Texto o Vazio que Consome
Sentimento verdadeiro
Vontade de estar pertinho
Desejo que consome
Pensamento que não cessa
Prioridade da minha vida
Alegria que traz a paz
Dos passos dados momentos
A espera ...
Deixe as lembranças no tempo
De dias que não voltam mais
Saudades de uma vida plena
Um recomeço
A fênix que ressurge das cinzas
Um adeus ao passado
Um presente positivo
Um futuro promissor.
Islene Souza Leite
minha morte parte do destino que me consome
de longe tristeza me domina profundamente,
todos detalhes meros de mais um dia.
despir meu sentimentos transpor os jeitos
maneiras de um ritual pagão...
transmorfo neste dimensão...
solidifica meus sentimentos...
sobre uma cripta devoro a alma...
numa literatura perdida nessa vida.
por Celso Roberto Nadilo
Ah... Esse amor
Ah! Esse amor
que consome parte de mim
Come com voracidade e nem vê
E depois, deixa a vontade
Essa saudade em demasia
Todo dia
Rasgando meu peito
Esse vazio enorme Falta de você!
Ah! Amor
Eu só queria ser saciada
com todos os seus abraços
Todos os carinhos e sussurros...
Ah! Amor
Venha acabar com essa calma
Vem amenizar minha alma
Vem ocupar esse espaço imenso
Que só você preenche...
Só você!
Ah! Amor
Preciso tanto de você aqui
juntinho de mim...
Até o fim!
Atormentados
Hoje nada sei sobre o tempo
Ele não me consome
Nem me pressiona
As minhas inspirações são frutos dessa inconsciência
Ardilosa mania de se sentir sem vida
Desta porta assim vigio,
Não dou entradas às emoções,
Dos castelos arruinados do amor,
A putrefação exala seus males
Grito das torres altas
Gralhas, carpideiras aves
Irritantes gemidos dos desfeitos casais,
Bocas e olhos pintados,
Ritos risos buscando argumentos,
Cada qual teve seu tempo, seu momento
Eu de mim assisto impassível seus tormentos
Nada me dizem agora,
Afora o tempo que insiste em bater a minha porta
Lá fora não existe mais
Novidade alguma
Papo reto para os garotos que se acham homens...
- Você não consome uma menina, não humilha uma menina, não pega uma menina, não, não e não... Ela já havia planejado estar com você, ser beijada por você e fazer de conta que você comanda o barco... (fazer de conta).
- Dica de homem: o que acontece entre você e a garota morre entre você e a garota.
ROMA
É uma tristeza que ti consome
Ti mata e te cria
Ti derruba e te faz levantar
Ti destrói e reconstrói
Que mexe com seus olhos mas não derrama lagrimas
Que mexe com a sua mente porém ti faz pensar
Que mexe com seus lábios mas não ti deixa falar
Agarra o seu coração e divide ao meio
Levando metade
E deixando a outra para que você sofra, e tente encontrar a outra parte que te completa
Esse é o ROMA?
caminhar pela terra diante o terror,
a tempestade consome meus olhos,
enfrente aqueles são os mesmos,
dela para longe olhos simplesmente
enche se dos mais terror teores,
não lhe digo assopre o ar,
que impende de respirar,
no entanto não jugue
por tentar voar no além,
nesse gelo que convêm,
as menores as piores
tudo olhado medido
nas dores reclusa
apenas a distensão,
o frio se expressa num caos...
entretanto os meridianos....
revela se na planícies...
o parador do inexplicável,
tudo desata nas estações
cujo fogo das estrelas corre
em direção nordeste
até que desapareça no horizonte,
figuras sinistras decolam
para apaziguar,
os sinos tocam sobre os flagelos
mansos devoram as almas perdidas
sermão chato o real denota
os vultos que pairam sobre a noite,
comendo traço a traço de cada digito...
mar abrupto som para sempre o vazio,
na escuridão mergulha
quais intensões, para compreender
os mesmo um grito assume um formato...
murmúrios e gemidos...
a luz desaparece diante um zumbindo...
passos lentos defloram a ilusão.
Senhor,
Aceita-me como sou!
Com esta sede de amor
Que me consome o viver
Que me tira o fulgor
E antecipa o morrer ...
