Texto de Solidão
Tem dias que tudo parece ser uma fantasia,
como um figurante sumo entre a multidão,
mesmo com coração despedaçado,
tentam ferir mais e mais,
a base da semântica é um ser em declínio,
sendo elemental, suas palavras some num palco,
senti se superior, tenta profanar meu coração,
deferindo sentimentos amargos,
ferronhos da tua impia volúpia
rasteja até os espaço mais ermos...
os sentimentos, tornam se abrupto,
e restringe sua menção involuntária,
barrando a verdade da escuridão que a cerca.
no refugio da tangente até a escoria,
que reata o julgo limiar, de tua magoas,
o regaço de teu algoz infamo,
paira sorrateiramente, nos estados tuas cavas...
reluzem os traços da esperança.
vulgar tal entanto sob dito da promessa,
escoa por pensamentos ao longe.
toma partido na luz que cega a convivência,
meramente crua sendo singular...
expressa o amor entre a terra o pó,
que vaga entre teus templos de devoção
plagia me ego morto, sentimentalmente
sois o vento que passou em lembranças,
em cascatas de borbulho a o espirro,
de sombras doloridas para vertente,
reage em inúmeras vertigens,
teu sopro perde a intensidade,
nos tais prólogos, vegeta se no supremo ador,
dispensa meu ser nas brumas,
torna se a ressaca, bem na noite
todas paixão perduram na imensidão...
o fel que determina e perdura teu julgamento.
e refaz a origem que amarga
impendiosamente reata a ilusão,
confirma meu sentimento perdido,
da luz replica tuas vontades,
sem saber quem foi e quem será...
nas margens da solidão suplico,
o que tenho dentro dessa devastação,
debatendo se em olhares ao vazio,
igual ao vaco do espaço,
guarda seu brilho até sumir
vitimas do tempo, pensa se no que desejo,
no intimo momento sou lapso da insanidade,
sopra o relampejo de intimo glamour,
sonso encontro na barbaria do sussurro,
desembesta e ignora como se não conhece se,
mas, o preludio se dá quando desbarata,
tua fúria entre amigos que busca um premio de consolação.
todo desaparece para todos os momentos,
tentei superar a angustia que deferi...
declarações sois sordas,
seca como fruto que se jogou num abismo,
palha de algumas ofensas, sobras
que resiste num ar que chama o amor.
fluxo torna se abruto quando é o desejo mais profundo.
encanta de tal forma que se dilui no extenso do universo,
como corpos celestes que viajam sobre a gravidade
que destinam a imortalidade de ciclo sem fim.
hospedando seus satélites como amantes de mundo estranho,
bizarramente os encontros destilam a vida numa síntese profunda.
nada se igual a singularidade do qual de repente se ama para sempre.
Embriaguez...
No breu das madrugadas,
no silêncio das coisas,
teimo te encontrar e divago...
...e do passado te trago
e em saudades naufrago...
...e em versos de amor me alago
e neles, ainda te venero e afago...
...e no silêncio das coisas,
de vãs e tolas esperanças
então, me embriago...
(ania)
Jovens velhos jovens
Eu me sinto esquisito as vezes, sinto que algo não encaixa, que eu não me encaixo, amigos sei fazer, mas me limito para ser, me limito ao que acho pouquinho... Pouquinho não sei bem se o certo a se dizer, pois não acho ninguém pouco, mas algo falta, ta meio confuso isso...
Pensar demais evolui, evolução essa é para poucos, e esses poucos se entendem, à esses poucos nao preciso ser pouquinho, posso ser suficiente, solitário é encontrar os poucos que são muito!
Mas eu ainda sinto-me esquisito, quero ser mais que suficiente, quero ser além do além, quanto menos pouquinho ser mais raro encontrar, possível é, mas tudo que sobra é o cadê!
Fica o amor
Quem sabe por um tempo,
Ser feliz, fazer feliz alguém...
Quem sabe num momento,
Amar alguém como ninguém.
