Texto de Solidão
METAMÓRFICA
No meio da noite,
dentro de mim,
solidão bravata
ERUPÇÃO.
A cama quente
é ninho vazio.
Tenho febre.
Tremo de frio.
Tento dormir,
mas sinto saudades
Escuto sua voz,
e suas palavras
me acordam para realidade.
Em minha cabeça
toca uma música sem nota,
e num dedo de prosa ao telefone,
aceito a verdade
de não ser mais a ROSA
de seu jardim.
Para não chorar,
fico metamórfica
crio asas,
fujo de mim
Quando a solidão vem
Eu sei que lembras de alguém
Oh Flor! Quem é o seu amor?
Oh Flor! Quem é o seu amor?
E, às vezes, eu sinto uma saudade imensa.
Às vezes, eu sinto uma aflição intensa.
Oh Flor! Quem é o seu amor?
Oh Flor! Quem é o seu amor?
[Oh Flor! Venha ser o meu amor!]
Eu tenho meus dias de sim
Eu tenho meus dias de não
Um suspiro na noite
Uma solidão
Que aperta e prende
Meu coração.
Eu tenho meus dias de lua
Eu tenho meus dias de sol
Uma manhã que clareia
Outra dor que lateja
Talvez um amor me deseja
E me beija
Como flor de cereja.
Eu tenho meus dias de inverno
Eu tenho meus dias de verão
Uma tempestade de neve
Um vento quente de ilusão
Um cachecol de vento
Um sopro de vida
Que sim e que não.
Eu tenho meus dias de luz
Eu tenho outros de escuridão
Brilho de estrela que cega
Um coração de cristal
Uma alma de poeta
Que respira
E de perfume transpira.
Eu tenho meus dias de raiva
Outros de toda gratidão
Um dia de dor
Outros de viva paixão
Muitos só de alegria
Tantos de solidão.
Eu tenho meus dias de lágrimas
Tantos de risos e alentos
Sonhos dourados de amor
Pesadelos de loucas insônias
Desvarios, cansaço e perdão
Tem dias que sou flor
E outros que sou só rebentos!
A Lagrima Do Olhar,
Que Destroça Um Coração,
Imcapaz De Amar,
Por Causa Da Solidão,
Que Vive Continuamente,
Nessa Ardua Jornada,
Embaraçando Sua Mente,
Esperando A Mulher Amada,
Desejando Ser Como Criança,
Para Viver Sempre Assim,
Na Linha Da Esperança,
Sonhando Em Ser Feliz.
Solidão de uma alma infeliz
Alma triste
Vagas sem rumo
Sem esperança, sem amor
Sentindo apenas dor
A dor de ser uma sombra
Escura, vazia
De que todos têm temor
Ó perambulante da escuridão
Ser da solidão
Vazia e amarga fora sua vida
Sem amor, sem paixão
Mas eu te amava
E você me ignorava
Agora ignoro seu corpo
Pálido, caído ao chão
Sangrando as magoas
Que me fizeste sofrer
Ó pobre alma
Fique em seu lugar
Olhando seu cadáver
Caído, morto
Fique no cemitério
Não pare de chorar
Sofra, o que me fizestes sofrer
Não pare de chorar
Morra na vida
Como morreste
No ódio de minha paixão
Não correspondida
Perdida na escuridão da noite
O vazio invade o meu coração
A solidão atormenta-me
E aumenta o medo de ficar só
Pois a dor do sofrimento
É algo que não quero outra vez suportar.
O tempo de amargura é passado,
Mas as feridas continuam presentes.
E agora que tu apareceste,
Tento tudo esquecer
Pois tu és um novo mundo,
O qual desejo intensamente viver!!!
As esperanças de um dia ser feliz
Já se encontravam apagadas,
Mas tu fizeste renascer o meu ser,
Como a noite renasce a lua.
E agora que me voltei a apaixonar,
Tenho muito medo de te perder,
Pois não suportaria a ideia
De partires da minha vida....!!!!!!!!!
As pessoas não podem me culpar de olhar para o céu às vezes quando sinto que a solidão me pegou em um abraço apertado. É nele que eu acabo achando o que acaba escapulindo da minha mente e dança pelas nuvens do céu, ao leve deslizar da brisa do mar. E então vem o vento… tento… tempo.
Sinto que o tempo não é apenas uma quarta dimensão: ele é mais que isso, e todos nós sabemos disso.
Como eu posso definir o tempo enquanto estávamos juntos?
O tempo era tão imensurável quando estávamos ao lado um do outro. Desde a sensação de o tempo estar parado quando nossos lábios se tocavam, até o momento em que estávamos deitado ao pé de uma árvore.
Lembro de quão desconexo ele poderia parecer para nós. Ele passava rápido quando estávamos nos divertindo. Ele passava devagar quando eu fitava impaciente o relógio na parede, enquanto seus ponteiros se moviam lentamente, em uma sentença que parecia me matar.
Mas logo o tempo muda…
E como muda.
