Texto Inteligentes
Às vezes penso que deveria ser mais velha. Talvez para ver a vida acontecer como desde já suponho. Mas ao mesmo tempo que penso nisso, também penso em quem sou. No meu eu, no meu âmago, na minha parte intangível, e que forma o meu caráter. Não que eu desconsidere a experiência contida nos anos. Sei que ela existe! Mas quando olho para mim, não é para vigiar a aspereza em minha pele, e sim os valores que me dão peso por dentro. Sendo assim a idade não vem ao caso; desde que eu me esforce em ser um problema a menos no mundo.
Amor tranquilo é aquele no qual existem as cobranças, os ciúmes e todas as turbulências que sempre virão vez ou outra, mas que não ficam em grau mais alto do que a paz, porque muitas vezes, antes mesmo da pergunta surgir, o outro já responde, o outro já comete um ato que limpa a lama, o outro já demonstra que não faz o que não gostaria que com ele fosse feito, o outro entende o que ficou mal esclarecido antes de precisar da intimação, o outro capta o que você está indagando antes que indague, não só por conhecer você, não só pela intimidade, mas por sempre lembrar de deixar claro o que ele gostaria que por ele também claro ficasse, caso os papéis estivessem invertidos. Amor tranquilo é aquele no qual os questionamentos já vêm seguidos de uma certa certeza e calmaria, porque os valores se encontram. Amor tranquilo é aquele no qual qualquer diferença é bem-vinda, mas a semelhança está nos princípios de um relacionamento, do que é respeito, do que é somar, do que é um impulsionar a vida do outro. A paz reina quando as brigas existem, e jamais elas estão em constância, jamais a mesma muito depois de já ter sido finalizada, jamais também sempre a-calma, mas sempre há calma pelas certezas que ficam em primeiro lugar. Porque tem a importância, e ela nunca é estática, ela que é observadora pelo cuidado, ela que é detalhista, que desencadeia certas loucuras por tantas análises, que dá bronca, bronca sem precisar sofrer. O resto nem é amor. Amor turbulento é tudo, menos amor. Amor turbulento faz com que o bem-querer passe a ser rebaixado, e onde ele não existe, não é casa. E o amor nada mais é do que onde morar tranquilo. Em alguns cantos da sala ou quarto, você tem que tirar uma poeira mais difícil, tem que fazer faxina, tem que cuidar de forma mais árdua, mas não há outro lugar onde gostaria de dormir, porque ali você dorme seguro, você dorme deitado nos pontos de afirmação. Tudo sempre moeda, tudo sempre caberá em ondas. A questão de ser tranquilo é dar mais paz do que zunido, é a predominância do que percorre no coração. E tudo o que sangra mais do que estanca, não vale a pena ficar na balança. Tentar criar um maior equilíbrio só é válido para o que pesa no peso mais leve.
A história nunca é a mesma. Algumas, bem floreadas, são as que reinam nos jardins. Mas, passado o tempo, suas folhas são cortadas e as partes secas caem espontaneamente. É o destino e fim da história. Existem muitas histórias que não estão, mas que deveriam estar orvalhadas de grandeza; sempre em capa de revistas.Sem perceber que o cartaz, tal como o tempo, é fugaz. E na perda da velocidade, vai sozinha com a saudade para as lembranças. Pode assim, ao peso da dor, o escritor compor textos de alegria? Pode outro festejando o amor escrever em versos a dor e a nostalgia? A história do escritor sempre vai existir. Mesmo aquelas dos escritores mestres do fingir. Eles sim, talvez... Eles que, ao peso de uma dor pungente e triste, ainda fazem o leitor rir. Seriam capazes de tanta falsidade ao dizer em palavras o que não estão sentindo? Como abandonar inspiração e narrar falsa sensação embora ciente de que está mentindo? Vejo sempre nelas, até nas não tão belas, algo agradável. Seja o tom, a expressão, a inteligência, a afabilidade, enfim, a simpatia e admirável atitude que demonstram em relação à sinceridade assumida, naturalmente, por meio dos sentimentos. Mas vou selecionar as salvadoras e que me fazem voltar o verde à natureza. As histórias de águas redentoras e que trarão mais fartura e riqueza. Vou procurar as histórias criadas por irrigações celestes, mas que na terra investiram suas vidas em prol do escritor. Histórias que lembram a fome no Nordeste e a falta de água no sertão agreste. Histórias de um povo que sofre há varias gerações. Histórias de um povo que se tornou presa fácil daqueles que iludem com a prometida solução do açude.
