Texto Desejo a Voce de Pedro Bial

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Pele de urso velha

Deus resiste aos orgulhosos, mas dá graça aos humildes. - 1 Pedro 5: 5

Quando o lendário Knute Rockne era treinador da Notre Dame, uma coluna apareceu no jornal da escola sem nenhuma pista de quem o escreveu, além da assinatura “Old Bearskin”. A coluna era altamente crítica em relação aos jogadores de futebol. Seu autor parecia ter informações privilegiadas sobre os pontos fortes e fracos de todos os homens da equipe. E ele não poupou palavras em criticar cada jogador por suas deficiências e desempenho inepto.

Quando os jogadores reclamavam com Rockne sobre as críticas severas que recebiam, ele simpatizava com eles e os incentivava a sair e fazer melhor da próxima vez.

O escritor dessa coluna nunca foi identificado - isto é, até depois da morte de Rockne. E adivinha? A coluna "morreu" com ele. "Old Bearskin" era na verdade o melhor amigo dos jogadores. Ele estava ciente do que aconteceu com os heróis do futebol cujo sucesso no campo foi para as suas cabeças. Como "velha pele de urso", suas críticas ajudaram-nos a evitar as armadilhas do orgulho e a se esforçar continuamente para melhorar.

Quando o Senhor permite que alguém nos corte em tamanho, vamos agradecê-lo por isso. Ele se preocupa conosco e quer que sejamos os humildes recipientes de Sua graça.

Deus usa os críticos em nossas vidas
Para nos ajudar a ver nosso orgulho,
Para nos ensinar a verdadeira humildade,
Para nos mudar por dentro. —Sesper

Quando você pensa que chegou, ainda tem um longo caminho pela frente. Richard DeHaan

Inserida por 2019paodiario

Pedro

"Pedro é um nome que a gente conhece em muitas línguas:
Pedro, Pierre, Pietro, Peter, Pether, Petrus.
Pedro pintou, um dia, em alguma parte do mundo, o retrato
de uma borboleta.
O papel tinha o tamanho de sua intenção.
As cores, as de seu desejo.
Pintou ainda, sobre o papel, flores para a borboleta se esconder
e galhos para descansar.
É mesmo fácil imaginar sua pintura ou faze-la, mas a
conseqüência não foi tão simples.
É melhor saber toda a história.
Pierre acordou com o coração cheio de domingo.
Domingo é dia em que a gente não quer nada e por isso
acontece quase tudo.
Não era domingo, mas ele se sentia em paz com o mundo.
Nesse dia ele viu o vôo de uma borboleta (vôo de borboleta
pode transformar qualquer dia em domingo)."

