Texto palavras

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O tempo certo de todas as coisas

O tempo é implacável, derruba muralhas
Atravessa as tempestades e
Muitas vezes rouba teu sono
Brinca com tuas palavras
Mexe com teus brios
Vez por outra te lança aos céus e
Brinca de se esconder
Existe um tempo certo para cada momento
Ele te pede calma e muita paciência
Por que é um aliado de Deus
E somente Deus conhece as tuas necessidades
Não duvide do tempo, pois ele é sábio
É menino valente que corre apressadamente
O tempo vai passar, mas quando perceberes
Verás que já é tempo de viver teu novo momento

Mora Alves

Inserida por MoraAlves

Muitas vêzes temos a sensação
que o mundo todo está contra nós.
Lutamos persistindo em acertar,
em fazer tudo diferente, mas é uma luta em vão.
Ouvimos palavras de consolo, para esquecer o passado,
viver o presente com coragem e perseverança, mas
não é fácil, o passado está gravado, e não tem
como apagar, percebemos que para viver o presente
em paz, é necessário resolver as pendências do passado.
Mas as pessoas não querem te ouvir, falar no passado
é insuportável ,agem como se estivessem sendo ofendidas.
Seguimos em frente com tanta coisa mal resolvida, que
acabamos saindo do comportamento normal como
a maioria das pessoas.

Inserida por falacoracao

Mesmo sem abajur, havia luz
iluminando minhas madrugadas.
Mesmo sem rima,
metrificavam-se por si só as poesias.
Palavras transeuntes, regadas
a paixão, entornei todas elas.
Se bebi depressa demais
da fonte desse léxico,
é porque o tempo era curto
para longa leitura
que fiz dos teu lábios.

Inserida por superlua

Coração Bobo
Fui brincar com quem não podia...
O menino de uniforme azul,
Que fazia meus pensamentos de menina voar...
O garoto que dançava como ninguém,
Que me deixava estática no meio de tanta gente.
Um dia apareceu e foi embora como se nunca tivesse existido,
Não deixou rastros nem boas lembranças.
Anos se passaram a juventude ficou distante e em uma brincadeira ...
Destino ...
Você diante dos meus olhos.
Boneca de cera como me chama,
E não é atoa que no meio de tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio.
Tentei te conhecer,
Tentei te descobrir...
Meu lobo mau, criatura obscura da noite como acha que o vejo...Puro engano.
Menino mimado
Que brinca comigo
E me solta no sonho vazio.
Sempre querendo ser gente grande...
Se perdeu.
Sua força é olhar da janela a vida com correntes e uma bola de ferro amarrada no pé.
Seu sonho? Ser aceito.
Seu engano? Achar que precisa ser perfeito para que isso aconteça.
Culpa? Todas e nenhuma! Porque a solidão é seu maior castigo,
Sua luta interna e eterna o faz se perder no tempo, esquecendo que a felicidade é o momento.
E se afoga em um copo, se agarra em um corpo que te traz segurança e a suposta paz.
E a menina que vira boneca?
Aprendeu de longe a amar a vida impenetrável do garoto de uniforme azul.
Guarda em seus textos, sonhos, fantasias que sempre se resumiram em breves momentos.
Aprendeu que o menino que dança se tranca,
Porque hoje tem medo de pólvora...
E usa seu medo ou falta de amor,
Belas palavras pra te dizer:
Nunca foi...
...Menina!

Inserida por JAMBASSI

FRAGAS NA SERRA


A ecos de frias fragas em mim em delírios
Mar martírio do que sou, serei ou talvez não
A escuridão cerca-me a alma constantemente
No caminho que traço, preciso tanto de luz

De fé, mas a minha mente nega-me tal desejo
Castiga-me, como um fantasma assombrado
Que já foi, morri num espectro sem orgulho
Cadáver frio moribundo do próprio destino

No amargo deste sabor que tenho, gosto a fel
Que flutua no meu palato, perturbando o sabor
De ti no esquecimento que me cerca a morte
Não almejo tal destino mas aceito por me ser

Imposto na lama de argila em foi feito o meu
Corpo, ergástulo sem esperança vida mortal
Delírios nos ecos das fragas na serra de neve
Tento caminhar com a fé que já tanto almejo.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Palavras

Palavras foram feitas para expressar
Expressar sentimentos e vontades
Expressar Amor e Bondade
Palavras Sinceras de verdade

