Texto Medo
A verdadeira razao de um encontro...
Vivendo momentos ...
Desaprendendo ...O medo que se faz prender.
Desprende falas que é mais que viver, pois exala os cheiros das essências internas,
Girando com a manivela o Reaprender.
Aprendendo então...
È preciso avessar para assim transformar o que inovado está,Deixando sempre a Criatividade velejar.
Olhar a alma é o que acalma e compartilha a visão, com giros infinitos de uma só missão.
Missão de viver, pra crer na evolução.
Por trás dos montes sempre há um arco pra você colorir.
Quantas vezes você aceitou o desconforto de uma situaçao,por ter medo de correr riscos?
Quantas vezes desperdiçou tempo em lugares que você sabia que não renderiam frutos?
Quantas vezes o medo te fez refém?
Quantas vezes você disse; Melhor isso que nada?
Quando faz isso, você está se nivelando por baixo.
Está dizendo que aceita qualquer coisa,que o mínimo pra você já é o suficiente.
Pare com isso agora mesmo!!
Acredite em você,acredite no seu potencial,não espere que alguem faça isso por tí!
Cabelos ao vento
E eu encolho
De frio na espinha
De medo
De me deixar para depois
De não estar me amando
Da forma que eu mereço
E ainda sim minha auto-estima
É bem elevada
Igual à minha energia
Minhas vibrações
Meus sentimentos
E meus pensamentos
Vivo nas alturas
E os meus cabelos também
Vivo de orelha em pé
Quando o assunto é
Sobre o amor-próprio
E sei que mereço bem mais
E exijo de mim o impossível
Mas impossível mesmo
É passar por este plano
E pelo vento sem (se) amar!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Lenha
Minha mãe! Tenho medo!
Volta, da outra banda!
Pois, já não é cedo! Volta e anda!
Eis que não é cedo!...
Volta!... Deixa de apanhar lenha!...
Lá no outro lado, lá na outra banda.
Minha mãe ! vem!... Vem!... Vem!...
Para mim.... teu menino, que medo tem!
Faz o trovão! E eu tenho medo!
Muito mesmo! Ai, minha mãe!
Volta, pois, para que eu seja sempre ledo!
Volta e canta comigo...
Ao lume da lenha, dá-me a mão...
Canta uma canção, para teu filho, amigo!...
Sem amarras
A palavra dita na hora errada muda muito.
Eu sempre fui assim, tive medo de falar para não perder e mesmo assim perdi.
Da vida não temos nada, nem mesmo a vida que chamamos de nossa é propriedade privada.
Um dia desses, a vida que pensávamos que tínhamos também irá embora.
ILHA
Existe um lugar onde o medo de experiências boas e ruim te aprisionam, e você não se sente capaz de sair, por mais que tente ,lute ,insista se sente preso e estagnado.
E como se estivesse em uma ilha sem barcos, sem remos ou qualquer outro meio de escape e todos os dias são como noites escuras e tudo que se vê e neblinas. Essa ilha não existe, ela só se faz real em sua mente, os sentimentos bons lá são retidos e os maus se fazem presentes constantemente te perseguindo e te impede de tomar qualquer iniciativa te rouba aos poucos sem você nem perceber a luz de Deus na sua vida.
Enfim você vai se tornando um ser frio, talvez até incapaz de amar, pois outrora foram tomados de ti tais sentimentos, você começa a desacreditar no amor, nas pessoas vai vivendo a vida sem expectativas sem anseios, presa em sua ilha.
Quando finalmente acha que passou o momento de tristezas, acha que está pronto novamente pra viver quem sabe um novo amor e por fim ser feliz acontece novamente, você se decepciona não sai como planejado e volta outra vez para ilha, presa entre os bons e os maus momentos.
Indaga-se e se pergunta quando passará? Quando terminará esse processo aparentemente duradouro? E a resposta e bem óbvia, porém o estado que se encontra não permite interpretar.
O amor morreu por nos na cruz do calvário tomou sobre si todas as nossas dores, nos amou primeiro e nos deu poder e autonomia pra superar qualquer problema, Jesus e o barco pra sair desse isolamento tão somente esperem em Deus e ele te fará forte, buscá-lo de todo o seu coração e o acharás, e quando os demais vir Deus na sua vida verá que maior e o que estás contigo...
REILANE P. SANTOS
Meu maior medo está no dia que em mim nada habitar....
Quem me governará?
Na vida fazemos papel de réu, juiz, álibi, testemunhas, somos julgados, sentenciados e até mesmo absolvidos...
Nada supre a dor da renúncia, da fala em vão, da justificativa já sentenciada ao injusto...
Falar ao palco onde todos te veem é fácil difícil é fazer tocar uma alma, aquela que em meio ao todo é o que lhe importa...
