Texto eu Amo meu Namorado
Pausas.
Em pequenas pausas da vida.
Existe um mundo que é só meu....
Em silenciosos momentos....
Vivo como uma criança....
Cheia de vontades e sonhos....
Querendo apenas viver a VIDA....
No meu olhar....
Existe tristezas....
Mas também alegrias....
Lagrimas que descem com sorrisos...
Lágrimas que descem com tristezas....
Mas uma coisa me intriga....
Porque tanta incompreensão nesse mundo....?
Porque tanta maldade nesse mundo...?
Mas.....
Vivo na Esperança....
Essa que é permanente...
E inabalável.....
Tentando alcançar...
Pausando e repensando...
Buscando os dias melhores...
Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
O Caminho da Rosa
Veja minhas pálpebras permanecerem abertas
Um universo compartilhado ao meu olhar
Dentro dele navios velejando ao luar com bandeirolas brancas
Estrelas que repassavam mensagens de sentimentos enraizados
Dentro de um ser tão viajante mesmo sem sair de seu lugar
Apenas pelo olhar da amante gêmea no campo de rosas
Retornava para sua realidade
Em correr para ti sobre tulipas
Espetar-se com as rosas avermelhadas
Em direção do infinito
Seu abraço aconchegante e tão calmo
Teus lábios tão quentes e fluídos
Teu beijo tocante em meu paladar
A minha melhor amante destinada por algo maior
Em encontrar-se comigo pelo caminho do espinho.
Seguindo o Destino..
Seguindo em direção ao meu destino, caminho traçado pelo o meu pensamento, idealizado pelo o meu sonho e guiado por Deus em busca do meu objetivo.
Pode ser que esteja cheio de pedras o caminho, vou seguindo e com elas vou construindo a minha vida e os meus objetivos.
Vou seguindo sem medo de tropeçar e sem medo de se machucar.
Vou seguindo e sei que no meu destino vou chegar.
Poetamento
Meu simples poetamento, pouco explica em seu rumar.
Faz parte dessas ruelas que sempre surgem,
Como meus pequenos passos a marear.
Insinuando trilhas, avistando mapas, a orbitar.
As palavras servidas, além do que, tanto perguntam.
Como guardar o beijo que será efervescido?
Como carregar os pedaços dos que nos faltam?
Como desalumiar os pirilampos da saudade?
Meu palavrear não tem controle de custos.
Pode arquejar no tempo, não estar imune,
Ficar laçando luares, impávido escapulindo.
Querendo partilhar em si, fugaz raio da vivência.
Minha confabulação desmerece acanhamento.
Anda indócil, quase sempre nua, a entregar-se a um riso.
E quando eu pouco me descompasso, num alvoroço,
Sem qualquer anúncio, faz surgir estelares num pingo d’água.
Carlos Daniel Dojja
Entre amigos e bens da vida....
Em muitas ocasiões optei pelo meu julgamento pessoal sobre as pessoas, situações, teorias e bens da vida.
As pessoas, possuem relacionamentos interpessoais positivos e negativos, dependendo de com quem se relacionam. Já houve oportunidades de estar sentada entre duas pessoas dissonantes. Acreditem, essas pessoas, eram minhas amigas intensamente.
Um dia de domingo, na porta da casa de um parente comum a nós três, um deles queixou-se sobre o outro.
[A queixa], a queixa que me fazia era voraz, de uma dureza tremenda. O grande problema, é que percebi, que partiu de um "diz que me diz". Algo mais ou menos assim " uma delas teria participado de uma festa na residência na casa de seu anti-afeto e o outro queixou-se um parente por afinidade do primeiro que ele foi e não levou a cerveja, que era além de tudo "mão de vaca".
A minha pessoa amiga vociferava, em sua própria razão, que levou as cervejas, mas que a outra pessoa não viu, pois não tratou com a outra, pois não se falavam. [ALGUÉM ESCUTOU]
Algumas pessoas escutaram, o que possivelmente foi uma autodefesa, pois não foi uma conversa em sigilo, foi um desabafo e uma justificativa pública.
Passados alguns dias.... A parte contrária, me perguntava de maneira sútil, se houvera aquela conversa, e eu respondi que sim! Um sim exclamativo!