Aceita o vidro partido
De que é feito o meu coração
A alma entornada
Sem casa nem chão
Cheia de noite, vazio e nada ...
Aceita os versos que te canto
Que no caminho te dou
Os que ponho no pranto
Por não ver o eterno
No transitório que sou ...
O que o tempo não consome
E agora meu caro José...
ela ainda está a me esperar?
Ter um pouco mais de fé?!
Eu já não aguento, quero a beijar
Te guardo no meu peito
para que eu a sempre leve comigo
Que falem! Eu prefiro o teu jeito
A tua boca é o meu abrigo
Essas ruas não nos são estranhas
elas nos lembram tempos remotos
Onde você admirava minhas façanhas
que foram guardadas no albúm de fotos
E apesar de tudo que passou
continuo louco por teu sorriso
Não importa se o dia acabou...
eu não me canso de ouvir teu riso
Não quero um amor
De meios termos
Quero um grande um amor
Daqueles que nos consome
Daqueles amor com dada de nascimento
Cheiro, pele e nome
Quero um amor para todas as horas
Quero um abraço que me conforte
Quero um amor que me eleve
Quero um amor que para longe
A tristeza leve
Quero um amor cheio de cor
Quero um porto seguro
Com carinho e toda atenção do mundo
Quero um amor que mude tudo.
Tenho tantos sonhos entre os céus,
vejo as surpresas que se consome,
para sempre vou desejar meus sentimentos...
já ouvi seu chamado na heresia do teu coração,
seus olhos te consome numa virtude infinita...
no seu rastro caminhei pela escuridão,
bebi tantas saudades que adormeci em silencio,
foi ai que descobri uma força que desejo...
entre seu corpo nu na escuridão de meus pensamentos,
logo vi que se decompõem nos traços do tempo...
minha fome se torna o desejo por amor.
CASTIGO O CORPO
Castigo o corpo deste meu desalento
Não há quem saiba do que me consome
Dores que me castigam a alma já ferida
Sofro deste mal que ao desespero me leva
Neste vazio em que me encontro tantas vezes
Sem saber porquê, que me reduz a nada
Que me emerge nesta solidão, que me seduz
Como um louco para me ofuscar nesta luz
Que me tolha a visao, faz-me andar na escuridão
Onde bebo deste maldito veneno que a vida dá
Num desespero que me conduz a tentar morrer
Para voltar a nascer, florindo como uma flor
Nas saudades de ti, sim de ti amor.
O jardim das margaridas
A sua falta me preocupa
E a saudade ja me consome
O que e a vida se nao as lembrancas que deixamos na memoria de quem trilhou conosco essa jornada
E dificil andar para frente quando se perde o motivo pelo qual caminha
E eu nunca saberia dizer adeus
Talvez o amor nesse tempo seja ainda cedo
Nao que eu queira traspor a palavra da qual
Carrego e invento de mim
Nem procuro exilio nas lembrancas que me restam
Difícil olhar para tras e saber que o tempo nao retorna
Difícil nao entender e tentar explicar
Nao fui eu que outrora sempre temia sentir essa dor
E quando deitei me lembrei da cancao que voce gostava
"Quando olhaste bem nos meus olhos e o teu olhar era de adeus
Juro nao acreditei
Eu te estranhei me debrucei sobre o teu corpo e duvidei"
Hoje eu sei o porque a um tempo atras eu nao fui embora
Nos resta ainda tudo.
Nao resta de mim o que seja meu
Nunca se esquece os bons momentos
Vamos sentir sua falta
Difícil e saber e não querer acreditar
Afinal
A morte leva a vida devagar.
Amor perdido no além.
Infinito... bela paixão.
Que se consome no fogo.
Para aonde deixe?
Nem sei o que é mais pensar...
De lágrimas apenas sussurros
Se ouve algo ao vento
No mesmo apenas so desejos.
Que se espalha pelo gelo
Calida minha taça de veneno,
Boa Vista de um momento
De delírios aos ventos fortes
Deixam a desejar esta ilusão.
A vida corre tanto que não percebemos.
A família nos consome grande parte de nossas energias, isso é uma grande alegria!
