Texto Mulher de Arnaldo Jabor

Cerca de 35965 frases e pensamentos: Texto Mulher de Arnaldo Jabor

⁠Admiro as asas que batem suaves ao vento, até emergir na certeza do pouso. E ali contemplo. Na luz que adentra os olhos furtivos, encaro a certeza ainda maior de que não quero esperar tanto para encontrar a beleza que não mora apenas no céu azul, mas também dentro do casulo. Mesmo que na pele ainda vista lagarta.

Inserida por agathaoliveir

⁠Contemplando cada segundo da vida percebo estar preso no labirinto da existência onde a única saída é a morte mais isso não me desanima pois apenas eu me olho no espelho e vejo o mal sobre o reflexo das sombras obscuras do meu ser interior é eu sou assim perverso e com a sabedoria das profundezas do mundo obscuro assim eu me formei e fui treinado a ser um ser de luz onde minha arte é o assassinato e a pura poesia de onde surge as criatividades da fantasia e imaginação

Inserida por Wectorseculo21

⁠Na sabedoria eu estou por dentro a inteligência se tornou a inspiração do momento e assim eu me torno prático e insano para completar alguma tarefa radical fora do padrão estabelecido pelo sistema social mais o que importa mesmo é a minha individualidade já que sou o jeito é ser e viver essa lei do sangue cada vez mais me inspira a a ter orgulho da minha diferença

Inserida por Wectorseculo21

Via de regra, gostamos de ler textos que dizem coisas com as quais concordamos. E rejeitamos tudo que não bate com o nosso modo de pensar. E é nesse aspecto que o escritor Franz Kafka em um aforismo seu nos diz que é justamente esse modo de pensar diferente que nos faz crescer porque nos faz pensar, refletir.

Inserida por carlosmachado67

Sempre tem aquele alguém que te tira um suspiro sem pedir licença e revira todos os seus pensamentos. Sempre tem aquele alguém que se encaixa perfeitamente no seu sorriso e que encontra o encaixe perfeito entre o pescoço e o ombro dando a perfeição da medida para o tão aconchegante abraço. Aquele alguém que conhece a sua história mas lê as suas entrelinhas como ninguém… alguém que faz o seu coração acelerar e o tempo parar. Sempre tem alguém com quem você conversa com o olhar, que sussurra no seu ouvido e grita sem te pedir permissão aí dentro, mesmo quando você não diz uma palavra, seu olhar diz tudo. Sempre tem aquele alguém que te faz perceber que você não tem o controle de tudo e que quando a emoção é pra valer, razão nenhuma tem vez. É engraçado, porque sempre tem alguém que vira o seu mundo de ponta cabeça e parece que assim tudo faz mais sentido, só por te fazer sentir. Sempre tem… e vocês podem até sorrir por aí, mas na ausência cada um sabe a falta que o outro faz. Porque sempre tem alguém que é, mesmo quando não está. Sempre tem alguém que mesmo não estando presente, se faz presente. Aquele alguém que você pede pra Deus cuidar.

Inserida por jadsonelvis

A moça gostava de all star e tinha mil problemas. Gostava de jogar papo fora, de rir por qualquer besteira. Nos fins de semana, seu hobby preferido era ir pra a praça. Sair com suas amigas, para pôr os papos em dia. Sempre ia repleta de dúvidas e voltava cheia de certezas. E o fato é que ela só queria uma solução. Talvez um abraço fosse a solução, junto com a esperança que ela tinha de andar de mão dadas pelas calçadas.

Inserida por lucasluis

Nada mais justo do que ela gostar de balançar aquela mesma árvore nos fins das tardes. Nada mais engraçado do que sua espera que novos frutos caíssem daquela mesma árvore. Nada mais chato do que seu conformismo com a sua rotina. Nada mais repetitivo do que seu ato de balançar aquela mesma árvore.

