Texto para um Amor te Esquecer
Dia 3
Coisas que talvez só um Border entenda...
Hoje me peguei vestindo aquele tênis vermelho que você usou,
ainda com pedras e areia do bosque,
Meu coração disparado,
Quase ejetado do peito pela boca,
Tudo lembra,
Tudo exacerba,
Portanto, hoje,
Decidi te entregar as cartas,
Será melhor quando nos vermos,
E estaremos melhores,
Como uma cura à laser,
Da miopia da alma,
Está na hora de enxergarmos sem as lentes,
Sinto falta do teu cheiro,
Do carinho,
Das conversas infindas,
Aguardo a tua chegada,
Quero que saiba o quanto te preso,
E que jamais em um segundo sequer,
Você sai do meu pensamento,
Intenso,
Como o café que você gosta de tomar,
E claro ....
Sempre tudo vai melhor se tiver um pãozinho!
Quando o peso do tempo
Repousar sobre meu rosto
Cansado
Quero ter um sorriso
Bem largo
Para falar de amor.
Quando o peso do tempo
Repousar sobre meu corpo
Cicatrizado
Quero ter o sorriso bem largo
Para continuar falando de amor
Quando o peso do tempo
Terminar sobre mim sua dança
Sobre meu rosto,
Meu corpo,
Meu sorriso,
Quero transformar-me
Em esperança
Tecendo nas estrelas
Muitos risos
De amores.
De infindáveis
Amores.
"Tirar a liberdade de amar é um ato tão cruel.
Condenar alguém por amar é ainda mais cruel.
É injusto escolher quem pode amar e quem não pode.
O amor deveria ser livre, porque é a essência da alma.
Não amar é como apagar a parte mais bonita e importante da sua própria existência.
E condenar alguém por julgar o seu amor como um sentimento errado é como apagar toda a existência do amor dentro de si mesmo."
Há de se ter, um pouco disso, e daquilo, mulher que passa. Além do obvio do dito.
Um pouco do não dito, dito e feito.
E um pouco de uma graça, na taça.
E também de um perfume, sim, mas não tanto que repila, nem tão pouco que nem instiga, mulher tem que ter, a média do equilíbrio, para levitar.
E tem aquele algo também, é como assim, dizer sem nem falar. É feito a suavidade de uma brisa, que chega. Silenciosa. Com uma escuta fina de vento. E um olhar de tempestade.
Nuance, um lance, uma mulher quando encontra a si, se vislumbra assim, devagarinho, sem pressa de fazer sentido, sendo uma coisa dela, livro escrito, com páginas em branco, espaços, janelas… e esconderijos indecifráveis.
Notas de um Brinde.
No vidro rubro, o tempo sussurra segredos,
memórias esquecidas, sabores que cantam.
Não é só essência, é alquimia,
transforma o comum em extraordinário.
A cada gole, o mundo se dissolve,
é poesia líquida, dança de sabores.
O vinho é mais que licor, é arte,
é a chama discreta que aquece por dentro.
E ao fim, resta o eco do sabor, que se eterniza na alma.
Brasil, Terra Abençoada
Moro em um lugar de imensa perfeição,
Chamado Brasil, terra sem comparação.
Tem praias deslumbrantes, florestas encantadas,
E uma culinária que dá gosto de provar.
Ó terra abençoada, de paz e amor,
Brasil querido, de imenso valor.
Mas o maior tesouro não é ouro nem prata,
É o povo brasileiro, isso eu não troco por nada.
Para eles, não há tempo ruim, Sempre
disposto a te ajudar. E pode ter certeza que
se você precisar, com eles pode contar,
pois mesmo sem ter muito, fazem questão de ajudar.
Generosidade aqui não falta,
Um Brasil que pulsa em cada coração.
Ó meu Deus, muito obrigado,
Por ter nascido neste solo tão sagrado.
Uma terra tão querida, tão cheia de luz,
Onde a maior riqueza é o coração de cada vida.
Com o passar das horas,eu paro e penso. Não tem um minuto sequer do meu dia que eu não me lembre de você,você me faz querer fica horas e horas pensando em ti eu poderia escrever para você o dia inteiro,mais não seria o suficiente ainda para lhe mostrar o quanto eu te amo meu nenezit..
Você chegou como uma explosão de sentimentos,que me trouxe paz,amor,alegria e felicidade. Você é um mar de coisas boas,e que nunca me deixará afogar
Teu amor me curou de um jeito inexplicável,seu amor é a calmaria e o cuidado que eu precisava.