Injusto o peso das vagas cargas que carregamos, apenas de travessia e não lhe pertencem?
Injusto é você passar por tudo que lhe foi acordado, sentenciado, julgado, sem ao menos ter feito menção ao crime...
As leis de defesas são amplas, assim como os crimes a serem cometidos...
Seria então na balança da justiça essa proporção medida por bate e volta?
Ou essa é injusta e sentencia aqueles que querem apenas, uma coisa o dom de serem felizes, sem contratos, protocolos ou sentenças...
Escolhas essas são direitos nossos, atreladas a elas existem renúncias e consequências...qual sua disposição para tal?
A minha é seguir dizendo, eu não sou o que acham, sou minha e ainda assim posso ser sua....
[bicho papão]
Nunca tive medo do Bicho Papão. Na verdade, nunca acreditei nele.
Me lembro do meu pai me fazendo dormir: me cobria com o cobertor, me deixando como se fosse um casulo, pronta para a transformação, e dizia:
— Não se levante! Se não o bicho papão que mora debaixo da sua cama, vem te pegar!
Por milhares de vezes me peguei correndo para olhar debaixo da cama e nunca o vi. Desde, então, comecei a pensar melhor sobre ele, e, após anos, talvez, eu tenha entendido um pouco mais sobre esse ser: ele não é cruel como meu pai dizia, nem aparece só a noite. Ele anda no meio dos civis: falando, ouvindo e sentindo; toma cerveja e rabo de galo em botecos de esquina; é moderno de pele e antiquado de coração; sente demais e entende de menos; não quer toda a riqueza do mundo, mas quer conquistar o mundo; não sabe muito bem começar coisas, mas é péssimo em terminar algo; não chora com facilidade — não ultimamente; é ansioso por essência; possui a empatia como pior defeito; acredita que diariamente se nasce e morre, já, que, não se é o mesmo que foi há 10 minutos; se acha sobrevivente do acaso e prisioneiro das opções; pensa constantemente que vive em um pequeno inferno, que, de tão pequeno, se limitou ao tamanho de sua cabeça — para o barulho não incomodar os outros; dá risada quando não pode e faz piadas inoportunas; come todas as manhãs tapioca com ovo e queijo — nem matar gente, ele mata.
Muito já se sabe, muito se ensina e muito se aprende. Ele sabe que essa é a regra do viver. Entende que pode machucar e sabe reconhecer; também entende que as cicatrizes são como as tatuagens que o tempo resolveu desenhar: bem mais doloridas que as tatuagens convencionais.
O Bicho Papão erra e se machuca por machucar o outro. E, com isso, entendi que meu pai estava errado sobre o monstro que dormia debaixo da minha cama. Na verdade, o Bicho Papão mora no meu espelho.
Confesso!
Tenho medo de ser vítima
da violência doméstica,
de ser mais um número do feminicídio,
de estar sempre "caindo da escada"
e de ser tachada
como a louca que fugiu do hospício...
confesso também que
tenho medo das pessoas ditas "de bem",
daquelas que alimentam o mimimi,
e daquelas que só elas prestam e mais ninguém,
de medo em medo,
vou me afastando.
Há quem desiste na primeira batalha
Há quem tem medo de se arriscar
Há quem se julga insuficiente
Há quem não conhece a palavra amar.
Mas basta dar o primeiro passo
tirar a venda que está sobre seus olhos
e enxergar que a vida vai muito mais além.
Se arrisque sem medo de cair.
E se cair? Levante de cabeça erguida e recomece
Já costuma falar um poeta cearense "Não desanime por nada pois até uma topada empurra você pra frente".
Sheiliane Dantas
LUPERCALE
Noite adentro seguindo o rastro prateado
Oculto pelo medo presente, lembranças do pesar diurno
Sons bestiais e guturais da alma perseguida
Matilha desnuda ante a deusa nua
Qual a certeza no olhar vazio da insanidade?
Por entre os caminhos vagam as feras que devoram a mente
Correr, correr, correr... Sou o que mais temo.
Brindamos na companhia da Lua Negra
A vida e a morte do ser liberto.
O AMOR QUE É AMOR
O amor que é amor jamais vacila
Nas paixões iradas entra sem medo
Leva consigo a afeição e o enredo
Do doce olhar, e o abraço que asila
O desejo é uma variedade tranquila
Pra quem cobiça, pois, vence o quedo
E dum para o outro não tem segredo
Enquanto o apuro o veneno destila
Amor que é amor, a tudo transforma
Um ato de grandeza e de plataforma
Do bem, onde se tem a sorte ao dispor
Esse esplendor, regado com flores
São muito mais que simples amores
É a natureza do amor que é amor...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14 de agosto de 2020 – Araguari, MG
"Eu falava dela sempre ao longe, com medo do seu olhar sedutor.
