Texto em versos
Algumas informações que nos são dadas são extremamente indigestas. Mesmo sendo exatamente o que gostaríamos de escutar, quando a temos, do jeito que queríamos elas se tornam muito densas. Como um doce que você quer muito e quando abusa das colheradas ele te deixa empanzinado. Às vezes tudo que você quer são sinais e quando os tem, você se quer acredita que são para você e, pede outros e, outros, e outros... E quando percebe a vida passou e você continuou lá, no mesmo lugar, estagnado. Quando se tem um objetivo não dá para ser sútil. Ir deixando insinuações delicadas a cada quilometro de estrada. Tem que ser logo de cara sem pistas falsas, portas secretas e encruzilhadas. A emoção é artigo indispensável. Se for para ser que seja logo e não se preocupe com nada.
Quem achava que não fosse envelhecer. Quem contava que não fosse perder. Era certo como dois e dois e assim também pois tudo a perder. Não basta saber. É preciso também prever. Que os tempos mudam, que do nada pode vir a chuva e que o padrão dos sentimentos não segue uma constante para todo ser. Não é pelo que o outro falou ou pelo que fulano ou ciclano insinuou. Vez ou outra assuma seus erros, enfrente seus medos, foi você que não cuidou. Quem de fato quer, faz acontecer.
Com quem você divide suas bobagens? Para quem você entrega sua liberdade? Quem já te viu gargalhar? O mundo de fato não é um mar de rosas, mas com certeza as pessoas são flores com espinhos. E eu te digo: Só as que querem ser! É preciso escolher onde você faz seu ninho e ter as pessoas certas com quem contar. Submeter-se emocionalmente a alguém é algo perigoso e pode lhe causar uma dependência a qual você não precisa. Faça por você, queira por você, seja por você e quem quiser que esteja também. Seja uma pessoa interessada, mas não permita que se acomodem em você. Seja uma pessoa disponível, seja querida.
Às vezes me pergunto se prefere seu jeito imponderado com beijos torrenciais ou meu jeito controlado de amor perene. E penso que se somarmos tudo teremos a combinação perfeita que todos almejam: Tempestades de amor. Seu ciúme bobo não vai estragar tudo porque meu bom senso não vai permitir. Minha falta de coragem para sair de casa não vai impedir de termos a melhor das noites porque sua alegria de viver vai sobressair. Emocionalmente a gente se equilibra. Nos outros pontos a gente se equivale. Pessoalmente não há quem diga. Internamente não há o que nos falte. Nossas dúvidas talvez sejam as mesmas e impeçam as nossas vontades. A pequenez das nossas incertezas se contradiz com a nossa grandiosidade. Não seriamos complemento, mas o que supera as expectativas e leva à verdade. Nossos sorrisos tem o mesmo brilho, compactuamos da mesma lealdade. Estranhamente somos iguais e diferentes. Seus braços parecem ter o tamanho certo para mim e eu pareço me encaixar em você. As surpresas que te causo são as que você sempre julgou merecer. As emoções que me provocam são as que sempre desejei receber. Fomos cultivados no tempo certo um para o outro. O tempo aprimora nossas qualidades e ressalta nossa elegância. Somos politicamente incorretos, mas socialmente adoráveis. Queremos um ao outro por perto, mas estamos seguros em nossa liberdade. Já nos perdemos no afeto, mas falta nos conectar na realidade. Sobram pensamentos, emoção, palavras, pele e vontades.
Umas das drogas mais forte da sociedade contemporânea é o dito amor possuidor. O vicio incontrolável da compra, que em excesso flagela o incauto comprador cada vez mais e de forma mais forte, quando decepcionado se vê diante da inverdade promessa de que nada substitui nada, as antigas frustrações da vida não se corrigem pela abundancia desnecessária, poder de compra e concorrência de consumo.
Fizeram o amor parecer bobo, más, se tiveres a oportunidade de amar, ame, seja bobo. Confie no amor e não a quem o recebe. Todo mundo já amou, você também merece sentir a sensação ou dor. 'O amor é eterno, é uma aventura, uma jornada, amar também é deixar ir quando desejas voltar, ou ir quando precisas ficar.' Não espere nada do amor, aliás, nunca espere por nada na vida. - O seu suficiente vai ser sempre o seu cinqüenta porcento de reação!