Você se tornou a pessoa mais importante da minha vida depois da minha mãe
Ah minha pessoa favorita o meu lugar favorito o meu abrigo!
Poder lhe abraçar,poder te dar vários beijos ,ficar fazendo carinho no seu cabelo e a melhor coisa do mundo pra mim foras os nossos vexames kkk ;eu amo todos os seus detalhes,tu é a única pessoa que eu ficaria calma ao lado de olhos fechados ,você é o meu alicerce
Eu sei que não sou poeta
Mais é pra você que dedico todos os meus sincerostextosdeamor_
Você é o vento de um bater de asas,
O voo intenso e, às vezes, inconsequente. Que me assusta e me surpreende.
Seu sorriso me faz arder de paixão.
Seu olhar hipnotiza e acalma.
Tudo em você é admirável, completamente novo e um tanto inesperado.
Como resistir a tamanha beleza e encanto.
A paz do seu nome, é aquela que eu sempre busquei pra mim...
Peter Böhler desempenhou um papel crucial na transformação espiritual de John Wesley, ensinando-lhe perseverança em tempos de dúvida espiritual por meio de conselhos diretos e experiências práticas. Quando Wesley, atormentado por sua falta de fé pessoal, perguntou se deveria abandonar o ministério, Böhler respondeu: "Pregue a fé até que a tenha; e então, porque a tem, você pregará a fé". Essa frase encapsula sua abordagem prática e encorajadora. Um episódio marcante foi quando Böhler desafiou Wesley a ministrar a um homem condenado à morte, mesmo com as dúvidas de Wesley sobre conversões no leito de morte. Wesley pregou sobre salvação pela fé, e o prisioneiro experimentou uma transformação imediata, exclamando: "Agora estou pronto para morrer. Sei que Cristo tirou meus pecados". Esse evento não apenas fortaleceu a fé do condenado, mas também ajudou Wesley a compreender o poder transformador da graça divina em ação.
Ver Mateus 28:18-20; Filipenses 4:13; Romanos 1:16-17.
Linhas
Estou em fase de testes
Tenho por natureza evitar situações de risco
Se existe um limite, fim ou beira, seguida de uma queda,
Calculo sempre a linha imaginária que garanta o máximo de segurança e, consequentemente, distância da queda "mortal"
Sou como os navegadores na época da colonização, que contornando a costa o máximo possível, evitavam o leviatã nos oceanos.
Confesso, tive medo que a escassez de tempo juntos me puxasse para fora dessa linha,
Nunca quis saber se nossas horas virassem minutos ou um dia ou outro não ouvisse sua voz, o quanto de "chão" eu perderia.
Hoje descobri ter asas
Embora bater elas dói o coração.
Estar com você é piso firme,
Sem sua voz é como voar além da linha com asas de saudade
É verdade, eu não caí
Não perdi nada do que tenho em mim,
Nada esmoreceu ou diminuiu.
Dizem os loucos que pulam que é coragem
Os prudentes acham errado brincar com os riscos
Mas, se em determinado momento eu me afastar,
E o tempo que temos diminuir,
Quero que saiba que em meu coração,
Eu não caí.
Deus te concedeu mais um dia!
Receba este novo dia como um presente divino, uma nova chance de recomeçar, de espalhar amor, de aprender e crescer. Cada amanhecer é a prova de que Deus ainda tem planos para você, que sua jornada não acabou e que há propósito até nos pequenos detalhes.
Agradeça pela vida, pelas oportunidades e até pelos desafios, pois eles moldam sua fé e sua força. Caminhe com esperança, porque quando Deus nos dá mais um dia, Ele também nos dá a graça necessária para vivê-lo.
Que hoje seja abençoado, leve e cheio de paz!
...e
...e porque não vem pra cá depois do almoço,
pra gente se curtir, se beijar engolindo um
ao outro e matar toda esta saudade que não
cabe no sentido das palavras,
...e porque a gente não inicia de onde paramos,
e as teorias que se explodam bem longe
de nosso querer que é profundo, sincero
e lindo como o céu azul de verão de Vitória
no Espírito Santo ou o de Copacabana no Rio de Janeiro,
...e porque não deixa este "Deusão" trabalhar
no meio de nós, cuidar do nosso amor,
cuidar dos nossos espinhos com seu
carinho tão harmonioso,
...e porque não me fala de ti, não pergunta
de mim, não se enrola na minha poesia
sem rima, meio bandida, meio inocente,
meio homem, meio mulher, meio pássaro,
meio anjo, meio eu, meio você, meio nós
num inteiro daquele sonho de padaria,
...e porque...?