Inserida por Siby

Apenas uma frase muda uma história. Maria do Carmo Boaventura, minha avó, era filha de Pedro Camilo de Castro e Albina Gonçalves Boaventura, fruto de uma relação frustrante. José de Castro, tio de minha avó, deixou meu bisavô fazer uma bela casa nas terras dele. Com o voto de confiança que Pedro Camilo tinha pelo irmão, não desconfiava da inveja que o mesmo poderia ter. Ao conversar com o irmão José de Castro, houve informação falsa e enganosa e, logo após a conversa, brotou muita desconfiança de traição da parte de minha bisavó. Depois de uma fofoca sem provas concretas, o casal teve um destino difícil, traumatizante, principalmente para minha avó, que era um bebê e precisava dos pais juntos para ter uma história mais próxima da felicidade.
Maria do Carmo Boaventura nasceu em Capelinha do Chumbo. A parteira era vizinha da família. O método do parto era bem rude; não havia hospitais próximos, e tudo se resolvia com as parteiras amigas. Albina ficou morando lá na nova casa 1 ano e 6 meses; a partir daí, suas vidas tiveram um rumo muito triste.
Pedro Camilo de Castro separou-se de Albina Gonçalves Boaventura. Minha querida bisavó implorou para que isso não acontecesse. Houve gritos e desespero, mas não foi possível controlar a situação. A fofoca diabólica do irmão foi o início da mudança da história de um anjinho. O marido disse que se separariam, mas havia uma condição: sua filha iria junto. Afirmou, também, que a traição é inadmissível. Ela exclamava bem alto que ele tinha de acreditar nela, que o amava e só tinha olhos para ele, que era incapaz de traí-lo e só ficava em casa lavando roupas e cuidando da filha. Por fim, disse que até poderia morrer. Minha avó beijava sua mãe, chorava muito. A pouca vizinhança ouvia a discussão com pena da situação. Vovó grudava na minha bisavó, mas, mesmo assim, meu bisavô, um homem rude, seguiu em frente. Tomou minha avó pelos braços, entrou na casa, depois foi embora, tomando rumo ignorado. Entregou a chave da casa para o irmão, pegou minha avó e desapareceram daquele lugar. Sem saber o que fazer, os dois perambulavam no sol escaldante. Passaram perto de um casarão, entraram num portão. Havia um corredor de árvores, uma passagem muito fresca, com ventinho agradável. Avistou Palminda sentada no alpendre. Aproximaram-se, minha avó enrolada num pano branco. Ele pediu água e deu a minha avó um pouquinho do líquido. Palminda encantou-se com o bebê, e meu bisavô perguntou se poderiam ficar, tentando resolver a situação em que se encontravam. Palminda aceitou. Quando meu bisavô Pedro Camilo voltou para buscar a filha, esta já estava chamando Palminda de mãe. Admirado com os bons tratos, resolveu doar a filha para o casal de idosos Joaquim Sebastião Borges e Palminda da Fonseca. Joaquim é avô de José Leandro Borges. Maria do Carmo familiarizou-se muito rápido com a nova família, pois lá estavam a Dona Ana, sua irmã de criação, e meu avô morando no mesmo teto. Vovô e vovó, encantados, começaram a namorar e casaram-se bem jovens, ela com 14 anos, ele com 18 anos. Meus trisavós apoiaram o romance. Namoraram por 3 anos e ficaram noivos. O trisavô prometeu uma festa de arromba. Cumprindo o prometido, matou 1 boi, 1 porco, 8 galinhas, fez galinhada, tutu, pelotas, sucos de limão e laranja, pinga alambicada, contratou um sanfoneiro animado que tocava sanfona e cantava música raiz. Houve muito arrasta-pé. Foram convidadas muitas pessoas amigas da família e parentes. Na hora da festa, os padrinhos de casamento venderam a gravata e arrecadaram uma grana boa. Para ficar mais completa a colaboração, o trisavô deu uma fazenda para os jovens casados começarem a vida, na localidade de Peroba, município de Lagoa Formosa. Logo depois de um ano de casados, tiveram a primeira filha, que recebeu o nome de Maria Borges. Alguns anos depois, nasceram Eva Borges, Pedro Leandro de Castro e, por fim, Madalena Borges. Com o passar do tempo, morreram prematuramente seis filhos.
