Texto em verso
Não há uma combinação de palavras que eu poderia por no verso de um cartão postal
E nenhuma música que eu poderia cantar, mas eu posso tentar pelo seu coração
E nossos sonhos, e eles são feitos de coisas reais
Como uma caixa de sapatos com adoráveis fotos em sépia
O amor é a resposta ao menos para maioria das perguntas no meu coração
Como por que estamos aqui? E aonde nós vamos? E por que é tão difícil?
Nem sempre é fácil e às vezes a vida pode ser decepcionante.
Vou te dizer uma coisa, é sempre melhor quando estamos juntos.
Mas não há tempo o suficiente
E não há nenhuma música que eu poderia cantar
E não há uma combinação de palavras que eu poderia dizer
Mas eu ainda vou te falar uma coisa
Somos melhores juntos.
Um verso
AMO-TE NOS MEUS SONHOS, NOS MEUS DESEJOS,
VC SE FAZ PRESENTE EM TODOS OS MEUS PENSAMENTOS
VC ME EMBRIAGA, ME DEIXA SEM RUMO, SEM DIREÇÃO,
MEU DEUS,
ESSE ÉO ÚNICO MOMENTO Q FICO FELIZ AO ESTÁ PERDIDO
ENTRE OS CÉUS, A TERRA EO MAR , HÁ PESSOAS FELIZES, NÃO POR
ACREDITAREM NO MUNDO, MAS POR ACREDITAREM NA CONCRETIZAÇÃO DOS SEUS SONHOS....
LOGO EU POSSO AFIRMA QUE:
TODOS PODEM SER APAIXONAR, MAS O AMOR É UMA DADIVA DADA SOMENTE A ALGUNS,
L.L end L.P.K
Seria capaz de te amar com tanta doçura
Num canto voraz de minha própria loucura
Serei verso cantado, amado.
Quando em teu colo, findar a procura
Ah!! teu amor que me dá acalanto
Transforma meu mundo, num apaixonado manto.
Até chegar a tarde com aquela euforia
E pintar o amor ... Por mais um dia
Por todo o belo que exuberantemente és
Me cativas com tua graça e beleza
Deixando em meu mundo a grata certeza
Que sigo assim, com a vida cheia de encanto.
Toda vez que em ti me faço tanto.
Nesse encontro do sonho com nossa paixão.
Meus amigos eu já nem sei quem são, você eu já não vejo a um tempão
De verso em verso, de refrão em refrão, de minuto em minuto eu fiz essa canção.
Momento lindo que ficou na memória, você pra mim entrou na história, momentos marcantes, formas excitantes, Penso em você a todo dia a todo instante.
Um cara imperfeito que você visualizou um homem perfeito que você sempre sonhou, um cara imperfeito que você
Nunca odiou, um homem perfeito que você sempre amou, menina linda com cabelos ao vento, minha vida e você, lutei
Contra o tempo, lutei com amor, lutei sem noção, e por isso que pra ti dedico essa canção.
Carta ao que não volta
(Eliza Yaman)
Se eu te escrevo, é só pra não morrer.
Pois cada verso é sopro que me resta.
Não espero resposta, nem prazer,
só que tua ausência enfim me conteste.
Foste embora, mas não foste embora.
Ficaste em mim como um eco sem paz.
E eu, poeta, sou quem ainda chora,
por um amor que nunca se desfaz.
Consagração ao Salvador
(Eliza Yaman)
Senhor, receba o verbo que Te exalta,
pois cada verso é templo consagrado.
Em mim, Tua presença nunca falta,
e o dom que me confias é sagrado.
Não sou autora — sou vaso que Te escuta,
sou barro que Te louva em poesia.
És Tu quem me conduz, quem me executa,
na obra que Te canta em harmonia.
O sangue Teu me deu nova existência
E a cruz é minha Pátria redimida.
Por ti, minha canção tem consistência,
E a dor se fez louvor, se fez vida.
Consagro cada estrofe ao teu nome,
Cada rima, ao teu gesto de perdão
E mesmo que o silêncio me consome,
Te adoro em cada sopro de oração.
