Texto o Vazio que Consome
Envelheci. Não ousei. Percebi que mais competi do que tentei viver. Mas não me arrependo de nada que me trouxe até aqui, porque tudo são incertezas. Sou muito teimosa e das minhas escolhas não abro mão. É uma vida boa e fácil. Mas não me encaixo em nenhum lugar.
Me sinto presa neste mundo 3D.
Aprendi muito com a solitude e a solidão. Lamento não ser diferente, meu cérebro toma conta de mim e me cansa.
Acredito que todos precisam de amor, atenção, carinho e respeito. Minha insegurança, carência e falta de fé me trouxeram até aqui: Exatamente aqui onde sinto que não tenho mais o que viver. Este mundo, estas pessoas, suas atitudes, sinto um vazio intenso em mim. Só isso: um vazio e a sensação de que não me encaixo em nenhum lugar.
Nos sentimos muito impotentes, quando não conseguimos ajudar, um irmão com depressão.
Me questiono como fazer, se ele não me permite aproximar…
E as vezes me sinto no abismo , num vácuo, num medo, num nada…
Queria tanto poder abraçar, fazer entender… que isso pode passar.
Apenas me deixe ajudar 😭
Caminho de volta para a realidade
Foi por amor, que eu me coloquei no teu lugar. Quis sentir a tua dor, viver o que vivestes. Encontrar nessa jornada, uma forma de te resgatar de volta para realidade. Caminhei tanto por tuas estradas que me perdi. Por entre teus caminhos criei o meu. E agora preciso de ajuda. Preciso de mim mesma para me resgatar de volta a realidade. Porque nessa vida, meu bem. Só tu sabes por onde andastes. Não espera que outra pessoa consiga te dizer por onde ir.
Minha Alma
A alegria que o álcool trouxe nunca mais voltou.
Não há mais razões para querer buscar uma curta satisfação.
O cigarro deixou de trazer alívio à ansiedade, perdeu seu efeito calmante.
O café já não tem mais o mesmo sabor, assim como minha vida.
Além disso, nada que fiz nunca foi agradável. Talvez seja só mais um dos momentos em que me perco dentro de mim mesmo, sem conseguir achar uma saída.
Quem sabe?
Talvez minha alma nunca vá encontrar o que procura.
No abismo da minha alma, um pranto sem cessar,
Uma tristeza profunda, difícil de suportar.
A dor dilacera, como navalha afiada,
E o desespero consome, deixando a alma arrasada.
As lágrimas fluem, como rios de desolação,
Um oceano de tristeza, sem margens de consolação.
A solidão é meu único refúgio, meu triste abrigo,
E a escuridão envolve, como um manto sombrio.
Sinto-me perdido, um náufrago na tempestade,
Afogado em angústia, sem esperança, sem piedade.
As sombras me cercam, sussurrando palavras de aflição,
E a melancolia me envolve, em sua cruel canção.
Nas minhas veias corre a tristeza, como um veneno,
Envenenando a alma, corroendo o meu ser pequeno.
A tristeza me consome, deixando marcas profundas,
E a vida perde o sentido, nas suas voltas vagabundas.
Oh, como anseio por um alento, um raio de luz,
Para romper essa escuridão, essa dor que me seduz.
Mas por agora, mergulho nas profundezas do sofrimento,
Deixo as lágrimas escreverem, meu lamento no firmamento.
É estranho se sentir assim, estranho essa vontade de chorar, esse sentimento de impotência.
Sim, você não se sente capaz de agir, não sabe nem por onde começar a agir, mas para que saber? Não há forças para tal ação.
É engraçado, em um dia você está bem, ciente e contente de tudo que lhe cerca, e no outro dia já tem uma nuvem escura lhe cobrindo, lhe assombrando, lhe causando os incômodos mais inconvenientes e obscuros que lhe pode acontecer. Você se sente perdido, se sente exausto, mas porquê? Por que essa reviravolta? Porque esse sentimento se espalhou e te corrompe de tal forma?