É preciso aprender a crescer, viver e ser ‘gente grande’, é preciso aprender abraçar como uma porta fechada, que prende o medo e a incerteza do lado de fora. É preciso aprender ser lugar seguro, onde nada assusta. É preciso saber a hora de abrir esse abraço e deixar que o outro se vá. Porque ele também aprendeu a ser “gente grande”.
Ouço novamente a música da semana passada. Já perdi as contas de quantas vezes repeti-lá - no caminho para o trabalho, enquanto arrumo a casa, na fila do banco, na hora do banho e antes de dormir. Minha alma grita aqui dentro. Uma gargalhada alta. Um festejo pelo afeto que recebi. Meu coração parece ter sido tirado de dentro de um saco escuro.
Todos os erros que cometi foi na busca de acertos incessantes, gritantes. Quanto mais quis ser surpreendida, mais me decepcionei. Não estava vendo. Não estava percebendo. A maioria das pessoas agem como se eu fosse um objeto que se compra na seção de jóias, de artefatos raros que precisam ser deixados na prateleira, apenas para apreciação. A gente sempre quer muito do outro, o ser humano nunca se sacia. Somos todos um bando de egoístas disfarçados de humildes. Claro, tentamos sempre ir contra essa lei, mas infelizmente é um martírio ao qual temos de viver. Me idealizam e me julgam, antes mesmo de eu me apresentar, a maioria tem uma ideia na cabeça como querem que eu seja, não como eu sou. É difícil ser meramente humana, já que na maioria das vezes sou forte até mais, insensível(só por fora) e cabeça-dura. Não tem como entender que tudo isso é apenas uma proteção contra esse mundo desgastado repleto de sanguinários a espera de uma presa desesperada? Correm, fogem, se amedrontam - esse ritual sempre se repete comigo, inúmeras vezes - mas, pra tudo na vida se tem um jeito. Eu não estava vendo. Não tinha percebido que a questão não é o que os outros pensam de mim e, sim o que eu sou. Dá pra entender que eu sou espírito, alma e não carne? Tudo isso é supérfluo, morre, se degrada e vira pó, apenas. "Do pó viemos, ao pó retornaremos?" Eu ainda erro muito e, vou continuar errando, mesmo tendo amadurecido e crescido com muitos tombos e tropeços na vida. É, só que me deu vontade de poder conversar por horas e horas com alguém que tentasse me compreender e percebesse que sou uma simples humana brincado de ser gente grande.
Sabíamos exatamente no que aquilo ia dar, mas apesar dos apesares, tínhamos fé que a insegurança iria nos deixar, um dia. Nós nos seguramos no ar, ou melhor, na falta dele. Já estávamos cansados, queríamos algo diferente. Alguma coisa que trouxesse felicidade misturada com calmaria. Tinha chegado a hora que seguiríamos caminhos diferentes, nossas jornadas seriam opostas e, nossa vida andaria para frente. Porque nós dois sabíamos que a magia tinha acabado. Agradeço por ter sido na hora certa, assim temos boas coisas a recordar e, muitas risadas a repassar. Durou o suficiente para se tornar lembrança, história e recordação. Não doeu tanto assim, não nos matou, não nos deixou desamparados e, foi a vida que nos fez entender que nós tínhamos um prazo de validade. Ainda posso ver seu sorriso de lado numa visão embaçada do quanto ela se parecia com a natureza, enquanto me dava dores de cabeça. Nos vemos - vez ou outra - conversamos e, até irritamos um ao outro, só que não é mais como era. Nós queremos mais e, não é porque somos egoístas, mas porque nosso rumo agora é amadurecer e crescer e, isso significa nos separarmos. Separação não significa dizer "nunca mais", não é um adeus. Só tenho a agradecer a ela por todos os momentos bons, por todas as brigas e desentendimentos, por todas as gargalhadas profundas, por todo o medo que tivemos desse dia chegar, por todos os abraços que nos tiravam do chão, por todas as surpresas e por todas as decepções, por todos os passos que dávamos juntos. Ela me transformou, me fez ser alguém melhor, mesmo que indiretamente. Ela fez meu mundo cor de arco-íris. Ela marcou vários capítulos da minha história e, é por isso que temos que nos deixar partir, para que um dia nos encontremos numa esquina qualquer dizendo o quanto foi bom termos nos esbarrado ali, há alguns anos atrás.
