Texto de Solidão
Quando não existe mais saída...
mergulho dentro de lembranças...
até mundo desapareça...
ache que estar nuvem que some no horizonte...
estaria mais perto de você...
afundo em meus pensamentos...
exatamente assim desejo que as sombra sumam...
dentro de tantas vozes deixo tudo para trás...
caminhando numa estrada no infinito...
descubro tudo que quero está tão longe ou nunca existiu...
muito mais alem desse sentimento que aperta o coração...
resumo os segundos que se passam em minha mente...
Metáforas.
Detalhes numa conversa que atravessa a madrugada.
Pelos portos do tempo o encanto amanhece.
Espenhos da esperança se entrelaçam.
Num fato meramente ilustrativa de palavras jogadas no espaço. Mais um post espaço livre para curtir.
Num mundo desconexo mais anexo anônimo. de lembranças ternuras.
Nudez calida nos lábios afogados.
Bem querer a ilusão são alucinações.
Para compartilhar depois.
Nas redes sociais
somos apenas fantasmas
sentimentos que se desprende...
entre vultos cármicos
num cosmo de interação
e virtudes desconhecidas
entre mitos e fetiches...
amparo de corações famintos
por almas perdidas...
de conquistas e conquistadores
sem ou com ardi o improprio...
e definições que até ciência pesquisa...
demais frustrações que consome a mente...
de torturas astrais e corporais...
amizades finitas e até infinitas num ardor...
desejos que são furtivos
até quando sua alma é corrompida...
seus últimos momentos de lucidez...
transcende sua humanidade,
nos contraste do destino,
desejos mortais afloram em volúpia
de sua luxuria mais uma noite de desejos carnais,
desenvolve a corrupção do coração perdido...
nas emacias da vida... sensações purpuras
se refletem num convite para eternidade.
"A vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir."
(Arthur Schopenhauer)
Todos sofremos de um jeito ou de outro, quando não passamos de mais um em meio a multidão, e semelhante a multidão estamos definhando em ânsia para tocar e ter em mãos a joia que reluz e fascina e que a todo o mundo seduz, ou quando estamos isolados em nossas fortalezas de solidão em meio ao opaco e não achamos mais graça nas gracinhas do mundo, é na contemplação do ouro que não brilha mais como antes, convertido em mais um entre os demais, os demais que por sua vez valem tudo, é não valem nada
Todo o pranto
Oh! Meu coração,
Deixa-a saber, do teu amor...
Já te condenas os olhares
Arraigados de amores por ela.
Tu que te entregastes ao destino
De um olhar reluzente como cristal
E ao doce cheiro de jasmim
Desta flor que te encanta...
A menina dos teus olhos
Me são mais raras que rubi
Quando olham para mim
Num enlace sem fim...
Deixai abertas as portas, oh coração...
Quem sabe por encanto
O tempo a traga ao teu encontro
E lhe enxugue todo o pranto.
Edney Valentim Araújo
Menina que cresceu
Eu não doo meu coração
Só pra não perder você...
Fiz dele a tua casa
E o meu peito a tua morada.
Ainda que estivesse vazio,
Eu te esperaria...
Mas chegaste pra ficar
No meu sorriso.
Se te faço mui feliz
Me alegro muito mais...
Se me falta em mim o riso
É porque não estás aqui.
A menina que cresceu
Guardou de mim o coração,
Mas levou no pensamento
Todo o amor que eu lhe dei...
Edney Valentim Araújo
Quarenta minutos sem resposta...
Apenas uma musica ao fim de um sentimento...
Quero apenas um momento na tua solidão,
Entre as paredes do meu quarto tantas ilusões...
Lembranças que transcendem sua imaginação...
Sua sombra aparece até nos pensamentos mais profundos,
Estou só esperando que essa musica termine,
Mais uma noite fria apenas escuridão...
Emoções perdidas,
a tortura te faz sofre decepções...
apenas silencio...
tantos imigrantes no imenso vazio...
teorias te fazem pensar,
mas, um projeto de sobreviventes,
na ostensão apenas futilidade,
sem direito de falar...
tudo que dizer será usado como provas contra você...
seja tolerante pois mais um desvio de sentimentos.
tantos momentos são perpetuados...
assim verá o dito futuro sem perdão...
direitos humanos uma desculpa internacional...
e vemos maior atualização em pequenos aumentos...
o projeto revitaliza o sentimento se dispersa ...
A morte envenena tua nudez,
na pratica todos são culpados,
ninguém percebeu que o amor morreu,
praticamente gostei de ver todos murmurando...
para que servi a luz dos teus olhos...
mais uma droga que deixou de fazer efeito,
e seu olhar revela se no frio...
da angustia a mórbida face de beijo.
retoca o batom e tudo parece bem ate chegarmos ao fim...
o mundo esta cinza ,
entrelinhas perdidas palavras que deixam num bar...