Agora o tempo é infinito, mas em perspectiva de outro olhar. Agora que o amor se foi, o tempo só serve de domicílio, onde eu vejo algumas lembranças alegres que tivemos, passarem ininterruptamente. Algumas vezes elas pulam da brisa e acariciam meu rosto. Posso ouvi-las sussurrar:
- Você foi burro demais.
- Você deixou a felicidade escapar de você, como se fosse um copo de vidro molhado que escorrega das mãos de um descuidado. Sinto muito: sofra agora por isso.
Então estou aqui, com os braços abertos e perguntando a mim mesmo “Por quê?”. Por que você tinha que ir? Por que nossas decisões são tão radicais?
…
Por que o que parece eterno tem que ter um fim?
Não sei… realmente não sei.
Mas o tempo… tento… vento… tento… tempo… O tempo é mais relativamente pessoal do que apenas a palavra “Relativo”. A eternidade que eu sofro hoje pode ser o tempo passando rápido de felicidade para você.
Sincera e honestamente, não entendo.
Só quero que a dor tenha um fim.
Silêncio
O que significa silêncio?!
Tristeza ou solidão?!
Para muitos, as melhores coisas
São ditas no silêncio de um olhar
Mas se ficarmos em silêncio, com o passar da vida,
Que histórias iremos contar?!
Com o silêncio viajamos em nossas lembranças
Refletimos sobre nossas esperanças
E assim mantemos vontade
De continuar a sonhar
Alimentamos a saudade
Do que fizemos, e de quem aprendemos a amar.
não tenho escolha...
e também o destino escolheu,
tento partir de minha solidão,
o fogo que queima
está vaidade de um jeito único
até causar as dores mais profundas
como cavar centelhas nas maravilhas do mundo,
seria então o calor da angustia de estar vivo,
mesmo envolto entre os rios de decepções,
venho balbuciar entre os desejos do coração...
me limito dentro de um mundo obscuro.
Fantasmas assombram meus dias
Me fazem viver nessa imensa solidão de trago em trago esses fantasmas me matam, dias de buscas, busco em lugares meus lares, não acho nada além de lágrimas em bares.
As dores me fazem perceber que tudo que se vai tem uma razao tão forte como as coisas que vieram, pessoas não entendem, não sentem o que sinto e estou passando, e um trauma não saber como é, não lembrar como foi e não desejar de volta, mas vou sair a depressão quer me pegar, mas não vou deixar.
O que me corrói me torna fraco, o que está me matando e a falta de luta, não sei lidar com as crises e abstinência que me está cercando, eu tô fugindo de problema.
Pessoas tão contemporâneas não compreender meus temas, meus dilemas.
Solidão
A noite cai....
E o frio da saudade se aproxima!
Desfaleço...
Nessa ausência
Dos seus carinhos
Do seu aconchego
Do seu amor.
E aos poucos tudo se perde
Dentro do vazio que adentrou levemente
Em meu viver.
Deixando...
Dores
Lágrimas
Solidão
E muita, muita falta desse cheio transbordante
Do nada!
Dentro do meu EU
Que tanto te ama!
vento forte dentro da solidão,
chove sobre coração,
sem querer um trovão
que ainda refresca
a ressaca do amor,
sempre tempestade
que chega ao entardecer,
se cala ao anoitecer,
amor te consome de tanto bem...
mundo que se afoga
sem se ver que tudo passou,
mais um dia se revelo,
mesmo triste me beijou.
Já descobriram a cura para a SOLIDÃO...
.
Tenha muitos amigos, que em pelo menos um você possa ter confiança.
Faça o que mais gosta sempre.
Saia para se divertir, dance, cante, pule, nade, enfim, agite-se.
Apague o passado ruim, presente é presente e deve ser aberto na hora e aproveitado.
Chore bastante, quando tiver vontade, mas o melhor é chorar de alegria.
Ouça música! não importa o seu gosto, ouça o que quiser, a vida é sua!
Esqueça os problemas por alguns momentos,
as vezes é bom esquecer o juízo, mas nunca o perca!
Abrace bastante, esse gesto pode mudar tudo em questão de minuto.
E para finalizar,
Ame-se! você é uma pessoa valiosa...
ADÃO
Arde,
Queima,
Abate,
A solidão inerente da condição humana, sem adição de um quantum de energia.
Dor que
Cala e
Abala
Feito o corte de um talo de uma bela planta, que não suplanta, mesmo que não perca toda a seiva.
Prisão
Tormenta que
Arrebenta
Como mar revolto em picos de ondas avassaladoras que se não vos cuidarem serão engolidos e tragados.
Apavorante
Atordoante
Sufocante
Por não saber como torná-la uma boa companheira que no silêncio absoluto da ausência não vos permitem aprender ou que seja apreender o que ela está tentando vos dizer.
Temor
Pavor
Horror
Desta companheira, por não suportarem os possíveis espectros de antigos fantasmas que ela vos faz rondar.
Calor
Frio
Ela vos provoca estas sensações térmicas por vos verem abraçados a ela em todo o percurso de vossas vidas, do nascimento a morte, o frio de quando ocorre o vosso nascimento e do calor que é abandonado com vossa morte.
