Texto de Solidão
Sleepless night: Pude sentir seu cheiro, um doce aroma de solidão, invadiu minha respiração, eu não estava acordada, não de verdade e sabia disso. Depois de ouvir sua voz em meus ouvidos e sentir seu corpo quente ouvi um barulho e este barulho não vinha de dentro de casa. Olhei pela janela. Você estava ali, balançando-se no balanço antigo o outro balanço – aquele que ficava ao lado deste – estava molhado por culpa da chuva. Você não percebeu minha presença, fiquei da janela a te observar, não queria que eu fosse vista.
Seus lindos cachos castanhos-escuros balançavam ao vento. De repente, alguém; era ela. Esse magnífico protótipo que tem o doce coração da minha jovem, em meu lugar. Ela foi até você, olhou para ti por uns segundos e lhe abraçou. Grande abraço, linda demonstração de afeto que era minha em outros sonhos. Ela disse algo em seu ouvido, algo que a deixou tímida e vermelha. Ela segurou sua mão, olhou para seu rosto, olhou para cima – pude ler seus lábios, ela disse: “essa não, chuva!” acompanhado de gotículas minuciosas de chuva. Você desviou o olhar dela, olhou para cima, ao voltar seu olhar para frente, ela não estava mais ali, havia desaparecido deixando para trás seu cheiro, aquele, o cheiro da manhã. Você estava sozinha novamente, segurando o ar. Abaixou seu rosto, pude sentir a frieza daquela lágrima ao cair no chão.
Sussurrei para mim : “eu sabia!”. Você olhou para a janela, logo seus olhos me encontraram. Como eu esperava, você sorriu. Continuei olhando para ti, com um olhar triste e doloroso.
Seus lábios não conseguiam pronunciar uma única palavra, aquela engasgada em sua garganta. Você precisava, e disse. Quando disse, já era tarde demais, suas últimas palavras ecoaram dentro de mim, ao me fazer acordar: “hoze!”. Um som rouco, por consequência do choro preso dentro de ti e da noite gelada que estava por vir.
Outra longa noite de insônia!
Uma réstia de felicidade ainda à mostra: Um pequeno desejo pela solidão abraçava meu corpo. A sintonia encantadora que isso me causou doeu como pontadas amargas e frias dentro de mim. Refugiei a minha esperança de encontrar alguém que eu possa e precise confiar, transformando-a numa ânsia incógnita.
Quando me dei conta do que fiz, já o tinha em meus braços, seu perfume chegava ao meu nariz depressa, transformando em um desejo avassalador de tê-lo por perto. Nossas mãos estavam unidas, corríamos, estávamos em um campo amplo e limpo. Pessoas sorriam ao nosso redor. Não corríamos por obrigação, atrasos, mas pelo prazer definitivo que nos dava correr, nos divertir: juntos. Em uma deliciosa fração de segundos, nossos olhares se cruzavam – podia sentir sua felicidade, sendo transmitida a mim – e uma troca de sorrisos era feita.
Essa felicidade que ele deixou comigo é cruel, vazia. Pássaros no céu nos apresentavam a realidade amarga e um pouco de sua liberdade é passada para nós.
- Anjo meu. Caminhe comigo, corra comigo, voe comigo. Vamos juntos até a realidade perpétua e assustadora, tape meus olhos e refugie meu corpo junto ao teu. Misturemos o nosso perfume doce, venha, traga seu corpo até mim e deixe-me enterrar minha cabeça em seus braços, prometa que não vai deixar que nada de ruim aconteça comigo. Prometa que vai ficar aqui, me deixando feliz. Prometa ficar. Para sempre! – Minha voz soou fraca e sincera. Era tudo o que eu queria. Tudo o que precisava. – Eu prometo cuidar de ti. – Terminei e deixei que o silêncio abraçasse nossos corpos, logo um vazio tomou o meu.
Percebo que tudo não passa de uma ilusão vazia e ilusória de minha mente.
E eu estava em paz, na minha solidão...
Por um momento havia te esquecido.
Mas então você chamou, sem querer me lembrou do quanto eu te amo, sempre te amei.
O amor em sua forma mais pura, aquele que não pede nada em troca, mas como pedir? Você nem sabe o quanto amo você.
Mesmo sem perceber você me enche de esperanças, eu ainda acredito que um dia você vai me descobrir, me ver como vejo você, com os olhos do amor. A noite está passando, estou em meu quarto, olho para suas fotos, aquelas que você mesmo me manda, mas não imagina como elas me fazem sofrer e que também são meu consolo, elas me mantém perto de você.
