Texto em Prosa

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Minha arte surge do bem pensar
Do bem querer
Do bem agir.

Do bem amar,
Do bem viver,
Do bem sentir.

Arte por arte surge do bem
Pensamento nobre ao escritor.
Flutua da mente, cadente
Expressa o bem e a dor.

É latente, expressão ardente,
Céu do amanhecer.
Aflora e com coragem explora
A dimensão do ser.

Direto da estação
Da história envio
E repito o recado:
Da trincheira eu
Sou o último soldado.

Jamais terei o meu
Espírito descansado
Enquanto não ver o
General bem tratado,
E sobretudo libertado.

Como o tabaco fino
Que fascina e vicia,
Os meus versos são tudo
Aquilo que não havia
Sequer um dia imaginado.

⁠Não é errado gostar de estar sozinha.
Estar sozinha é diferente de estar solitária.
Alguns momentos pode se sentir carente e querendo alguém, mas isso não te define.
Afinal, estar solteira com 26, 30 35, 40 anos é um problema? Não. Não é.
Você pode estar solteira por opção, por não ter encontrado alguém que valha a pena fazer com que você mude de ideia, por motivos profissionais, por algum trauma de relacionamento, enfim, por vários motivos.
E daí? Daí que ninguém tem o direito de adjetivar o seu status de relacionamento.
Ninguém vive a sua vida, os seus problemas, os seus sucessos, o seu caminho. Só você. Estar solteiro não é sinônimo de estar infeliz. Ser solteira e feliz é perfeitamente possível.
Estar solteira não é e nunca será um problema. Estar solteira não significa que você não é feliz, aliás, pode estar muito feliz exatamente por isso.
Estar solteira é uma situação sua e de mais ninguém. Nunca permita que ninguém diga a você que estar solteira é vergonha. Não aceite passivamente ser julgada por isso. A vida é sua e só você tem o direito de achar uma coisa ou outra sobre ela.
E quando alguém te julgar ou disser isso, responda com convicção que da sua vida, quem cuida e acha alguma coisa é só você.
E você não entre em nenhum relacionamento apenas para não estar sozinha ou trocar o status das redes sociais. Você merece mais do que imagina. Combinado?

Inserida por rozelimesquita

Não tente se defender atacando os outros, tentando expor defeitos alheios ,mudando o rumo da prosa, será que já não é hora de reconhecer os seus e tentar melhorar ?. Atacar o outro não seria justificativa para tais atitudes mediocres e nem mudaria em nada sua condição. Tentar se defender citando problemas de otrem não vai mudar a situação que está. Ou seja pare de se esconder , desmerecer o próximo tentado levantar o próprio ego isso é atitude de pessoas sem argumentos e sem maturidade o suficiente para admitir a si " sim errei" . Só assim mostrará para seu eu que melhorou não com palavras mais com atitudes. Se isso fizer diferença "claro" porque no mundo em que vivemos ninguém mais se preoculpa em ter caráter.

Revista Prosa Verso e Arte
O Aquém – Eduardo Galeano
Revista Prosa Verso e Arte
Por Revista Prosa Verso e Arte
Literatura




©Joel Robison


Estimado senhor Futuro,
de minha maior consideração:
Escrevo-lhe esta carta para pedir-lhe um favor. V. Sa. haverá de desculpar o incômodo.
Não, não se assuste, não é que eu queira conhecê-lo. V. Sa. há de ser um senhor muito ocupado, nem imagino quanta gente pretenderá ter esse gosto; mas eu não. Quando uma cigana me toma da mão, saio em disparada antes que ela possa cometer essa crueldade.
E no entanto, misterioso senhor, V. Sa. é a promessa que nossos passos perseguem, querendo sentido e destino. E é este mundo, este mundo e não outro mundo, o lugar onde V. Sa. nos espera. A mim e aos muitos que não cremos em deuses que prometem outras vidas nos longínquos hotéis do Além.
Aí está o problema, senhor Futuro. Estamos ficando sem mundo. Os violentos o chutam como se fosse uma pelota. Brincam com ele os senhores da guerra, como se fosse uma granada de mão; e os vorazes o espremem, como se fosse um limão. A continuar assim, temo eu, mais cedo do que tarde o mundo poderá ser tão só uma pedra morta girando no espaço, sem terra, sem água, sem ar e sem alma. É disso que se trata, senhor Futuro. Eu peço, nós pedimos, que não se deixe despejar. Para estar, para ser, necessitamos que V. Sa. siga estando, que V. Sa. siga sendo. Que V. Sa. nos ajude a defender sua casa, que é a casa do tempo.
Faça por nós essa gauchada, por favor. Por nós e pelos outros: os outros que virão depois, se tivermos um depois.
Saúda V. Sa. atentamente,
Um terrestre.