O ofício de costureira de minha avó ajudou seu esposo, José Leandro Borges, a criar a família. Nas décadas de 60, 70 e 80, ela decidiu trabalhar na área de costura. Havia muito trabalho em Patos de Minas, pois eram poucas as costureiras. Os clientes eram muito fiéis. Uns vinham de Lagoa Formosa para a feitura de ternos, vestidos, calças de brim, boinas, etc. Depois de 30 anos de trabalho, uma catarata afetou minha avó, e tiveram de reduzir os serviços. Madalena teve uma infância harmoniosa com os irmãos mais velhos. A diferença de idade da irmã mais velha, Maria Borges, é de 20 anos. Toda vez que os irmãos iam à casa de meus avós, encontravam as mulheres costurando e gostavam muito disso. Sebastião saía e comprava pães, balinhas e picolés para os sobrinhos; era uma festança. Pegava-se água da cisterna para fazer café. O bom de prosa Juca Sertório chamava todos os filhos para se sentarem à mesa que ficava na varanda no fundo da casa, em frente ao pomar de frutas, o galinheiro e o viveiro de mudas. Ali saíam assuntos maravilhosos do tempo da vida em Lagoa Formosa, do empreendimento do viveiro de mudas, da venda de muitos caminhões de café e eucalipto. Naquele dia, depois de vovó preparar o café, colocava na mesa pães de queijo, biscoitos, roscas caseiras. No momento da prosa, sugeriu-se que José Carrilho e o primo Itamar de Castro tomassem conta de uma mercearia que meu avô montaria para os dois netos. Antes do fim da proposta, os dois netos pulavam de alegria. José Carrilho, que tinha a doutrina cristã e pensava em ser frade, gritou: “O nome da mercearia será ‘São Pedro’, do qual vovó é devota”. Todos apoiaram a sugestão. Minha avó olhou para as netas Eni e Maria Luzia, que tinham desejo de morar com os avós. Elas receberam esse convite e o aceitaram. Para mostrar gratidão, todos os dias as netas lavavam a casa, arrumavam as camas dos avós, tratavam das galinhas. E não ficou só nisso. Outros dois netos, Netinho e Ernane, foram convidados a garimpar nos rios Abaeté e Paranaíba. Arnaldo contraiu reumatismo juvenil e ficou com sequelas nas articulações, por isso não podia participar dos convites junto com os irmãos; estava internado fazendo tratamento e todos orando por ele.
Minha mãe, Madalena, gosta de frisar com orgulho que nasceu em Lagoa Formosa, sua terra querida, cheia de natureza e pessoas simpáticas, hospitaleira, onde morou por onze anos e teve vários amigos, que faziam parte de seu cotidiano. A casa era feita de adobe grande e cheia de gente da família. Madalena, as amigas vizinhas e os primos iam para o quintal comer frutas, brincar de casinha, pique, esconder, amarelinha, elástico e criar bonecas de espiga de milho para brincar, aproveitando para aprender a fazer trancinhas nas espigas de milho.
E no quintal de 3 mil metros quadrados, no centro da cidade, com pomar de frutas, horta e muitos pássaros, minha avó fazia biscoitos em um forno feito de barro, pães de queijo, biscoitos de espremer, cultura esta que, com o tempo, foi ficando mais escassa e sendo substituída por moradias verticais, concretos e por tecnologia.
Em 1959, período em que o País vivia sob pressão da ditadura militar, Madalena estudou nas Escolas Normal e Professor Sílvio de Marcos; esta pertencia à Penha e hoje é o Colégio Tiradentes. Nas escolas havia regras; as alunas eram obrigadas a ir à escola de uniformes padronizados; tinham que usar boinas, meias brancas, sapatinhos e saia pretos, camisas brancas, gola marinheiro muito bem passada. A sala muito cheirosa, as meninas iam bem perfumadas. Durante a juventude, curtiu muito com os amigos. Gostava de frequentar a Recreativa e o Social, ir aos cinemas Garza e Riviera. Os jovens trajavam terno e gravatas, e as meninas, vestidos sociais, enfeitados de pérolas, os quais eram confeccionados por Madalena e pela mãe dela. Naquela época não se viam mulheres andando de calça feminina, comprida: era chamada de eslaque. Com 22 anos, Madalena conheceu o Lázaro, na Recreativa. Os bailes eram bem clássicos, com o som de umas bandas de Brasília, os Asteroides, banda patense que tocava Beatles, Elvis, Mutantes, Geraldo Vandré e outras músicas contemporâneas. Época do vaivém, em que os homens faziam um corredor no passeio, e as mulheres passavam de braços dados umas com as outras. O vaivém ia da General Osório à Olegário Maciel. Os postes de iluminação localizavam-se no meio das ruas. Os veículos tinham de desviar-se dos postes, pedestres e ciclistas. As motos mais sofisticadas eram as lambretas.
Lázaro andava de garupa com o amigo Dão, ambos de terno e gravata, curtindo a noite na pacata Patos de Minas.

