Texto palavras

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JÁ MEU

Esqueci-me de respirar
Nas setas, nos espinhos

Dardo sangrento de morte
Assassino da minha alma

Dos meus pensamentos
Feridas que eu não nego

Das nossas conversas sutis
Vejo a carne morta da vida

Como ignorar a dor que sinto
Quando só os meus braços

Te pedem amor, carinho

Cego véu que rasga de preto
Os fios de sedas entrelaçados

Come os meus delírios
Como saborosas carícias

No meu corpo, cantam as almas
Para conquistar, apaixonar-me

Tornar a vida num doce passeio
Doce inocente homem que já é meu.

Só meu...Já meu.
❤ (▾◡▾)

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

HÁ VENENO - I

Os meus silêncios
Eles olham para mim
Das janelas do quarto
Vejo refletido a dor
Da angústia sentida
Bebo do copo a água
Envenenada de amor
Lá fora a erva cresce
Lentamente na terra
Amarga chora na folha
Das árvores do vento
Imploram misericórdia
Enquanto as paisagens
Serenas da espinhosa
Morte ficam à espreita
Do sol, da lua, da vida

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

MISCELÂNEA

No meu próprio delírio
Labirinto da minha mente
Numa miscelânea perfeita
Desfruto de tudo que vejo

Mas a agonia que a habita
Neste coração em desalento
Sem rumo afasto-me da vida
É um remoinho em silêncio

Extermina engole o meu sol
Pedra fria num grito silencioso
Ausência sem presença, saída
Calo-me no silêncio que só meu

Longo inverno desencantado
De amarga chuva de sentidos
Uma lágrima persiste na face
Fixo-me numa oração e rezo.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Hoje me deparei com essa linda flor, confesso que não resisti ao seu encanto, à sua viveza, beleza que me remete ao seu encontro.
compará-la com uma simples flor, talvez, seja uma afronta, "longe eu desse crime",
és tão bela quanto essa flor !
Seu carisma, sua simplicidade me fazem admirá-la.
Acredito que não foi em vão te conhecer, mesmo estando longe, em meu coração permanecerá o amor que sinto por você.
Te dou a certeza de que nunca estará sozinha, me veja sempre ao seu lado.
veja nessas simples palavras, um agradecimento a Deus por você existir,
e que alguém que te dar a devida lealdade,
princípio que nos conduz sempre ao lado de quem nos ama.
recebe essa flor onde quer que você esteja
receba essa flor em forma de palavras,
te dou meu singular carinho .

Inserida por Jeffemusic

Cada palavra tem o poder imensurável tanto para o bem quanto para o mal
Há palavras que pode alegrar e entristecer
Palavras que edificam e destroem.
Palavras que motiva e também desanima.
Outras unem e separam.
Palavras que irão curar ou ferir, nos fazer caminhar e também cair.
Palavras que fortificam a alma ou dissipam até o espírito.
Palavras que absolvem e condenam.
Deus em sua soberania ,deixou em palavras,
as que salvam e as que fazem perecer.
Só é preciso saber como e quando usar tal poder.
Pois só sai da boca o que está repleto no coração
Jesus era amor e da sua boca foi transmitido o que em seu coração tranbordava.
Palavras podem ser usadas inúmeras vezes pra o bem ou para o mal, basta apenas que transborde através de palavras tudo que foi colocado em seu peito.

Inserida por Helvis21

ENCONTRO

Invólucro veloz
Insaciável solidão
Insondável rastro
Carente perfumado
Segredado momento
Distancia-se tardio
Ornamento noturno
Esquecida noitada
Perdida escuridão
Calçada Portuguesa
Esperançosa saudade
Apaixonado sentimento
Ecoado pensamento
Intimista paixão
Amor tão desejado.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

TALVEZ

Hoje, estranhamente
Não sei o que escrever
Talvez escreva algo
De dor, talvez de amor
Ou de nada em concreto
Talvez algo já conhecido
Como os versos em cor
Das muitas letras sem dor
Nas palavras de amor
De um sono já acordado
Que repousa num poema
Num verso, numa prosa
Numa saudade ou não.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