2001

— Eduardo Galeano, no livro “O teatro do bem e do mal”. tradução Eric Nepomuceno. Porto Alegre: L&PM, 2006

Parafraseando Elke Lubitz...
"O sol é prosa
a lua, poesia."

O verão é energia
o inverno, aconchego.
A primavera é esperança
o outono descarrego.
O jovem é afoito, fogoso
O idoso, experiente
é prudente, carinhoso.
O mar é solidão.
O céu imensidão
a terra, criação
a musa, paixão.

Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)

Resta e falta...

Resta a orquídea maravilhosa,
com a mais linda cor,
resta um pouco de prosa,
resta muita dor

resta a amizade,
a solidariedade,
a saudade,
a cumplicidade

resta o juramento,
a confiança,
o sofrimento,
a esperança

resta a taça de vinho,
o espaço no edredom,
todo o carinho,
a marca do batom

resta o luar,
resta o mar,
resta a tarde crepuscular,
resta o aperto ao abraçar

resta um nome,
um prosador,
um homem,
um sonhador

resta o palhaço,
o sorriso,
o espetáculo,
o paraíso

resta a atitude,
a ternura,
a plenitude,
a candura

resta a canção,
o coração,
a paixão,
falta-me o perdão

o que resta não falta,
resta uma poesia,
resta a tua volta,
espero por esse dia

ainda é amor,
e nada mais resta,
e se assim não for,
é o fim de uma festa

resta a opinião,
resta a franqueza,
falta tua sedução,
falta tua nobreza

resta a teimosia,
resta a firmeza,
resta a alegria,
falta tua beleza

resta a arrogância,
resta a implicância,
falta tua tolerância,
falta tua elegância

resta a carícia,
resta o carinho,
falta tua delícia,
falta teu ninho

resta a massagem,
resta a gentileza,
resta a mesma mensagem,
"eu te amo com certeza"...

Princesas e cowboys...

Banco de prosa no canto da praça
Viola a entoar canções sertanejas
No céu, balões a subir


Dançam princesas cirandas de roda
Fogueira queimando, estrelas que brilham
Por sobre meninos, são todos cowboys


Chega a manhã que ara com brilho
Os olhos da cor de esperança
Dos pequeninos


Brincando entre tantas fantasias
Sem saberem que na vida
São todos heróis

Ela é toda prosa.
Um rosto que brilha, um olhar que chama, uma voz que te faz ficar.
Palavras que saem da alma, e perfumam o dia de quem lê.
Ela é toda linda, toda encanto, toda paz. E eu, diante dela, sou todo desassossego.
Ela é toda arte, toda canção.
Ela é toda poesia.
De alma, sorriso e coração.

E a Poesia virou Prosa

Nasce mais um dia e morre mais uma noite. Mário acabara de acordar, tomou um café forte se arrumou e saiu para trabalhar. Todo dia pegava o ônibus na mesma hora e no mesmo lugar.

Foi quando sua rotina mudou.O elevador de seu prédio quebrou e ele teve de descer do 15° andar de escadas. Belo atraso de 8 minutos. Tão belo que chegou no ponto e nem viu seu ônibus passar.Teve de esperar outro, por mais 7 minutos. Depois, fez o sinal e subiu. Sentou-se na janela esquerda da segunda fila. Apoiando a cabeça contra o vidro cochilou, mas logo uma freiada brusca seguida de uma forte buzina, o despertou. Olhava ,nesse instante, para calçada onde passeava uma graça feminina com uma calça de lycra. Era uma deusa numa bicicleta. Ficou estarrecido, pasmo e torcia para que o sinal jamais se abrisse. Ela andava devagar, todavia quase não dava mais para acompanhar. Ela já dobrava a esquina e sua visão, discreta.