Muitas perguntas talvez sem uma resposta concreta. Você chega a duvidar da sua própria sanidade, é certo isso?
Não acredito que não seja, mas qual ser humano é completamente estável? Mais um questionamento que te reconforta e ao mesmo tempo te deixa preocupado.
Tem momentos que você acredita que tudo está resolvido, que a sua cabeça está em paz com seus pensamentos mais obscuros, bem controladas.
Você se importa demais com o que os outros pensam.
Você dá muita atenção para as opiniões alheias, principalmente as que mais machucam.
Você não se valoriza, você está mentalmente esgotado por atitudes suas e de pessoas que te cercam, que você permite que te abale.
Você está perdido em pensamentos do passado, em acontecimentos que te feriram. E consequentemente, te fere cada vez que retorna a lembra-los.
Não é certo, talvez não seja justo, é isso que você se questiona, é justo tudo que lhe acontece? Mas você acredita que também não é justo tudo que fez no decorrer da sua vida.
É justo ofender em pensamento? É justo criticar as pessoas mesmo sem conhecer? É justo desejar até o mal de algumas pessoas? É justo não se importar com o sentimento de alguém, só porque não é do seu convívio? É justo brincar com as pessoas?
Talvez você só se exija demais, com a justificativa de que ninguém é perfeito, que todos erram, uns mais que outros, porém todos erram.
Quando você vai perceber que muitas das suas ações afetam não somente aos outros, mas principalmente a si mesmo, e não é um afetar de forma saudável, machuca, dói e dói muito, as vezes até mais do que você pode aguentar, mesmo você fingindo que está tudo bem, que é forte e aguenta tudo, não é? Você é só mais uma pessoa que está se acovardando usando alguns atos de justificativa para seu comportamento irracional e incoerente.
Isso mesmo, irracional, é assim que você age quase todas as vezes, é a irracionalidade que te move, que te guia, e isso não está te fazendo nada bem.
Você sabe que está mal, mas o que fazer para conseguir mudar esse estado, voltamos ao posicionamento inicial, você se sente impotente e incapaz para fazer algo para mudar!
Isso é extremamente triste, saber que está nesse caminho, que escolheu trilhar esse caminho, afinal não dá para imaginar, não é? Ninguém te contou o que aconteceria no decorrer do percurso que está seguindo, e sabe porque ninguém te contou? Porque foi você quem escolheu!
Foram as suas escolhas que te trouxeram até aqui, querendo ou não, aceitando ou não, somente você é culpado pelo caminho que decidiu trilhar, só você pode ser responsabilizado pelo caminho que decidiu percorrer. E isso é frustrante, sim é muito frustrante, mas é isso que te faz ser forte, que te fará resistir a certas situações, talvez demore até se conscientizar, mas chegará um momento que será como um estalo e verás até onde suas ações te levaram, e espero que não seja tarde para mudar de rumo, mudar a direção. Espero que ainda dê tempo de pegar o próximo retorno, pegar a próxima saída que te leva para longe dessa estrada que te guia.
Você vai vencer, você sabe que vai, então acredite e confie fielmente nisso, você irá superar essas barreiras que te cercam e te afligem, e talvez ainda sinta orgulho do caminho que trilhou, é isso que desejo a você!
O Pescador
Que te passas pela cabeça, ó pescador de lagos desertos?
Vens assim com o teu barquinho disfarçado,
Com intenções agasalhadas na surdina,
Sem anúncios, sem aviso, sem nada?!
Por acaso pensas que meus lagos podem encher tuas cestas de peixes?
Meus lagos não saciam tua fome de abundância,
Porque também sentem o peso da escassez,
Perecem todos os dias sob o sol do abandono,
E morrem a cada amanhecer na solidão.
Os ventos passam levando minhas águas,
E meus lagos vão secando tristemente,
com bocas abertas pedem socorro,
Enquanto definham no silêncio,
Refletindo o céu que parece sempre mais distante...
Rozilda Euzebio Costa
No palco da vida, entre versos e dor,
No doutorado da existência, um árduo labor.