Inserida por lucasluis

O fim precisa demorar para ser fim. Precisa analisar para ser fim. Precisar permear o fim para ser fim. Precisa mais do tempo sendo fim, do que do fim para ser fim. O fim de um relacionamento não é fim porque acabou. É fim porque continuou acabando enquanto continuava, enquanto andava pelo fim sem saber se poderia ser recomeço. Fora a isso, os outros tipos de fim, não são finais. São desculpas para chamar a atenção, para conversar o que não teve coragem, ou para mostrar que, quiçá, nunca teve sequer começo (e, assim, mal teve fim, teve apenas a informação de que jamais existiu), que é a sensação que fica quando há uma traição, uma quebra qualquer de promessas voltadas aos valores.

Inserida por marianecoppe

Porque, como não esgoto por ratificar, o amor é feito de cinco pilares principais. A lealdade, o respeito (de cuidar dos limites como se fosse o outro – como gostaria que o outro cuidasse), a amizade (que confidencia e vai além da consideração, incorporando a indispensabilidade de estar disponível/alcançável e à par das miudezas e tsunamis diárias), o espelho (de fazer pelo outro como por si – assumir coragens para praticar os feitos que gostaria que o outro fizesse como soma por você) e o verbo, que põe tudo em prática. E lealdade é responder todas as perguntas, mesmo as mais gratuitas. Não há pergunta ruim, e sim resposta medrosa. Quem não esclarece, não é leal. Quem reclama de uma pergunta para esquivar, não é leal. Quem é leal, responde até as indagações mais repetidas. O leal pode até soltar uma reclamação célere e respirar fundo, mas clareia qualquer neblina sem atrasos, mesmo as que parecem nem existir. E enquanto está tirando a dúvida, faz sem braços cruzados, sem birra e com tenacidade. O resto, não depende de saber o que é lealdade, é questão mesmo de não merecer os créditos. Quem não é leal, não é franco, digno, comprovado, legítimo. Quem não é legítimo, não conhece afundo os próprios princípios e vai sempre causar neblina, mesmo onde não tem. E isso já é suficiente para ser embaçado, dificultoso e não válido dirigir. Neblinado.

Inserida por marianecoppe

Todas as palavras tomadas literalmente são falsas. A verdade mora no silêncio que existe em volta das palavras. Prestar atenção ao que não foi dito, ao tom, ler as implicitudes nas minúcias manifestadas. O mais fundo mora na areia. Cuidado com a sedução da clareza! Cuidado com o engano do óbvio! Um "oi" pode ser só um "oi", mas desde quando um "oi" só quer ser um "oi"? Só quando por traz dele existe um "tchau". Não existe uma falta de respeito feita "sem maldade". Todos têm noção do que é certo e errado, basta pensar no que não gostaria que fosse consigo. E por que parece um enunciado preenchido por clichês? Por ser tão primário, elementar, desafetado, tão básico que chega a ser instintivo para quem sente. Não existe meio termo em casos de escolhas para respeitar, para mostrar que quer bem. Ou faz ou desfez. Ou é amigo ou é falso. Ou é simples, por ser bom. Ou é complexo, por ser negativo. O negativo não tem desculpas, não tem intenções mal interpretadas, não tem deslizes a serem diminuídos em revisões. Ninguém com um mínimo de bagagem faz o mal por não saber o que é o bem. Ainda aqueles que pouco tiveram experiências devolutivas através da bondade, sabem com solidez qual seria o caminho dela. A falta de respeito é difícil de entender, porque é simples de captar como não a cometer. O bom pode até ser feito sem ter muita noção do que fez, no entanto sempre saberá o mínimo que seria feito para anular a sua benignidade. Por conseguinte, a falta de respeito é exatamente o que sabe que não deveria ser feito. É por isso que um erro costuma ser uma morte, uma quebra, um vidro espatifado. E um acerto, só mais um acerto. O reconhecimento mesmo, vem no meio, quando o erro quer nos beijar, deixa na cara ou nas linhas escondidas que ali poderia ser cometido, e sem delongas, pelo simples, pelo bom, pelo que não precisa ser pedido para saber que é o certo, ele é esquivado. É sempre questão de escolha, de analisar opções e lembrar que as consequências nunca serão só para si. Nunca é sobre falta de maturidade. É sobre sentir ou não sentir, ser a jura ou ser a maldade, ser o espelho ou ser a sombra. Assim é que damos provas e fazemos reconstruções. Afinal, onde já se viu aplausos para um prédio construído impecavelmente, a não ser pela falta de base?