E em seguida reputei, jamais vou levar para você qualquer desalinho raivoso que tenha partido entre vocês e vice-versa. Querendo ou não, eu gosto de ambos de maneira indistinta, e a minha responsabilidade afetiva, era ouvir, entender, calar-me e esquecer. Outrora, havendo a oportunidade de acertar as arestas diante de um mal entendido, eu o faria.
No entanto, o mundo não é composto apenas de pessoas responsáveis e conscientes. Questionaram a ambos, por qual motivo eu calei-me diante de ambos. Nem remediei perante a ele e nem levei a situação a ela. Pergunto: Qual seria a postura mais adequada?
A melhor postura, seria deixar ele terminar de falar e levar a ela?
Acredito, que a fidelidade possui os limites impostos pela lealdade e do bom-senso. Caso, eu tivesse optado por levar a informação, ela não seria fidedigna, teria uma versão minha ser e haveria ruídos. Consequentemente, haveria uma baixaria generalizada, e possivelmente eu seria a mola mestra dessa confusão.
O emissor de uma comunicação, ele dá a sua parcialidade aos fatos. Não existe imparcialidade informacional. Toda vez que contamos uma história, ela tem nossos olhares e perspectivas, assim, ainda que eu amenizasse e racionalizasse o estrago poderia ser fatal.
Quem nunca escutou sobre os efeitos nocivos de uma fofoca ou de uma fake News?
Naquela situação, optei por um julgamento racional dos fatos, deduzi que o informante dele -queria assunto e saber sobre a festa, jogou uma isca e causou uma confusão. Já informante dela jogou uma isca podre, para saber a resenha e de quebra queimar meu filme.
O que eu fiz, como eu não ouvi todos os lados. E já não me comunicava com ambos há um tempo, dei a ambos o meu direito ao silêncio. Contudo, mediante aos atos detrativos, quando da arguição dela, disse que melhor seria uma conversa franca e sem ressentimentos, ao outro, fui curta e grossa: Da mesma maneira que não levo a ele o que você desabafa, não levo dele para você.
Não é uma dúvida shakespeariana: Contar ou não contar, eis a questão?
É NATURAL: Dois ouvidos para escutar e uma boca para falar. A matemática diz: Cale-se (grito).
Assim, sobre as pessoas, cheguei à conclusão de que, importa o que elas são comigo e não com os outros. Acerca das situações, apenas, vivenciando-as para emitir um juízo pessoal de valor. Os produtos compro conforme meu gosto e paladar, afinal, já cantava chorão “Nem tudo lhe cai bem. É um risco que se assume. O bom é não iludir ninguém”.
E sobre o enredo crônico narrado, sigo com o poeta citado acima: “As vezes faço o que quero, e às vezes faço o que tenho que fazer”. Julguem-me, porém, com razão e parcimônia.
Hoje me senti por todo longo do dia que iria morrer, meu coração a todo tempo dava batidas tão pulsantes que me faltava o ar, como aqueles momentos que você se esquece de respirar.
Me senti fraco mentalmente, exaurido fisicamente e espiritualmente sem vida, hoje o medo se apossou de todo meu ser e a tranquilidade se esvaiu entre minhas forças.
Creio que eu não esteja mais afim de lutar, porque já não há razão, a não ser o simples fato de ainda respirar.
Estou em um ponto em que, se ficar é ruim, mas que partir seja pior, mas em tudo isso se foca em você, na sua falta, em saber como está, em querer estar ao seu lado, ver teu sorriso, poder sentir seu cheiro, tocar suas mãos, olhar em teus olhos, ouvir tua voz.
E a pior parte, saber que nada disso será possível, pois você criou uma barreira tão grande entre nós, uma muralha inquebrável, sem um feixo, uma falha se quer, que eu possa atravessar.
Penso muito em você o tempo todo, e a cada suspiro meu estou pensando em você. Crio em meus devaneios, nós em uma casa confortável, eu na cozinha preparando algo pra comermos, e você na sala escolhendo um filme pra assistirmos, em outra ocasião, na varanda em uma cadeira rindo de uma piada sua, ou juntos em um carro viajando e cantando nossa música favorita.
Você é a razão por eu querer lutar, ou já não é mais, porque perdi as esperanças de tudo, mas saiba que você foi meu melhor presente, poderia ter sido meu melhor amigo, meu fiel companheiro, meu eterno namorado, porque você é o melhor mesmo que não veja ou acredite, você tem essa luz, esse brilho que me conecta a você, e eu vejo mesmo que a quilômetros de distância sua essência, seu eu verdadeiro.