Às vezes, me sinto parte de outro mundo, é quase como se a realidade a qual eu vivo agora, não fizesse mais sentido, não tanto assim. Há tantas coisas as quais se viver, tantos mundos aos quais conhecer, tantas pessoas que podemos ser, que fica difícil escolher. Prefiro não escolher, prefiro ter um milhão de opções e mesmo assim não ter escolhido nada. A cada lugar que eu vou me sinto diferente e, não quero mais voltar, mas mesmo assim não consigo me deixar para trás, não tenho a vontade de abandonar minha vida como ela é agora. É estranhamente confuso. Tenho sentimentos que jurava que estavam mortos, desfalecidos, enterrados. Eu consigo sentir a vida, consigo pegar a luz do sol que passa pela minha carne e, quase sou materializada com o próprio vento. Conheci um mundo que o preço não é nada comparado ao valor e, que não importa o que você vista ou o que já tenha feito na vida, mas sim quanta educação e respeito cabe no seu bolso. Nós temos a chance de recomeçar, reconstruir, realizar, basta querer. Não sei quantas pessoas há dentro de mim, quantos jeitos se pode viver, quantas alegrias e sofrimentos eu aguento, ou quantas pessoas posso fazer feliz, só sei que as possibilidades são infinitas e, se esse desejo que tenho dentro de mim for tão grande quanto àquela vida que eu sinto há quilômetros daqui eu poderei ser mil e umas em uma só.
O som das ondas do mar quebrando, clamando por algum nome. O vento corre a superfície da terra, levando e trazendo nossos amores, nossas certezas e nossas perguntas. Ecoando todas as palavras sem sons, todas as pressas oradas ao ar livre. Afine seus ouvidos, escute o som que as folhas fazem nas copas das arvores, ou o som do vento levando as folhas secas que tiveram o chão como seu leito. Deite no chão gramado, olhe profundo o infinito estrelado, pense em todas coisas boas que fez, sentiu e ouviu, talvez assim verás o prestígio e a pequenez de fazer parte desse indistinto universo.
Olho para as unhas grandes e pretas, dos pés, das mãos, jus ao corpo encardido, difícil acreditar em ser eu. Escurece, mas o tempo parece não existir. Perco-me nos cômodos, nas linhas do piso, no canto do sofá. Arrumo a casa para ela se desarrumar sozinha, pinto as paredes de laranja para vê-las desbotarem. No jornal ainda leio palavras cínicas, opiniões audíveis. Tenho sonho escorrido, tenho pouco desmotivo. Não me sinto louco, e se eu fosse um quem dera. Sala acolchoada, remédios e isolamento. Porém agora não é onde quero estar, pois estou na janela, o céu escurece, e encontro nesse ponto de vista a existência mais linda da vida, enquanto observo distante, você.
quem ja sonhou com dias perfeitos ou não? quem ja correu e tentou dá adeus a solidão,a vida designa o que é bom , para quem planta na verdade,para quem é simples de coração,usufluo de fatos de um dia de sol,vou procurando meios pra encontrar/centenas de olhos ao meu redor/testemunhas do meu levantar... ... as melhores coisas que eu fiz/foi no silencio ,na simplicidade do amanhecer,na realidade do viver... as melhores coisas que eu vivi, foi quando eu me dobrei, e permiti que Deus me guiasse onde me encontrei
Eu lembro quando meu avô, me chamava pra conversar sobre garotas, era nosso assunto favorito, todos os dias ele conhecia uma diferente. A loira, a morena, a ruiva... Nós nunca guardávamos nomes, era engraçado. Um pouco depois que perdemos a minha vó, onde ele estava numa tentativa de entrar em coma alcoólico... Ele virou o litro de whisky, e disse: Quando não se é romântico, quando não nos importamos em nos apaixonar fácil, a chance do amor chegar é pequena. Mas quando chega, a chance de ir embora é menos ainda, é o tipo de amor que só acontece uma vez na vida. E sabe, eu nunca soube levá-la a sério, nunca. Até ontem, quando escolhi o orgulho para me acompanhar, assistindo ela indo embora da minha vida, como se eu nunca tivesse valido nada. E realmente, nunca fui o suficiente, não pra ela, cara. Ela era o meu remédio e eu era a droga dela
Existem pessoas que quando chegam em nossa vida, deixam a impressão de que nunca fomos felizes de verdade antes daquilo. Elas te mostram coisas, cores, momentos, sensações, emoções que nunca tivemos antes. Elas amam com tanta intensidade que mostram que aquele sentimento será eterno. É ai que você percebe que sua impressão de que nunca havia sido feliz de fato antes dela, vira certeza. Aquela impressão mostra que você não havia sido feliz de verdade, até sua chegada. Seu sorriso muda, sua voz muda, seu coração muda, até você mesmo muda, e descobre que tá sendo o alguém quem sempre quis ser mas nunca havia encontrado alguém que permitisse isso. Eu amo você, e tudo o que fez, e faz por mim. Principalmente o que me fez ser com sua chegada.
