Texto para o Namorado Se Ligar
Me mandou sumir, e por fim eu sumi. Perdi aquela vontade de ligar pra você, e achei a vonMe mandou sumir, e por fim eu sumi. Perdi aquela vontade de ligar pra você, e achei a vontade de ligar pra outros. Perdi o medo de ir pra balada e te encontrar, e ganhei a coragem de encontrar outros. To vivendo, to sendo feliz, to me conhecendo melhor. To aprendendo que mais vale perder, do que sofrer ao teu lado. Não te desejo mal, pelo contrario, desejo que se encontre como eu me encontrei, e que no fim se arrependa, por que amor de verão dura pra sempre, e marca mais do que você pode imaginar.
“[...]quando nossa alma ta doente pouco importa se alguém vai ligar ou não, agente segue por um caminho em que a solidão já não dói tanto pra dizer a verdade nem a dor dói tanto porque ela vira um terceiro braço e agente se acostuma. Já não há ligações para esperar, nem pedidos de perdões para aliviar, é a sequidão do não-querer sentir mais nada.”
Trazer de volta o tempo que se gasta tentando fazer com que alguém lhe escute, é como ligar para o número de uma pessoa várias vezes sem se dar conta que o mesmo está errado. Trazer de volta o tempo que se gasta fazendo com que alguém lhe perceba, é menosprezar o sentido de existir. O tempo é o andamento onde tudo muda, não mendigue dele um pouco de atenção para esperar uma coisa pouca; o tempo é o período onde tudo acontece, onde tudo se cria, e enaltece. Faça do seu tempo um apetecer; o presente para cria, se encontrar, e ser percebido. O tempo é pra ser vivido de olhos abertos. Trazer de volta o tempo que se gasta tentando arrancar um olhar de alguém, é se perder de si mesmo.
Cada ser humano é uma ilha. Mesmo construindo pontes para tentar ligar uma ilha a ela mesma ou a outra(s) ilha(s), o máximo que se consegue é se aproximar da sua superfície e extrair "retalhos" de alguns momentos, "retalhos" pontuais, "costurá-los" de forma não linear. Mas a pergunta permanece: a ilha está revelada?
Era noite de domingo, e normalmente, como todas as noites do fim de uma semana, eu costumava ligar. Mas em certo momento parei. Parei de fazer o que quase sempre fazia, e de ser quem era. Sabia que para ser novo, tinha que me renovar, e pra isso, mudar as aberrações que haviam entre nós. Era aberrante ser teu, e ainda sim ser só. Era anômalo só o respirar da minha própria insignificância. E eu sabia a todo momento que havia trilhado o caminho que sempre me recusei, e desviei. O sentimento era uma fobia do escuro, e de estar sempre sozinho nele. Das muitas formas de tornar-se um escravo, escolhi a mais brutal, aquela que maltrata a mente como uma corrente de elos invisíveis. Mas a ira de um bom homem pode ter um uso melhor, e resolvi escrever a próprio punho minha carta de alforria. Agora você é alguém no mundo. Nada de especial, ou diferente. Era só mais um rosto entre os milhares que vi e ainda veria, até o derradeiro fim, quando justamente me torna-se pó dessa terra como todos os outros que viriam.
Eu me senti bem. Mas voltamos ao ponto inicial, sei que nao devo ligar para as palavras mas elas sao oq me guiam o que mais me guiado que isso são os sentimentos, eeles nao estao me levando para um bom lugar. Eu tenho medo, dizem que sou medrosa de mais que nao sei me virar, sou nova de mais para tudo, e isso me constrange o que a de errado nisso? O que a de errado em mim? So queria saber, eu eztou apavorada agora , so nao quero te perder, és tudo que tenho, és o que eu desejo, mas parece que ultimamente esta tudo se afastando, tudo a um olhar diferente, nada parece que quer estar aqui, tudo parece que quer ir o mais distante possivel, e eu entendo isso, tudo bem, só queria saber o que eu fiz para isso acontecer, so quero pedir desculpas por cada motivo que fiz, mas nao sei o que daqui para frente ira acontecer.
Queria te ligar e falar que aqui ainda existe amor. Que eu te amo. Te perdoo. Te quero. Mas são coisas totalmente diferentes! Eu não posso te aceitar de volta pra me machucar de novo, de novo e de novo. Então eu vou te amar aqui, baixinho, no meu canto. Talvez dessa forma eu não me machuque tanto quanto eu me machucaria se você estivesse aqui.
