Texto de Saudade Profunda
Saudade. Das risadas despreocupadas. Do coração preenchido. Das preocupações bobas. Dos medos ingênuos. Das brigas de mentira. Dos planos compartilhados. Dos sonhos impossíveis. Das rotinas. Da monotonia. Do todo seu. Do todo sua. To todo meu. Da raiva momentânea. Do amor permanente. Da dificuldade superada. Das conversas insanas. Das conversas do cafuné. Das conversas do olhar. Do achar. Do me encontrar. Do morar dentro dos olhos. Do ter um morador dentro dos olhos. Dos abraços longos. Das borboletas no estômago. Do agradar. Do proteger. Do cuidar. Do ser cuidado.Do meu. Meu bem
Você é a saudade que completa os meus dias. Que faz as minhas horas cheias de você. Que me toma os sentidos, que cura meus vazios e me enche de uma solidão compartilhada, onde só existe você e eu. Porque você é a saudade que me faz bem, que me põe pra dormir e que me acorda. A saudade que me faz sorrir.
Sabiam que nem toda distância precisa ser saudade. Que nem toda ausência precisa ser solidão. Que todo o amor que tinham ainda estava ali, litorâneo por todos os lados, margeando suas distâncias, devolvendo-os para o centro de si. Pensava nele como um país distante onde gostaria de ter nascido, para o qual sentia que, embora jamais fosse voltar, sempre estaria ligado. Em outro tempo, em outra vida, vai ver que um foi casa do outro.
No peito o coração chorava, nos pensamentos a solidão o acompanhava, nas lembranças a saudade o incomodava, no seu olhar já não havia brilho, olhar perdido chegava a noite se enchia de lagrimas, trancado em seu quarto segurava um copo de Whisky, no dedo um cigarro no peito um alguém o jovem estava apaixonado.
Quer saber... Um dia você vai olhar para aquela pessoa que um dia você amou, e senti saudade, não do que vocês tinham, mais do que ela representou na sua vida, não vai doer, não se preocupe, você não vai sentir nada, além do carinho. Vai ser apenas mais um lembrança boa, onde as coisas ruins somem e sobra apenas o carinho e agradecimento por cada momento bom que tiveram.
Hoje a saudade bate na porta e eu deixo-a entrar, de novo. É sempre assim, toda semana ela visita-me. Eu até puxo uma cadeira e ela fica lá sentada por horas e, as vezes, dura a noite toda. As pessoas dizem que eu deveria expulsa-la, mas como eu poderia fazer isso se ela é tudo que me resta? Ela é a única coisa que me faz sentir ligada a ele. Não posso! Jamais irei expulsa-la.Talvez os outros não deveriam expulsa-la de suas vidas, eles seriam melhores se fizessem amizade com ela. Digo por experiência própria.
To com uma saudade do frio... De chocolate quente, de dormir uma noite inteira. De me sentir limpa, confortável. De tomar um banho quente, de me cobrir, de dormir abraçadinha...to com saudade do cheiro da chuva, das plantas molhadas, do ar fresco poluído de São Paulo. Quero usar botas!!! (Rsrsrs). Inverno, cadê vc, meu filho????
Pintei teu nome em todos os muros da cidade. Usei minhas lágrimas, todas elas de saudade. Sei que ninguém pode vê-las como eu, mas, simplesmente, sinto. Hoje percebo que se tivesse usado sangue todos veriam e sentiriam o horror, mas como não entendi sua partida, por que entenderia o mal desse "amor" ?
As vezes me pego pensando em você... No amor que sinto, na saudade ocupa o meu coração... Você simplesmente partiu! Não disse adeus... E agora não sei o que fazer... Todo lugar que eu vou,tento te encontrar, mas é esforço vão. Não há sinal de sua presença, de seu cheiro,do seu sorriso. Estou tentando me convencer de que preciso seguir adiante... Talvez um dia ainda te encontre... E sinta de novo o sabor que é viver...
A saudade consegue me fazer acordar mais cedo que o usual. Mal tomo um café preto sem acompanhamento nenhum e corro a tomar um banho gostoso e a escovar os dentes como se estivesse entregando meus sapatos aos cuidados de um engraxate. Uso pouquíssima maquiagem, mas me perfumo com meu perfume mais caro na medida certa. E caro aqui quis dizer em preço e apreço. Faço isso na ingênua crença de que assim deixarei um pouco de mim com você até o nosso próximo encontro.
Me preocupo e tenho saudade de você, tu sabes como eu gosto do teu cheiro, teu jeito de flor e tua voz. O melhor sentimento do mundo é ver alguém sorrir e saber que você é o motivo. Tudo é mais simples ao lado da pessoa certa, nunca ignore uma pessoa que ama, não por beleza ou status. Mas por te amar e tu sentir no olhar, não a deixe ir embora. nunca. Porque talvez um dia você poderá acordar e perceber que perdeu essa pessoa para sempre.