Talvez, quem sabe...
Viver só mais um pouco.
Um pouco para te amar,
Um pouco para sonhar.
E se não for amor?
E se for só uma dor?
E se não tiver calor?
E se for só o desamor?
Nada de que não é
Tudo isso foi um dia,
Só não se foi saudade sua...
Por que tudo passa, fica o amor.
Edney Valentim Araújo
Ignorando o horário levanta-se e caminha rumo à janela, respira fundo e requenta o café despreocupado. Sentado à mesa pensa e some rumo às infindáveis
possibilidades de seus sonhos que outrora terminara porém remoía o fato de não tê-lo aproveitado como devia, voava toda noite com maestria sobre surreais
visões de sua sedenta imaginação, lúcido apalpava o infinito e desmontava o universo ao seu redor sorrindo em gritos enquanto tudo derretia como assim
desejara.
Torna a mirar o longínquo horizonte tateando o calor da xícara, contando os dedos indagado da tamanha distancia sem distorção que sem cansar os olhos
observa, fita e encara; seria seu o mundo que rodeia-o, seriam quem os passantes na rua ao lado que ouvia sem saber se ali estavam de fato, paranoiado
corre para o quarto e se esconde na cama. Treme e trama o voo que não ocorre e o trauma traz e matiza-o de desespero à tagarelice que balbucia suas
desfronteiradoras e sábias palavras de fuga e despertadores feitiços elucidantes que por desconhecido empecilho trava-o trancando suas brechas de tenras
escapatórias a um ponto inalcançável do pulo, do salto, do voo falho.
Silêncio, silêncios perturbadores, o disparar do coração faz-o perder o folego e transpirar, agora enfiado debaixo da cama teme o chegar de alguém,
teme ouvir passos do chuveiro, talvez da cozinha, teme ter deixado o café à vista de todos que logo descobririam da sua presença e fariam aquele escândalo
ao caçarem o intruso. Remói a remota chance do alçar voo, derrubar as paredes, jogar para o alto a cama e seus ocupantes sonolentos, Silencio! Alguém pode
de fato ouvir sua ofegante respiração amedrontada e gritar, assustando-o de tamanha grandeza a fazê-lo ter um ataque, de pânico, grito, choros, respiratório,
cardíaco.
Socorro!!!
Ai, arrasta-se habilmente para a porta e corre pelo curto corredor, joga-se por baixo da mesa, por cima do sofá, rola em cambalhotas até a porta, pára e treme.
Com muita cautela vira-se lentamente e olha para traz, o suor escorre pelo rosto e pulsa com a forte batida do coração que faz saltar a camiseta, tum
tum, como um alto-falante, alto, elevado, caindo... na real, é só o despertar inquieto do solitário vivente que teme o prosseguir das caóticas experiências
diárias trancado dentro de casa feito uma barata. Teme tanto estar acordado quanto o fato de não possuir controle sobre seus lúcidos sonhos.
Diga-me
Para que iludir?
Se é tão mais simples
Deixar-me ir.
Meu coração sente
Enquanto para o seu você mente
Diz-me que me ama,
Mas você se auto-engana.
Confesso que me sinto acabado
Derrotado
Por ter passado tanto tempo ao seu lado
E neste momento, me deparar com meu estado.
Ver-me sem vontade alguma de viver
Sem braços para eu correr
Sem ninguém para me socorrer.
Você me deixou
Triste e só
Sem nenhuma dó
Você partiu e aqui estou
Triste e só
1° dose estou de boa
2° dose estou atoa
3° dose vem lembranças
4° dose se perde esperanças
5° dose é sofrimento
6° dose puro sentimento
7° dose juro que te esqueço
8° dose vou no seu endereço
9° dose penso em te ligar
10° dose penso em te chamar
11° dose não sei mais quem sou
12° dose de mim nada restou
E assim de dose em dose que nos perdemos.
Lembramos de erros tão pequenos.