Encantadora....
pare de sonhar...!
está escuridão me assumiu...
dentro de uma caverna de recordações...
tentei abraça las mais foi tudo em vão...
lagrimas se transformaram em rios de sangue...
momentaneamente deferi o sentido ao vazio que se desprendeu se...
afogando se em um manto profundo
perdido em vultos...
a luz morre em meio a escuridão...
teus vastos os lábios da morte...
resquícios no deslumbre que esvoace entre espaço.
vomite sonhos e terá pesadelos... trágico, idem beijos abraços e ninguém compreendeu pois o que a para entender além da nostalgia.
terá consumir a carne do espírito,
e beber cada estante que passou ou passará,
os atos terão lapsos de tempo, pois o limite
que é imposto está no termino do desespero...
fútil a relatividade por ter habito de corresponder ao espelho do universo,
sem propósitos condizentes resplandece a cada aurora,
desvirtua o mundo em tantas dimensões...
um sopro sendo inicio e o fim.
muitas vezes caótico e é deslumbrante.
a ousadia remonta o tempo em uma cascata desatina...
até perecer em uma nova vida que surgi em uma estrela...
assombrada sob indignos o assopro que reluta o desdenho atroz, mero cântico,
voraz denota se o viajante magoado a brilhar erroneamente anonimo.
de um momento a outro paira até tudo seja o esquecimento.
abrocha em lagrimas de luzes que somem na imensidão...
surgi a esperança no horizonte paradigma do tempo que se dobra diante a gravidade...
pecados da ignorâncias pela ausência de luz.
austero romance
o que proposto
vive se oposto marcante,
no desatino um gole de café,
e logo um bom dia,
nem acordei diante meros humanos,
sorrisos sinceros diante a rosa morta...
linda e em corpo inerte desabrocha em decomposição
emana um delicioso perfume...
dedica se ao amor erronia a voz apaixonada...
em gravo despertou ausência atroz...
alternando o fluxo do desejo
afegante quando desespero de uma nova relação...
definha em súbito abraço,
claro que a madruga esconde o ardi o cenário,
dados por intermédio dessa palavras ofegantes,
num momento prazeroso tão apenas...
►Hoje Decidi
Hoje decidi errar novamente
Hoje decidi rimar, como sempre
Na verdade, eu não estava afim
Mas, a insônia me atrapalhou de dormir.
Talvez eu pise em cacos, como antes já pisei
Talvez eu mude de opinião no próximo sábado
Mas, até lá, é assim que eu serei.
Vou escrever algo pequeno,
Quase sem importância, passageiro
Não como um testamento, que exagero
Por onde devo começar? Estou indeciso.
Eu penso sempre em parar com isso
De escrever, para ser mais específico
Mas sempre vejo novos motivos,
Que me fazem estar aqui, escrevendo
A madrugada nem chegou e cá estou,
Murmurando palavras de momentos.
Adorar, eu adoro sorrir e fazer alguém feliz
Mas, odeio me sentir incapaz de não conseguir
De permitir que a tristeza faça uma nova vítima
Em sumo, minha vida é uma odisseia não escrita
E hoje vejo por que ela será minha sina
Sei que, em algum momento, a minha inimiga
Estará logo na esquina.
Tantos foram os dias que abaixei a cabeça
Que me tornei submisso a tristeza
Não por opção, mas for falta dela
Quando a solidão me cercou, fui devorado por ela.
Às vezes eu escrevia vários rascunhos
Escrevia meus pensamentos mais profundos
Tão profundo que jamais chegaram a serem vistos
E a luz do sol nunca os iluminou, triste.
Enquanto aprecio a melodia de um piano,
Eu escrevo sobre o abandono
Escrevo sobre desconfiança, sobre coisas estranhas
Minha dama, minha família, minha imaginação de criança.
Escrevo sobre o amor, sobre o desespero
Sobre a dor, sobre o medo
Medo do desconhecido, da incerteza
Que não se vai da cabeça mesmo com um copo de cerveja.
Faço aqui um desabafo calado
Faço um texto triste, poético, abalado
Apaixonado? Quem me dera sentir tal sensação
Acredito que remediaria o meu coração.
Ao fim da melodia eu me despeço
Sem saber se haverei de retornar
Mas, em versos, jamais irei me ausentar.
Tempo de sonhar
Sempre é tempo de sonhar
Quando o coração só quer amar...
Todos os meus dias são para ti
Nesse amor que eu nunca cesso de esperar.
A cada estação.
Do solitário e frio inverno
Ao romper da estação do amor,
Eu só me vejo em teu olhar...
Que importa o tempo a esperar
Se você vier para ficar...
Só importa que o trem da vida
Nos deixe juntos embarcar...
Edney Valentim Araújo
Se tomas conta dos pássaros
Se tu vestes os lírios com tanta beleza
Por que eu essa tua criatura
Te causa tanta aversão ?
Porque eu ?
Eu mereço ser tão odiado ?
Eu mereço ser tão humilhado ?