Calafrio
É o que se tenta. Calar o frio, o frio da certeza que se nasce e morre só.
Não deixem de ouvir o silêncio desta companheira que com certeza vos foi imposta como condição humana sem um sentido implícito.
Não vos apavorem e sim enfrentem de frente Adão, sem querer transformar nenhuma costela em uma companheira.
Dra. Samira Wakim
LEVEZA
No derradeiro, se percebe no fado:
que a solidão contém partida e vinda
as lembranças fitas em laços, atado
a lua na solidão tá sempre na berlinda
a madrugada não é grande nem pequena
que o possível no possível pode ainda
que a saudade é frágil como uma pena
e que as coisas mais leves, tem cheiro,
que a van filosofia prescinda...
Luciano Spagnol
2016, dezembro
Cerrado goiano
Onde a solidão ruim
lá me encontra
Onde a saudades perturbadora
lá me encontra
Onde a angústia profunda
lá me encontra
Onde a tristeza sem fim
lá me encontra
Onde a choro e soluços
lá me encontra
Onde a desprezo
lá me encontra
Onde a adeus, abandono
lá me encontra
Enfim... Encontra todas
lá bem dentro de mim.
LACUNA (soneto)
Solidão, de insistir-te, não és esquecida
A saudade anda exagerada em te trazer
Nem sequer és o pretexto do meu viver
Pois se a sorte é triste, alegre é a vida!
Nada neste exagero é de fato pra crer
Se há ganhos e perdas, vinda e partida
Ter desvario é querer chuchar a ferida
O vital é mistério, bom é se surpreender
Pois a mesma estória tantas vezes lida
Traz história enlouquecida ao escrever
Tudo passa, não é só subida e descida
Ai, pode voar o tempo, tempo morrer
Tudo tem princípio e o fim, na medida
E nesta metamorfose, vai o nosso ser...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
2017, início de janeiro
Exatidão ou solidão
No momento próprio, para alguma coisa, a permanência do tempo é uma estação. Às vezes dizem que pareço com as cores que absorvem a luz. Eu costumo gostar de azul, e no temporal de chuva e vento eu sempre perco o calor e um amor. Eu conservo a calma, e escrevo sobre a ausência que se situa no tempo. O assentimento é como um pedido de confirmação, a agitação violenta da atmosfera não balança mais meu coração. O verde ainda habita em seus olhos, penso que a incógnita é se ainda floresce em meu coração, ela costumava a ser como um jardim de inverno, que eu envidraçava e enchia de luz. Aos poucos ela foi perdendo o brilho, o movimento ou a ação, foi afrouxando e cessando de viver, finar-se, o temporal era um mar intenso, marítimo sofrimento profundo, desaparecendo de mim. Já não era quente, nem morna... Era o tempo com você. A pigmentação desaparecia em seu rosto. Eu queria cor, mas dava tempo ao tempo que a levou. Errei, acalmei, aceitei, esfrie, guardei, um pouco do que amei, e se amei. Ela desaparece em mim. Ah tempo que eu lembro, da impressão que a luz refletida em seus olhos dilatados, pelo seu corpo colorido, tom rosado de pele humana, era a expressividade de linguagem, realce e tom, feição coração profundo coral ornamental, vistosa flor era ela. E o vento, tempo ela levou com si. E eu aprendo a viver sem ti. Impassível de paixão, só um calor comunicativo. Foi à intermediação de uma grande paixão. A quem diga que foi uma grandeza de amor.
SOLIDÃO BORRALHEIRA (soneto)
Erma solitária solidão borralheira
Que atulha o cerrado de melancolia
No entardecer encarnado em romaria
Alongando o minuto em hora inteira
Assim só, os sonhos vão pra periferia
A espiar a sofrença além da fronteira
D'alma, caraminholando oca asneira
A crepitar agonia em atroada sombria
O vazio do imenso céu sem cabeira
Nos engole com chilreio e zombaria
Galopando apertura numa carreira
Tétrico encanto da solidão crua e fria
Que do silêncio é a sua mensageira
E que ao coração saudades anuncia!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
Na solidão, me esqueço. E nos silêncios com as noites sôfregas, que são povoadas de desejos ávidos, me olho no espelho e me acho dentro do isolamento...
Não percebo os estímulos, não acalanto a ternura, que mora em mim... Não aquieto os meus temores de ser só... Com a solidão, poderei sair por aí, caçando afetos, aceitando sobejos, confundindo não estar só... Trocarei, em sonhos, bilhetes tristes e acordarei vazia de mim mesma... Me perderei na fragilidade, que é o lugar onde encontro a mim mesma...
Sairei, com os pés descalços, braços bem abertos, desviando-me do tempo, buscando por ternura, acolhendo afetos mendigados, para não estar sózinha...
Só para ludibriar o tempo, tendo a bravura, me manterei transtornada, só para enganar o momento e não ter que esperar a vida passar, assim mesmo...
Marilina Baccarat no livro "É mais ou menos Assim"
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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