Não sei como, mas por um momento trocaram um olhar penetrante.Era hora. Pulou do assento e foi atrás do gracioso par de pernas pedalante. Porém ao descer na rua, sua pele ficou crua. O atraso antes despercebido se mostrava doloroso, agora. Ela estava com outro. Então, sentou-se na praia aspirando a maresia e viu ir embora a sua diva sinuosa, da mesma forma que esta poesia virou prosa.

Brasil em verso e Prosa

Presenciamos um momento diferente,
veio a guerra e a repressão,
e com ela o crescimento,
na sequencia a inflação,
que corroeu o pensamento,
de mais conforto e segurança,
e só durou por pouco tempo.
Veio a brisa que liberta,
A liberdade exacerbada,
E a censura que acerta
Ao leve riso a gargalhada?
Penso, existo, falo e voto,
Meu poder veio mudando,
Se dirigindo pro que gosto,
Onde o povão vem conquistando,
Eu vou lutando não me encosto.
A economia se acerta,
E renasce a esperança,
mas lá em casa o que liberta,
de “libertas tamem” encho a pança;
de moral me esvazio,
e não encho a criança.
Alegria e alvoroço,
Falo, logo penso, enquanto ainda moço,
Hoje em parte fraco ainda sou,
De certo e não não se enche o bolso,
Meu irmão vai pro comando,
Pra policia, pro governo, capital,
Desgastando, até quando, vou trocando,
Por revolta e por dinheiro a moral?
Compro morte, vendo cultos,
vou vivendo da desgraça,
faço frete, de tumultos,
arruaça em plena praça,
eu reclamo, dez centavos,
mas no fundo quem eu sou?
Se dissipa a fumaça
Minha face não disfarça,
Estou perdido de valor.
Vendo lixo e desgraça,
Traição em plena praça,
A ganância é de graça,
Se corrompe e não disfarça,
Logo cai toda esta farsa,
Pois o tempo ameaça,
Este tempo de pavor.
O dinheiro não será,
Liberdade não verás,
Dia e hora ultrapassar,
Os limites do amor.

⁠Sonho em prosa...

Sonho estrada no céu...
voo no mar...
mergulho na terra...
Sonho janela sorrindo pro sol...
Suspirando pra lua...
Piscando pra estrela...

Sonho chuva derramando ternura...
Sol esquentando poesia...
Poesia cutucando coração...
Palavras envolvendo pele...
Pele arrepios delírios...
Delírios ao som chuva caindo...

Sonho noite carícia de chuva...
Chuva ternura entre mim e você...
Um rio se abre em nossas bocas...
Bocas caladas... inundadas!
Dadas a encontro nossas almas...

Almas tecendo verso e prosa...
Prosa nossa em versos vivos!

⁠NOSSA ESTÉTICA POÉTICA

o amor vai se fazendo verbos...
adjetivos, substantivos...
prosa e poesia...
carícia nos ouvidos enamorados!
a morada é sonhada paraíso...

Paraíso vislumbrado...
o céu é de parreira forrado
as uvas são candelabros alados
as poltronas são asas
uma ao lado da outra...
uma em frente à outra...
para “um dedinho de prosa e poesia”...
e o corpo, o coração e a alma inteiros
na arte e melindres do amor!
amor iluminado pela lua... estrelas...
amar à luz do céu e de parreiras...

oferendas e rendas
coração em oração!
santificados em carne,
pão... vinho...

Caminho rumo ao nosso cantinho!
Chico e Gisa no seu éden...
Amém!

⁠BARES DA VIDA

Garçom! Por favor...
Dois dedos de prosa
um trago de cachaça
e um pouco de atenção.
Traga-me um pano
e limpe essa dor
espalhada no balcão.
Garçom! Por favor...
Mais duas cachaças,
uma pra mim,
outra pra minha alucinação.
Deixe-me logo a garrafa,
baixe o volume da saudade
ou ao menos mude de estação.
Garçom! Por favor...
Cigarro, isqueiro e cinzeiro,
papel e caneta tinteiro
e bom bocado de inspiração.
Um envelope sem remetente,
e peça água de colônia ao barbeiro
para disfarçar o cheiro desta assombração.
Garçom! Por favor...
Uma canção de Amor
e um bocado de gelo
pra anestesiar meu coração
E traga logo a minha conta
e um prego de pendurar alma
tão maltratada pela paixão.
Garçom! Por favor...
E se eu não vier resgatá-la,
é porque não preciso mais,
use-a para limpar o chão!