A pandemia dança, um espetáculo sombrio,
No teatro da alma, um drama vazio.
A morte do pai, um ato desolador,
A depressão da mãe, um roteiro de pavor.
No enredo do destino, sem licença para sonhar,
Crises constantes, a trama a se desenrolar.
Palavras cortantes, gestos marcantes,
Na poesia da vida, um trágico instante.
A dor se entrelaça nos versos que ecoam,
A violência que embaraça, em sombras que se entoam.
Noite após noite, a mesma encenação,
Um teatro obscuro, sem redenção.
Engolindo o choro, a plateia silente,
A alma ferida, um drama latente.
Que a sabedoria seja a protagonista,
Nesse épico de dores,
Para não se render,
E sim, simplesmente,
Transcender.
Que o chão desabe sobre meus pés
E que não sobre nada ao meu redor
Que o céu nublado desabe em uma torrencial tempestade
E arrefeça a já não existente planície
Que a neblina cubra todo o meu entorno
Para que eu não veja mais o abismo abaixo de mim
Nem o céu escurecido
E unicamente sinta os pingos de chuva sobre meu corpo
Levitando no vazio do nada.
Percebo afinal meu pecado...
Em silêncio mais profundo...
Faria piedade a toda a gente...
Esta pena, esta dor...
Este é o preço da vida e todo o seu valor...
Horas que perdemos...
Vão pelo espaço acompanhando os astros...
E todo este feitiço e este enredo...
Na luta dos impossíveis...
Tão profundo meu segredo...
Das profundas paixões...
Dor infinita...
De guerra e amor e ocasos de saudade…
Da alma o profundo e soluçado grito...
De que fui para ti só mais um neste vasto mundo...
Hoje triste ouço a solidão...
Da luz que não chegou a ser lampejo...
Da natureza que parou chorando...
Diante meu descontamento...
A vida é assim, uma ânsia…
Fazes o bem...
Que terás o mal por paga...
E o sonho melhor bem pouco dura...
Por tanto querer-te...
Recebi amarguras...
Pouco antes...
Nada agora...
E a princípio não percebi...
Como chegastes...
Partiste...
Mas levastes um pouco de mim...
Na profundidade dum desencanto...
Fiz-te doçura do meu coração...
Não compreendestes...
Mudarás, todos mudam...
Mais tarde em tua vida, um dia, hás de tentar
revolver da memória este tempo de agora…
E sentindo então o vazio...
Lembrarás do deixado para trás...
Não se vive outra vez...
E o tempo a tudo vence...
Fostes embora...
Mas fiquei em paz...
Sandro Paschoal Nogueira
DISFARÇADO À BETINHO
Ele, cheio das manias, assim não se revê, mas as tem. Precisa delas como bengalas para apoiar-se e continuar a fingir as frustrações da sua vida, aparentemente colorida.
Vive no seu sumptuoso apartamento, bem localizado, dizem… Apresenta-se nas redes sociais nas mais diversas formas, todavia, sem nunca perder a pose. A tal que o faz (o betinho de Cascais).
O seu interior é coberto de vaidades, vazios fúnebres - outros nem por isso, porém, igualmente vazios causados e alimentados pela sua crença na superioridade em relação aos seus semelhantes. Acha-se uma m...da, contudo, precisa de se afirmar perante aos olhos de terceiros, é então que assume o poleiro de onde acha-se um bocadinho superior a quem se cruze com ele.
Não chora em público porque pode parecer fraqueza. Apenas sorri… Quase sempre falsamente!
É no silêncio do monastério onde se esconde que apenas ele ouve o gritar alto da solidão que lhe atordoa. No entanto, ninguém a consegue ouvir, apenas ele, o solitário vestido à betinho.
Na turbulência do desamparo, ele não é ouvido porque apesar de estar num momento aflitivo não aprendeu que para ser ouvido, deverá descer do pedestal que, o próprio construiu para, assim achar que poderia olhar os outros de cima.
Deve descer e dizer.