Orar sem cessar não é passar o dia ajoelhado orando. Mas é como ligar para alguém (Deus) e deixar o telefone na linha o dia inteiro, permitindo que Ele participe do seu dia com você. É conversar com Deus em pensamento, é pedir a Sua opinião nas decisões mais simples do dia a dia. Orar sem cessar é fazer de Jesus a sua companhia constante.
Pensei em ligar, em mandar mensagens ou quem sabe ir até você e te convidar para tomarmos um bom vinho, conversarmos como dois adultos e para me desculpar por ontem e pelas outras vezes em que nos desgastamos por meras bobagens, mas refleti e cheguei à conclusão que estás conseguindo viver sem mim, que não sentes mais falta da minha companhia. O seu orgulho fez com que você se distanciasse. Não recebo mais as ligações frequentes e nem as mensagens de antes. É, talvez hoje eu não passe de um estranho, uma pessoa qualquer. Tudo bem, deixarei você no seu mundo e quem sabe um dia, quando a ficha cair, darás conta que tudo não passou de um mal entendido e que eu te amei como nunca amei alguém antes.
Às vezes a gente ama tanto uma pessoa a ponto de não ligar pra quem estará do nosso lado... mas a vida é assim, damos valor a quem está longe e machucamos quem está perto. A pessoa seguiu a vida dela e a gente tá machucado amando uma pessoa que hoje em dia não faz quentão de nada nem de estar perto de você. Então, por mais que seja difícil, vamos amar quem nos ama. Vamos valorizar quem está do nosso lado, porque, quando isso acabar, não vamos ter ninguém pra amar a gente. Estou dizendo isso porque eu te amo muito e, por te amar, eu estou machucando uma pessoa que ama estar comigo em todos os momentos da minha vida. E ela não merece isso nunca.
Em épocas de frieza, favor ligar o amor incondicional. Mau humor e amor condicionado deixam um ambiente tão frio quanto um ar condicionado, que só opera sob certas condições. Em contraste, o amor incondicional aquece e flui livremente, sem exigências. Por isso, o amor incondicional é um verdadeiro exterminador de pessoas mal amadas e mal-humoradas.
E se eu não me importar mais? E se eu não ligar mais ...para nada? E se tudo que eu amava se tornou pesado demais? E se meu prato favorito não tem mais gosto? E se as minhas músicas preferidas, não fizerem mais sentido? E se a vida não fizer sentido? E se todos os dias forem iguais, apenas nuvens cinzas? E se eu estiver cansada demais para seguir em frente? E se eu estiver mal demais para superar? E se eu quiser morrer?
Na fila da condução, tá esperando o quê? Vai chegar cedo em casa pra ligar a TV? Provavelmente não tem nada urgente pra fazer, vai ver novela pra sonhar no que quer ser; levanta, sai, trabalha, volta, não sabe porquê. As horas passam como flecha pra você - os dias passam e são torturas pra te envelhecer, mas criatividade não põe tempo pra perder... Babilônia quer te iludir, Joga sujo para confundir - mas quem está acordado nunca perde o foco da missão... Esquece o personagem do bem, esquece o personagem do mal; hoje não vai ter velhas notícias no mesmo jornal, reality da tela na rua é muito mais real. Hoje não se renda a futebol e carnaval.
Você sabe o que é Filatelia?
Por: Klara Wingler
O termo Filatelia é formado das palavras gregas phílos (amigo, amador) e atelês (franco, livre de qualquer encargo ou imposto), o executor dessa arte e ciência, é chamado de filatelista. Pessoa dedicada ao estudo e prática de colecionar selos postais.
O primeiro selo postal surgiu na Inglaterra, em 1840, identificando o pagamento da taxa de serviços postais e foi nomeado de “ Penny Black “ pelo Sir Rowland Hill membro do parlamento do Reino Unido, que sugeriu a coroa britância a criação de uma taxa a ser paga adiantadamente para portear uma correspondência . Em alguns países da Europa, a Filatelia chega a ser matéria obrigatória no currículo de escolas.