Então chegou seu grande dia, minha irmãzinha. Hoje você completa mais um ano de vida. Quero que saiba que eu te amo muito, que Deus te abençoe muito. Obrigada por tudo, minha irmã. Desculpas por algumas brigas ou desentendimento, mas é isso que nos torna irmãs. Te amo e um feliz aniversário pra você, linda. Te amo❤.
Desde aquele abraço, não consigo esquecer o cheiro de avelã que senti em você. Seu olhar me penetrava de uma maneira que me senti envergonhado, como se estivesse sendo examinado da cabeça aos pés. Mas ao ver o teu riso tímido, menina, meu coração saltitou e eu pude senti-lo sair de mim, e naquele momento ele me disse. "Não perde não". E mesmo sem entender, eu fui, deixei que minha emoção me levasse novamente para os caminhos escuros em busca de luz. E naquele momento quis olhar em seus olhos, eu quis sentir o seu corpo encostar o meu e quis com todas as minhas forças beijar seus lábios carnudos e me perder em incontáveis sensações de estasia.
Escrever é desafogar dos braços da amargura, meu senhor. Você faz das vírgulas as suas arfadas e os pontos são marcas de amores acabados. Os travessões são quando a boca tenta falar mais que a mente perdida em pensamentos, os parágrafos, são esperanças de novos inícios. A caneta marca o papel como a lâmina marca a pele fazendo doer quando somos forçados a escrever a história melancólica de nossas vidas.
Ninguém sabe dizer quais caminhos você trilhou ou narrar as marcas do seu passado. Irão, diversas vezes, construir uma imagem de quem você é totalmente diferente da forma como você deve se ver. Mas não é no espelho da sociedade que nos enxergamos, dentre esses rótulos e limitações de perfeição e medida. O reflexo da sua alma é para quem sabe te viver, só para quem sabe como te olhar.
Uma voz dentro de sua alma ecoava um grito de socorro, e de novo ela se sentiu sozinha, sentada à beira daquele abismo. Haviam rosto de todos os tipos, mas ninguém a ouvia. Ela parou por um instante, assustada, e começou a ouvir sua respiração ofegante. — “É só mais um dia” — gritava com ela mesma. Acostumada com aquela dor costumeira, ela levantou-se enxugando suas lágrimas como sempre fazia, era como se já fizesse parte da sua rotina. Engoliu seco. Àquela voz mais uma vez foi silenciada pelo absurdo. Ela sentia medo, mas, no fundo, ela sabia que precisava fugir dali. Com passos lentos e ainda muito assombrada, ela caminhou até a pia do banheiro para lavar o desespero que avistava em sua face. “Ninguém precisava saber o que havia acontecido ali”, ela pensou. Ao levantar à cabeça para se olhar no espelho, ela enxergou uma figura muito familiar: uma sombra, muito aflita e abatida. Ela não se conteve e de novo se afundou em lágrimas agarrando o tecido de sua camisa florida já manchada do sangue que escorria de seus lábios. Uma ferida acabara de ser rasgada no mais profundo de sua alma e doía mais que a dor física que ela sentia naquele instante. Abaixou-se colocando três dedos na garganta para tentar aliviar a sua ânsia, mas nada saiu. “À sua morte estaria chegando? ”. Pensou por um instante. Balançou a cabeça para afastar aquele pensamento medonho e observou as paredes cinza à sua volta que na sua cabeça parecia dançar. Ficou perplexa querendo entender como que ainda continuava ali, sozinha jogada aos prantos. Soluçava. Ela não tinha muita certeza do que fazer. À feição de seu rosto mudara e agora ela não parecia mais ter medo. Ela suspirou um ar de culpa que parecia não a pertencer e foi se arrastando com confiança até uma porta branca que avistava em sua direção. Um suor frio congelava à sua pele. Ela fechou os olhos para afastar aquele sentimento de medo que parecia voltar ao seu interior deixando uma última lágrima cair. Cerrou os punhos com muita raiva e continuou a se arrastar pelo chão. Estaria próxima do fim? Pensou com clareza. Um caminho de sangue se estendia à medida que ela se aproximava da porta. Uma leve intuição de esperança