Eu sinto saudades do tempo que a gente corria e o tempo não corria. Eu sinto saudade de ter sorrisos como resposta. Gostava do tempo em que eu parava sem fazer nada apenas para pensar na vida e tirar uma fina melodia da gaita. Saudades do tempo em que eu chegava em casa ralado de tentar andar de skate. Saudades de me preocupar apenas com as reclamações dos pais. Eu sinto saudade de palavras verdadeiras, gestos sinceros. Saudades dos versos guardados, dos abraços não dados. Saudades de um tempo bom. Eu sinto muito, mas eu sinto.
A saudade, amor. Ela está aqui. Está me fazendo sentir falta do seu "Não vai, não" das despedidas, e daquele "Eu te amo" de todas as noites. Você disse que ela não iria me machucar, mas ela está. Ontem ela me deixou com o coração apertado, e me forçou a lembrar todas as conversas, brincadeiras, piadas. E não me deixou esquecer que você era o único que havia restado.
Preparo-me para voar. Vejo-me ganhar asas e me despedir de você. Despeço da saudade. Despeço do passado. Despeço-me das lembranças e de tudo que senti. Agora o casulo é seu... Deixo para você todas as lembranças da mulher que fui. Deixo para a saudade dos momentos. A espera pelo que não veio. Os desejos contidos e o sonho não realizado.
Me deu saudade de você, saudade dá o que a ausência tira, então assim te sinto perto. Até de longe o teu abraço me aperta, sua voz eu escuto o tempo todo, suas mãos entrelaçadas nas minhas são a melhor combinação na vida. Tua mordida não é proibida, mas traz conhecimento do que é bom, a paz e a luz que teus olhos trazem, já dizia Djavan: "É irremediável neon".
A saudade é um sentimento estranho, as vezes me faz chorar, noutras me faz sorrir, lembrar, outras faz querer gritar e outras só faz calar, calar até sufocar, calar até o mundo inteiro não tem som e a única saída para dissipar essa dor, sua voz, o único som capaz de fazer tudo voltar. Meu mundo está assim agora, sem som e sem cor, só dor.
Entre encontros e desencontros, indas e vindas, a saudade batia. E cada vez que ele ia embora, eu pedia a Deus para que ele ficasse bem, e para que um dia ele voltasse para mim. E ele voltou dizendo 3 palavras que mais pareciam ser mágicas, e que sempre que ele as repetia, fazia o meu coração acelerar e um sorriso se abrir em meu rosto. "Eu te amo", ele dizia, e eu acreditava. "Eu nunca irei te deixar, eu ainda estou aqui e vou continuar", ele dizia, e eu acreditava. Eu acreditei nesse jogo doloroso e aqui estou eu, sem chão e com uma saudade imensa daquela pessoa linda, não só por fora que eu pensei que ele fosse. E aqui estou eu, esperando para que um dia ele volte, dizendo que isso tudo foi apenas um pesadelo e que eu acordei, esperando para que ele volte dizendo as mesmas palavras, dessa vez, com um toque de sinceridade.
Mesmo quando sentimos saudade, aquela saudade saudável, quando você tem e pode matar, nós devemos tomar um certo cuidado. Por vezes, ela pode ser temporária, por vezes ela pode acabar, não que você deve pensar nisso, mas sim se preparar ou planejar melhor esses momentos que está vivendo e não querer tomar decisões precipitadas por sentir um sentimento incomum em sua vida. Mas, se quer alguma coisa, não desista dela, persista, aprenda a viver, aprenda a lidar e tudo o que você mais quer, pode acontecer!
