobre coitado
Minha companheira
Tá feliz porque
Eu comprei ovo de codorna pra comer
Eu quero um ovo de codorna pra comer
O meu problema ele tem que resolver
Pense N'Eu
Pense n'eu quando em vez coração
Pense n'eu vez em quando
Onde estou, como estarei
Se sorrindo ou se chorando
Se sorrindo ou se chorando
Pense n'eu... vez em quando
Pense n'eu... vez em quando (bis)
Tô na estrada, tô sorrindo apaixonado
Pela gente e pelo povo do meu país (olêlê)
Tô feliz pois apesar do sofrimento
Vejo um mundo de alegria bem na raiz (vamos lá)
Alegria muita fé e esperança
Na aliança pra fazer tudo melhor (e será)
Felicidade o teu nome é união
E povo unido é beleza mais maior.
Respeite Januario
Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar(zombar) de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como nêgo empareado
Mas antes de fazer bonito de passagem por Granito
Foram logo me dizendo:
"De Itaboca à Rancharia, de Salgueiro à Bodocó, Januário é omaior!"
E foi aí que me falou mei' zangado o véi Jacó:
"Luí" respeita Januário
"Luí" respeita Januário
"Luí", tu pode ser famoso, mas teu pai é mais tinhoso
E com ele ninguém vai, "Luí"
Respeita os oito baixo do teu pai!
Respeita os oito baixo do teu pai!
Eita com seiscentos milhões, mas já se viu!
Dispois que esse fi de Januário vortô do sul
Tem sido um arvorosso da peste lá pra banda do Novo Exu
Todo mundo vai ver o diabo do nego
Eu também fui, mas não gostei
O nego tá muito mudificado
Nem parece aquele mulequim que saiu daqui em 1930
Era malero, bochudo, cabeça-de-papagaio, zambeta, feeei pa peste!
Qual o quê!
O nêgo agora tá gordo que parece um major!
É uma casemiralascada!
Um dinheiro danado!
Enricou! Tá rico!
Pelos cálculos que eu fiz,
ele deve possuir pra mais de 10 ontos de réis!
Safonona grande danada 120 baixos!
É muito baixo!
Eu nem sei pra que tanto baixo!
Porque arreparando bem ele só toca em 2.
Januário não!
O fole de Januário tem 8 baixos, mas ele toca em todos 8
Sabe de uma coisa? Luiz tá com muito cartaz!
É um cartaz da peste!
Mas ele precisa respeitar os 8 baixos do pai dele
E é por isso que eu canto assim!
"Luí" respeita Januário
"Luí" respeita Januário
"Luí", tu pode ser famoso, mas teu pai é mais tinhoso
Nem com ele ninguém vai, "Luí"
Respeita os oito baixo do teu pai!
Respeita os oito baixo do teu pai!
Respeita os oito baixo do teu pai!
Riacho do Navio
Riacho do Navio
Corre pro Pajeú
O rio Pajeú vai despejar
No São Francisco
O rio São Francisco
Vai bater no meio do mar
O rio São Francisco
Vai bater no meio do mar
Ah! se eu fosse um peixe
Ao contrário do rio
Nadava contra as águas
E nesse desafio
Saía lá do mar pro
Riacho do Navio
Saía lá do mar pro
Riacho do Navio
Pra ver o meu brejinho
Fazer umas caçada
Ver as "pegá" de boi
Andar nas vaquejada
Dormir ao som do chocalho
E acordar com a passarada
Sem rádio e nem notícia
Das terra civilizada
Sem rádio e nem notícia
Das Terra civilizada.
Seu Delegado
Seu delegado, digo a vossa
senhoria
Eu sou fio de uma famia
Que não gosta de fuá
Mas tresantontem
No forró de Mané Vito
Tive que fazer bonito
A razão vou lhe explicar
Bitola no Ganzá
Preá no reco-reco
Na sanfona de Zé Marreco
Se danaram pra tocar
Praqui, prali, pra lá
Dançava com Rosinha
Quando o Zeca de Sianinha
Me proibiu de dançar
Seu delegado, sem encrenca
eu não brigo
Se ninguém bulir comigo
Num sou homem pra brigar
Mas nessa festa
Seu dotô, perdi a carma
Tive que pegá nas arma
Pois num gosto de apanhar
Pra Zeca se assombrar
Mandei parar o fole
Mas o cabra num é mole
Quis partir pra me pegar
Puxei do meu punhá
Soprei o candieiro
Botei tudo pro terreiro
Fiz o samba se acabar.