tomou conta do seu interior dando lhe uma impressão de alívio, e a única coisa que ecoava agora era o som de sua respiração ofegante. Semicerrou os olhos por um instante para conter uma lágrima e respirou fundo para não precisar gritar. Ela já estava cansada e os efeitos colaterais de suas dores a deixava cada vez mais fraca para finalmente sair dali. Uma memória de sua infância tomou conta de sua mente. Agora ela tinha medo, tristeza, raiva, angustia, e uma vontade maior ainda de se libertar. O que havia acontecido no passado se repetia? Uma força maior se criou dentro dela e já não importava mais o que acontecesse. Àquela lembrança a despertou algo que ela jamais imaginou que teria algum dia: a coragem pra enfrentar seus próprios pesadelos. Finalmente ela girou a maçaneta da porta. Seu corpo, que agora se mantinha em pé, corria em direção ao que poderia ser a luz no fim do túnel. O grito de socorro finalmente foi dado pela sua insegurança. Parecia que seu coração ia explodir no peito à medida que ela se distanciava dali. O medo que havia sido enraizada dentro de si durante anos de repente transformou-se em esperança. Ela sabia que não era a única que precisava se libertar, assim como também sabia que outros lugares haveriam corpos ecoando um grito de socorro onde ninguém mais podia ouvir.
Escritores sofisticados preferem contar suas histórias de trás para diante ou aos saltos, indo e voltando. Uns mais arrojados escrevem até mesmo livros que não têm nem história nem personagens. Mas sou jornalista de profissão e, como todos do meu ofício, pratico o texto claro, legível e cronológico.
A decepção ela sempre vai estar presente na vida de todos. É algo comum! Ela faz parte nossa trajetória. Eu irei me machucar muito ainda na minha vida, igual a você. É normal! Mas eu aprendo mais ainda com cada decepção que se passa. Vai chegar uma hora que eu não irei mais me abalar. Pois é assim que se leva a vida, entendeu? A sua insegurança também vai sempre existir. Mas você pode colocar-se em um limite! Seja sempre o seu melhor, não o que os outros querem para você!
Nascemos como pedras preciosas brutas e necessitamos nos lapidar ao longo da vida. Somos predestinados, propositalmente falhos e incrivelmente resilientes. A vida vai muito além da mera existência, somos seres pensantes, donos de uma capacidade intelectual inimaginável, filhos da terra e guardiões da alma humana. Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a ciência pode explicar. Somos muito mais que uma junção de átomos. O corpo envelhece, adoece e morre. A alma é atemporal e transcendental. Somos seres viajantes, seres em evolução. Incansáveis na busca pelo sentido da vida e pelo o domínio da morte. Quando sonhamos acreditamos sermos eternos, os sonhos nos mantêm sedentos pela vida, um verdadeiro presente que nos foi concedido. O medo é o nosso bloqueio, mas a coragem nos liberta e a fé nos move. Somos o capitão do nosso barco, navegamos pelo mar das nossas emoções, por vezes calmo, por vezes revolto. Mas lembre-se: o vento está sempre a favor de quem sabe navegar, então quando a tempestade chegar não se permita naufragar, ancore o seu barco no cais do amor e aguarde a bonança. Atravessei tempos difíceis, inóspitos, tempestuosos, no entanto, com a certeza de que seriam transitórios e de grande valia para minha evolução espiritual. Eu estava certa. Se você se descobrir, você se pode se reinventar.
A dádiva da vida é viver. Sinta a preciosidade dos detalhes, consegue enxergar a importância dos fragmentos para a formação de um todo? Sinta a pluralidade de cada momento, a pureza do toque, o calor que traz felicidade em grande intensidade, o frio que te leva a introspecção. A chuva te chama para dançar, está sentindo as gotas? Elas são únicas. O raiar do sol traz consigo um novo dia, respire fundo e sinta o calor das possibilidades que podem ser vividas. Não seja um morto em vida, abandone o medo de viver.