O flagelo da perda de uma mãe é um pesadelo eterno, e o desprazer de nunca ter sentido o calor de uma mãe é estar em um Ártico Polar
Fábio Alves Borges

Inserida por FabioAlvesBorges

JESUS E A VIOLA


Jesus quando andava pela Galileia
sempre carregando São Pedro na boleia
passava certa feita, por uma das pairagens da Palestina
e em uma bela capela, foi convidado
pra ver ali rezando, um povo ensimesmado

Pararam os dois na porta! Só um pouquinho...
Depois seguiram em frente, os dois pelo caminho.
Lá adiante-e-pelas-tantas, espiaram um casebre alegre
onde se ouvia uma viola roceira-bem-brejeira.
Estava nas mãos de um violeiro que tirava versos em fé
em forma de toada, de pagode, e chamamé:

Se um dia eu chegar no céu
Viola entra primeiro
Viola cheia de fitas,
ta dengosa, ta bonita

A festa estava uma alegria que até o mestre seduzia
visto que Ele , pegando a viola, entrou também na cantoria
deslizou nas cordas seus dedos com maestria
e ao som de divinas canções
harpejou a viola em vinte-e-uma-afinações
indo embora só quando já raiava o dia
e quando então abençoava os foliões

Diz a lenda que São Pedro com ar indignado
perguntou ao Bom Mestre: Por que Senhor?
Lá atrás os fiéis estavam a rezar e não quiseste aquele santo-chão pisar?
E mais adiante , numa festa-de-farra-não-modesta,
não só quiseste entrar, mas também dela fizeste “questã” de participar!!!?

O Senhor, em tom sereno, então lhe respondeu:
É verdade compadre!
Lá atrás estavam rezando...
Porém vi muita gente a maldade ruminando.
Aqui não! Todos estão felizes e cantando!
E os males-do-coisa-ruim estão exorcizando!
Aprenda essa verdade se é que tu me prezas:
Uma boa fé cantada, vale mais que cinco rezas!...

Inserida por CARLOSALVES17

O vento sopra, o mar fica revolto, mas a barca de Pedro não naufraga, porque o que nos foi prometido não foi uma travessia tranquila,mas uma chegada certa, o que nos garantiu nosso Deus foi:"Estarei com com vocês todos os dias,até o fim do mundo."(Mt 16,18).
Carmita Overbeck, no livro O Espírito Santo ensinará a vocês todas as coisas

Inserida por gilvani

Na Natural Seleção
Mãe Natura é Implacável
Se não puser coração
Poesia fica impraticável

Pedro Gonzalez

Belezas ao léu se vão
Só um deserto se ceva,
Se não restar mais paixão...
Respeito à ordem primeva!

Ana Maria Gazzaneo

Paixão?! Chama que abrasa,
Pra me queimar, venha logo
Escancaro a porta de casa
Com ou sem chama, chama fogo...

Pedro Gonzalez

E teu treino com bombeiros?
Tá querendo desafio?
Paixões são fogos morteiros...
Paixão? Arranco o pavio!

Ana Maria Gazzaneo

O estopim já aceso
"nada segura o Sansara"
um beijo de contrapeso
e a colher a seara!

Pedro Gonzalez

Céus desnudos, tudo aclara...
Já não penso mais em nada...
Puro amor que se escancara?
Fico a sonhar na sacada!

Ana Maria Gazzaneo

( ..."nada segura o samsara")

Da sacada ao chão duro
são poucos metros de queda
mas da sacada ao céu puro
é o Cosmo que me enreda!

Pedro Gonzalez

(...Tua altivez, minha estela...)

Quedo-me ao chão, voo espaço...
Tenho as asas da alegria.
De sacada em ti me acho...
Descortinada a poesia...

Ana Maria Gazzaneo

Voo alto, asas ou vinho...
Acrobacias ou tropeços...
Na sacada do vizinho,
Um olhar... Será o começo?

Pedro Gonzalez

Mais em cima, mais embaixo...
Mais do lado, acerto o passo.
Verso truncado ao capricho?
Deixa disso, aperta o laço!

Ana Maria Gazzaneo

Laço apertado, gravata?
Passo apertado, ladeira?
Punho apertado, bravata?
E ela se diverte, faceira!

Pedro Gonzalez

Ele enfim já compreende
De tudo a grande beleza
Diversão que se dispende
Palavrinhas sobre a mesa...

Ana Maria Gazzaneo

Inserida por anamariagazza

Isabelle & Pedro

Pedro e isabelle, moram no mesmo jardim
Regados ao mesmo amor entre violetas e jasmim
Isabelle uma linda rosa, Pedro um belo beija-flor
Perfume de muita graça, asas de carinho um beijo abraça
Fazendo vir quem já voou, irmãos gerados de um amor
Isabelle ao primeiro encanto exala um perfume
Encantos de um ser que voa sem saber o que virá
Na aparência algo se tem de descobrir
Toques de diferente canção
Natureza que a vida exerce
Do indiferente os une numa mesma comunhão
Ainda que na verdade eu me confesse
Eu juro...
São seres feito com o amor do coração.

Inserida por ClebioCarvalho

Novos tercetos

1.