A coleção de selos antigamente era muito comum e já chegou a ser o passatempo mais popular do mundo. Na Chinha são mais de 40 milhões de adeptos tendo 30 milhões de colecionadores, nos EUA são quase 2 milhões e movimentava aproximadamente U$ 16 bilhões de doláres por ano.
Os selos tem como principais conceitos para os colecionadores:
- Bloco Comemorativo:
Conjunto de um ou mais selos, emitidos para marcar um acontecimento especial, impressos em pequena folha, que pode ser usado no todo ou em parte do porteamento da correspondência.
- Selo comemorativo:
Emissão temática para registrar fatos, datas, eventos de destaque e homenagear personalidades, em âmbito nacional e internacional.
- Selo especial:
Emissão temática que não está relacionada à comemorações ou eventos específicos, voltada à demanda filatélica nacional e internacional.
- Selo ordinário:
De tiragem ilimitada e prazo de circulação indefinido.
- Cartela temática:
Produzida em papel cartonado, ilustrada com motivos que reúnem emissões específicas, relacionadas a temas de grande apelo para colecionadores ou compradores eventuais. Podem ser personalizadas com marcas de empresas ou outras instituições que desejem transformar o produto em brinde.
- Coleção anual de selos:
Conjunto de todos os selos emitidos anualmente, organizado em álbum com capa ilustrada tendo como motivos alusivos às emissões do ano de referência e assim contendo breve texto sobre as mesmas.
Possui grande aceitação no exterior, sendo oferecida preferencialmente a clientes que realizam negócios fora do país.
Os selos são ilustrados com temas artísticos e culturais, alusivos a temas específicos, razão pela qual se tornam peças de colecionamento muito procuradas e de alto valor agregado. A atividade continua sendo exercida. Nos Estados Unidos, juntar quatro selos com a imagem do avião Jenny pode render ao colecionador quase US$ 3 milhões de dolares. O uso da internet facilitou a troca e venda para os colecionadores que possuem grupos e criam postos de trocas.
No Brasil.
O primeiro selo brasileiro foi criado em 1° de agosto de 1843, nomeado “Olho de Boi” fazendo parte de uma série de três valores: 30 réis, com tiragem de 856.617 exemplares; 60 réis, com tiragem de 1.335.865 exemplares e 90 réis, com apenas 341.125 exemplares.
Sendo o segundo país do mundo a emitir selos postais, com o passar do tempo foram criados os selos “Inclinados” (1844), “Olhos-de-cabra” (1850) e os “Olhos-de-gato” (1854).
Os primeiros selos comemorativos foram emitidos em 1900, homenageando o 4º Centenário do Descobrimento do Brasil, mas somente em 1906 foram feitas emissões comemorativas com repercussão no exterior, estando no 3º Congresso Pan-Americano.
“ Em 1969, artistas plásticos e desenhistas promissores foram contratados para melhorar a qualidade das nossas emissões comemorativas e a Casa da Moeda foi reequipada para garantir uma impressão compatível com o novo padrão, dentre as providências que foram adotadas para incrementar a Filatelia.” - Blog Correios
O dia 5 de março é dedicado aos Filatelistas Brasileiros.
NÃO NOS RELEIO MAIS
Se nos esbarrarmos por aí, não olhe para mim franzindo o cenho, não olhe tentando decifrar, dado que vou passar com a minha face quieta e tranquila de quem não tem mais tempo para escancarar os motivos do porquê não deu certo ou para reformular aquela longa lista que vislumbra o seu mau caráter. Não olhe fingindo também que achou normal. Na verdade, olhe como quiser, quem sabe posso até cumprimentar você, e caso isso ocorra, será, sem dúvidas, sem grandes gestos de reprovação.
É que eu podia estar até hoje rugindo aos quatro ventos o quão covarde você foi. Podia falar das promessas vazantes e da sua capacidade de deixar até o porteiro decepcionado com aquela cena ridícula da sua partida com direito a um forte bater dos portões, enquanto eu quem chorava e urgia embaralhando as palavras, perguntando como você havia tido coragem de fazer tudo aquilo de novo.