Lembrei, com saudade, dos Jarlich, três irmãos gêmeos, negociantes estabelecidos, com negócios de jóias, na Rua da Conceição, quase em frente a prefeitura. Se eu não me engano, Crisólita era o nome da loja. Quando eu ia lá com meu avô, era, na época, uma das melhores do ramo da cidade. De origem judaica, esses negociantes, extremamente simpáticos, gozavam de um vasto círculo de amizades grangeadas nos longos anos de comércio que exerceram com muita capacidade. Delicados ao extremo, lembro que, sorridentes, bastava conhecê-los para que uma amizade tivesse início. Sua freguesia era certa no ramo de jóias. Entendidos no assunto, honestíssimos, não eram como donos da H Stern ou Sara Jóias com a família Cabral. Vendiam a prazo, contou uma vez meu avô, muito antes dos serviços de proteção ao crédito (SPC) o que demonstra o alto grau de confiança que depositavam nos fregueses, mais selecionados pelas amizades do que, propriamente, pelas informações que pudessem obter em qualquer ficha cadastral hoje tão prática. A Crisólita, ou melhor, a calçada fronteira à loja, era o ponto obrigatório de todos os amigos e colegas do comércio dos irmãos Jarlich que, ali, às primeiras horas da manhã, iam provocar os parceiros infalíveis, para uma partida de "porrinha" valendo café. Nesses encontros não falava-se em política internacional. Isso porque, os parceiros, sem que houvesse acordo nesse sentido, sabiam que não seria conveniente qualquer comentário ou opinião sobre a luta travada entre árabes e judeus. Ainda mais sabendo que Hajjat e outros patrícios árabes evitavam comentar sobre a luta na qual os judeus levavam nítida vantagem na ocasião. Essa, aliás, é uma das características da comunidade niteroiense no que tange ao relacionamento de estrangeiros lá residentes. Como é natural, todos têm suas religiões, clubes e festejam suas datas festivas tradicionais, mas, uma coisa é certa, jamais deixam de cooperar juntos pelo progresso de Niterói. E, o que é mais importante, o conceito social de todos eles é dos mais respeitáveis e sempre nivelados pelo trabalho honesto e pelas atividades executadas nos clubes de serviços e em obras sociais diversas. Amam suas pátrias de origem, como não podia ser de outro modo, mas, sem dúvida, há em todos eles e em seus descendentes um demonstrável amor por Niterói, onde vivem, crescem e terminam seus dias. Mas, voltando à reunião habitual pela disputa do café, os anos foram passando e consolidando cada vez mais, a amizade entre os componentes da roda, até que, um dia, um dos irmãos gêmeos, o Isaac, morreu. Foi como se num tripé faltasse um dos apoios. Os sobreviventes sentiram demais a perda. Não eram mais os mesmos. Vislumbrava-se, agora, nos seus semblantes, a marca triste das perdas irreparáveis. Não passou muito tempo, Moysés, o segundo irmão, partiu também para o eterno descanso. A ruptura deste vínculo fez desaparecer no sobrevivente o sorriso que, antes, era o traço marcante da sua fisionomia. Taciturno, já não sentia prazer em conversar com os amigos e a impressão que nos dava era o desânimo. Até que um dia, Germano também foi se unir aos irmãos, deixando um vazio imenso na roda que, com o tempo, foi-se desfazendo pelo mesmo motivo, a morte. E lembro o meu avô dizer: "Meu neto, quando você for mais velho, vai começar a ver as pessoas indo embora." E não deu outra. Já um pouco mais velho, fui vendo, ao lado do meu avô, o Serrão, da casa de ferragens, Souza e Carvalho, os banqueiros, Hajjat, da camisaria Sul América; e outros mais, indo embora, até que chegou a hora mais difícil: ver também o meu avô, meu ídolo, partir. Devem estar hoje em qualquer plano do espaço, fechando as mãos com os três fósforos, disputando qualquer coisa sem valor com os irmãos Jarlich, os saudosos companheiros da disputa do cafezinho matinal. Nós, que ficamos apenas com saudades deles, não podemos deixar de reconhecer que, no fundo, a morte não é tão ruim. A chatice dela está no vazio que provoca, quando arrebata, sem apelação, pessoas que amamos. Os Jarlich deixaram saudades. Homens assim fazem falta à comunidade. Eles, sem dúvida, contribuíram para o progresso de Niterói. Sua loja primava pelo bom gosto. No gênero, em certa época, foi das melhores em instalação, e, inegavelmente, é uma forma eficaz de ajudar uma cidade, dando-lhe vida, através de um estabelecimento comercial bem montado e sortido. Niterói que possui, hoje, nesse gênero de comércio, vistosas e excelentes lojas, que tanto contribuem para o seu progresso como a Gran jóias, dirigida pelo Antônio, a Garbier, da propriedade do Alberto, a Jóia Niterói Ltda, sob a direção do Salomão, não pode esquecer dos irmãos Jarlich que alinhavam a competência comercial ao bom gosto uma excepcional capacidade de fazer amigos. Mas uma amizade que, sem dúvida, passava longe da amizade desses novos empresários de jóias com a família Cabral. Saudades dos irmãos Jarlich.
"De tudo que nos resta as lembranças e a saudade pode ser um elemento que exprime realmente o quanto valeu a penas estarmos junto, pois não importa as distâncias para dizer que realmente valeu apena e foi assim mais na mesma proporção que o tempo nos uniu parece ter nos afastado, mais com uma diferença. Podemos dizer que temos amigos (as)a distância mais que na sensação obstinada dos pensamentos e anseios os trazem para bem perto".
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