Jorge B Silva
O Trem das Cinco e Quinze
Na Suíça, os trens são pontuais como o bater de um relógio de cuco. Foi às cinco e quinze da tarde, precisamente, que ela entrou no vagão carregando uma mala de rodinhas desengonçada e um livro sob o braço. Ele já estava lá, sentado próximo à janela, com os olhos perdidos nos Alpes que desfilavam como pinceladas brancas e cinzas. O sol de inverno, baixo e pálido, fazia o lago de Zurique cintilar à distância, como um espelho quebrado.
Ele a viu primeiro tropeçar no degrau do trem, recuperar o equilíbrio com uma risada abafada pelo cachecol vermelho. Ela se sentou diagonalmente a ele, dois assentos de distância. Entre eles, apenas o silêncio alpino e o leve rangido do trem nos trilhos. Até que, em algum momento após St. Gallen, ele perguntou, em um alemão hesitante, se ela sabia a que horas chegariam a Lucerna. Ela respondeu em inglês, com sotaque francês: "Você fala como quem decorou as frases de um manual ontem à noite". Ele riu, confessando que era brasileiro, um arquiteto em fuga de um projeto mal resolvido no Rio. Ela, por sua vez, era belga, pianista, voltando de um concerto em Viena onde havia tocado Chopin para uma plateia de casacos de pele e suspiros contidos.
No vagão-restaurante, dividiram uma garrafa de vinho branco suíço tão seco quanto o humor dela. Ele falou de linhas retas e concreto; ela, de escalas menores e metrônomo. Quando o trem atravessou um túnel, a escuridão os uniu mais do que a luz: naquele breu repentino, suas mãos se encontraram sobre a mesa de mármore, e nenhum dos dois soube dizer quem havia se movido primeiro.
Em Lucerna, desceram juntos, embora ela devesse seguir para Bruxelas e ele para Milão. Na plataforma número 3, sob o relógio que marcava sete e quarenta e três, ele lhe deu um cartão de visita rabiscado com o número de um hotel em Veneza. Ela lhe entregou uma partitura improvisada no verso de um mapa de trem, com notas que subiam e desciam como os trilhos que os haviam levado até ali. Prometeram escrever, ligar, encontrar-se na primavera. O beijo foi breve — um sopro de vapor no ar gelado —, mas suficiente para que, anos depois, ambos ainda se perguntassem se o gosto daquele momento havia sido de vinho, neve derretida ou simplesmente de *quase*.
Ele seguiu para o sul, onde o concreto de seus projetos ganharia raízes. Ela voltou ao norte, onde as teclas do piano a esperavam, frias e pacientes. Escreveram-se por um tempo, cartas que levavam semanas para cruzar a Europa, até que uma delas se perdeu no correio de Berna, e a outra, por orgulho ou cansaço, nunca foi reenviada.
Anos mais tarde, numa estação em Genebra, ele reconheceria uma melodia ao piano distante — *Nocturne op. 9 nº 2* — tocada por mãos que já não usavam anel. Sentado num banco, deixaria o trem das cinco e quinze partir sem ele, paralisado pela doce crueldade de um destino que os reunia apenas em segundas estrelas, estações erradas, e em todas as versões não vividas daquela tarde nos Alpes, onde o amor foi tão preciso quanto um horário de trem, e tão fugaz quanto o vapor de seu hálito misturando-se ao frio.
Dia 28
Quatro semanas,
Quase um mês,
Agora entendo com mulher grávida conta seu tempo,
Não vejo a hora meu amor,
Nós novamente tendo nosso momento,
Estou à te esperar,
Como no dia do primeiro olhar...
Não esqueço,
Nem um segundo sequer,
Torcendo para o relógio rodar,
Como um rodopio de bailarina,
Girando sem cessar.
Dia 30
Um mês...
Sem o convívio contigo,
Sem ouvir tua voz,
Sem poder te tocar,
A saudade é minha maior companheira,
Fiel escudeira nesse caminhar,
A fé é a certeza do que não se vê e não se pode tocar,
Eu sigo à te esperar,
Diga após dia,
Enquanto o fôlego de vida,
Puder me levar...
O tempo opera em fractais, então, sempre que possível, faça um sacrifício e dedique-se a algo por um período que termine em 33. Seja em segundos, minutos, horas ou dias, pois esse foi o tempo em que Jesus viveu em sacrifício para redimir o pecado do mundo.
Ele foi o sacrifício supremo, e sacrifício é amor.