Eu podia falar das mentiras absurdas, e das tentativas frustrantes em que você parecia acreditar nas suas próprias desculpas, como se achasse, em tais ocasiões, ser de fato aquele personagem, um que criou tão longínquo de quem é quando a máscara cai. Eu podia falar para as pessoas as partes que elas não viram, que só a minha dor conheceu, fragmentos que são ainda piores do que os que todos os já descrentes de você conseguiram na época, captar. Eu podia escrever centenas de textos, um sobre cada situação inacreditável que me propus passar pela esperança barata que comprei de você. Eu podia expor sobre aquela vez em que desviou os olhos e fingiu por mais de cinco minutos que não ouviu nada, mesmo tendo em mente a lembrança da sua audácia de citar dias antes que quem desvia o olhar e pensa muito para responder, provavelmente não é confiável.
Podia dizer para os seus amigos para ficarem de olhos abertos, porque não duvido nada que qualquer um deles possa ser a próxima vítima dos seus surtos de vestir uma fantasia que não lhe é cabível. Podia chamar a sua mãe e sua família para conversar, e contar daquela festa em que você fez um teatro tão bem feito, que talvez a saída seja lhe matricular em um curso avançado de artes, ou em um psiquiatra.
Eu podia continuar escrevendo este texto até dar um livro só de parágrafos de tudo que eu podia fazer e falar com o rancor do que você plantou de inadmissível em mim. Eu podia. Só que o seguinte é que não sinto mais necessidade de chamar a sua atenção para tentar receber algumas novas migalhas justificativas, tampouco sinto o desespero de lembrar tanto que devo esquecer a ponto de atrasar o árduo trabalho do tempo. Já não é mais a hora de rever o que ficou embaçado, a etapa de releitura está finalizada.
Não ache que estarei sendo indiferente para que deixe em seus pensamentos o tanto de perguntas que já deixou nos meus. Não é um evento de vingança, paga na mesma moeda quem ainda faz as contas do troco, o que não é o meu caso. Não ache que estarei sendo educada para que afete alguma parte do seu ego intacto pelas vezes em que fiquei no chão frio sem reparar o tamanho do disparate. É apenas e somente, o fato de que tenho muita coisa para fazer, sem mais paciência para repetições. É apenas o meu cansaço do que nada acrescenta. É apenas, a maturidade. Ela nos acalma, nos leva a entender que não dá para consertar um carro quebrado pela milésima vez, melhor comprar um novo. Ela nos leva a querer somente o que impulsiona. Ela fez com que, eu simplesmente ingerisse e observasse que o mundo não tem os seus olhos e nem a sua cabeça errônea, ele tem muita gente que não vira as costas. Ele tem gente com princípios, gente com capacidade de crescer sem deixar rastros de sangue sujo por aí, e acima de tudo, tem gente que já alcançou o grau no qual estou: que liga mais para o curso de espanhol do que para um passado que já não faz a mínima diferença de quais tantos a mais segredos esconde. É que seguir em frente não foi difícil como eu imaginava a uns meses atrás, difícil mesmo foi estar com você, foi padecer e aguentar.
Não quero mais respostas, as que preciso estão aqui, vêm de mim, são sobre o que sei, sobre as minhas capacidades, e estas verdades agora me bastam. O que vale é a minha consciência, que vive mais do que limpa, diferente do peso que o seu travesseiro tem que suportar. O que vale é a minha leveza e meu futuro. E a única certeza que tenho é que em nenhum dos dois tem espaço para você. Não existem mais linhas em branco, mais falta e nem mais brechas, apenas olho agora para um livro velho que de tão distorcido e empoeirado atrapalhou a minha vista e a minha respiração, deixando após o encerramento apenas um gosto maior em valorizar o oxigênio que recebo ao não fixar em obras polvorosas.
Então, se nos esbarrarmos por aí, olhe franzindo o cenho, olhe tentando decifrar, e olhe até fingindo também que achou normal. Só não olhe pensando que vai conseguir despertar novamente a louca detetive que fez surgir em mim, porque será então, a primeira vez nisto tudo, que você se iludirá.