Pequenos erros que mudaram nossas vidas.
Poder ser no relacionamento e tudo que Vc imagina.
Vivemos de decepções e angustia
Vivemos na ignorância e na duvida
Na sombra do arrependimento
Na sombra de lamentos
O que nos resta a fazer ???
Beber e tentar esquecer...
Falaria muito mais não haveria ninguém para ouvir,
seria fácil escrever, mas, tudo seria apenas um escritos
entre tantos momentos passado pela alienações
que abrange o senso comum, a realidade seria opaca
no fundamental da deles a perspectiva do poder,
refecerem sempre disfunção do estado monetário,
as vantagens para seus bens em contas fantasmas,
em paraísos fiscais, e depois denota se o diga serão palavras
que voam ao vento ,
enquanto a esperança torna se um país do futuro,
seria a vida esperar e superar tudo que vivemos,
diante as tantos momentos de desespero e angustias,
pelo âmbito moral que temos atura pois tudo é aceitável,
até a corrupção seja fato tão comum num senso...
de desastres num paí tão imenso cheio de desigualdades,
quando alguém se rebela o ar que é poluído
de recursos frágeis como destaque no ador do dia a dia.
seria caos um opção ou seja uma necessidade...?
tantas discussões e discursos como um curso intestinal,
eles aplaudem pedem bis numa ilha paradisíaca...
em passamos fome, sem recursos médicos,
vamos da segurança e saúde.... sua vida é feita do que?
se a deserto á um paraíso fiscal.
isso mídia mostra e contempla... somos apenas a diferença.?
ninguém sabe o que fazemos para viver, apenas acréscimos no imposto. e ainda não tem recursos...
A cidade de um homem é engolida pela morte...
Calor que tem no ultimo suspiro senti o ador da vida...
sufoca no ápice do desejo... do corpo nu,
perfeito momento, no emblemático sentimento,
escoa pelas escadas ate que descambe
numa cava fria, estando esquecido
apenas a poera que voa nas mais infamas correntes,
choradeiras se debatem num ar escuro.
adeus bem pouco o conhecia,
mais minhas lagrimas morreram com ele.
sobre sórdidos sentimentos que denotam seu olhar
num passado imerso na desilusão... passa se
o ar da sarjeta se afogando na corrente da chuvas,
num passado imerso na desilusão tudo tem forma de saudades,
embora seja o sofrimento e agonia atravesse seu peito
como bala que desferiu o terror inúmeras vezes, respirei fundo,
desejei que fosse parte de uma alucinação
que corriqueiramente deixei passar como o amor.
poema vivido ate tempo o transforme em pó.
by Celso Roberto Nadilo
Problemas
As vezes eu acho que seria melhor eu desistir de tudo
Me desligar
Morrer
Eu não aguento mais
Todo dia é a mesma coisa
Você ouve cada comentário, cada julgamento, cada opinião, cada olhar, cada nota, cada critica, cada avaliação e tudo isso faz sua autoestima afundar, afundar e afundar. Como se fosse um barco naufragando, pra baixo, baixo e mais baixo.
Até que ele chega a um nível escuro e triste, você olha pra todas as outras pessoas e fica pensando: como seria se eu não estivesse aqui? Por que eu não é boa o suficiente pra eles?
Pra eles você é um pedaço de lixo que se fosse jogado na lixeira seria melhor pra todo mundo, não faria falta
Já me disseram pra não ligar pra isso, mas...tem como? Acho que não.
A sociedade impõe que você seja alta, magra, cabelos longos e sedosos, que você use muita mas muita maquiagem mesmo para parecer bonita.
Tá mais... pq essas pessoas não entendem que somos todos "iguais"? Temos os mesmos direitos.
Qual o problema das pessoas?
Pra que rebaixar alguém?
Qual o problema da pessoa se baixa ou gordinha e sla mais o que?
Cara...eu realmente não entendo.