Eu choro, vou dormir, buscar sonhar com você. Meu amor...
Eternamente
Quero um toque no teu toque
Que me toque o coração
Pra afugentar a solidão.
Sou brasa do fogo do seu beijo
Que me prende em desejos
Pra me dar-te por inteiro.
E quem sabe o tempo passe
Por nós dois e tão ligeiro
Que não lhe tire o meu cortejo.
Eu que um dia era
E agora sou pra todo sempre
Quem te ama eternamente.
Edney Valentim Araújo
1994...
Nas vezes que sinto a solidão fria,
E nas mentiras que, às vezes, construo,
No vazio sombrio, a alma flutua,
Olhando o íntimo, onde me diluo.
Me pego, às vezes, no amor não vivido,
Fugindo dele, na multidão dispersa,
No vão, entre sombras, onde estou perdido,
Minto para o coração que persiste.
Olhando bobo, nesse jogo incerto,
A alma dança, entre a verdade e engano,
No meio do vazio, um eco desperto,
Entre o sentir e mentir, me engano.
Assim, no soneto, meu ser vagueia,
Entre as vezes que sinto e mente teceia.
Seus olhos têm toda a solidão
Seus olhos são pura solidão
Seus olhos refletem a solidão...
Você tem a solidão nos olhos.
A dor mais profunda,
olhos cinza... de um negro escurecido
olhar completamente perdido.
Relaxa... respira, pelo menos um instante...
Você sabia que até o dia mais doído
tem um momento pro colorido?
Por que a solidão não me assusta?
Porque estou sempre bem acompanhada,
acompanhada por mim
do começo ao fim.
Chuvas, ventanias,
noites e dias...
estou sempre bem acompanhada...
sou minha própria companhia.
Às vezes quase morro de saudades
das coisas que aconteceram,
das pessoas que perto de mim viveram.
Mas, é sempre por pouco tempo...
de ficar morrendo não tenho muito tempo.
Estou só... estou só e enlouquecendo.
Estou só enlouquecendo.
Estou só na minha solidão.
Estou só em meu coração.
Estou enlouquecendo.
Sei, estou te perdendo.
Estou só... e te perdendo.
Estou só...
e estou te perdendo,
e isso está me enlouquecendo.
Estou..... só... enlouquecendo ... te perdendo.
Vai... vai...
volta pro lugar de onde veio.
Da escuridão,
da solidão não tenho mais receio.
Este amor estranho
não quero.
A esta estranha sorte
prefiro a morte.
Vai... vai...
volta pro lugar de onde veio.
Esta sua estranha humana natureza
só de uma coisa me deu certeza:
de nada vale uma vida humana
que nada tem pra oferecer além de física de beleza.
Não há pior solidão do que estar só na multidão...
e ela não se dá conta de que o Universo é tão imenso e a vida tão curta.
Então, digo eu, curta... e ela me olha com olhos de solidão
e eu... com um gosto amargo no fundo da garganta,
querendo que ela encontre algo que paz lhe garanta,
grito: é preciso acreditar que depois do fim há algo a lhe esperar...
curta sua vida tão curta,
olhe devagar para cada coisa,
acredite, tudo um dia vai acabar...
então curta sua vida tão curta.
É preciso acreditar que depois do fim há algo pra viver...
pra não enlouquecer.
Só
Solidão...
Vazio... sem sentido,
não ser querido,
só e só meio coração.
Solidão...
só desesperança...
Janela aberta
quem espera sempre alcança?
Solidão...
só sem companhia
perdido na multidão.
Solidão...
calma.... respira e se acalma
na multidão
há um
que preencherá o vazio da sua alma.
Quem busca... encontra
identificação
e a sensação de estar completo o coração...
Só quem busca
deixa de ser só...
Sou o que gosto...
sou inteira... faceira
tristeza... solidão
batidas do coração.
Sou o que gosto
pura emoção
mesclada com toda a razão
sou chuva... sou sol
sou barulho do mar
sou barquinho sozinho
no imenso mar
sou só mais um a navegar...
Sou o que gosto
sou só...
sou companhia
sou tênis, jeans, camiseta...
sou sorvete de maracujá
sou vida
sou melancolia...
sou eu
só e mais eu
aonde quer que eu vá...
Sou o que gosto
sou presente eternamente
sou, e sou e sou...
sou o que gosto
e gosto do que sou.