Desistir não é vergonhoso quando o sentimento existe, mas já não sustenta. Quando lembrar do que lhe fez aguentar até agora já não é suficiente. Quando aquilo está prendendo e retardando a atenção que poderia vigorar em outros focos, estes que internamente estão em alarido por uma chance de ser. Desistir não merece escárnio alheio, contanto que esteja ciente do que está abrindo mão, caso os pontos negativos estejam por chacinar todo o sobejo. Mas só desista nestas condições (se algum dos tópicos citados acima se encaixa em oposto na sua realidade, resista, ainda vale a pena): e não fique criando um ciclo vicioso de idas e vindas. Caso decidir encerrar aquele escopo, deixe ir sem possessividade. Os momentos de revirar o guarda-roupa e ver o que já não serve é sempre necessário, só assim o espaço para novas peças existirá, contudo, não adianta abrir apenas cinquenta por cento das alas, isto só desorienta e ancora, faz com que veracidades sejam perdidas, com que tanto ir como ficar percam partes dos merecidos, com que até as singularidades do seu objetivo passem a perder-se enquanto pensa estar ainda cativando. Caso haja dúvida, tente mais uma vez. E se outro ensaio confundirá ainda mais, somente tire um tempo, isole as possibilidades, coloque na balança, tranque enquanto pensa, não pise e nem abrace: embora esse instante de decisão não deva durar muito tempo (o nome é INSTANTE), não faça a estupidez de deixar algo entreaberto, releia tudo se ainda não entendeu o porque.
Desapegar não significa esquecer, define-se em observar que no fim sobra o necessário, o certo, o seguro…E a ida é feita de sobras bem feitas, que para cada um terá sua particularidade. Desapegar é encerrar de fato, é saber reconhecer quando passou da validade. Desapegar é desistir sem avareza, é encarar a real utilidade. Desapego é saber acenar, fazer revência e entender porque fim. Desapego é saber que é finito se aquele bendito já não era tão sim.
O QUE QUEREM AS MULHERES
Se você puder beijar minha testa, acariciar meu braço e só depois chegar em áreas sigilosas, diferente do que deve ter feito com a maioria, eu não vou ligar se vamos estar em um carro super potente ou na carrocinha da fazenda lá de depois do outro lado do mundo. Se você for sincero, e prestar atenção no que estou falando, diferente do que deve ter feito com a maioria, eu juro que não vou ligar para o seu abdômen um pouco estufado de meses sem academia, e sim olhar para o seu sorriso após o meu findar de frases. Se você puder me contar um segredo, eu vou contar um também, e então não importará se o restaurante está cheio, vazio, ou se é aquele baratinho com o cardápio repleto de traduções equivocadas. Se você falar que vem aqui, e fizer algo original, como trazer uma pizza do sabor que eu gosto e colocar aquela música para tocar (qualquer coisa que torne visíveis as particularidades do momento), eu juro até que vou preferir do que ir naquele tal hotel com ofurô gigante e champanhe da marca num-sei-que-lá.
É bom, claro, usufruir das tecnologias, da incrível capacidade do homem de superar a frase “este povo não tem mais o que inventar”, de estar degustando de um prato em que o ambiente friozinho parece ter gosto em conjunto, mas eu juro, com todo o meu coração, que isso não renderia tantas boas lembranças como se você sujasse a boca de catchup enquanto ri de alguma coisa sem sentido que eu falei.
A importância, que não é demonstrada pelo quanto você gasta, ou para o quão elegante é onde estamos indo, e sim pelo esforço que fez para estar ali, pelo tempo que passou da sua hora e parece não mais importar, pelo vigor com que me conta o que nunca foi dito antes, por cada bocado de segundo que demonstre que algo feito naquele instante está sendo único, inédito e de tamanho extra grande mesmo que tão simples: é esta importância, que faz as pernas tremelicarem ao pensar na perda da sua presença.
Falam das mulheres interesseiras, mas eu juro que até elas teriam mais daquela invejinha espetando suas cobiças ao ouvirem falar do cara que levou a tal moça para ver o seu esconderijo de infância (onde nem seu melhor amigo havia estado), e colocou colchões no chão para eles olharem o céu enquanto ele admitia que passou na padaria e comprou aquele docinho de cinquenta centavos só porque ela disse que gosta, bem mais do que ao ouvirem sobre aquele que chegou com sua super Ferrari, entrou em um restaurante chique e teve uma conversinha clichê, o que aparenta ter sido cena feita em muitas outras noites, com muitas outras convidadas.
É a intensidade do querer conhecer meus prazeres mais enraizados e expor os seus. É a magnificência de demonstrar o anseio em compartilhar suas manias mais latentes e secretas e lembrar das minhas. É a importância. A particularidade, o que conquista.