A teoria da obsessão
Olá, pessoa amável da internet, hoje iremos falar sobre um assunto relevante em nossa sociedade atual. Então sem mais delongas, vamos logo debater sobre esse assunto.
Bom, para começar, eu gostaria de retratar a opinião de um grande filosofo do século XIX, Friedrich Nietzsche. Para Nietzsche, a obsessão seria nossa capacidade de lidar com nossos "monstros interiores". Ok, mas o que seria esses "monstros interiores"?
Monstro interiores seriam a nossa mente e tambem os males de nossa sociedade, assim como a obsessão por algo ou alguém. Dito isso, qual a conclusão que podemos chegar? Com essa pequena explicação de Nietzsche, podemos chegar a conclusão de que nós devemos enfrentar esses monstros, porém para encarar esses monstros nós não podemos deixar que eles corrompam as nossas mentes.
Ok, agora deixando Nietzsche para trás, eu gostaria de convidar você, que está lendo, a me acompanhar na psicanálise de, Sigmund Freud. Para Freud, a obsessão teria outro tipo de nome, que no caso seria a "neurose obsessiva".
Neurose obsessiva, seria caracterizada por algum tipo de momento traumático que não foi esquecido, porém foi armazenado no subconsciente da vítima, e esse momento teria uma certa proteção em relação ao "eu" racional, que nos diz respeito a 4 fatores de analise de uma obsessão: Fonte da obsessão, objeto causador da obsessão, impulso obsessivo e finalidade.
Antes que você comece a se perguntar o que seriam esses 4 fatores, eu irei te explicar. Para começar essa explicação, devemos ter um ponto de partida, e seguindo a linha de raciocínio de Freud, esses fatores começam com a "fonte da obsessão". Que nesse caso seria de onde essa obsessão começa, como por exemplo um momento não esquecido pela vítima ou algum tipo de memoria afetivamente negativa para a mesma. Logo após isso, nos deparamos com o "objeto" causador da obsessão. Nesse caso, esse "objeto" está diretamente relacionado com sua fonte de partida, que como já foi dito, pode ser causado por alguma memoria ou momento. Após esses 2 primeiros fatores, acabamos nos deparando com o "impulso obsessivo". Que pode ser descrito, como a vontade da vitima em querer algo ou alguém, um grande exemplo disso, e um personagem de uma serie americana chamada "YOU", criada em 2018 pela Netflix. O nome desse personagem e Joe Goldberg.
Na serie "YOU", Joe e descrito como um obsessor/psicopata com traumas passados, quando criança Joe via sua mãe sendo constantemente agredida pelo seu pai, até que um dia durante uma luta corporal entre sua mãe e seu pai, Joe em um ato de defesa acaba se deparando com a arma de seu pai, uma pistola do calibre 380 caída no chão, então ele pega a pistola e atira em direção ao seu pai, que acaba sendo atingido no peito, e acaba sangrando ate a morte. Após isso Joe acaba se tornando um psicopata obsessor violento, que usa do amor como justificativa para a violência, Durante a seria podemos ver Joe sendo extremamente obsessivo com, cada mulher que ele acaba se envolvendo.
Agora, voltando para a filosofia. O que Blaise Pascal diria sobre a obsessão? Blaise Pascal diria que as ilusões sustentam o homem como as asas sustentam o pássaro. O filósofo francês acreditava que a razão humana é enganada pela imaginação e por outras "potências enganadoras", o que impede o homem de atingir a verdade.
Agora que eu já te expliquei sobre tudo isso, eu venho me despedir de você leitor ou leitora que acabou de ler isso, bom esse e o meu primeiro texto de 2025, e ele so foi escrito graças a ideia de uma amiga minha chamada Bia, creio que se não fosse a ideia dela, eu teria continuado sem escrever durante mais uns 6 meses. Bom, dito isso eu me despeço de você, e gostaria de desejar um otimo ano para todos.
Ass: Apasoneca
"A Chuva que Trouxe Você"
O Rio de Janeiro acordou coberto por um véu de nuvens cinzentas. A chuva fina, persistente, descia sem pressa, transformando as calçadas em espelhos que refletiam os contornos da cidade. Era um dia que parecia pedir café quente, janelas embaçadas e histórias para contar. Foi assim, entre pingos e esquivas, que Clara e Mateus se encontraram — ou reencontraram — na esquina da Rua do Ouvidor, no Centro.
Clara, de guarda-chuva vermelho desbotado e tênis encharcados, corria para escapar do aguaceiro quando tropeçou em uma poça. A bolsa escorregou de seu ombro, derramando livros e um caderno de esboços no asfalto. Antes que pudesse se lamentar, uma mão firme apareceu em seu campo de visão.