Por que a nossa boa bondade,
Eu,um influenciador do meu país
Dom Pedro já dizia muito feliz:

"Oh! Que me lideras um coração,
Cisma de governo carismático
Estandarte vos importa à ordem.

Quero que sejas um deus povoado
Raiou contra guerra e tragédia,
Lutemos mais contra soldados!

Faze-vos o grito glorioso teu,
O brigue guerreiro é batalhador
Langue livre à vivência de ti."

- Eu lhe aceitei,e ele prometeu.

2.

O rei brasileiro foi-me alegre,
Entre diplomata e justiça
Dom Pedro já dizia mais triste:

"Como sabes libertar a prisão?
Borrando esse crime! Que vos fez
Não! Sem haver um fúlgido livre.

Espero que evitemos o crime,
É deveras! Não possamos morrer
Como um musgo de crime infame!

Não existe paixão nem amor?
Desgraçado do crime como vil!
Faze-me tu,o manto de força."

- Eu lhe aceitei,e ele prometeu

Inserida por lucasmunhoz

MEU PEDRO

Meu filho

Pedro, naturalmente tu nascestes lindo
Principalmente
Os teus olhinhos rindo
Pedro, tu ris quando choras.

São tuas a fauna e a flora brasileira
Deus te deixou este legado inteiro.
Da mata em canto os pássaros trigueiros.

Ele espera agora que inventes a paz
Ninguém mais sabe, e os que tentaram jazem.
Mas tens de sobra, amor, vontade, faz.

Está escrito que seria mesmo tu este menino
Que criaria os versos e as rimas
Tocar as alma com este cavaquinho
Feitos por mim, bom só um sonhador.

Inserida por naenorocha

Tais Fins

Ah, Pedro, meu querido
Quanta coisa eu não vejo
Pois quando dou de vista, já tem s'ido
Fim do livro, da vida ou do beijo

Ah, você, alegre Pedro
Que se ilude que algo não tem seu fim
Até o até a morte os separe morre
Quando o fim da vida chega, assim

Ah, meu Pedro, Pedro meu
Tem fim até para nós
O meu fim e o seu
Que hoje somos apenas sós

Mas meu Pedro, bem querer
Não deixe que o nosso fim
Te deixes tristemente entristecer

E que você não se assuste ao saber
Que o universo tem fim, sim
Só não o chegaram ver

Mas que você não penses
Que nada vale viver
Pois tudo é infinito
Quando está dentro de você

Inserida por adricyhalany

CONTRASTE SOCIAL

Sob a ponte de concreto,
Anônimo, Pedro mora
Com a mulher e três filhos,
absorvendo a fetidez
De moluscos e crustáceos
Putrefactos, poluídos.
Semblante ácido e apático,
Olhos mórbidos e anêmicos,
Como um sintoma hepático!
E, no estômago erosivo,
Se amontoam vermes ávidos!..

Inserida por RMCardoso

SÃO PEDRO DA UNIÃO
Cidade do sudoeste mineiro,
Terra de um povo hospitaleiro.
Sua história vem de um jovem lenhador,
É a razão desse povo trabalhador.

1853 é o marco na história,
Que com o tempo se perde na memória.
Pedro Espetáculo com a foice no roçado,
Encontrou a imagem de um Santo muito amado.

Imagem talhada em madeira,
Escondida entre o mato na ribanceira.
Deve ser milagre, ficou lá o seu segredo,
Por que estava ali a imagem de São Pedro?

Proprietários de terra da redondeza,
Homens dignos de pura nobreza.
Suas terras doaram,
Para construção do sagrado santuário.

Em pouco tempo distrito se tornou.
À comarca de Rio Grande se ligou.
Recebeu o nome de São Pedro da União,
Desde cedo foi um marco na região.

Passos, Jacui e Guaranésia foi certo tempo subordinado,
Adquiriu maioridade, aprendeu bem o recado.
Com o cavalo, o boi e o arado,
Deu a colheita do que outrora foi plantado.

Ao oeste mineiro era ponto de passagem,
Para muitos ele era estalagem.
A cidade que nasceu de uma imagem,
É a mata, é o rio, é a miragem.

Agricultura era a renda do povoado,
Tinha colheita farta em um solo preparado.
O café hoje é sua riqueza,
Tem o cheiro e o sabor da natureza.