Olha eu poderia desistir sim
Poderia me matar
Poderia dar uma de thirteen reasons why
Mas eu não vou fazer isso
Pq na verdade o problema não está em mim, está neles
Mas você tem que pensar também
Eu escolhi isso, mas outros preferem o outro caminho
E você pode ser culpado
Então pense, repense e pense d novo.
Olha eu não sou especialista nessa área mas também não precisa ser pra lhe dizer:
Você é amada.
Você é linda.
Você é talentosa.
Você é capaz.
Você pode comer aquele prato.
E o mais importante...
Você merece respeito
Uma Velha conhecida
De novo te encontro
no caminho.
Te conheço bem...
Da sua face não me esqueço...
Nem disfarce!
Faz tempo , não é?
Sei o que imagina...não diga !
Me acompanhe em silêncio,
PLEASE !
Quem sabe amanhã... eu te peça,
que impeça esta dor...
Que desapareça...
Hoje estou assim , com você e somente...
No presente que sente o que se passou,
lembrando e pedindo
BIS ...
mas tudo é ilusão,
Amiga solidão!
Das pedras em chamas que caiem dos céus,
sinto teu perdão, em chamas que transformam...
agonia sonsa em esperança permanentemente...
tantos cortes o sangue corre em mares,
mesmo os céus azuis denotam o amor,
beba a vida sinta a eternidade...
podemos caminhar entre todos e
ninguém vai sentir a diferença,
mesmo com seus olhos negros
somos lobos que estão em meio
ovelhas mortas... não temas
pois a água já é vinho,
tudo o que temos caiu dos céus...
quando nossos corações estavam magoados,
a espera de dias melhores,
e sangue escorreu das nuvens...
bem mal
maldade
solitude
ranço do querer
bem mal querer
desnutri o abito
tão visto quanto morte,
denota se o destino,
vagante alienado,
caminhos que seduzem
dentro de delicias
vão se sempre,
ou para tais anteriormente
mentiras desfiam um novelo de intrigas,
bel véu desnutri o centro dos atenuantes,
desfrute calmaria desejo,
bem como rediz o silencio
manto impuro e o dia trágico,
entre tantos soa se frágil
bela audácia desdem o parador
que definha sobre as sombras,
sensato emolumento
para tais meramente o algoz,
para único destemido
ar para dentro da escuridão
resquício mero determinado
paradigma de dogmas,
adestrado voa ate morrer
simbolismo dia sob a noite
temores somente.
tudo para mim... beijo
está certo influencia
sorrateira fortaleza que encobri
o véu puro eterno
a escasso teor neste deslumbre...
austero bons sonhos
se deita na profunda escuridão
para efeitos singulares
se abranda pela madrugada
senta se no espaço vazio...
procure tantos momentos
num dia que nunca terminou,
sem saber o porquê?
dor que desaponta
no infinito a paira
simbolicamente...
sensatez agonicamente
como num ato impensado
respeito o sopro da morte...
tristemente revogo o ato que ressuscita,
intercalado olho atônito.
venha vivido o timbre.
do murmurio ao escuro...
em frente do espelho faz amor consigo mesma
invadindo a noite em gemidos...
momentos.... congelados no tempo...
vagos sonhos em delírios,
tantos estantes se passaram neste quarto...
e isto foi ate morrer...
sendo um monstro que te amou
nas noites mais frias
destemida o extremos de tuas cavas
no diluvio que representou,
na perfeição que tornou o espelho em outro mundo,
e depois suspirou entre galaxias....
tremulando o sono mais pesado
breves palavras tumultuam te amo
sinuosamente tudo esta escuro
envolto do seu gemidos...
mais fundo e forte
esteja entre tantos desejos.
entre vultos te amo.
a dor me fez ver quanto te amo...
quando dia amanheceu
senti que ia morrer com o peito em chamas,
nunca foi um sonho...
sempre foi real...
num momento mais feliz de todos,
tocou minha alma em profunda tristeza,
tudo pode satisfazer quando é lindo...
o amor perto do infinito é nada num imenso vazio.