Buracos no Silêncio
(Homenagem a Tanaru — o Índio do Buraco
Verso 1
No ventre da selva, onde o vento é rei
Um homem caminha sem ninguém na lei
Tem buracos na terra e um sol na mão
E um povo perdido na escuridão
Verso 2
Ele fala com as folhas, conversa com o chão
O rio responde na mesma canção
Cada passo que dá é um livro fechado
Cada noite que vem é um sonho enterrado
Refrão
Oh, Tanaru, ninguém te viu partir
Mas a floresta ainda sabe ouvir
O som do arco, a sombra no mato
O tempo passando num passo exato
Verso 3
As estrelas vigiam, mas não dizem por quê
A lua lhe mostra o que o mundo não vê
E a terra é o templo, e o templo é você
Guardando segredos que não vão morrer
Ponte
Um dia os homens virão, sem saber do lugar
Vão pisar no silêncio sem se perguntar
Quem era o último a dançar com o vento
E a deixar seu nome no esquecimento
Refrão final
Oh, Tanaru, teu rastro ficou
Na veia da selva que nunca secou
E enquanto houver folha caindo no chão
Teu canto ressoa na mesma canção
Título: Amor clichê
Verso 1: Amar é encontrar no outro o seu lar
É sentir o coração bater mais forte só de olhar
É viver um sonho, um conto de fadas
É saber que juntos, não há nada que nos separe
Refrão: Amar é acreditar no impossível
É ser feliz só por estar ao seu lado
É viver cada dia como se fosse o último
Amar é tudo, é o nosso destino traçado
Verso 2: Amar é caminhar de mãos dadas na chuva
É sorrir sem motivo, só por te ter aqui
É enfrentar o mundo, sem medo, sem dúvida
É saber que o amor é a força que nos guia
Amar é mais que palavras podem dizer
É um sentimento que não se pode esconder
É a luz que brilha em nossos corações
Amar é viver, é a mais linda das canções
Refrão: Amar é acreditar no impossível
É ser feliz só por estar ao seu lado
É viver cada dia como se fosse o último
Amar é tudo, é o nosso destino traçado
Final: Amar é você e eu, juntos para sempre
É um amor eterno, que nunca vai acabar
Amar é o que nos faz completos
É a razão de tudo, é o nosso amar
Roberval Pedro Culpi
[Verso]
Se eu falasse baixinho no seu ouvido
Você ouviria o meu coração partido
Sem medo sem dúvida sem hesitar
Aceitaria então me amar
[Verso 2]
Ao ver o meu pranto sincero escorrendo
Você choraria comigo sofrendo
Seguraria a minha mão sem soltar
Aceitaria me acompanhar
[Refrão]
Quero ser seu só se permitir
Aceitaria amar sem pressa de ir
Rir e chorar juntos na longa estrada
Me salvar quando a noite é calada
[Verso 3]
Essas perguntas ecoam no vento
Busco respostas em cada momento
Se eu te pedisse sem olhar para trás
Aceitaria pra sempre em paz
[Verso 4]
No caminho escuro sem direção
Você acenderia a luz no coração
Seguiria comigo sem esperar
Aceitaria o risco de amar
[Ponte]
Nos dias cinzas e nas noites claras
Aceitaria dançar sem parar
Faria da vida uma bela canção
Aceitaria render-se à paixão
SONETO AO SERVIDOR PÚBLICO
Sei que não trago o verso ainda perfeito
A quem faz da rotina diferente
Mas quero agradecer sim do meu jeito
Quem com dedicação atende a gente
Ser que merece muito mais respeito
Pois o servidor é sim quem mais sente
Por não fazer além do que tem feito
Posto entraves que surgem de repente
E tantas vezes é mal rotulado
Por situações que lhe afetam também
É guerreiro passando maus bocados
O servidor que busca ser só alguém
A caminhar conosco lado a lado
Imbuído na missão de servir bem
AO POETA
Que se senta na grama
Descreve a beleza do amor
Que rouba um verso
Nas asas de um beija-flor.
A você que traz no olhar
A verdadeira magia
Olhando o pôr-do-Sol
Constrói uma poesia.
Ao poeta que abre caminhos
Que usa a sua criatividade
Um elo, entre sonho e realidade.
Aquele que tem a ousadia
De transformar a desamor
Num canteiro de amor.
Parabéns a todos os poetas pelo nosso dia.
Irá Rodrigues.
"Entre linhas e linhas
Espaço e espaço
Pontos e pontos
Para onde foste o verso dessa estrofe??
Para onde foste o próximo capítulo??
Para onde foste essa história??
Totalmente perdida as perguntas vazias
Inteiramente em branco para serem preenchida
Uma ideia de cada vez
Um passo de cada vez
Uma ação de cada vez
Até que em algum momento escrevemos
Entre linhas e linhas
Espaço e espaço
Pontos e pontos
E para onde foste os versos dessa estrofe??
Ainda está sendo escrito..."
*Derradeiro Poema*
Hoje, talvez, um último verso ou um derradeiro poema, uma terminante chance, uma última vez que ouvirá a minha voz, talvez ouviremos falar um do outro, ou não, o silêncio não foge, ele vai invadindo onde antes havia uma certa prioridade, contudo, não a minha prioridade como a sua ou a sua como a minha, as lembranças vão sumindo e esquecerei a sua voz, esquecerei quem foi e a sua importância só será lembrança. Tivemos a chance, mas queremos o mais fácil, não por de fraqueza, mas por falta de fé, fé em Deus e fé no amor. A esperança que era combustível, se apagou.
*Verso que versa e reversa*
Juvenil Gonçalves
No terreiro do pensamento,
planto palavra e colho som,
se o vento venta sentimento,
a rima vira meu batom.
Na roça do verso lavrado,
cada som vira semente,
se o povo pensa calado,
o poeta fala diferente.
Quem ama arma alegria,
quem teme treme no chão,
quem sonha semeia poesia,
quem canta encanta o sertão.
O tempo tenta o repente,
mas o repente inventa o dia,
no peito do som fervente,
o verbo vira melodia.