Saudades das árvores lá da praça,
Dona Fiica, Dona Chiquita, cheias de graça.
Da igreja com muito amor cuidavam,
Para a fé e a paz dos que rezavam.

No grupo era Dona Encarnação,
Brincadeiras com ela não tinham não.
Calça curta e vergonha de montão,
No recreio tinha manteiga e requeijão.

Bola na rua era alegria da criançada,
Ruas com sarjeta e sem calçada.
Na descida era carrinho de madeira,
Machucava e não tinha choradeira.

Do Ginásio muita saudade,
Da adolescência e também da mocidade.
Festas religiosas eram alegrias da moçada,
Primeiro beijo e primeira namorada.

O campo de futebol era chão duro,
O gramado era futuro.
Aos domingos a peleja era garantida,
Os gols eram alegria da torcida.

Na garagem improvisada,
O bailinho sempre rolava.
A praça era o palco dos amantes,
Dos beijos e abraços picantes.

O rio era a piscina,
Tinha regra e disciplina.
Nas ruas sem asfalto,
A poeira era o assalto.

Nos pomares frutas maduras,
Jabuticaba nas alturas.
Pros garotos uma loucura,
Não tinha cerca e nem altura.

Na escada da igreja matriz,
Tinha musica, tinha raiz.
Serenata muito som e cantoria,
Nas casas uma janela se abria.

Uns saíram outros ficaram,
Desafios enfrentaram.
Temos muita gratidão,
Somos São Pedro da União.


A vida de cada um norteou,
Uma semente semeou.
Na escola que se formou,
Um sonho realizou.

Somos filhos de São Pedro,
Com muita luta e sem segredo.
Recordamos com alegria,
Da cidade que deixamos um dia.

Saudade imensa dos amigos que ficaram,
E de todos que viajaram.
Momentos bons proporcionaram,
Que hoje à tona retornaram.
Saudades!...
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

Cotidiano

Outro dia ia passando por um ponto de ônibus próximo ao parque D. Pedro e uma jovem senhora me parou e perguntou, qual ônibus passava em tal lugar?
Antes que eu falasse alguma coisa ela comentou:
"pela sua cara já vi que não sabe!"
Eu estava relacionando a pergunta dela sobre o lugar e o ônibus.
Eu sorri e expliquei para ela que só uso ônibus onde não tem metrô ou trem...
O incrível desse episódio foi saber que sou tão transparente que não deu tempo de pensar. A mulher que conversava comigo não era vidente ou coisa parecida, era apenas uma pessoa comum, mas bastante espontânea e extrovertida.
Que eu era transparente já sabia, mas não tanto; pensando bem, acho que vou colocar lentes escuras no óculos!

Inserida por sandraodj

Sou o Pedro, tenho 15 anos e sou negro! Esperei até os 11 anos sentado naquele balanço de pneu por alguém que olhasse em meus olhos e percebesse que eu era igual aquelas outras crianças sorridentes entrando no carro de sua nova família.
Quando me nasce alguma esperança, esta é inteiramente soterrada pelas estatísticas do CNA (Conselho Nacional de Adoção). 71% dos casais preferem uma criança de até 3 anos, 39% só aceitam se mesma for branca ou parda e 22% apenas as `arianas`.
Sim... meu `fator de proteção solar` me condenou a ser invisível, mesmo eu sendo tão escuro.
Semana que vem, na véspera do natal, faço 16! NEGRO! E ainda sem sobrenome, apenas Pedro! A criança `exposta` aquela do qual não se tem notícias dos pais, NEGRA!
Talvez eu não seja real, mas o `Pedro` existe! Negro... sem sobrenome... esperando alguém olhar nos olhos e ver seu espirito sorridente... na verdade, APENAS VÊ-LO!