Suplica Cearense
Oh! Deus, perdoe este pobre coitado
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair sem parar
Oh! Deus, será que o senhor se zangou
E só por isso o sol se arretirou
Fazendo cair toda chuva que há
Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho
Pedir pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão
Oh! Deus, se eu não rezei direito o Senhor me perdoe,
Eu acho que a culpa foi
Desse pobre que nem sabe fazer oração
Oh! Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água
E ter-lhe pedido cheinho de mágoa
Pro sol inclemente se arretirar
Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno
Que sempre queimou o meu Ceará
Vem Morena
Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remechendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar
Esse teu fungado quente
Bem no pé do meu pescoço
Arrepia o corpo da gente
Faz o véio ficar moço
E o coração de repente
Bota o sangue em arvoroço
Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remechendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar
Esse teu suor sargado
É gostoso e tem sabor
Pois o teu corpo suado
Com esse cheiro de fulô
Tem um gosto temperado
Dos tempero do amor
Vem, morena, pros meus braços...
Essa vida me parece um caos...
Não me encontro em canto algum, perdido e sem sentido.
O olhar da minha mãe de tristeza não me deixa triste, ele simplesmente não me deixa mais. Onde quer que eu vá levo comigo pensamentos negativistas que me impulsionam a ter um péssimo dia e apesar de saber, não consigo fugir me esconder ou simplesmente encará-los e assim, a cada dia me entrego a essa vida que tenho construído e imagino com mais tristeza o que eu vou colher disso tudo ? Tenho medo do desconhecido como nunca tive, esse medo do novo me assombra, é triste olhar pra trás e assumir que hoje eu sou um covarde, mas é importante assumir certas coisas pra si mesmo, pois só assim poderei acertar o que está errado em mim, acerta o que não gosto em mim. Tenho plena consciência de que sou um SER HUMANO, alguém que intende seus limites e suas fraquezas apesar de não conhecer todos os meus defeitos, preciso aceitar e obter plena consciência dos erros cometidos e, força minha mente a guarda-los em uma “zona segura” para não se esquecer de quem eu fui, quem eu sou agora e de quem quero ser no futuro, Não se esquecer da minha personalidade, do meu caráter, minha honra, meu amor, compaixão, não posso esquecer que sou uma boa pessoa, que sou uma Ótima pessoa! Que tem suas fraquezas, mas também tem suas virtudes, aliás, sempre digo que se conhecesse alguém como eu, casaria com ela, pena que não é tão fácil assim conhecer alguém, eu mesmo não me conheço, talvez por nunca pensar tanto e por tanto tempo em mim. O mundo em que vivo não tem mais aquele belo arco íris, nem sol, nem aquela velha chuva do "casamento da raposa", que tanto admirava, meu mundo é escuro, solitário e mesmo assim cheio de gente, em breves momentos sinto uma leve brisa batendo em meu corpo, o frio me avisa que ainda existe vida correndo por aqui, que não estou completamente sozinho nesse mundo complicado, pois, todos à minha volta não me entendem, alguns chegaram perto de entender, até ficaram perto o suficiente para conviver comigo para tentar me conhecer, me entender, mas poucos são os que mergulham fundo para dentro do ”eu” e muito menos os que mergulham para dentro do “nós” e no geral as pessoas me enjoam facilmente, poucas são as que me levam em um papo legal e descontraído, poucos são os que gostam de debater ideias e ideais. Enquanto não compreendo o que se passa dentro de mim eu sigo sorrindo, dizem que sorrir é o melhor remédio eu continuo sorrindo, mesmo que tudo que eu mais queira seja gritar à minha dor para que todos escutem, mesmo que tudo que eu queira seja um rio de lágrimas, ou mesmo que eu não saiba o que eu quero,
Um sonho ?