Sabes bem que não minto
Eu choro só
Eu converso só
Estou só
Como um leproso eu vago e sinto todos se afastarem
Eu não tenho uma morada
Deus
Meu criador
Lembra que também fui forjado por tuas mãos
Será que dos teus filhos eu sou um dos bastardos ?
Mesmo com todos esses problemas no momento,mesmo com sensações de fracasso,frustração,tristeza,humilhação,simplicidade,desanimo, lembre-se das coisas que você conquistou até aqui, da força que teve sua vida inteira ,lembre-se dessa coisa misteriosa que lhe dá motivos para tentar,seguir adiante com tudo que tem, use essa força e jamais se esqueça de quem se tornou ao longo dessas frustrações e tristeza e tenha orgulho de si! Bata no peito e diga eu que consegui isso sozinha, eu que tentei, eu que sobrevivi, eu que estou aqui.
Honre a ti mesmo!
Sinta medo quando se afoga num pouco de emoção...
saiba que as sensações queimam na pele...
seja inocente e grite a noite...
está me assustando...
desperte seus sentimento secretos...
aposte sem medo de morrer...
saiba que tudo pode ser mais gostoso...
sinta se delicie... está sorrindo
desfasa a noite pode ser longa...
dei desculpas pois somos culpados...
profane todos com desejo do seu olhar...
domine seus profundos sentimentos...
►Apenas Um Conto
Eu comecei a refletir novamente
Pensei que daria um tempo, folga, de repente
Mas foi sem querer, por acidente
Atos e fatos me deixaram perdido, como sempre
Por isso me vejo aqui, escrevendo, sem parar
Deixado para trás, me pego a duvidar
Enganado, eu reflito melhor sobre o cenário
E chego à conclusão de ser apenas mais um otário
A desconfiança que tanto confio, agora se faz minha amiga
Talvez a única que nunca me decepcionou
Esta é a minha vida, que sigo cabisbaixo, com vários tombos
O que aconteceu comigo hoje me magoou, mas não estou em prantos
Sigo firme e forte por dentre o pântano,
Que é a odisseia a felicidade, que estou há anos.
Eu comecei a duvidar dos meus sentimentos
Estou ciente que eles não sabem o que fazem
Eles são frágeis, se agarram a qualquer tolo momento
São involuntários, eles me impedem de ser como um concreto.
Eu sempre busquei romantizar as mulheres
E jamais direi uma ofensa para nenhuma delas
Mas, o tempo e as diversas situações estão me mudando
Elas mesmas me colocam dúvidas, por isso estou falando,
Que talvez eu esteja errado, talvez evitei um fato,
Que Romeu e Julieta são apenas um conto de fadas
As palavras de amor hoje não estão mais navegando pelas águas,
Que se tornara escura pelo amargo fardo, que tanto me deixara chateado.
As lágrimas que antigamente caíam pela tristeza
Hoje, secas, permanecem desaprovando minha sentença
O controle que exerço se tornou um defeito,
E, sobre as páginas e mais páginas do caderno, adormeço
Meus sonhos me salvam de um pesadelo, que às vezes tenho
Vou escrevendo, mesmo com o coração partido, a minha dor
Apenas para quando, de mãos dadas com a alma gêmea,
Eu sorria, reflita sobre os tempos sofridos, e diga "Já passou".
Peço, não, imploro que não demore
Que eu encontre a felicidade ao badalar do relógio
Estou triste, minhas lamúrias me deixam mais triste
E, mesmo contra a minha vontade, me vejo cativo
Pensando se fui muito sincero, se me deixei ser iludido
Talvez eu nunca saiba onde errei, onde acertei
Talvez o que eu sabia era uma ilusão, nunca saberei
E, utilizando de palavras, escrevo mais uma história depressiva,
Que infelizmente não será esquecida, graças a essa rima.
O meu coração está se refugiando em um canto frio
Ele não quer conversar comigo, diz que não sou seu amigo
Isso só me deixa mais deprimido e sozinho
Pois, se até ele não fala comigo, acabarei ficando louco
O meu espírito, antes puro, hoje está irreconhecível
Está se tornando ignorante, agressivo, distante
O amor que tanto fora o ator principal de meus versos,
Hoje está trancafiado em um baú, em um lugar secreto
Ah, eu queria escrever sobre ele, mas me sinto cético, incrédulo.
Do inicio
Meus olhos lhe confessam
O que os meus lábios emudecidos
Não conseguem pronunciar...
Meu coração, rendido está!
Eu me encontro num suspiro
Do meu sopro em mim contido
De quem busca
Só te amar...
Quem deu o tom a estas cores
Que contornam o teu sorriso
Quando vem me atiçar?
São brasas vivas
Que se põem a me queimar.
Não quero nada neste mundo
Que não seja o teu amor
Irradiante neste brilho de menina
Desejando me amar...
Venha à vida a revelar-te
O que não tenho por segredo...
Do início ao fim dos tempos
Eu sempre ei a te amar.
Edney Valentim Araújo