- Ajuda-me porque todos os meus dias estão a ser consumidos pela minha extrema frustração que se pronuncia através da minha postura social de sobranceria para com os outros.
Diante a riqueza da humildade demonstrada um abraço surgirá seguro, e mais outro, e logo a seguir um outro. Quando se deres conta, muitos daqueles que antes julgavas sem receio, estarão ali, bem no meio de todos a reforçar o abraço.
Ainda acha que vale a pena ficar sentado no meio do seu apartamento de luxo feito um deus sem servo a julgar o mundo de quem te rodeia?
NOTA: Texto não revisado.
Caros leitores, por ter noção de que a minha escrita no que concerne, pontuação, concordância verbal, etc. não é perfeita. Se algum leitor/a, com conhecimento, perceber a minha falha, pode, se entender, por favor me mostrar onde devo aplicar a correção.
Pode ser por mensagem privada, ou mesmo nos comentários. Da minha parte, agradeço. Sempre tive em linha de conta que aprender não ocupa espaço e mal daquele que não consegue abraçar uma crítica construtiva.
É a minha lei viver de amor...
Morrer não quero...
Desfalecer...
Sufocar de prazer...
Até na dor...
Sim...
Amar também dói...
Aperta o coração...
Nos tira o chão...
Faz a gente contar as horas ...
De agonia ...
Não ver o tempo passar...
Também nos tira a sabedoria...
Mas amar é bom...
No encontro das mãos...
Na troca e entender de olhares...
Saudades que não tem fim...
Pensar sempre na pessoa amada...
Em qualquer tempo...
Em todos os lugares...
Não há tempo consumido...
Nem tempo a economizar...
Além do amor, não há nada...
Apenas amar...
Um querer diferente...
Que envolve e doma a gente...
Harmonia suave...
Mas também insensatez deslumbrada...
Buscar sem saber o que busca...
Sem perdão e sem disfarce...
É lume que arde...
Na alma e no peito...
Deixando a gente sem jeito...
Igual a criança tola...
Que acredita no que, às vezes, não vê...
É viver entre a paz e a guerra...
Derrubando as distâncias...
Fazendo manhas...
Fatigado é procurar abrigo...
No seio ondes moras...
Enquanto a vida acontecendo lá fora...
E o antigo vazio...
Sendo preenchido...
Que hei-de fazer senão sonhar...
Não quero morrer de amor...
Quero viver...
Vivendo para te amar...
Sandro Paschoal Nogueira
Pai (...)
Pra tudo na vida o Senhor tem um propósito...
Por isso, peço-te:
Por mais que me doa
Por mais que me magoe
Por mais quebrado que eu depois fique (...)
elimine absolutamente à tudo, e à todos, independente de quem ou o que seja, que não possuir significado ou seu propósito da minha vida.
Pois é o Senhor que sabe das coisas!!
Sozinho
E mais uma vez sozinho e deprimido no canto do quarto escuro afogo-me em minhas lágrimas e só de pensar que eu irei de ficar sozinho novamente o peito me aperta e minha alma estremece.
Deixas-te me sozinho outra vez, e tua promessa que fizestes a mim? Foi verdadeira alguma vez? É pelo jeito não, prometeste-me que não irias embora como os outros, mas você foste como areia em uma ventania que some e desaparece.
A outro alguém não confiarei não pois esse mundo só quer fazer de cacos o meu coração, você não foi o primeiro mas sim o último, erro meu foi confiar minha alma e coração a quem não sabe amar, e reciprocidade fora falsa e os momentos esquecidos, tu fostes o ponto final para assim me mostrar que nasci para ser sozinho afinal...
*Zumbi*
Eu estou morto
Mas como posso fazer tal afirmação
Se vivo?
Na verdade sou um morto-vivo
Sou um Zumbi.
Vago por aí, sem rumo
Buscando algum coração
E variadas ideias de cérebros diferentes,
Para fazer a minha digestão.
Sou um Zumbi pois vivo no meu mundo morto.
Um esgoto cheiroso,
Uma paisagem desmatada.