Inserida por marianecoppe

Ela é linda, ela é boba, se faz de carinha santa, ela tímida, ela é carinhosa, ela é meiga, ela é carismática, ela é objetiva, mas quando esta com as amigas esquece do mundo, e extravasa, dá gargalhas de piadas estupidas, tira selfies para registras os momentos, ela é um tipo de caixinha de surpresa, nunca se sabe, ela é a ultima a dá a cartada, porque ela é dessas e não daquelas.

Inserida por Julielsonvidinha

Existem pessoas que quando chegam em nossa vida, deixam a impressão de que nunca fomos felizes de verdade antes daquilo. Elas te mostram coisas, cores, momentos, sensações, emoções que nunca tivemos antes. Elas amam com tanta intensidade que mostram que aquele sentimento será eterno. É ai que você percebe que sua impressão de que nunca havia sido feliz de fato antes dela, vira certeza. Aquela impressão mostra que você não havia sido feliz de verdade, até sua chegada. Seu sorriso muda, sua voz muda, seu coração muda, até você mesmo muda, e descobre que tá sendo o alguém quem sempre quis ser mas nunca havia encontrado alguém que permitisse isso. Eu amo você, e tudo o que fez, e faz por mim. Principalmente o que me fez ser com sua chegada.

Inserida por CarolLopes2

"Não, não era amor, era mais uma atração. Não, também não era amizade, muito menos desejo. Era algo intitulável. Algo sem nome. Provavelmente, sem vida. Não deixei de acreditar um só nanosegundo que aquilo poderia ser. Eu poderia ter desistido, poderia ter sido levada a loucura, mas não o fiz. Simplesmente deixei rolar. Aquele sentimento sem nome, cujo somente eu sentia, cujo somente eu entendia. Tentei várias vezes acalmar minha mente turbinada de sonhos com ele (lê-se aqui o nome da pessoa amada), mas enfim desisti. Resolvi traçar outro significado para viver, outro significado para esse sentimento, que de um nanosegundo para o outro se tornou apenas ódio. Ódio. Rancor. Injúria. Tristeza. E um misto de qualquer coisa. Finalmente sentia-me leve, livre e solta de qualquer sentimento sem nome."

Inserida por idktheo

Eu lembro quando meu avô, me chamava pra conversar sobre garotas, era nosso assunto favorito, todos os dias ele conhecia uma diferente. A loira, a morena, a ruiva... Nós nunca guardávamos nomes, era engraçado. Um pouco depois que perdemos a minha vó, onde ele estava numa tentativa de entrar em coma alcoólico... Ele virou o litro de whisky, e disse: Quando não se é romântico, quando não nos importamos em nos apaixonar fácil, a chance do amor chegar é pequena. Mas quando chega, a chance de ir embora é menos ainda, é o tipo de amor que só acontece uma vez na vida. E sabe, eu nunca soube levá-la a sério, nunca. Até ontem, quando escolhi o orgulho para me acompanhar, assistindo ela indo embora da minha vida, como se eu nunca tivesse valido nada. E realmente, nunca fui o suficiente, não pra ela, cara. Ela era o meu remédio e eu era a droga dela

Inserida por gabriielasousa

Quando um novo dia começa, é necessário, começarmos também e dar chance aos novos encontros, às novas conquistas, às portas e janelas que se abrem, aos momentos que podem acontecer, alguém que pode chegar e alimentar conosco às mesmas coordenadas e paralelas. Deixe cada dia ser fábrica de bons projetos, acredite!