MATARAM A COTOVIA

Já mataram a cotovia
Porquê? Pergunto eu
Queria ter voado com ela
Livremente pelo céu azul
Sobre o meu amado mar
Sobre as altas montanhas
Poisar nas fragas geladas
Das nossas serras, dos montes
Que saudades me deixaste?
Ó minha querida cotovia
Em que solidão me deixas-te
Fiquei com os dias tristes
Como as fragas frias das serras
Nevoeiro da imagem que eclode
Na mente, quando de noite cobre o sol
Num véu espesso, que cobre a dor
Ela torna-se cada vez mais intensa?
Persigo os sulcos da saudade
Ó minha doce pequena cotovia.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

TU ÉS MEU

Tu és o homem que eu quero
Não temos não existe segredos
Acredita nunca me senti assim
Dás-me alegria, amor e paixão
Entre o céu, a lua, as estrelas
Gosto sentir o teu forte corpo
Nos carinhosos abraços que tu
Me dás, sinto todo o teu amor
Amo beijar-te deixando-te louco
Gosto de saborear-te lentamente
De loucuras que assolam a mente
Nos teus gemidos de tanto prazer
E por segundos sinto-te a escorregar
Pelo meu corpo de ternas sensações
Posso saborear-te a qualquer hora
Sem hora marcada de dia, de noite
Tu és só meu, eu sei tenho a certeza
Dás-me amor quando me sinto só
O meu ser procura-te delirantemente
Nas frias noites de inverno, nos dias
Quentes de verão, tardes de primavera
Não vivo sem ti, tu és o meu homem.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

CALÇADA

Aqui estou, aqui me vejo
Num túnel mal iluminado
Esquecida ou encontrada
No meio de tudo, de nada

O corpo flutua e já dorme
Numa vida tão mal contada
Balançando no inexpressivo
Num velho, perdido combate

Sou a bússola na imensidão
Do meu próprio pensamento
Onde os ponteiros do relógio
Não encontram já o caminho

Ao longe o olhar não avista
Num passado num presente
Onde a mente pisa os seixos
Calça já as pedras da calçada.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

SOMBRA

Perdida esquecida, sem oxigénio
Num ergástulo escuro, sem dor
Pequena letra, palavra escondida
Insensata atmosfera, talvez hipócrita
De verdades que são muitas vezes
Falsas promessas, ânsia de liberdade
Coabita na contemplação da morte
Apenas pede a Deus a misericórdia
Que a sua alma anseia há tanto tempo
Um premio que ele acha que merece
Cobre o seu frágil corpo, com um velho
Manto preto já roto, ergástulo eterno.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Um papel em branco, que palavras posso escrever?
Aquelas que sinto e quero dizer, e
Muitas são aquelas que consigo esconder.

Cai a noite de mão dada com chuva fria,
Aqueço meu coração quando me transmites tanta alegria.

Palavras, gestos, imagens, cores ou sons posso comunicar.
Mas poucas são as palavras que consigo dedicar.
Transpiro das mãos e a alma está inquieta.
Pouso a lapiseira… pois não sou poeta.

Inserida por joelreis

Por vezes insistia em tentar mudar nos
outros o que pensava estar errado, ledo
engano, pois cada um tem uma visão
diferente da vida.
Deixei de gastar minhas palavras com
quem não dá importância sobre o que penso
Descobri que não posso ser professor
da vida alheia; tenho muito o que apreender
sobre mim, então que direito tenho de
transformar o que não me pertence?
Dar murros em ponta de faca é burrice
e desgastante. aprendi a aceitar os outros
como são, e se não gosto, saio em silêncio
sem fazer alardes.
Esta atitude de sabedoria
não significa covardia!

Inserida por IrmaJardim

Palavras, gestos, tempo

Não precipite em suas palavras
precipite no amor em gestos

as palavras podem expressar engano
a ouvidos que não escutam sabiamente

porém os gestos exprimem o profundo
em forma de mistérios,

o que é, e o que há de ser o coração pode descrever,
e se não descreve no ato o tempo trará o discernimento,

mas uma palavra mau dita, é como uma flecha lançada
é difícil trazer de volta sem deixar sua marca;

o arrependimento pode até te aliviar
do fardo do que você se cingiu

mas não é poderoso pra logo cicatrizar
a ferida que as palavras abriu!!


"Yuri Rodrigues"

Inserida por yurifsrodrigues

Às vezes, vocês tentaram achar palavras pra explicar tudo que você está passando, mas não tem como, pois é muito difícil? e quando você acha as palavras certas, a dor que você está sentindo é muito grande!?
A minha vida está assim, sem explicação, sem palavras com uma dor que não quer parar, uma dor infinita.