O que eu mais quero
O que eu mais quero é estar com você.
Reclinar-me em teu colo,
Em silêncio, olhar para você...
Olhar nos teus olhos sem nada dizer,
Apenas, me encontrar em você.
O que eu mais quero
É ser amado por você,
Como quem se entrega por inteiro
Sem nunca perder o teu encanto...
O que eu mais quero
É sentir que eu moro em você,
Saber que um só coração
É lugar para nós dois...
O que eu mais quero
É ser parte de tudo que te faz feliz.
O que eu mais quero
É deixar que o amor nos encontrasse feliz assim.
Edney Valentim Araújo
Eu pra amar
Estou tentando entender
O que me fez o amor,
Como é querer você aqui
Sem que me queira estar aí.
Sei que o tempo incapaz
Sentimento não desfaz...
Aqui, em mim você,
Você aí sem mim...
Queria eu achar alguém
Que me resgate o coração,
Entregue ao sentimento
Por quem nunca o recebeu.
Possível fosse esquecer-te
Eu já não te lembraria,
Houvesse alguém pro teu lugar
Não me haveria eu pra amar.
EDNEY Valentim Araújo
as horas passam
de maneira que a dor no peito seja apenas a pena que escreve,
o manuscrito que de certo não importa a ninguém,
com tantas virtudes oriundas de um mundo de oportunidades.
a imensidão de uma nova fronteira.
reciproco sentimento que vaga pelo tempo.
a pena foi para sendo marco do tempo
o escrito se desfez com o descaso...
o fogo consumiu.
o autor imortal se tornou pó...
dentro de tantas autorias seu vulgo
abrupto se desretratou no ato da opera
um mar desatino...
furtivamente as palavras torna se poeira ao vento,
sem destino ou origem
no desastre somente o que necessário.
para continuar a existir num contexto
estando palavras lindas momentaneamente
é um relato junto ao momento da certeza
a separação se denota o lapso do tempo...
as lagrimas que escorreram as facetas que foram encoberta
por um instante que a história se apagou num incêndio de descaso.
a solidão ganha formas num abito que uma calça torna se uma obra de arte,
bem com redenção momentos são descritos...
no desatino operas são a destreza de viver.
nesse âmbito o ressarci torna se desculpas...
tudo que acontece torna se parte do perdão,
dando versos repercussões atos de esquecimento,
puramente o espaço da ausência é devido ao mundo desconexo.
escrever uma redação e ser observado e avaliado
por mérito por uma questão de ser, de que aprendi...
nada mais que se foi um termo que tempo levou.
a formação torna se obsoleta nesse descaso.
desato meus pensamentos neste mundo digital,
diferentemente se encaro o futuro como o passado.
um grito parece o nada, correr e mais nada.
então uma folha de papel em branco.
uma vida depende outras vidas, se ainda nem nasceu ainda uma vida,
desastre para um único encontro da realidade da tristeza em objetivo.
palavras reeditadas e somadas em alguma parte e tal vez seja o passado
que esteja sendo escrito nas distorcidas sintonias que descrevo,
em situações de pequenos textos na maresia da teima.
reluto os sentidos para bebedeira e a ressaca se perde na solidão,
tudo que é feito em momentos de sobriedade,
as correções do espaço a falta de dinheiro. e o tempo perdido
a falta de saúde se renovam com falta de amor.
Pinceladas
Se um dia for eu
Um pedacinho de você,
Saberá que você é tudo para mim...
O começo, meio e fim.
Que me venha com amor...
É teu esse meu coração
Que te acompanha
Aonde você for.
Hoje, como folha seca,
Carregada pelo vento,
Eu, que te tenho no coração,
Já não seguro as tuas mãos.
O amor que não me deste
Não me sai do pensamento,
São pinceladas sem moldura
Retratadas ao coração.
Edney Valentim Araújo