Inserida por SiResende

A história nunca é a mesma. Algumas, bem floreadas, são as que reinam nos jardins. Mas, passado o tempo, suas folhas são cortadas e as partes secas caem espontaneamente. É o destino e fim da história. Existem muitas histórias que não estão, mas que deveriam estar orvalhadas de grandeza; sempre em capa de revistas.Sem perceber que o cartaz, tal como o tempo, é fugaz. E na perda da velocidade, vai sozinha com a saudade para as lembranças. Pode assim, ao peso da dor, o escritor compor textos de alegria? Pode outro festejando o amor escrever em versos a dor e a nostalgia? A história do escritor sempre vai existir. Mesmo aquelas dos escritores mestres do fingir. Eles sim, talvez... Eles que, ao peso de uma dor pungente e triste, ainda fazem o leitor rir. Seriam capazes de tanta falsidade ao dizer em palavras o que não estão sentindo? Como abandonar inspiração e narrar falsa sensação embora ciente de que está mentindo? Vejo sempre nelas, até nas não tão belas, algo agradável. Seja o tom, a expressão, a inteligência, a afabilidade, enfim, a simpatia e admirável atitude que demonstram em relação à sinceridade assumida, naturalmente, por meio dos sentimentos. Mas vou selecionar as salvadoras e que me fazem voltar o verde à natureza. As histórias de águas redentoras e que trarão mais fartura e riqueza. Vou procurar as histórias criadas por irrigações celestes, mas que na terra investiram suas vidas em prol do escritor. Histórias que lembram a fome no Nordeste e a falta de água no sertão agreste. Histórias de um povo que sofre há varias gerações. Histórias de um povo que se tornou presa fácil daqueles que iludem com a prometida solução do açude.

Inserida por AlessandroLoBianco

É preciso aprender a crescer, viver e ser ‘gente grande’, é preciso aprender abraçar como uma porta fechada, que prende o medo e a incerteza do lado de fora. É preciso aprender ser lugar seguro, onde nada assusta. É preciso saber a hora de abrir esse abraço e deixar que o outro se vá. Porque ele também aprendeu a ser “gente grande”.

Inserida por AnaPaulino

Ouço novamente a música da semana passada. Já perdi as contas de quantas vezes repeti-lá - no caminho para o trabalho, enquanto arrumo a casa, na fila do banco, na hora do banho e antes de dormir. Minha alma grita aqui dentro. Uma gargalhada alta. Um festejo pelo afeto que recebi. Meu coração parece ter sido tirado de dentro de um saco escuro.

Inserida por iasmimorais

Escrever, para mim, é um ato físico, carnal. Quem me conhece sabe a literalidade com que escrevo. Eu sou o que escrevo. E não é uma imagem retórica. Eu sinto como se cada palavra, escrita dentro do meu corpo com sangue, fluídos, nervos, fosse de sangue, fluídos, nervos. Quando o texto vira palavra escrita, código na tela de um computador, continua sendo carne minha. Sinto dor física, real e concreta, nesse parto.

Eliane Brum
O olho da rua – uma repórter em busca da literatura da vida real. São Paulo: Globo, 2008.
Inserida por portalraizes

No meio daqueles riscos de pessoas que passam apressadas para lá e para cá, num olhar ao mundo mais rebaixado, com a mão estendida e uma caixa ao lado, estava o homem pedindo algo. O primeiro finge não ver, O idoso resmunga algo, a criança para por alguns segundos, em seguida corre para a mãe que logo diz ser o “homem do saco”. E aquele homem, lá, no meio daqueles riscos de pessoas que passam apressadas para lá e para cá, do outro lado da calçada, agora com as duas mãos estendidas, olha para cima, em seguida aperta os olhos fundos pelo incômodo do sol intenso que fitou-os e queimou-lhe a face. A mulher que passara segurou a bolsa, o jovem saudável deu de ombros, e uma criança estendeu-lhe o sorvete que levava lambendo, mas logo foi puxada pelo braço pelo pai que pareceu não ter notado o ato. O homem então abaixou a cabeça e sussurrou algo. Sussurrou algo que só o cão magricelo que ali estava sentado ao seu lado como sua única companhia, com a boca espichada nos cantos, se coçando, pôde ouvir. Não pediu uma esmola, meu Deus, nem pão. Pediu pra vir a chuva, regar sua pobre solidão.

Inserida por natanirisorim

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