Inserida por arkankus

Agradeço as palavras ditas,
As palavras sentidas,
As palavras que tocaram o meu coração.
Agradeço os desejos enviados,
Os amores explanados
E esta tão mais linda emoção.
Agradeço tudo que pra mim desejares,
Pois sei que tu partes de grandes vontades
Do bem que queres me dar.
E se ainda pra ti faltares agradecimento,
Entendas que o meu mundo,
Além de intenso,
Repousa no altar do teu mais puro gostar.

Inserida por GilBuena

E o que eu faço com as palavras?

O que faço com o desejo incontrolável de escrevê-las, de dizê-las?
E o que eu faço com as inspirações imprevisíveis?
Com a busca incansável por respostas, com o não-contentamento que permanece?
O que eu faço com as indagações, suposições, com os pensamentos sempre surgindo, descompassados e ansiosos em serem perpetuados?
O que eu faço com a necessidade intermitente de saber, e tornar a saber depois que já se sabe?
O que eu faço com a busca pelo eu, pelo eu do outro, e pela "re-busca" e novas buscas do meu ser?
Com o desejo de estar sempre buscando o inatingível?
O que eu faço com o fato de me tornar cada vez mais introspectiva, vendo que o universo lá fora é bem menor do que o universo interior que cada um carrega?
E o quanto é gostoso e viciante descobrir que não se pode chegar ao fim?
O que faço com as palavras... todas elas que surgem do nada, e do nada se vão, para depois retornar com mais força?
É assim... dias de silêncio, dias de vazio, dias de branco. Dias e dias, dias de buscas, dias de perguntas, dias de respostas, dias de perguntas com respostas, dias de respostas sem perguntas.
O que eu faço com as palavras?


Eu as deixo livres. Elas são o que são, e eu sou apenas instrumento...
apenas mais um instrumento, à espera da próxima reflexão.
Do próximo rascunho, do próximo eco, da próxima inquirição.

Inserida por lskato

Poema da Madrugada.

As madrugadas se tornaram tão frias,
com toda essa ventania!

Vejo distinguir-me de todas as armaduras, muralhas, medos e outro bando de sentimentos inúteis, que são levados como as folhas que o vento leva.

Percebi que meus sentimentos haviam, dissimulado emoções insanas, mas jamais tão inconsciente.

Deus abençoe esses ventos noturnos, que faz com que esse outro "Eu" apareça, próximo das ideia completamente estéticos de palavras.

Então... Hoje eu, sou enigma, brinco de me desvendar, não basta apenas olhar para conseguir desvendar.

Inserida por -Wesley

Tenho construído uma ponte,
entre meus pensamentos e meu sentir
que traduzo em forma de palavras,
entre tantas reticências,
pois continuo na busca do encontro
de cada um que me lê com o coração.
Porque, se nessa imensidão,
compreendemos o que para tantos
é incompreensível,
nosso elo foi construído:
eu sou a voz, você o sentido!

10/12/2015

Inserida por InesSeibert

Apenas Palavras

""Palavras, palavras, Apenas palavras.
ão elas que descreve o pensar, sentir, agir...
Que nos faz crer na confiança, ter fé,
São elas que conquistam um Ser...
Também é ela que destrói.
Palavras têm seus significados fortes
Dela, sair às expressões dos rostos...
Marca-nos, deixam feridas, Cicatrizes.
Mas também é com elas que curamos,

Basta dizer “Admoesta” e se arrepender.
Sabe, não são somente Palavras.
Por quê?? então até no silêncio de um Olhar...
Nos toques, nos pequenos gestos não percebidos...
São com as elas que mostra a Alma e descreve o Caráter.
Alma que murmura em dizer algo,
E não sabe quais Palavras para se aplicar,
Pois elas fazem alguma coisa; realizar, produzir ou atuar...
Delas estamos sujeitos á ganhar ou perder
Será que estamos adeptos a Falar?
Vale apena dizer?
Aliás, queremos mesmo ouvir as palavras.
São elas que nascem em nos todos os dias,
E desperta um novo Mundo.
Grato Sou!
Sou Grato, pelas palavras que vive em mim..
Afinal são apenas Palavras..."

Inserida por Mateusbombom

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