O verso conversa e dispersa,
reversa e se reverte em flor,
na fala que fere e confessa,
a rima é remédio e é dor.
O poeta planta palavra,
palavra que lavra e lavra,
da lavra brota uma lavra,
que lavra o peito e não lavra.
O som assoma no monte,
a fonte afronta o luar,
quem mente sente na fronte
o peso leve de amar.
Se a lua é lume e alumia,
no lume o homem se alinha,
e a língua, límpida e fria,
lambe o lume e se aninha.
No fim, o fim é começo,
o avesso é verso e razão,
quem fala faz do tropeço
matéria bruta do chão.
Pois palavra é viva, é vento,
é semente, é instrumento,
quando o verso versa o tempo,
o tempo inversa o pensamento.
Me perco toda vez que te vejo,
como o rio que esquece o caminho do mar.
Sem você, não há verso nem desejo,
a canção não aprende a rimar.
Teus olhos — castanhos, calmos, inteiros —
guardam o outono em pleno verão.
Neles, o tempo adormece primeiro,
e o amor desperta em contramão.
Você é o sopro que o tempo espera,
a brisa que volta só pra tocar.
Inspira meus sonhos, tempera a quimera,
ensina a saudade a dançar.
Há um azul escondido no brilho moreno,
um silêncio que sabe cantar.
Mergulho nele, pequeno e pleno,
só pra esquecer de voltar.
E se amar for mesmo um risco incerto,
que o vento leve o que for razão.
Prefiro seguir de peito aberto,
com você no centro da canção.
Se o mundo apagar a retina,
ficarei nos teus olhos — castanha e sina.
Eu de poeta não tenho nem o nome
Eu de poeta não tenho nada!
Por que não é meu
este verso que nasce
involuntário
do meu peito!
E hoje está cada vez mais presente
feito a humidade de um rio caudaloso!
De poeta eu não tenho nada
nao bebo vinho
não grito na calçada
nem me escondo em grupos
ou concursos literários!
Sou egoísta e reservado
Pensem o que quiserem
Eu apenas vivo o meu verso
feito o trovão no final da tarde!
William Marques de Oliveira
O AVESSO DO POEMA
*JUVENIL GONÇALVES *
O avesso do poema
é o que sobra quando o verso cai,
quando a rima escapa,
e a palavra — nua —
fica olhando o poeta de frente.
É o silêncio que não coube no poema,
a rascunhada dor que não virou metáfora,
o eco do que não se disse
mas insiste em arder na ponta do lápis.
O avesso da poesia
é o poema quando termina —
ou quando nunca começou.
Juvenil Gonçalves
É preciso plantar o primeiro verso
Regá-lo com a mágica do segundo
Expondo-o ao ritmo do terceiro
Escrever o quarto rompendo o solo
Ao ritmo da mágica que penetra
O solo recebe palavras poéticas
Fortalecendo o tronco que bebe
Do truque de esperar desenvolver
A autoria que do cultivo de pensar
Vai regando de verso a verso
Sabendo o que dizer nessa de plantar
Floresce a conclusão e o perfume
Do estilo pega palavras travesso
Como fruto dessa lida e come
A palavra pinta a coisa
A coisa não cabe na palavra
A coisa foge pro verso — universo na mente
A coisa de sair da palavra, ser a moldura
Peguimentar a tela
Abastecer a palavra com imaginação
Com investigação própria
A coisa não se prende no verso
No volante do verso
A gente se pega
Lê de verdade é parar na coisa;
Não se pega a palavra
Sem por a mão na massa
"EM CADA VERSO, VANESSA — CONSTELAÇÃO VIVA"
Nos caminhos da vida, brota a leveza,
como jardim que desperta ao toque de Vanessa.
Cada passo que ela dá espalha beleza,
flor que abre ao dia, à noite encanta, canta e dança.
Gosta do chopp de vinho tinto que esquenta a conversa,
taça que dança na mão da radiante Vanessa.
O sabor do mundo nela nunca perde a nobreza,
é brinde à vida, é alegria que amadurece.
Tem carinho pelos bichos, tem alma que se expressa,
em cada gesto doce que o coração oferece, Vanessa.
É dessas pessoas raras que a natureza atravessa,
como quem fala a língua secreta da própria floresta.
E no amor pelo filho, o universo se enriquece —
porque toda a luz dela encontra ali sua maior promessa, Vanessa.
É um amor que guia, consola e fortalece,
é constelação inteira girando em pura ternura que cresce.
Brilha como estrela que o céu tece sem pressa,
como a lua que vigia a noite e nunca esmorece, Vanessa.
E quando passa por nós, vira estrela cadente que atravessa,
trazendo um desejo escondido que a vida sussurra e endereça.
Assim segue o universo, em infinita festa,
sempre que a presença luminosa da Vanessa aparece.
Porque pessoas assim, com alma que resplandece,
são milagres silenciosos que a própria luz reconhece a clareza,
sempre que a vida cruzar com a luz da Vanessa.
Porque pessoas raras carregam essa leve realeza,
essa magia discreta que silenciosamente acontece.