São criadas pela mente
Expressadas pela fala
Escritas com Amor
Eternizadas por quem Amou

Com ela tocamos o Coração
Com ela nos comunicamos
Com ela nós expressamos Amor

Amor que maltratou
Que Julgou e Acabou
Amor que se Eternizou

Inserida por JosephL

FADOS E BECOS

O corpo adivinha as sensações já vividas
Experimenta as dores profundas e velozes
A carne tem um fraco pelas orgias da noite
Sou levada pela saudade cravada em mim

Sente-se dor nos ossos, tudo que não vivi
Vislumbrei-me em fado nos becos noturnos
De tramas, de mentiras, de olhares já tóxicos
Lua de desejos sob a penumbras madrugadas

Saudade da solidão, noturnas noites diluídas
Gelo esgotado nas gandaias dos sonhadores
Raiadas nos olhos, sono pelo avesso espelho
Luzes frias, som em fúria, de um sino tocado.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Umas vezes ouvi essas palavras, "você se vê fazendo o certo e faz o certo".
Tenho certeza que se tivesse ouvido essas palavras antes teria vivido bem melhor.
Teria sido uma boa motivação pra mim, pois as vezes morremos algumas vezes quando queremos morrer . A natureza é mais esperta do que se pensa e aos poucos vamos perdendo e perdendo...
Perdemos nossos amigos e paramos pra pensar, ( que diabos estou fazendo nesse mundo), mas agora olho pro meu filho e vejo um motivo pra viver então essas palavras caem melhor do que qualquer outra que já disse pro meu filho. Hoje me vejo fazendo o certo e faço o certo.!

Inserida por arkankus

É A SOLIDÃO


A solidão é ouvir o ranger dos dentes
No próprio sangue entre a carne crua
É ouvir o som quente a correr nas veias

A solidão é sentir o vento no rosto
O seu perfume no ar acariciar a pele
Como se o ópio penetra-se no corpo

A solidão é sentir a carne já devoluta
Num deserto sem pudor, rasgar a pele
Sem, sem nome, sem carne, sem sangue

É a solidão que toma emprestado o corpo.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

HÁ DIAS

Há dias......há dias....
Que tudo parece impossível
Indefinido, longínquo
- E no fundo triste
A única salvação possível
- É sempre a mesma
Rasgar um belo sorriso
- Qualquer um
Deixar que ele nos leve
- Para o dia de amanhã
Que será certamente
- Muito melhor
Porque nós sabemos que há momentos
Na nossa vida que trocaríamos
Todas as palavras do mundo
- Por apenas
Um único abraço silencioso
" O vosso certamente "

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

SOBREVIVER

Nas paredes de pedra calcária da entrada
Esvoaçamos já pelas escadas de fragas
Acorrentamos os nossos nomes na hera
Inventamos traços onde nós nos amamos

Concordamos nas palavras como se fossem
De um último adeus, de um último comboio
Que partiu para longe sem, sem ti, sem mim
Janela de casa que dava para o florido jardim

Sente-se o cheiro de alcatrão numa velha canção
Ignoramos as sombras fingindo as mentiras soltas
Como uma voz que sussurra na secreta passagem
Olhar das minhas pálpebras num belo vestido roxo

Sobrevivemos a tudo a todos com coragem infinita.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Passou por mim
Deixou rastros.
Olhei de lado, vi palavras,
Senti escorrer nos ouvidos meus.
Bateu sono, vontade...
Acordar e adormecer
Ter você do meu lado
Abri meus olhos, escancarei.
Nossos olhos se tocaram
Trocaram olhares,
Silêncio ecoou.
Despertou desejos
Saudade,
Me aconchegou no teu abraço
Me deixou no teu colo
Me levou...
Jogou-me em teus braços
Adormeci nos sonhos,
Vivi de amor !