Eu até que curto seu sorriso, mas sou admiradora fiel do seu olhar. Um labirinto sem saída me suga para longe e parece que me tornei tola - outra vez. Faço um tremendo esforço, quebro a cara e explodo meus neurônios, mesmo assim não descubro nada. Nem um brecha você me dá e, olha que sou fera nesse negocio de ler os outros. É como se você dissesse uma coisa e o seu corpo outra. Devo tá com sérios problemas de ilusão e demência, porque não paro de querer provar o contrário. Dá vontade de te desmascarar aqui e agora, só que não tenho certeza alguma de nada. Não acho que minta, mas também não acho que diga a verdade. Sou a favor do "esconde bem" ou do "não-sabe-finge-que-não-sabe". Aí, me diga - por favor - que preciso ser internada urgentemente, porque isso de ter esperanças está acabando comigo.
Prefira amadurecer a crescer. Ninguém diz quando se precisa ser forte, não temos um manual passo-a-passo, mas não interessa. Ou nos arriscamos, ou pecamos. Achei que seguraria a barra por mais tempo, pelo visto me enganei. A impulsividade é instalada em mim, e a paciência já criou asas e partiu há muito tempo. Deveria ter sido mais cautelosa, afinal eu pude evitar muita coisa, mesmo sem saber o que estava por vir. Fui teimosa, fui desatenta, e agora? Bom, vou pular essa parte. Eu pensei que nós daríamos um jeito nisso, só que vi que essa é uma via de mão única, e não se pode ir e vir quando bem entende. Eu sou frágil, não do tipo frágil como um vidro, mas frágil como alguém vulnerável ao outro. Não sou capaz de me expor, nem que seja por uma causa nobre. Não sou assim! Sofro em silêncio, abro mão das minhas vontades, odeio aparentar força e na verdade ser fraca. Continuo insistindo nessa besteira de fingir que sei lidar com sentimentos. Não sei e ponto! Só, que às vezes precisamos encarar de frente a vida, e agora a vida está me dizendo: “Chegou o momento de deixar seu eu anterior, para começar a lutar como alguém que já amadureceu o bastante para não desistir”.
Ela não serve para ser simples, muito menos delicada. Isso não é com ela. Ah definitivamente não, mas só de sentir aquela risada e ouvi-la dizer que sua barriga até dói de tanto rir, eu esqueço que muitas vezes ela parece um garoto. Já fez tanta coisa naquele cabelo - agora, cor de ferrugem, que nem ao menos sei como aquilo ainda não caiu de sua cabeça. Eu não a entendo. Depende da ocasião, ela se veste como uma rockstar decadente, sempre com aquelas botas de couro, outras vezes parece uma hippie, que ela chama de bohemia. “- Não é hippie, é bohemia chic, sua anta!”. E, lá vou eu mais uma vez fingir que entendo, enquanto penso que ela é linda naturalmente, ela é linda de qualquer jeito e isso é uma droga. Meu Deus, como ela complica as coisas! Nossa, ser complicadinha é um modo de ser fofa, mas ela ultrapassa os limites possíveis da galáxia. É uma mimada irritante, que me olha com bico e faz birra, sério! Não sei se amo isso, acho que detesto. Ah, e como detesto, ela não podia ser simples? Mas, aí lá vem ela - vez ou outra, me provar o contrário, com o mais calmo semblante de quem sabe que é extremamente complicada e, se sente envergonhada por isso. Eu não nasci ontem, sei que estou numa situação delicada no momento, eu amo essa doida varrida, mas estou apaixonado por outra. Ela já disse que me ama e eu respondi que também a amo, mas ela sabe que não é do mesmo jeito . Talvez tenha razão. Talvez, dessa vez tenha se tornado uma mulher racional e entendido o recado. Apenas, fico me perguntando como seria a vida com ela do meu lado? Fico querendo descobrir se valeria a pena largar a amizade para termos mais. Só sei que se fosse com ela, com certeza, cresceríamos juntos e garanto que nem um dos nossos dias seria sem graça, mesmo essa idiota fazendo piadas irônicas sem sentido.