Não me chame de linda, princesa, e todas estas formas batidas que parecem ressurgir de um ctrl+c, ctrl+v… Use a criatividade comigo, e não sua carteira ou corpo. Crie um apelido, algo que só a gente entenda, por favor. E eu juro que quando ouvir alguma palavra parecida, vou lembrar tanto da gente, tanto, que aquele homem malhado vai parecer um poste feio e duro na frente do carro que queria engrenar para voltar aos seus braços.
Se você puder fazer algo só para mim ou só comigo, escolha este algo ao invés de quaisquer saídas que pareçam mais surpreendentes e/ou agradáveis. Opte pelo que vai ser incomum, não pela aparência, e sim pela realidade e singeleza de estar sendo a primeira vez a ser posto em prática. É a singularidade, a importância. É a importância, caramba! Que você demonstra que tenho, a ponto de fazer parte de alguma primeira e única vez da sua vida, que vai fazer com que seu nome se exalte em meus batimentos.
O que quero é um livro diferente, é uma história nunca antes contada. É aquela página que nunca teve coragem de abrir para outras mulheres. Ser especial é ser exclusivo (único, original, que mais sinônimos queira), e é ser especial que desejo. Pode ser especial aqui, aí, ou na casa caindo aos pedaços daquela rua estranha do seu condomínio, mas eu juro, que nenhuma riqueza vai ser maior do que essa importância.
Depois de tanto sofrer por você, caminhando pelas estradas dessa vida, encontrei um motivo para continuar. Aquele vaso de flores em um momento primaveril, me fez enxergar que existia vida sem você.
Tomei coragem para levantar da cama naquela manhã de Segunda – feira, abri um belo sorriso me espreguiçando, tomei banho cantando uma canção animada e tomei o melhor café da manhã de toda a minha vida, com direito a todas as coisas mais gostosas que nos fazem engordar.
Deixei de acreditar em padrões de beleza, quebrei as regras e dei o meu ponta pé inicial brindando ao Girl Power e a igualdade entre homens e mulheres.
Deixei a vergonha escondida atrás do meu guarda – roupa, encarei seus olhares confusos e curiosos. E decidi lutar por mim e não mais por nós dois. Afinal não existia nós dois. Existia somente uma garota que foi rejeitada pelo seu amigo, grande amigo, o quase amizade colorida.
Sabe aquela música If were a Boy? Dedico a você. Porque se eu fosse um garoto, abriria a porta do carro para uma garota, levaria para tomar sorvete, a trataria como a melhor das mulheres da terra. Faria isso todos os dias e não somente quando eu a quisesse do meu lado.
Você foi egoísta, sim, você foi. Esqueceu das tardes que passei ao lado enquanto você se lamentava por algo, ou até mesmo das férias de verão jogando vídeo game.
É o tempo passa e as pessoas mostram suas verdadeiras caras, somente com o tempo pude ver quem era você. Um completo galanteador, mas com cara de nerd, pagando de bom mocinho.
É um pouco tarde para voltar atrás, e pedir perdão querido. Não vou estar te esperando, se pensou isso está completamente enganado. Desculpe baby mas não caio no seu jogo, game over pra você.
NINGUÉM AGUENTA MAIS
E agora? Para quem vou falar de nós? Sua camisa ainda está no armário, seu cheiro sempre impregna o edredom, seu fantasma ronda minha aura e nunca sei qual vai ser a próxima reviravolta. Você enche o meu baú de interrogatórios incessantes e deixa a necessidade de desabafos que o silêncio não dá conta de administrar. Treino as cenas dos próximos capítulos no espelho, na sala, nos intervalos entre uma esquina e outra, e ainda assim os receios dos diálogos manarem para outros rumos ou de não mais acontecerem, matam o meu resquício de sossego.
Ninguém entende. E sei que nada é completamente compreensível para quem está do outro lado de uma linha tão tortuosa, que inda que fosse linear, não anularia o fato de que só os personagens de um livro podem falar veridicamente sobre a sinopse, mais do que o narrador ou o leitor. Mas preciso dizer, sabe? É isso o que você faz comigo, planta um tumulto que não sei aclarar no isolamento. Ninguém enxerga o que você deixa nas minhas entranhas, no tapete do corredor e em cada cílio que cai, então não posso exigir que concordem com as sandices que tenho cometido nesta história. Mas é que, ao menos, antes eles me escutavam.