Inserida por LeoniaTeixeira

LUZ DO SOL

Como na manhã que brilha a luz solar
Ao amanhecer eu te darei a minha vida
Onde de luto esta o meu pobre coração
Deixei as minhas flores num túmulo roxo

De olhos abertos, no limiar do teu desejo
Eu sou a escrava, dos meus sofrimentos
De lágrimas nos olhos do esquecimento
Na sepultura do desejo, rasgo a mortalha

Como uma lâmpada acesa de óleo reflexos
Brasas de raízes, oliveira de madeira verde
De pérolas, do mar de uma viagem longa
Luz sol quente de ti, de mim, a cada manha.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

ARDÓSIA DE FISGAS

A ardósia é cega de palavras
No crepúsculo dos teus sonhos
Despida de letras em corpo nu
Comi, bebi, do teu belo corpo

Amei, desejei também ser amada
Na entrega de quem já me amou
Que conseguiu ler as minha páginas
Do que sou, cheia de sentimentos

Com a humildade de todo o meu ser
É não querer, viver só, por viver
Numa necessidade louca de amar
Fisgas de tantos loucos momentos.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

O VENTO

É só o vento que me traz todos
Vestígios que me lembram de ti
O mar fala no horizonte já vago
O nevoeiro tece nuvens macias

Os suspiros de cores de aromas
Relata o inverno a tentar despertar
Não chove lá fora, chove dentro
Do peito profundo talvez molhado

De tantas memórias tuas já perdidas
Esquecidas de mim num sopro gelado
Para salvar a minha alma em ruínas
Afastei-me de todos os nossos silêncios.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

MORTALHA NAS ONDAS DO MAR
I
O mar de mortalha, embalada por gemidos
Que rasgas a carne de uma dor, dilacerante
Embalsas, todas as dores, entre murmúrios
Desfalece, misteriosamente num total afligir
II
Martírio transfigurado já pela sua angústia
Sombra das noites pesadas de tanta agonia
De tanto pavor da morte, desaparecia longe
Madrugada desses pensamentos impacientes
III
Os corvos voavam ao seu redor já famintos
Enroscados a sua negra fria mortalha de dor
Desespero, na agonia da carne que se dilacera
Entre gemidos de chagas abertas sangue podre
IV
No chão que a carne se rasga, que se despedaça
Soberbo sol, assombro das lágrimas recalcadas
Dolorosa alma torcida num espasmo de angústia
Amargamente numa aflitiva treva de dilaceramento
V
O mar observara tudo, descida subterrâneos fatais
Era uma mortalha para tantos homens um túmulo
Criptas infernais onde trêmula derrama a sonolenta
Claridade de augúrios medonhos, indefiníveis sem
VI
Nomes nos túmulos tapados pelas ondas do mar - - Contemplativo.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

PAUSA DE VERBOS

I

Não nego que me entrego sempre
Que cheguei ao ponto do insano
Procuro refúgio nas ondas do mar
E é na loucura que no mar navego

Se o tempo insiste em levar-me
Perdi-me intoxicado na dura vida
Mergulho no vento, pó sem horas
Cada dia é estranho, já sinto na pele

II

Os meus medos costumam voar
Só queria ser, um poeta irreverente
Eu entrego-me, mas nunca me nego
Num sensível sorriso já permanente

Já que algumas vezes ele quis ficar
Mas o amor morre nos meus versos
Sem tecer uma única palavra minha
Sento-me descalça na calma varanda

III

De uma outra linguagem da nostalgia
Em vez de ir, quero ver tudo a passar
Ocorre-me, então, com alguma certeza
Não é uma questão de palavras soltas

Antes de fechar as noites vazias no mar
Desfaço no meu peito, fragmenta tarde
Onde tropeço com minhas asas violeta
A passear, meia-noite numa pausa verbos.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"Um turbilhão de pensamentos turvam a visão"
Pensamentos
desenfreados
Redemoinho
de sentimentos
No cérebro o caos
Batimentos Acelerados
Estática estou
Com a mente
descontrolada
Em movimento
Centenas de
palavras caladas
No leito
o corpo lasso
No espírito
o descompasso

Inserida por RosangelaZorio

Mas palavras nunca vão passar de palavras, posso ter dito isso agora neste momento seja verdade, mas ninguém garante que mais a frente terei este mesmo pensamento.
Palavras podem ser ditas, mentidas, iludidas, prometidas... O que importa é o sentimento, mas mesmo que ditos, eles serão palavras também.

Inserida por Anoniima

Este amor pode ser eterno, pode ser fugaz
Neste momento és tu tão especial
Que não me importa o resto
Eu posso escrever as tuas palavras para que não as leve o vento
Posso te dar até o último do meu mais profundo sentimento
São tantos que não consigo calcular o que sinto
Será tão forte como o vento ou tão frágil que eu invento
Ou o mais forte do que o que sinto...

Inserida por VilmarBecker

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