Te amo, te amarei além vida, porque uma vida não seria suficiente para nós, porque pra entender meu amor por você, seria como contar todas as estrelas do céu, ou todos os grãos de areia do deserto. Seria impossível, só aceite que você é amado com essa grandeza, pois falo com grande medo que eu me vá e você não saiba o quanto te amo, ou que alguém já te amou dessa forma, sem pedir nada em troca além de um único sorriso.
Sem mais, e como você mesmo disse... Uma pessoa que distorce tudo, e que diz em amor sem ao menos conhecer pessoalmente, ou seja louco.
P.S. : O verdadeiro amor, aquele puro de coração, não precisa de presença, de corpo, nem razão para o ser, ele apenas acontece.
..............A.............Permita-se ❤ ser amado.
Só Deus sabe
Ele sabe o quanto meu coração sagrou.
Sabe do fogo que se acendeu na minha mente.
Sabe quantas vezes meu silencio gritou.
Parece que os céus não sente.
Muitas vezes não se entende.
A tristeza me dominou.
Sincero e meditando.
Jamais, isso não quero.
Pensar negativamente.
Ser advogado do engano.
Apoderar do passado.
Murmurações de um insano.
Fracasso atrelado.
Não, não é nada disso.
Apenas ressaltando.
Aqui vou pensando.
O diferente, a mudança, a restauração.
A vida, a fé, confiar, acreditar na mudança de ação.
Prefiro render me a quem pode socorrer.
Clamar aos céus.
Rasgar o véu.
Que esconde o medo.
Que recebe a ignorância.
Não, não posso aceitar.
Fazer de um lar.
Um ninho peçonhento.
O bote.
Tá cheio o pote.
De aborrecimentos.
Oh altíssimo.
Diante do altar eu disse.
Apartai de mim as misérias.
Livrai de me as contendas.
Não serei parte de uma profunda tristeza.
A ignorância que se alojou.
Agora que meu olhar notou.
Anjos, céus, vida.
Seja a misericórdia do alto.
Me alcance e tire o salto.
Tua bênção senhor, tuas promessas, no meu lar.
Seja este meu coração a morada do altar.
Giovane Silva Santos
As vezes fico pensando...
Como será o meu futuro? Meu futuro será nos anos 2030.
Sou o futuro dos que me precederam, dos que nasceram em 1900...
Sou de 68, e agora é a minha vez...
Nascemos e moremos, e omundo... em constante transformação; porém nada é novo.
É apenas uma transformação do que foi, e que voltará a ser...
Apenas nós passamos; como as árvores passam da janela de um automóvel em movimento... elas ficam para trás, enquanto o carro segue para o futuro.
Devaneios de Um Caipira
Ah de haver o tempo
Tempo necessário
Necessário para viver
Viver meu sonho
Sonho simples em ser
Ser o homem que me dou feito
Feito no barro.
Do rio atrás da casa "humilde" de meus pais
Ah de haver o tempo
Tempo necessário.
Para aquela dor suave, mágica e imensa em ser criança
Em minha rua
Em minha escola
Com meus amigos de infância
Com meu amor de infancia
Com meus Padrinhos
Enfim, as cores que me forjaram
Ah de haver o tempo
Do sonho em novamente ser criança
Não qualquer criança, mas aquela criança que ainda sou.
Ivan Madeira
JAN2021
*sinto*
Você é o oposto do meu ser, mas te reinvento, te crio no meio dessa minha confusão que é amar você.
Ainda não consegui acalmar minha alma.
Alma que existe em te querer, assim como o mar e suas ondas.
Esse oposto de mim que se enxerga nesses seus olhos.
Olhos aos quais sou refém.
Tento sair quanto mais tento, sou refém desse amor que existe em te querer.
O vento
Navegando no infinito
Disperso entre 7 mares
Guio meu singelo barco a vela
Rumo a um destino desconhecido
Qualquer que seja, só o vento importa,
E junto, o peso em que si carrega
Ouvinte de tantas histórias
Guardião de tantas memórias
Declarações de amor
Gritos de dor
Se acumulando em mesmo canto
Mesmo conto
Mesmo ar, mar
E nesse instante
Sua força é tanta
Sua intensidade espanta
E em sua constante frieza pergunto:
É possível existir tamanho sofrimento
Pra ter atormentado tanto meu querido vento?