Querida Valarie, eu não sei muito bem como dizer, depois de tantos anos, que te amo. Sei que muitas vezes agi com imprudência, não pensei na hora, não medi esforços para escolher a parte mais fácil, mais apaixonante da vida. Eu cometi muitos erros, mas agora sei, que foi tentando acertar. Nós somos amigos há décadas e, você me conhece como ninguém. Você é um tanto quanto irritante, manhosa, e dramática. Ri de tudo e isso me deixa nos nervos, mas mesmo assim é um raio de luz em pessoa. Você é a chama das esperanças, você me ensinou a correr atrás dos meus sonhos, a nunca desistir, a tentar ser grande quando tudo que eu queria era ser pequeno. Nós crescemos juntos, nós brigamos juntos, nós gritamos um com o outro, nós ficamos em silêncio por horas, nós desistimos e lutamos pelo que a gente tinha. Digo, que nós fomos testados ao limite. Choramos, rimos, cantamos, contamos histórias, dançamos, brincamos na chuva, xingamos, cuspimos, lutamos (literalmente). Cara, como isso é complicado. Eu não sei descrever o que é o amor, muito menos se o que eu sinto vai durar a vida inteira, mas eu só sei que encontrei você quando ninguém mais estava te vendo. Sei que você não queria me amar e, eu também não, porque já fiz isso, lembra? Você me disse que a gente não pode procurar alguém que nos complete, precisamos ser completos sozinhos para assim sermos infinitos com o outro. Você odeia promessas, mas eu quero te prometer que não posso te prometer nada. Quero que dessa vez, você acredite em mim. Eu sei que dói, Val, sei disso. Só que dessa vez eu sei como fazer dar certo, eu sei como lidar, e se eu fizer alguma besteira também sei como concertar. Eu quero que seja com você, porque nós somos melhores juntos, e é com você que quero tentar. Eu quero uma chance e, nada mais. Preciso dessa chance para te provar que sou capaz de transformar duas crianças em dois amantes.
Eu não quero ser mais a metade de ninguém. Não quero ser a metade da laranja, a parte que falta. Não quero ser uma paixão marcante, a garota que beijava bem, a mulher estupidamente incrível que não pega no pé, que não reclama, que não briga. Não quero ser um robô, nem uma boneca inflável, tão menos quero ser uma relíquia. Não quero ser oito ou oitenta. Não quero ser 1/3 ou 1/8 ou meio ou dois quartos. Não quero nada disso! Não quero ser o primeiro amor, o primeiro beijo, o primeiro abraço, a primeira decepção. Não quero marcar as pessoas. Eu não quero ser uma lembrança, um momento inesquecível, uma memória boa. Não quero ficar guardada, não quero ficar presa, não quero virar mágoa ou decepção. Eu não quero ser um capítulo, não quero ser história, não quero ser um livro. Não! Não, eu não quero nada disso! Eu já fui tantas coisas. Já fui amiga, já fui irmã, já fui a garota dos sonhos, já fui um desejo, já fui o deleite de alguém e já fui princesa num cristal. Já fui metade, menos do que isso, já fui mais, mas ninguém quis. Já fui interessante, quieta, misteriosa, delicada, engraçada, muleca, aspirante a stripper. Já fui tantas coisas, mas nunca fui inteira. Nunca fui tudo. Não faço parte de nenhum presente, muito menos pertenço a algum futuro. Sou filme, mas não vida. Sou canção, mas não poema. Sou memorável, mas não passo disso. Eu não quero ser isso ou aquilo, eu quero ser uma pessoa, ou melhor, eu quero ser A pessoa. Eu quero estar viva na vida de alguém, eu quero estar presente, eu quero ser inteira, eu quero ser aceita, eu quero poder mostrar quem eu sou sem ter que virar apenas uma boa recordação, uma aventura inesquecível.
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