É o que eu preciso pra sair daqui ?
Eu já tive um sonho importante!
Eu já tive planos!
Eu já caí!
Ainda não levantei!
Não quero mais ficar aqui, assim, sozinho !
lc
Não tenho medo
Não tenho medo da vida
E com ela bato de frente,
Tenho a guerra em meu sangue,
Tenho um coração valente.
Medo um dia tive,
Mas medo terei jamais,
Pois hoje aprendi viver,
E vi quanto sou capaz.
Em guerras mergulhei,
E me afoguei na solidão,
Vivia sempre tristonho
Pois não tinha mas razão.
Hoje seu feliz ,
Pois na guerra não tenho medo,
De contar os meus segredos,
De tudo que um dia fiz.
O desespero a angustia e os pedaços,
Vidro, espelho e me vejo, quem sou eu?
Vidas, tempo, caem remontam, descontam e somam, consomem.
Não tenho tudo o que tive, tenho o que tenho agora, tenho o que posso ter. Meus troféus, minhas medalhas agora não valem nada, só historia. Em frente ao espelho da minha vida, em frente ao reflexo de outra vida.
Desespero, desejo quebrar tudo e acabar. Acabar com meu passado, meu futuro. Já tinha vivido uma vida que não deveria ter sido somente um reflexo.
Uma sombra e sim uma vida viva, com propósito.
E fujo do meu reflexo no meu quarto e lá do alto do meu alto, vejo.
Quando me imaginava aqui em cima, e no alto, como cheguei aqui?
Como chegar lá, e como começar de novo.
Começando aqui dentro, tudo de novo.
Na eternidade de um segundo me liberto e caio lentamente.
Me liberto de você, me liberto de mim.
Sou eu, eu mundo, eu caverna, eu espelho, eu reflexo, quero viver sem mim, quero viver de novo, me deixa, eu vou, eu fico, eu estou, livre.
Escrevi isso, vivi isso, vi em algum livro, não lembro.
Si el hombre pudiera decir lo que ama.
Se o homem pudesse dizer o que ele ama
Se um homem pode elevar seu amor para o céu
como uma nuvem na luz;
Se, como paredes desmoronam,
para cumprimentar a verdade diretamente no meio,
poderia trazer para baixo seu corpo,
deixando apenas a verdade do seu amor,
a verdade de si mesmo,
não chamou glória, riqueza ou ambição,
mas o amor ou desejo,
Eu seria um que imaginou;
aquele que, com sua língua, seus olhos e mãos
proclamando que a verdade às pessoas ignoradas
a verdade do seu verdadeiro amor.
Liberdade não sei, mas a liberdade de ser um prisioneiro em alguém
cujo nome não posso ouvir sem frio;
alguém para quem eu esquecer esta miserável existência
para quem o dia ea noite são para mim o que quiser,
e meu corpo e espírito tecidos em seu corpo e espírito
como perdido logs que o mar inundou ou fechado
livremente, a liberdade do amor,
A única liberdade que me exalta,
a única liberdade que eu morrer.
Você justificar a minha existência:
Se não te conheço, eu não vivo;
se eu morrer sem conhecer você, eu não morri, porque eu não vivi.
Te Vas :>
Será verdade meu amor,Me disse que se vai.Que todo aquele amor por mim,Em ti não existe mais.Morro por dentro,É tão difícil aceitar,Que te perco, que se vai,E que esse adeus é o final.Quando um amor é grande e verdadeiro,Como esse que ao seu lado eu vivi.Perdê-lo te destrói e sente medo,
Te dá vontade de morrer.quando esse amor se vai, se vai a vida,Todo é nublado em solidão,Se chora como nunca mais,
Porque nada é mais dificil de esquecer,E vc me disse que se vai.Não sei que vou fazer amor,Não posso imaginar,minha vida continuar sem ti,Não quero nem pensar.