Angústia
Há uma crescente angústia
por dentro do meu peito
esta vai de inverno a inverno
pressionando meu esterno
como um balão a inflar
Eu mal consigo respirar
não sei mais o que fazer
não sei mais o que falar
só queria que isso parasse
Ah, e se eu não pensasse?
mas creio que nem isso dá
Pensar se tornou inevitável
não é só um pensar agitado
é um pensar incomodado
com tudo que se há de pensar
É um pensar distante
com pesar gigante
sempre a me atormentar
Já estou cansada disso
de viver sob essa angústia
de tentar e não dar certo
de pensar em algo incerto
ou de ao menos respirar
Só queria um pouco de paz
de vez me livrar do medo
do vazio e da solidão
e também da escuridão
que meu eu insiste em ficar
Meu amor
Para saber o que é o amor
não há palavras corretas
nem definições concretas
só descrição do meu sentir
Para mim, amor...
é quando me vejo em meio
a imensidadede seus olhos castanhos
quando me desmancho por completo
em razãoao seu sorriso
quando encontro em seu abraço, abrigo
e em meu peito, gratidão
Diria que amor é poesia
que amor é cantoria
que amor é escrever
versos, e memórias
pois nessa minha história...
o meu amor, é você
Função afim de você
No interior do meu conjunto numérico
meio complexo, mas ainda assim real
Você é o ponto de aderência principal
Na função do nosso amor
bijetora, de variáveis reais e traço contínuo
Meu sorriso e minha imagem
tem você como domínio
Então você, garota de olhos castanhos
cabelos de constante elástica invejável
olhos com brilho inevitável
chegou de fininho
e se guardou em meu peito
E eu, me encantei com seu jeito
Direito, imperfeito
porém perfeito, pra mim
Meu amor vive em uma cabana
No final da estrada
A porta está aberta
Mas minha alma está trancada
A solidão senta ao meu lado
Descortinando qualquer desculpa
Que impeça o famigerado amor próprio
De revelar a sua culpa
O vazio inebriante nada oferece
Mas entristece minha esperança
Sigo o sentido do vento que me chama a fugir
Mesmo sendo difícil existir, me tire daqui
Me deixe correr
Me ensina a viver
Me permita estar inteira para quando eu te ver
Não perecer
Não consigo não te esperar, só sei te esperar
O faço porque a ti pertenço
Vem ao meu encontro, que seja em sonho, meu coração grita
Mas permaneço em silêncio
Em algum lugar do cosmo reside uma alma inquieta
Compartilhando a mesma dor
Sucumbindo em ruínas, assistindo apagar
As fagulhas desse pseudo amor
Meu anjo desapareceu
Na penumbra luz do dia
Sem tempo de defesa
Sem hora predefinida
Vejo o denso vazio que guarda escondido o eco de suas carícias
Os rascunhos de minhas declarações
O desejo de mais, mas não há, ainda que intrínseco, nada concreto
Do que parecia infinito nesse imenso deserto
A solidão singela e lenta retira de mim um pouquinho a cada dia
Corrói minha vontade de ser, tão forte e fria
Carnaval sem alegria, o arco-íris cinza
O amor em cadeados a cada esquina
Nas lágrimas não há violência, são brandas, mas constantes
A saudade latente suga e consome
Vago a sua procura
Meu anjo codinome
Exponho a vulnerabilidade do meu sentimento
Me mostrando em toda luz e sombra
É ardiloso explicar para nossa alma que ainda temos que esperar o momento
Pra viver lá fora o que já existe aqui dentro.
meu silencio é real diante do caos absoluto...
tento me expressar apenas tenho seu momento de curtir...
vorazmente sou real... não importa suas alegações...
te abandono na solidão da sua mente...
esqueço que um dia a conheci...
beijo e trago de um cigarro mais um tiro nos meus sentimentos....
omito o exato instante que desejei que nunca existisse na face da terra...
Meu amor por você , surgiu a partir de dois grãos verdes, onde a chuva alagou para que germinassem, onde o sol clareou trazendo luz, onde o vento soprou para que fôssemos fortes, hoje somos duas flores , para que o nosso pólen possa um do outro gerar frutos, amadurecendo, e juntos poder ser mais uma maravilha da natureza.