Inserida por LImaBA

Airton Senna quando chegou no céu são Pedro olhou para ele e perguntou!
- Seu nome por favor??
- Aírton Senna da Silva.
- Você não é aquele corredor de Formula 1?
Aírton - Sim.
Que era dono da Audi no Brasil?
Aírton - Sim.
Tinha uma mansão no melhor bairro de São Paulo?
Aírton - Sim.
Comia a Xuxa, Adriene Galisteu e a Cláudia Gimenez?
Aírton - Sim.
Que também ia para as corridas em outros países com seu próprio jatinho particular?
Aírton - Sim.
Também tem uma mansão nos EUA e um iates?
Aírton - Sim.
tem dois milhões no banco???
-Aírton - Sim senhor sou eu mesmo.
-Disse São Pedro, Bem, você é bem vido aqui, pode entrar, mas vai achar o paraíso meio sem graça! rsrsrsrsrsrs

Inserida por LeoPoeta

Canção pra Maria

Foi assim
Numa emoção que não tinha mais fim.
Pedro amou a Maria e a Maria... ah...
a Maria amou o Pedro.
Sobre a luz do luar, Pedro não sabia mais a quem admirar.
E com muito carinho então, Maria retribuiu a atenção.
E foi bem assim, que não souberam a paixão definir.
Numa estação de trem então, se amaram por um tempão.

Inserida por Mayaia

Era um grito de um povo
Que clamava com amor
Foi então que D. Pedro
A liberdade proclamou

Brasil das descobertas
Brasil das confusões
Cada pedaço teu consagra
Como futuro das nações

Queremos liberdade
Um pais com igualdade
Sem diferença nem cor
Sem racismo por favor

O branco de nossa bandeira
Representa sem igual
Paz a todos os brasileiros
E ao mundo em geral

Já podeis da pátria filhos
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do brasil

Inserida por lucasvicareli

29/06/2018

BOM DIA DE SÃO PEDRO!
Junho se prepara para despedir, deve estar saindo de férias, né
Quem sabe...?
O tempo passa rápido vai deixando um rastro de saudade quando não de perplexidade de tudo que se há,
houve ou com ansiedade aguardamos vir e ver.
É que..
"O relógio do tempo aproveita os cochilos da vida e dá um salto maior nos espaços seguintes."
Quando se dá conta os gols se foram,
santos juninos se despediram o ano dobrou a curva e,
o que antes era começo, agora delineia-se como preparação para a chegada do próximo ano ou evento.
Acho que já está na hora de começar os preparativos para finalizar o atual.
(Dá até para sentir uma leve coceira que começa a incomodar com a ansiedade que começa a rondar)
Com amor e júbilo vamos construindo o que deixou de ser feito para que os instantes decisivos sejam reservados para o que de melhor está por vir.
Quando então estiverem:
Esperanças renovadas,
Desejos alcançados
Vibração acaloradas...
Nada há que se oponha ou detenha o grito preso na garganta: "Aguenta coraçãooooo...!"
"Vamos em frente que o novo dia com carinho vem nos beijar
e desejar que todo sonho de amor venha de início em doses homeopáticas
para depois explodir em flor e calor!"

Inserida por Annnttonious13

Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.
1 Pedro 5:7
“Segura na mão de Deus e vai” Pastor Nelson Monteiro da Mota- “In memoriam”

. É comum vez em quando termos a sensação que iremos imergir em um mar de preocupações, com tênue esperanças de resolução para os problemas em derredor. Calma antes que a ansiedade absorva nossa eficácia resolutiva, devemos confiar em Deus. Isso é parte de ter fé. “Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nEle, e o mais Ele fará.”Salmos 37:5
. Enfim, “Segura na mão de Deus, orando, jejuando, confiando e confessando, segura na mão de Deus e” e tenha uma semana rica de bênçãos e novas perspectivas no amanha, em o nome Santo de Cristo Jesus.

Inserida por FCNOBREGA

1)
João tomou R$ 25,00 reais emprestado de Pedro e R$ 25,00 reais emprestado de Paulo.
Ficou com R$ 50,00 reais, usando para pagar uma dívida de R$ 45,00 reais ao Sérgio.
Assim lhe restando R$ 5,00 reais que amenizou a dívida com Pedro e Paulo pagando R$ 1,00 real a cada um.
Restou com João R$ 3,00 reais e duas dívidas, ambas no valor de R$ 24,00 reais que somam R$ 48,00 reais.
R$ 48,00 reais + os R$ 3,00 reais que restou com João, somam R$ 51,00 reais.
Por que resulta em R$ 51,00 reais?
A conta deveria bater os R$ 50,00 reais exatos que ele pegou emprestado com os amigos, Pedro e Paulo!

Inserida por MaViTri