— Deixa eu ajudar — disse o dono da mão, um rapaz de cabelos cacheados e óculos respingados de chuva. Ele usava um casaco azul-claro, já manchado pela umidade, e um sorriso que parecia desafiar o tempo ruim.
Ela o reconheceu na hora. Mateus. Aquele colega de faculdade que sempre sentava no fundo da sala, desenhando nos cantos das folhas durante as aulas. Nunca haviam trocado mais que um "bom dia" tímido.
— Você... faz Arquitetura, né? — perguntou Clara, recolhendo um livro sobre Gaudí que ele entregou.
— E você desenha melhor do que qualquer um do curso — respondeu ele, apontando para o caderno aberto no chão, onde um esboço do Bondinho de Santa Teresa dominava a página.
A chuva insistia, mas eles pararam no meio da calçada, rindo da situação. Mateus sugeriu um café ali perto, no Largo das Artes, e ela aceitou antes mesmo que ele oferecesse dividir o guarda-chuva.
O lugar era pequeno, cheio de mesas de madeira riscada e o cheiro do expresso fresco. Enquanto secavam as mangas, a conversa fluiu como a água escorrendo pelas vidraças. Descobriram que ambos tinham o hábito de caminhar pela cidade nos dias chuvosos, colecionando detalhes invisíveis sob o sol: grafites escondidos em becos, o brilho das pedras portuguesas molhadas, o silêncio incomum da Praça XV.
— Acho que te vi uma vez desenhando no VLT — confessou Clara.
— Era eu! — ele riu, surpreso. — Você passou correndo com um casaco amarelo. Até tentei te chamar, mas o bonde fechou a porta.
O tempo lá fora parecia ter parado, assim como o relógio dentro do café. Quando perceberam, já era tarde, e a chuva diminuíra para um mormaço. Mateus acompanhou Clara até o ponto de ônibus, sob o guarda-chuva agora compartilhado sem cerimônia.
— A gente podia... fazer isso de novo — ele sugeriu, as pontas dos dedos roçando os dela ao devolver o caderno.
— Ficar encharcado e perder o ônibus? — ela brincou, mas seus olhos não disfarçavam a esperança.
— Não. Descobrir o Rio devagar, como se fosse a primeira vez.
Quando o ônibus chegou, Clara subiu os degraus sem saber se o calor no rosto vinha do café ou do aperto de mão prolongado que deixaram para trás. Na janela, viu Mateus acenando, até que a neblina e o trânsito o levaram para fora de sua vista.
Naquela noite, enquanto a cidade secava sob um céu estrelado, Clara abriu o caderno. Na última página, um desenho novo: ela, de guarda-chuva vermelho, sorrindo sob a chuva do Rio. E no canto, um número de telefone e uma frase: "Amanhã promete sol. Mas podemos torcer por outra tempestade."
"O Menino que Admirava as Estrelas"
Certo dia, um jovem, cansado da vida, se jogou à beira de uma estrada deserta e começou a refletir sobre sua existência. Nesse mesmo dia, algo aconteceu que o deixou cabisbaixo, e tudo isso por causa de palavras. Mas naquele momento, ele não apenas admirou as estrelas. Ele criou o seguinte poema:
Quando eu olho para o céu
velho como nós dois,
vejo que somos iguais às estrelas,
pois, embora pareça estarmos perto,
estamos, na verdade, muito longe.
E pensar que éramos como casais,
um ao lado do outro,
sempre perto, sempre juntos.
Mas, por causa de palavras, tudo se transformou
no que nunca queríamos que fosse.
Cada um seguiu seu caminho,
mas eu continuei aqui, te amando,
cada vez mais, muito mais do que
eu imaginava.
Pensava que iria te esquecer tão rápido,
mas até hoje, te amo!
E, no fim, não passamos de estrelas no céu.
Thalia, meu bem
De onde não se espera,
Surge uma nova era,
Um sentimento que há muito não existia...
Um sorriso que traz alegria,
Uma paz que já não sentia,
Encontro esse refúgio em Thalia...
Musa de meus dias e anjo que me leva além...
Thalia, meu bem!
Não há espaço para mais ninguém
Em meu dia-a-dia!
Esse meu manifesto
É um desejo honesto
De felicidade em nossos dias!
Quero-te, gosto-te e peço a Deus...
Que nos sonhos teus eu possa estar...e quem sabe no futuro também ao seu lado no altar.
Com carinho me despeço,
Com esse poema modesto...
De um cara que só quer te amar.
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