Minha solidão
Parecia minha aquela solidão
Era um vazio tão profundo,
um andar tão só no mundo,
um tormento de isolamento.
Parecia minha aquela solidão...
Vinha sempre tão sozinha,
só acompanhada de seus fantasmas
só com coração repleto de solidão.
Só, sozinha em sua solidão,
só queria que alguém na multidão
estendesse
pelo menos uma vez a mão...
e lhe tocasse o solitário coração.
Prazer miserável
Há dias em que ele mergulha numa solidão miserável.
Não é justo o que este mundo injusto dele exige...
Ele merece mais, ele é tudo demais...
Por que tão pouco a vida de volta lhe traz!?
Fechado entre as quatro paredes do que é seu quarto,
Olha ao seu redor, nada do tudo que vê poderia ser pior...
A cama desarrumada...
... desdenhosa ri...
A cortina esvoaçante...
À meia luz...
A imagem que o seduz murmura provocante
Preso estás... só porque pro MEU prazer eu te prendi.
Sem rumo
Ando sem rumo.
Milhares pelas estradas.
A vida desses corações é pura solidão.
Ninguém pra estender a mão.
Um pesadelo.
Travo uma luta interna diariamente: sigo em frente?
Na clássica maneira de sonhar com dias melhores… sigo.
Engano-me?
Quem me poderá dizer?
Nem sei se haverá novo amanhecer.
Solidão
Em minha solidão me lembro de tempos idos...
Quando ainda não tinhas partido.
Caem pesadamente silêncios.
Hoje não tenho a quem abraçar...
Só estou... a emoção a me tomar
e me ponho a chorar.
Na sombra oculta das dores
Vou levando minha vida...
Estou só, triste e sem guarida.
Que falta me fazem os dias em que em tudo havia cores.
A insônia e A solidão
A insônia mais uma vez veio e, com ela, trouxe a solidão, verão tão forte que chegou a apertar meu coração por uma fração de segundos. Pude segurar nas mãos e pude ver que só tinha vc no meu coração. Com meu peito doendo, escutei a voz da solidão me dizendo esta é tua última paixão. E a insônia me mandou "escreva com teu coração na mão pra tua última paixão".
Saudades...
Temerária, distância
Solidão composta,
Solidão gerada.
Ausência, amor
Amor, excesso
Querência, falta
Asilo, ilusão
Saudade intrínseca
Mas não dor,
Amor, vontade
De revelar-se
Exprimir-se, falar
Abrigar, sentir
Trocar, viver
Mostrar-se sem dever
Beijar-lhe olhando ao sol,
O por do sol de um dia
Infinito, céu vermelho,
Sol ao fundo
E a cor do céu mistura-se
A dos sentimentos,
As mãos dadas perdem-se
No tempo e no espaço
Porque torna os sentimentos
Infinitos, sem rumo...
Apenas o sentir, bem estar,
Bom estar da presença
Da pessoa amada.
E revela-se o céu
Revela-se o mundo
O prazer, cumplicidade,
O viver, verdades
No simples dizer
“Eu também estou com saudades”
“Aquela velha amiga, minha solidão”
Nunca escreveu, mas era minha companhia, nunca ganhei um beijo seu, acho que por minha covardia.
Foi embora não disse adeus, deixou história e me esqueceu.
Por que partiu quando não te vi, porque aquela noite me mentiu.
Sempre tentei te esconder, mas sua presença contagia.
A música que faço pra te esquecer repete o som de todo dia.
Aquela velha companheira fazia-me mal, eu de fato a ti sempre me entregava e a nada temia.
Aquela garotinha que corria nas minhas ruas, agora é mulher e me sorria.
Aquela inútil solidão era meu café da manhã, o leite da noite enquanto dormia, mas eu sei que posso mais.
Adeus velha amiga, aquela garota de dias atrás é a mulher que eu queria.
Agora ela já não corre mais e eu; à solidão não digo nem bom dia.
Solidão
Certas horas a solidão marca presença
Sinto a extrema necessidade de estar com alguém
Meu coração se aperta e suo frio
Meus pensamentos tropeçam entre si
A solução que encontro é entregar-me
Não tenho outra forma de lidar com isso
Mendigo uma palavra aqui
Um carinho ali
Um afeto acolá
Mas nem sempre os consigo
Aí me deito
No meu leito de amarguras
E adormeço aconchegada
Por entre as minhas tristezas...
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