Sou prosa... sou poesia

No silêncio da madrugada sou o caos e a bonança.
Sufocada por nova crise.
Dormindo feito criança.

Ora tempestade… ora calmaria.
Às vezes sou chuva tensa… chuva densa.
Às vezes sou sereno o mais sereno.
Sou alegria.
Sou melancolia,
Ora sou paz total.
Ora, guerra mortal.
Sou prosa… sou poesia.

Nesse mar de variação… vivo inteira o meu dia a dia…

Ela é toda Prosa
E rima com Bossa Nova...

Se você cita uma Cifra
Ela logo te Decifra...

Parece uma Musa
Dizem que não Anda
Só Desfila...

Na Passarela da Vida
Bondade é sua roupa Preferida...

Da Música
É a Melodia
E faz Refrão
Com o seu Sorrisão...

É Poeta
É da escrita
LOBATO
Não é Apelido...

Ela é Menina
Também Mulher
Seu nome é SCHEILLA
E é cheia de Fé...

⁠Coisas de Aline...ツ
Às vezes falante...Por vezes reservada.
Mas sempre, Aline!

Um dia sou Prosa.
Em outros Poesias.
Às vezes o silêncio me define.
Mas...
Sempre, Aline!
________
©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022

Girassóis e borboletas

Lá vai ela toda prosa;
vestida de saia amarela,
tão linda e formosa,
quanto a bela da fera.

Ela dança e rodopia;
tão leve quanto a brisa.
Bem ao longe numa fila,
borboletas coloridas.

Vão vagando em silêncio,
com o barulho do vento.
A fila cresce;
o sol aquece;
entre paz do universo,
o girassol se fortalece.

E ela dança,
divagando pela rua;
com sua saia amarela.
Entre o ritmo da orquestra;
as borboletas fazem a festa.

Quão lindo de se ver;
aquela moça de amarelo,
leva sol no coração
e perfume em suas mãos,
onde em cada estação
faz o amor renascer.
Autora #Andrea_Domingues ©
#Poema todos os direitos autorais reservados ao autor original Andrea Domingues 23/04/2019 às 10:30

Moça que sonha

Lá vai ela toda prosa
Vestida de flor nos cabelos
Não sei quem brilha mais
Se o girassol ou o sol que leva no peito

Lá vai ela com aquele olhar sonhador
Passando por terras ácidas Convertendo em feixe de luz

Essa moça deve ter uma orquestra de sorriso nos olhos E sementes de coragem no coração

Pois mesmo com medos bobos
Não desiste de viver não
Põe fé nos passos e sempre segue o seu coração

E ao cair a noite
Ela seduz a lua e acende um vagalume
Um pouco de emoção
Um pouco de loucura
Viver de sonhos é bom
Por que ficar no chão?
Se ela pode voar até a lua
Poema autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 05/05/2020 às 23:50

Manter créditos de autoria original Andrea_Domingues

Mais dia, menos dia
Numa hora escrever prosa
era tudo que eu queria
de maneira religiosa
comparar-te à cor da rosa
pois por rosas você ria
eu tive essa garantia
noutra hora escrever versos
conversar sobre o universo
olhando pro céu você escolheria
qual estrela eu te daria
e então poderia escolher
você quer que eu vá buscar
ou nós vamos morar lá?
de tanto que pode escolher
escolheu ficar distante
se pedisse um diamante
escondido na mais alta montanha
minha vontade era tamanha
até lá eu te carregaria
montada num elefante
a vida seguiu adiante
e eu estou só na noite fria
olhando pro céu e pensando
na estrela que te daria
meu Deus, quando imaginaria
que ainda penso em você
hoje em dia
enquanto escrevo poesia.