"Não, não era amor, era mais uma atração. Não, também não era amizade, muito menos desejo. Era algo intitulável. Algo sem nome. Provavelmente, sem vida. Não deixei de acreditar um só nanosegundo que aquilo poderia ser. Eu poderia ter desistido, poderia ter sido levada a loucura, mas não o fiz. Simplesmente deixei rolar. Aquele sentimento sem nome, cujo somente eu sentia, cujo somente eu entendia. Tentei várias vezes acalmar minha mente turbinada de sonhos com ele (lê-se aqui o nome da pessoa amada), mas enfim desisti. Resolvi traçar outro significado para viver, outro significado para esse sentimento, que de um nanosegundo para o outro se tornou apenas ódio. Ódio. Rancor. Injúria. Tristeza. E um misto de qualquer coisa. Finalmente sentia-me leve, livre e solta de qualquer sentimento sem nome."
Às vezes acho que os loucos que são realmente os normais. As pessoas julgam demais, falam demais, reclamam demais. Não pensam antes de agir, não vêem que uma palavra machuca muito. Tem coisas que nos diferencia do animal, mas às vezes acho que somos os verdadeiros animais. Cada dia que passa , mais reparo os pequenos detalhes. O modo como agimos, como fazemos. E a cada dia fico mais assustada, o ser humano me assusta me surpreende. Estou cansada da vida, das dificuldades dos problemas.
Não tem essa de amizade colorida. Não ha nada mais sincero do que ter ele como amigo. Não inveja minhas roupas, meu cabelo. Me xinga de tudo qualquer nome,critica por não entender completamente nada de futebol ,da ataque quando comento de algum gatinho perto dele .E isso não é porque ele gosta de mim ou esta com ciúmes,é porque ele homem e o normal é que não goste que elogie outro perto dele.Ele é fiel.me protege como se fosse uma irmãzinha. Somos amigos sim, mais que amigos ainda somos irmãos!!!
Certo dia um cordeiro se apaixonou por um tigre,cego o cordeiro sempre seguia o tigre e no fim do dia sempre acabava com arranhões e machucados,mas tinha sempre outro cordeiro um pouco menor que ele que sempre se preocupava com ele,de acordo com as feridas e o passar do tempo o Cordeiro se transformou em um Leão deixando para trás toda a paixão pelo tigre,mas o leão não tinha aprendido bem,sempre com nariz empinado se achando superior,então o leão se encontra adoecido e aquele pobre cordeiro que cuidava dele quando antes se machucava apareceu e cuidou do leão,o leão pensou nas falhas nos erros e pensou consigo mesmo,'se esse fraco cordeiro pode cuidar de mim porque eu que sou forte não posso ajuda-lo',diferente do tigre citado acima o Leão prometeu a si mesmo cuidar do cordeiro e não deixar nada que o pudesse faze-lo mal se aproximar" Moral da Historia: Não importa quando ou porque as experiencias vão te fazer uma pessoa melhor ou pior basta você saber escolher !
Eu admito, eu perdi o jogo por não saber seguir regras e querer sempre ir direto ao assunto, mas a verdade é que eu precisava disso, precisava correr o risco de te perder só pra te dar valor, precisava sentir que você estava escapando só pra correr um pouquinho atrás, precisava pular etapas só pra saber se era mesmo pra valer e era. Eu te quis rápido demais, tive ciúmes rápido demais, te cuidei rápido demais e era somente essa a minha intenção, te cuidar. Eu quis te proteger desde o primeiro momento e agora que você precisa ir embora eu sei que na verdade eu queria te proteger de mim.
Fechei os olhos, abracei-me interiormente e elevei uma prece em contraste ao tamanho de minha gratidão! Senti o coração leve e o corpo pleno. Com Deus, a resposta chega serena empurrando o desalento e acarinhando meus pensamentos. À vida com Deus, me faz guerreira cada instante, brota luz em mim, esparge amor e sonhos!
Essa chuva forte e esses raios altos combinam perfeitamente pra dizer como estou me sentindo por dentro muitas vezes do meu dia. Só que eu faço bem menos barulho. Por exemplo: a chuva representa minha mente que não para, vem tantos pensamentos confusos que parecem pingos de chuva, ora fracos, ora fortes, rápidos e desordenados são milhares ao mesmo tempo, algumas vezes barulhentos em outras mais calmos. Os raios são meus gritos internos, não estão sempre vindo a tona, mas quando vem dão medo. Os trovões brilham como flashs de realidade que me trazem soluções rápidas e momentâneas, mas que não iluminam nada. Com a mochila nas costas e o fone de ouvido no ultimo volume, tentando encontrar a paz em algum versículo, uma conversa ou em um bom livro. Sem destino. Na mochila um monte ideias, embaixo do boné um turbilhão, no coração só confusão.
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