Nosso trabalho nos tira o tempo, esquecemos de viver bons momentos.
Tentamos acertar a todo tempo e vivermos com cautelas para não ferir as pessoas ao nosso redor.
Nós preocupamos com tudo, contas para pagar, sonho para realizar.
E sem perceber vamos nos desgastado com o tempo.
Não olhamos para nós mesmo, não cuidamos da pessoa mais importante de nossa vida, o Eu!
Não pensamos que para continuar fazendo o melhor para quem amamos temos que estar firme.
Não percebemos que levantamos muitas pessoas, mesmo estando ao chão.
Olhamos sempre para as necessidades de quem amamos, mas não percebemos que para continuar erguendo temos que estar de pé!
O tempo?
Ele não para…
E como uma vela vivemos, iluminado, mostrando caminhos em plena escuridão, mas queimando, se consumindo a cada segundo.
Chegará um momento que o tempo irá nos acordar e iremos ver que estamos gastos, sem chama, sem luz…
Nesse exato momento irá precisar de reconstruir sua história.
A distância dói,
Sua ausência me consome,
Tuas palavras me embebedam,
Teu sorriso me alegra,
Quem sempre sonha, tudo supera e busca seu grande amor pela janela!
Na varanda te encontro,
Com flores amarelas,
Quem disse que a distância dói?
Pois a presença supera a ausência de quem espera!
Depois da porta...
Dói a dor que não tem nome
Que vem, prende e consome
Dói não entender tantas vozes
Que só ou em coro falam ferozes
Línguas arcaicas que desconheço
Vindas sem pressa em seu começo
Dói os vultos que passam ao lado
Sombras que migram desfiguradas
Para dentro de meu lugar particular
Dói a fome ávida e desconhecida
Sofrida, gritante, jamais tida ou sentida
Dói rezar ao pé do altar e ver crucificado
O Santo de minha fé tão maltratado
Dói o desejo de partir no primeiro vagão
Pois se conta que a cura da sofrida emoção
Reside depois da porta da velha estação
MEDO
Confesso que tenho um grande medo, medo esse que me consome, me faz entrar em crises existenciais, me faz refletir sobre esse mundo cheio de inveja, discórdia e intolerância. Tenho medo de não deixar uma marca nesse mundo. Como deixar sua marca em um mundo onde as pessoas se tornam cada vez mais interesseiras? é cansativo. Há muitas coisas boas também neste mundo, mas as más me consome. Estou aqui bancado o filósofo depois de maratonar uma série que consumiu meus pensamentos e sentimentos, há quem diga que é bobagem, mas quem já se pegou chorando assistindo aquele episódio marcante da sua série favorita sabe o impacto que causa a sua mente. Esse medo de não ser "ninguém" no mundo é causado pela sociedade, que, desde quando você é pequeno te consome com imposições carregadas de luxúria. Eu fico me perguntando o porquê de adultos me perguntarem o que quero ser quando crescer, aos 5 anos de idade, eu mudava minha escolha a cada pergunta. Quando você cresce a imposição é mais real, ditam a forma como se deve comportar, vestir e modo de falar. É desgastante ter que ser perfeito. Estou naquele típico dia depressivo que você se tranca no seu quarto, e faz aquela famosa pergunta: "Qual o sentido da vida?". Estou obcecado pelo silêncio do meu quarto, é confortante se desligar as vezes do mundo.
Devemos nos desapegar de tudo que nos consome,até do amor que nos maltrata ao não se revelar um gesto puro e verdadeiro dos sentimentos. Aquele amor, que apenas nos quer por puro egoísmo ou medo da solidão,pois permanecer apegada a algo sem sentido e sem nutriente é o mesmo que não viver e ser sugado até a definhar,transformado-se em um moribundo dos sentimento.
__Eliani Borges.
TEMPO VI
Tempo, como és cruel.
Me consome como cupim,
molhas me como garoa,
entrava-me como ferrugem,
enfraquece-me como traça.
É o tempo do môfo,
da bengala que apoia o corpo,
da lucidez imperfeita,
da visão insegura,
memória corroída.
Mas se for pra ser assim,
tempo, dá-te então um fim,
e leve também a mim.