Morro por dentro,É tão difícil aceitar,Que te perco, que se vai,E que esse adeus é o final.Quando um amor é grande e verdadeiro,Como esse que ao seu lado eu vivi.Perdê-lo te destrói e sente medo,Te dá vontade de morrer.quando esse amor se vai, se vai a vida,Todo é nublado em solidão,
Se chora como nunca mais,Porque nada é mais dificil de esquecer,E vc me disse que se vai.Quisera que isso fosse um sonho ruim e nada mais,Que tudo terminasse com um beijo ao despertar,Mas assim sã as coisas da vida,
E vai me deixar...
Viver pra valer
O prazer da vida não está na monotonia do dia a dia.Mas sim,na intensidade do gostar de fazer,no gostar de sorrir e no gostar de viver.Há uma única monotonia que não se pode ofuscar do nosso cotidiano,que é o amar com alegria.
O ser humano é nõ só uma espécie,é a “espécie!Nós sentimos,ouvimos,falamos,brincamos,amamos;mas não só por isso que somos a “espécie“,pois os outros seres também sentem,escutam,se comunicam,brincam,amam.Somos a “espécie“,por ser o homem o único ser capaz de mudar o mundo.
Aquele pensamento anti-ético:“Sou apenas mais um!“,tem que ser esquecido pelos homens,pois qualquer um(qualquer que seja)tem um valor para o Guia que nos conduz,pois para Ele,somos únicos.
E lembrar que nós,somente nós,somos os verdadeiros construtores do nosso destino,de acordo com a vondade de Deus.Nos passos que damos rumos aos nossos sonhos,há um certo caminho onde tentam nos contrariar,nos enfraquejar,mas não titubeie,pois é isso que o seu “inimigo“ quer.Inimigo?!Mas que inimigo? A vida me ensinou que nós não temos nem inimigos nem adversários,pois esses são apenas uma oposição à minha opnião,e,a minha opnião,prevalecerá,sempre que o amor e a verdade estiverem andando em paralelos à vontade de Deus.
O amor,é um dádiva de Deus para o homem.Pois,assim como: quando o peixe deixa de nadar,não será mais peixe;quando uma estrela deixa de brilhar,não será mais uma estrela; e quando o ser humano deixa de amar,não será mais um ser humano!
O sentimento perturbado é algo em
Alguém que se sente maltratado
Por outros ou pela vida em algures
Talvez num rasgo de solidão se refaça
Ou uma praga que se instala por tempos
Num coração magoado e quiçá arrependido
Moribundos aqueles que se deturpam demais
A eles próprios corrompendo-se no desterro
As empenas e labirintos são toldos de apoio
Ali resumem-se à dor,choro,lamento e pensamento
Na esperança de uma luz que os ilumine
As parcas ideias a que se agarram num sustento
A vergonha é a máscara da qual se escondem
No último reduto de uma solidão sombria e fria
Das marcas e chagas gravadas de uma vida
Que já foi sua e que não sabem se voltarão a recuperar.
Minha amiga eu lhe digo
Do fundo do coração
Em tudo que falaste
Acredito que tenhas razão
Eu sou aqui do sudeste
São Paulo é meu torrão
Não sou contra nordestino
Não discuto religião
O que aconteceu domingo
Não foi uma divisão
Foi gente de bem votando
E impondo a posição
O nordeste elegeu Dilma
E eu não vou nem discutir
Eu votei em Aécio
Não canso de repetir
Mas, antes de terminar
Me diga uma coisa minha filha...
O nordeste elegeu Dilma
Por conta do bolsa família?
By Sérgio Luis
Esperar tem se mostrado inútil...
Se virar as costas e deixar é a solução...
Me desviarei e viajarei ao mais profano e sublime silêncio...
buscando minha própria vontade... meus próprios desejos...
E se nessa escuridão eu encontrar com meu Deus...
é com ele que ficarei, com ele seguirei...
Sem olhar pra trás
sem me importar...
Nesse mundo tedioso e imundo...
Não passamos apenas de um pequeno grão...
Neste mundo caótico me esquivarei da escuridão
perfurarei meu coração
e encontrarei minha redenção....