Sou um lindo poço sem água
O tudo, o nada.
Todos nós somos zumbis
E um dia morremos da mesma forma
Por uma doença infecciosa,
Que se chama amor.
Outro motivo de me considerar um Zumbi
É porque o vazio preenche o meu ser.
Sou o único que se sente assim?
E em meio a todo caos de ser um Zumbi,
Pacientemente você se vê esvair.
É morto, oco
Não possui alma
Deixa os problemas irem.
O vazio é um leito de morte
E eu estou morto,
Mas talvez possa ser ressuscitado.
A mesma doença que te matou, e me tem matado
É aquela que fará nossos corações serem entrelaçados
Por que quando te vejo eu ressuscito?
Por que quando escuto teu canto me arrepio?
Por que quando vejo o teu andar me encanto?
Por que quando olho em seu olhar me paraliso?
Para mim, seu corpo é paraíso
E além disso, você é perfeita.
Como Zumbi dou um conselho, não se esqueça:
A ferida dói, mas sara
Aceite ser quem você sempre quis
Não busque o sentido da vida
Ele irá te encontrar
E quando menos esperar,
Você será feliz.
eu poderia dizer:
"a dor é passageira"
menos a dor da alma.
a dor da alma.
é quando a tristeza não sai.
é quando voce vê a vida como ela realmente é.
é quando seus olhos veem a vida tragicamente e não tem mais volta.
quando voce ja passou por tantas feridas que a felicidade não existe mais.
quando voce percebe que a vida não vale tanto a pena.
fingimos que sim.. vale a pena passar por toda esses momentos longos de destruição por apenas 30 minutinhos de risadas alegres.
a vida é tragicamente bela.
Eu nunca amei ninguém,
mas já escrevi sobre amor.
Fingia que sentia, escrevia pra quem?
Se nem eu entendia o meu interior.
Faz um tempo que eu não entendo,
Tá difícil entender.
Até meus hobbies são passageiros,
Eu não sei o que fazer.
Eu já escrevi sobre amor,
Mas agora os meus sentimentos são verdadeiros
Hoje sinto um sentimento tão forte,
Aquele vazio que arde e machuca o peito.
Você me lembra um dia de domingo
tão depressivo eu quero me cortar.
A minha segunda chega em algumas horas
queria dormir e não me acordar.
Deixa o tempo congelar
não aguento mais a rotina.
Acho que eu já derreti
essa é a minha vida.
Deixa eu passar
acho que estou presa
me perdi nesse vazio
o pior lugar da minha cabeça.
No âmago do peito, um abismo se revela
Um vácuo sombrio, insondável e cruel
A sensação de falha, de insuficiência
Uma tormenta mental que me consome a existência.
Ao despertar e ao adormecer, a angústia persiste
Um labirinto de pensamentos que me assiste
Incomodo-me na presença dos demais
Sinto-me deslocada, alguém que não satisfaz.
Tenho uma alma desprovida de riquezas e visões.
Sei que a introspecção é uma jornada profunda
Porém, já não consigo mais resgatar minha essência e encontrar minha paz fecunda.
Às pessoas às vezes querem construir uma espécie de ego altruísta porque as vezes damos presentes para às outras pessoas para nos sentirmos como se nós fossemos pessoas boas e gentis, o objetivo da pessoa não é de fato dar o presente mas sim receber um obrigado para alimentar esse ego altruísta, porque quando a outra pessoa não diz obrigado, a pessoa fala "Nossa que mal educado nem agradece" o perdão é a mesma coisa, as vezes as pessoas pedem perdão não porque elas estão pensando no outro, mas sim porque esse pensamento fica perturbando a pessoa e ela quer se livrar disso recebendo um perdão.
Mas eu nunca vou pedir perdão porque a partir do momento que a outra pessoa aceitar meu perdão eu vou sentir como se aquela pessoa tivesse roubado um fardo que eu estava carregando e me deixando com um vazio interior, eu prefiro sentir a dor do que não sentir nada