Eu te amo , Karen meu amor .
Decidido a você,
De seu morango / minha amora
Ainda Assim!
Era um verde intenso que se prolongava até o azul manso,
Do meu quarto, por entre suspiros, uma contemplação serena,
Sempre assim o preferi, ainda assim!
Uma contemplação serena,
Uma atuação oculta por detrás daquela outrora montanha imensa,
Hoje pequeno monte,
Não sonhava muito mais do que aprender a sonhar,
Ainda assim o é hoje!
Não sonho muito mais do que com o dia que começarei a sonhar,
A nostalgia e a solidão que me acompanham enchem-me de uma alegria profunda e singular,
Alegria sossegada, permanente, ainda assim!
Luz que invade com o seus fulgor e calor,
Mas que se prefere, ainda assim, apenas na porta da caverna, cujo fim se reserva e é reserva!
No fundo havia o vale e como em todos os vales de verde fulgurante, havia o rio,
O rio que aprecia invadir as margens e que eu muito o apreciava invasor, ainda assim, mas menos hoje!
Na encosta do meu condado existia a vinha aprumada,
Em socalcos desenhados à lei da sachola e do suor,
Descia a encosta e mais subia a denuncia dos árduos ofícios,
Os bardos hoje espraiam-se mais além,
De resto como tudo. Não me inquieto.
Valem-me tanto agora como antes, conquanto lá continuem, ainda assim!
A minha igreja era a mais bonita,
Enchia-me de vaidade, é em talha doirada, não sei se a talho de foice,
Tanto me dá.
Penso que dela me veio a segurança e o orgulho por ser mais robusta e luzidia que as vizinhas,
Para mim era assim, julgo que hoje já não o é, ainda assim!
Tenho a alma da minha aldeia,
A minha aldeia é uma descida e uma subida,
Um sem fim de subir e descer, uma teia,
Um resumo profundo dessa minha idade ida,
Uma reserva de inconstância que incendeia,
Uma alma, ainda assim, sempre adormecida!
Ei vida?
Por favor,
remende essa ferida
Solte os nós do meu caminho
Mais uma dose de fé;
Uma de café;
E pode vir outra de vinho
Solte os grilos da minha cabeça
Faça com que eu floresça
Me encha de borboletas,
da cabeça ao umbigo
Que os risos não me faltem
Que amor seja minha morada
Que a saudade possa ser matada
E que o sol ilumine meus caminhos
Mesmo que não foi me dado asas, eu passarinho
Sei que vida é ganhar e perder
pessoas, coisas e oportunidades
Só não se pode perder;
a vontade de construir sonhos
e deixar saudades
Porque viver é variedades;
Se não posso escolher o que chega, me posiciono de acordo com os fatos.
No final, Deus sempre há de soprar mais céu, do que chão nos meus passos
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 08/01/2021 às 11:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Meu sentir após a infecção por covid…
Após tal três meses por mim passaram;
Mas a tosse seca ainda em mim ficou;
Mas graças a tal, meus pulmões limpou!!!
De muitos dos lixos que em mim entraram.
Importou foi passar-me: o faltar de ar;
Tal como os distúrbios intestinais;
Ao fim de passado um mês ou mais;
Embora ainda a mim fuja o paladar!
Tem-me também fugido o bom olfacto;
O que me leva a vestígios sentir;
Mesmo passado o tempo que passou!...
Daí saber que dela em mim ficou;
Gravado este vírus nesse fluir;
Que por muita sorte venci de facto.
Porque no prazo de nove meses [apesar de “muito” cuidado] já
fui infectado duas vezes, tal como já em anos anteriores venci duas pneumonias sem internamento hospitalar (embora bem medicado e muito bem cuidado) digo: nada de pânico, pois, ele veio para em nós ficar; mas só nos matará se com uma possível febre nos desleixarmos. Logo, se a tal (febre) em ti sentires e após toma de antipirético (paracetamol) verificares que a mesma não baixou, contacta os serviços de saúde e/ou dirige-te imediatamente para o hospital, pois a mesma (neste caso de infecção pela covid) quando aliada a falta de ar poderá significar que em pneumonia para a ti matar, se encontra a transformar.