Nas primeiras vezes disseram que eu estava esquecendo dos outros focos da minha vida e que era para parar de rebobinar a nossa fita, afinal, nem mais existe videocassete. Então, eles ouviam seu nome enquanto eu dormia, matavam baratas na minha frente e o sangue delas já não me incomodava, qualquer outra dor e tortura era irrelevante. Tudo o que importava eram as questões que você fez de semente e a falta da nossa dimensão. Eles desistiram de mandar-me parar, apenas deixaram que eu me martirizasse pelas caóticas valas que fizemos.
Nas últimas vezes, falei para olhos desviados e mentes exaustas de descrições sobre o nosso caso perdido. Talvez porque eles soubessem que nunca era tão perdido assim, talvez porque estivessem conscientes de que nenhum conselho dito iria ser seguido. Você é minha impulsividade, e meu talvez.
Parei de falar por um tempo. Sim, eu consegui. Nos últimos meses contive as exacerbações em prol do nosso teste, estava esgotada. Não queria mais acidentar a sua imagem, mesmo que em alguns casos fosse algo merecido. Queria somente dar a chance para excluir os pontos nebulosos caso fossemos finalmente alcançar uma quietude nesta desordem. E, depois, você não fez por onde. Não me espantei. Nem eles.
Mas, e agora? Quem vai aguentar ouvir de novo o mesmo nome escandalizado na minha voz tristonha? Não há mais quem fique surpreso com a sua falta de cuidado e verdade. Mas ainda assim preciso entender e gritar, porque você faz bolas de pelos na minha garganta e sei que nenhum de nós quer que seja este o desfecho. Sei o quanto você me dói e isso é fácil de enumerar, no entanto, como explicar o quanto você me restaura? Quem vai querer emprestar os ouvidos para passar por todo esse processo outra vez?
Todos já desistiram de nós. A fé contínua é apenas nas nossas voltas confusas, mas nunca em uma permanência. E estou passando a acreditar neles, estou passando a não aguentar ouvir seu nome exalando nos meus neurônios para noticiar os mesmos plantões. O caso é que não posso falar sobre nós com você, que é com quem mais deveria... Porque sei que nossos debates findam em uma trágica visão de beijos, lágrimas e silêncios. Você explica o que nunca é suficiente, e eu canso de perguntar. Contudo, nunca a última vez é bastante para ser fim. Até que em algum momento será. Em algum ponto não serei o porém e você não terá mais poder de reformular uma vírgula, porque, meu bem, a sua camisa vai indo cada vez mais pro fundo do armário, o seu cheiro vai esvaindo-se na máquina de lavar e seu fantasma vai ficando invisível. Não são as palavras, são os atos que podem nos salvar. E já repeti este clichê mil vezes, tanto, tanto e tanto, que nem mais ele tenho forças para recolocar. Um choro e a sua volta não vão pendurar sua camisa na frente das outras e nem fazer o edredom deixar de ser lavado, mas se você fizer direito, se tiver equilíbrio e maturidade, se souber ficar, sim, aí todo o resto ficará também.
Para quem vou falar de nós se sei que falar não basta? Se sei que não há mais paciência. Se sei que nem mesmo eu suporto mais. Se sei que agora entregarei em suas mãos cada chance que vier para que tentemos uma última vez.
Pela primeira vez, estou em mudez. Não há mais para quem discorrer e nem novidades chocantes a serem ditas. Tudo está repetitivo, você concede previsibilidade. Silenciei, e quando nos calamos sobre o que está no centro do nosso peito... Bom, significa que já não está mais tão no núcleo assim. É, agora sim, pode se preocupar, com razão. Se o vício passa a não ser cometido da maneira de sempre, já não é mais tão vicioso. Porque este é o primeiro passo para determinar uma sequência de outros, de que na próxima vez já não vou cheirar, até depois já não tocar, para depois já não olhar, não procurar saber... De passo em passo fluindo e deixando, até não sobrar nada que me faça desejar o sol batendo no seu rosto numa manhã de domingo, enquanto começamos tudo outra vez.
No decorrer de nossa vida vamos nos
deparar com pessoas que so nos procuram
quando precisam de algo.Mas que quando
precisamos nunca estão dispostos a nos socorrer.
O que vamos fazer? continuar ajudando. Se tem algo
que aprendi na vida foi a não pagar com a mesma moeda.
Não ser igual,é privilégio de poucos.
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