Narrava aos amigos, os seus feitos, sempre em metáforas, para mascarar a minha dor.
O seu coração, que sempre fora presa fácil, ao mar o lançou.
Das decepções, se cansou.
Dá própria felicidade, abdicou.
Hoje, o que era da tristeza uma presa, da minha felicidade, se tornou predador.
Dizia sempre eu: - Aquela ali hoje é menos peixe e muito mais pescador.
Suas palavras são iscas, a sua rede de mentiras é disfarçada de amor.
Minhas lágrimas, são águas em que ela lança suas façanhas, sou seu Arpoador.
Nossa união, que sempre foi um arco íris, hoje não tem mais cor.
Onde era coragem e amor
Hoje só tem medo, pavor.
Em todo esse tempo, ela mudou muita coisa, me causou muita dor.
Mas eu ainda à falo ao longe, pois ela não perdeu o seu olhar sedutor..."
Vida
Estou com medo de escrever, pois achei que tinha superado;
Curado algo que ao certo nunca conheci.
Tenho medo de chorar, pois as lágrimas sempre foram reprimidas;
E com isso, nunca julguei justo utilizá-las.
Procuro ficar, pois tenho medo do que virá e todo ciclo se repetir.
A busca por abrigo talvez não faça mais sentido, pois pode ser fundo demais para suportar.
Pensar em soluções não consigo mais, pois tudo parece distante e intocável;
Reconheço minha fragilidade e limitação.
Contudo, ando perdido nessa selva cheia de perigos.
Luto por dias melhores e imagino o futuro, pois tenho esperança de um lance em plenitude.
Vou respirar, dar vazão ao tempo e espaço, buscar por ajuda e logo perceberei que tudo não passou de um obstáculo.
Pois, é preciso entender que a vida é um mar;
Com idas e voltas, tempestades e verões, geleiras e profundezas, calmaria e agitação.
Nunca mais hei de duvidar das fases da vida, do pulsar da paixão e da força do amor;
Pois, quanto mais dias passo a respirar, vejo que muita coisa não se explica.
E como dito por um sábio: tudo é relativo.
A fuga sempre inclui medo.
O enfrentamento inclui consciência.
Numa ação o medo cresce, na outra, a eficiência.
Podemos ser fortes nos ausentado da realidade?
Podemos ser fortes sem informações corretas?
Não.
Primeiro identifique, depois se posicione como solucionador, como um porta voz consciente.
Uma luz na escuridão, ilumina o caminho não apenas para si.
Nem tempo e nem medo
Agogô, afoxé
Eu toco se você quiser cantar
Leve, tão leve, me leve ao seu lado que eu vou
Vamos ver o luar
Ver o Luar
Eu só mesmo fiz pedidos foram dois
Viver de cantar e de só amar
Você diz que não dá, que realista
Você diz que não dá
Ah, vamos fazer um bonde pra dizer
Nada vai nos parar agora, meu amor
AMOR DE SÓTÃO
Demétrio Sena - Magé
Tenho medo que a força de minha carência
e de minha fraqueza, do meu ponto fraco,
fique sem aparência de firmeza em mim
ou se forme um buraco na velha esperança...
Vejo a hora do medo enlaçar a coragem
pra gritar o tamanho do quanto sou só;
derreter a miragem da falsa frieza
e lançar meus sentidos no fim da razão...
É preciso manter este amor entre véus;
afagar o desejo como sempre fiz;
ser feliz pelo quase, como quem é mesmo...
Preservar a magia desse pelo menos,
possuir os teus olhos, o silêncio, a calma
e tu'alma discreta nas margens da pele...
Me imaginei em um lugar distante
Próximo ao sol, onde a luz é mais forte
Lá as cores inibiam o medo
E até o mais fraco se mostrava destemido
Sempre houve liberdade para quem se atrevia
Chamavam de poder do acreditar
Talvez fosse apenas um refúgio para meus problemas
Mas naquele lugar existia conforto, era o meu lar.
Medos e aflições !
O pior medo do ser humano e saber que vai morrer sozinho .
Mas o por quer morrer sozinho se vc pode dividir um tempo da vida ao lado da pessoa que vc mais ama.
É afinal o que é o amor ?
" será a forma de desperdiçar o único tempo que temos ao lado daquela pessoa . "
Ou será que é a maior prova que podemos passar enquanto estamos aqui na terra .
Yago.rocha
Política é para corajosas mentes que articulam o medo ao invés do amor.
Um governante precisa ser temido para ter respeito e dominar o poder.
Se ele quiser ser amado, será traído e corre risco de ser um fracasso.
Não é opinião minha, é a lei da polis.
Viver a política é ser uma figura pública que poderá terminar solitário ou numa solitária, ou por sorte divina, talvez escape o curso normal.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
